HP: 725/725 CH: 1025/1025 — ST: 00/05
Destruição em Shimogakure (01/??) × Palavras: 344

Chozen Senju

Estava animado. Havia tido um encontro com sua equipe, o que fez com que ele expusesse totalmente como fora o encontro para sua família, que pediu para que ele contasse tudo aos mínimos detalhes. Eram unidos, sempre contavam sobre seus dias, e acreditava que essa tradição se manteria para quando ele tivesse seus filhos – isto é, se ele de fato tivesse filhos, deixava tal decisão para o destino, sequer pensava nisso agora. Pela manhã, o rapaz estivera trajando ainda as mesmas vestes de quando fora se encontrar com seus colegas de time, e embora que acordado há um certo tempo, onde utilizou para estudar e, é claro, aprofundar-se em seu controle para com o Mokuton: havia prometido para seus colegas de equipe que teria um controle maior sobre, e não iria ir contra isso, ele realmente iria cumprir com o que havia dito.

Saindo de sua casa, onde iria fazer um passeio até um breve lago aos arredores de Kirigakure, pôde ser interceptado por um homem. Ele tratou de proferir algumas palavras para com Chozen, indicando que precisariam de ninjas para uma missão, e que ele havia sido chamado. Além desta informação, o ninja trazia o fato de que o sensei do time de Chozen estaria lá. O Senju não demorou a responder. Sua resposta não veio em meio a palavras, ele apenas saltou pelo lado do mensageiro, onde começou a correr em direção ao local indicado por ele. O fato de que Chozen sequer pensou, se deu muito por conta de que se o seu sensei estava por lá, muito possivelmente o seu companheiro de time também estaria; o que poderia indicar que ele deveria estar lá para que ambos batalhassem, se necessário, juntos. Eram uma equipe, e o Senju soubera de uma leve insegurança que o Uchiha sentira, pelo menos na maneira que ele falava. Nada poderia ocorrer com ele, isso era um fato para o Senju.

Sua avó estava certa. Talvez, todos os ninjas que despertaram o Mokuton tivessem algo além do clã em comum: a vontade de ajudar, e a bondade em seu coração. Quando chegara ao portão, ao longe pudera observar a presença de seu companheiro de time e de seu sensei. Embora tivesse visto ambos, não tratou de ir até lá, pelo menos por momento, pois estivera escutando o que uma mulher estava proferindo. Analisando todas as informações, ele acreditava que poderia haver um confronto pela colônia de sua vila. Contudo, apesar de um pouco preocupado, ele soubera que jamais poderia deixar isso evidente, não só por ele, mas porque seu sensei e seu colega estariam juntos, além de que precisaria retornar, se não, caso apanhasse, sua avó certamente lhe daria uma excelente surra por não dizer nada para ela. Era cômico, e ele até esboçava um breve sorriso, mas logo saia em direção ao seu time. ──── Yohma! Noboru-Sensei! Não acharam que eu não estaria aqui, não é? Depois daquele pernil de porco, eu acredito que estou mais forte do que nunca, sério. ──── Dissera, visando transparecer confiança, se colocando ao lado do Uchiha.

HP: 725/725 CH: 1025/1025 — ST: 00/05
Destruição em Shimogakure (02/??) × Palavras: 300

Chozen Senju

Agora que estivera com seus companheiros de time, pudera ouvir as palavras proferidas por ambos. Um ponto tocado por Yohma o fizera pensar, evidentemente. Se era uma missão de um risco maior, por que apenas eles haviam sido chamados? Isto é, apenas eles foram chamados, ou os demais requisitados não haviam atendido ao pedido? De qualquer forma, para ele, não faria diferença; não que não fosse interessante conhecer novos ninjas, é claro; mas ele estava com seu time, e ele confiava em ambos, tanto em seu sensei, quanto em seu colega. Como utilizara a matemática para aprendizado de seus jutsus e estudos em um contexto geral, também utilizaria ela ali, naquela situação. Se houvesse apenas um porcento de chance de vitória, ainda assim, se levados aos conceitos infinitos dos números, eles teriam infinitas chances de vitória, o que o animava, embora que pareça um pouco de loucura, era jovem e adorava pensar demais.

──── É um bom ponto, realmente acho que deveriam ser mais ninjas. Ou será uma missão destinada apenas ao nosso grupo? Na verdade, eu preciso admitir estar ainda mais animado em ser apenas nós. O desafio vai ser ainda maior, e acredito que possamos dar conta. ──── Afirmou. É claro, ele não era experiente e tampouco estava tão calmo assim, mas precisava transparecer tal calmaria e confiança; sempre foi assim em sua vida, pois visava sempre passar a melhor sensação a sua irmã, não iria ser diferente para com seus companheiros. ──── Quando iremos partir para a missão de fato, sensei? ──── Tratou de perguntar, levantando seu olhar ao encontro dele, enquanto suas mãos se encontravam e entrelaçava os próprios dedos, fechando os punhos na altura acima da barriga. O dedão da mão esquerda começava a bailar sob as costas da mão destra, o que demonstrava uma certa ansiedade.

HP: 725/725 CH: 1025/1025 — ST: 00/05
Destruição em Shimogakure (03/??) × Palavras: 233

Chozen Senju

Conforme recebia as palavras de seus colegas, pôde, também, além deles, ouvir e ver um novo membro se aproximando, possivelmente alguém que os guiaria nessa missão; isso o fez ficar ainda mais confiante. O rapaz atrás da máscara aparentava ser poderoso, pelo menos era o que sua mente moldava. Calmamente, ele acabou por acatar a informação e seguiria ambos para que fossem de fato para a saída de Kirigakure, sem que os atrapalhasse. Os passos eram calmos e tranquilos, seguindo o seu sensei, o observando pelas costas. Conforme os passos eram realizados, ele tratava de pensar em como sua avó, seu avô e sua irmã estavam naquele momento, embora que soubesse que dependeria dele, pelo menos na interpretação que ele tinha, para que eles ficassem cem por cento seguros. Para isso, a missão tinha que ser concluída. E ele iria. Seus amigos de time o ajudariam, evidentemente, e ele os ajudaria. Yohma contava com ele, e ele, com Yohma, assim como seu sensei. Era gratificante ter colegas de equipe como eles, evidentemente. Naquele momento, diferente do cotidiano, não proferira nada, preferia se calar e apenas analisar as milhões de possibilidades que poderiam ocorrer em um futuro eventual confronto. O Mokuton, como bem analisado por si, trouxera o dom da vida, da criação, pois se tratava da criação de árvores, que, por sua vez, nutrem o planeta em que vivem. Porém, agora, com um olhar mais centrado por circunstâncias da eventual missão, o Mokuton não estaria presente apenas para criar vida; mas para tirar. Havia aprendido algumas técnicas do Mokuton, e trataria de, se preciso, utilizá-las. Ele era justo, honrado e bondoso, mas não bobo, tampouco burro. Ele sabia de seus ideais, sabia que em uma missão, como sua avó sempre lhe disse, ele deveria proteger os seus colegas, nem que fosse necessário acabar com os outros.