Incomodado era a palavra que definiria como Noboru se sentiu após a batalha contra aquela mulher e a sua lesma gigante. Após os ocorridos naquele dia, ele seguiu direto para sua casa após desembarcar do navio que o trouxe de Uzushiogakure para Kirigakure. Em casa, ele recebeu a visita de um amigo, que costumava estar por perto durante o período em que fora Kage, o que ajudou um pouco o imortal a relaxar os ânimos. Na semana que se sucedeu, Noboru dedicou seu tempo a descansar e se recuperar do combate exaustivo; em algum momento tentou ir à biblioteca da aldeia para ver se encontrava informações sobre algo similar ao poder de regeneração demonstrado pela rosada, mas não chegou a lugar nenhum com a pouca pesquisa que fez.

E assim foi se passando o primeiro mês do imortal após aquele fatídico encontro. Mesmo que desejasse melhorar as próprias aptidões, para que o provável novo combate contra a rosada no futuro fosse diferente, ele não sabia bem como ir em busca disso. Tentou procurar por seu tutor durante aquele período, mas infelizmente não teve sucesso para com isso; talvez ele estivesse ocupado com alguma experiência e por isso ficou fora do alcance de Noboru. Como ele não podia ficar esperando que Koujaku aparecesse, teve que partir de algum ponto sozinho, afinal ficando parado é que ele não iria chegar a lugar nenhum.

No segundo mês após os acontecimentos em Uzushiogakure, Noboru voltou a ter hábitos antigos, como ir ao campo de treinamento, onde dedicava seu tempo a treinar e não perder a forma quanto a algumas capacidades que não usava com tanta frequência. Por exemplo, usava algumas árvores como alvos para treinar suas aptidões físicas, de modo a não perder a forma, mesmo que não estivesse mais em um corpo que lhe concedia um domínio maior sobre taijutsu, como era quando estava usando a Kekkei Genkai do clã Kaguya. Além das aptidões físicas, ele buscou treinar também as suas capacidades ilusórias, visto que o dōjutsu adquirido possuía uma técnica especial referente a isso; mas para desenvolver essa área e usá-la de maneira mais eficiente, Noboru precisou recorrer a Suyen.

A albina, também amiga de Noboru a alguns anos, era a melhor nessa arte, só ficando atrás de Jyu, dentre as pessoas que ele conhecia; todavia ocupar o Nidaime com aquele tipo de treinamento não era algo que Noboru gostaria de fazer. Com isso, parte do segundo mês foi dedicado a, com a ajuda da mulher, dominar melhor a técnica ocular que havia adquirido com o Akagan, de modo que pudesse usá-la na máxima capacidade permitida pelas limitações do próprio usuário. Noboru tinha plena consciência que não era um exímio ilusionista e nem tinha a intenção de ser. Só que nunca se sabia quando poderia ser útil ter o bom controle sobre tal artimanha.

Mesmo tendo se ocupado com os treinos, esses dois meses pareceram se arrastar para o Inaba, que só desejava conseguir encontrar seu tutor. Foi ao fim do segundo mês que Noboru teve algum sinal do homem, quando um pergaminho de Koujaku chegou em sua residência, no qual ele informava que estava retornando para o vilarejo e desejaria o encontrar assim que possível, o que dru fim aos treinos básicos que Noboru vinha realizando.

INFOS: