[Graduação] A vingança

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[Graduação] A vingança
[Graduação] A vingança

Zero

Jōnin

A VINGANÇAGraduação (01/10)

[Graduação] A vingança Zankyou-no-terror-ep01-explosions

Ainda era noite quando uma explosão pôde ser ouvida no centro do vilarejo. Acompanhada por um sinal passageiro, mas volumoso, de fumaça e fuligem, o alerta tinha sido dado, Iwagakure estava sob ataque. Em um primeiro momento, quando a situação ainda estava incerta e caótica, a prioridade era evacuar os feridos e dispersar a multidão histérica, criando um perímetro de segurança. E foi o que os primeiros ninjas que chegaram ao local fizeram, evacuando todos os civis em fila única, guiando-os por entre os escombros e a fumaça.

[...]

Em um prédio abandonado, que ficava próximo ao centro comercial de Iwagakure, um homem de estatura mediana e nariz achatado encarava fixamente um mapa do vilarejo, enquanto desenhava e detalhava todas as possíveis rotas de fuga do hotel. À sua volta, um pequeno grupo de homens.

— A nossa situação não é nada boa — o ninja de nariz achatado indicou, visivelmente preocupado. — Diabos! Será que alguém aqui sabe o que está acontecendo? O que eles querem? Eles estão em quantos? E mais importante, por que os caçadores especiais anbu ainda não agiram? — por fim, bufou de raiva.

— Senhor, tentei contatar a central, mas ninguém responde. E infelizmente, a situação continua a mesma: não temos permissão para nos aproximar. Depois que a ordem de evacuar foi dada, as comunicações foram encarradas, abruptamente, quase como se tivessem nos deixado por conta própria — um homem ruivo, cabelo espetado, esguio, respondeu. Assim como ele, todos os outros também estavam apreensivos.

— Quer saber, já chega — bradou. — A partir de agora, formarei uma equipe de reconhecimento. Escutem bem, na minha sala, no quartel general, tem uma pasta bege com uma lista de nomes. Nela, vocês encontrarão os ninjas mais promissores da vila. Assim que tiverem os nomes em mãos, convoquem cada um deles. Não quero saber se vão precisar ir até o inferno, achem-nos, e quando o fizerem, entreguem estes mapas que rascunhei. Mas lembrem-se, em hipótese algum o nosso esquadrão pode agir antes de sabermos qual a situação lá dentro — ordenou, vendo cada um dos seus homens se dispersar em uma cortina de fumaça.

[...]

Assim que o Hyuuga fosse encontrado, sem demora, um ninja albino com olhos fundos e inexpressivos lhe informaria sobre o incidente no Hotel Konpeki Plaza. Após isso, deixaria o pergaminho com o garoto. Nele, por sua vez, seria possível flagrar 3 rotas rascunhadas em vermelho. A primeira delas indicava uma entrada pelo subsolo, passando por uma velha estação de esgoto. Em contrapartida, o genin poderia optar por uma abordagem mais direta, tentado passar pela multidão e usando o hall para entrar no hotel. Por último, se não optasse por nenhuma das outras opções, poderia escolher a entrada menos óbvia, pelo telhado, arriscando um salto por um prédio vizinho, que ficava a 40 metros de distância do hotel.

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Kira

Jōnin

Qui 7 Mar - 9:00

ONE
DAY AT
A TIME

A noite parecia como outra qualquer. Vozes altas do lado de fora, risos empolgados e por fim, uma explosão. Foi esse último som que me tirou da paz de minha casa, onde estava sentado em uma das poltronas na sala, bebendo um pouco de chá. O estrondo foi alto, demais para dizer que foi uma criança brincando com suas bombinhas. —‌ O que foi isso? ‌—‌ Assim como eu, minha mãe se aproximou, preocupada. —‌ Será que foi alguma casa que explodiu? ‌—‌‌ Tudo estava muito incerto, não havia como responder aquela pergunta. Alguns passos e me aproximei da porta, na qual seria aberta para que eu pudesse ter acesso a rua.

No momento em que a abri, um ninja da vila me abordou. Seu semblante dizia que não foi uma mera explosão. —‌ Boa noite, como posso… ‌—‌ Não houve muito tempo para indagações. O homem me explicou superficialmente o que havia ocorrido, e me entregou um pergaminho antes de se retirar rapidamente. —‌ Mãe, não foi uma explosão em uma casa. ‌—‌ Enquanto caminhava novamente até a sala, abri o pergaminho.

Dei uma explicação rápida para a mais velha, na qual a deixou preocupada. Já tinha as respostas do que era aquele pergaminho, então deixei claro que deveria partir. —‌ Tome cuidado, não faça coisas impensadas. ‌—‌‌ Havia se passado tempo demais, já tinha aceitado o fato de que não era mais uma criança de quatorze anos. Balancei a cabeça positivamente em uma resposta breve, antes de pegar minhas coisas e partir daquele lugar.

Havia uma multidão no meio das ruas, dificultando grandemente a passagem de qualquer um que tivesse o interesse em seguir até o hotel. Como informado no pergaminho, tinha três rotas possíveis para chegar até o local. —‌ Ir pelo meio das ruas vai me atrasar, saltar por cima do prédio seria o melhor, mas é arriscado demais e pode gerar problemas ainda maiores, vou pelo subsolo. ‌—‌ Respirei fundo antes de tomar aquela decisão.

Era preciso pensar com calma, e de forma a ter o melhor resultado possível com o mínimo de risco para as pessoas, para a missão e um pouco para mim. Escolher o subsolo foi a mais lógica possível, pois não sabia o que estava acontecendo. Podiam ser bandidos, podia ser apenas um acidente, mas na pior das hipóteses eu precisava guardar minhas energias. Segui até a entrada do subsolo, decidido e esperando ter tomado a melhor das decisões.

HP: 2550/2550 | CH: 3000/3000 | ST 0/5 | Sakki: 00/50

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Zero

Jōnin

Qui 7 Mar - 16:45

A VINGANÇAGraduação (02/10)

[Graduação] A vingança Desktop-wallpaper-sewers-1600%C3%97778-tmnt-fantasy-art-landscapes-cyberpunk-city

Seguindo à risca as orientações contidas no mapa, o genin seria conduzido até uma rua estreita que ficava a um quarteirão do hotel. A princípio, não veria nada que chamasse a sua atenção. Aquela era uma rua como qualquer outra. Tirando os letreiros das lojas que piscavam intermitentemente, em um show psicodélico, não havia qualquer traço digno de menção. No entanto, conforme seguia os rabiscos rústicos, não demoraria muito até encontrar o que procurava. Exatamente no centro da rua, coberta com uma fina camada de poeira e sujeira, a entrada para o esgoto era protegida por uma tampa redonda feita de ferro fundido. Devido ao seu peso, não seria uma tarefa fácil tirá-la do lugar, exigindo um esforço descomunal por parte do genin.

Quando conseguisse ultrapassar o primeiro obstáculo, Kira logo sentiria um odor pungente empestear o local. Além do cheiro, assim que a tampa do bueiro fosse posta de lado, baratas começariam a rastejar para fora, passando próximo ao calçado do genin. Dali de cima, mesmo com a iluminação escassa de um dos postes, não seria possível enxergar nada lá dentro, estava escuro demais para o jovem ter um vislumbre do cenário que o aguardava. Caso a sua decisão não tivesse mudado, e ele tivesse saltado dentro do esgoto, assim que os seus pés tocassem o chão perceberia que estava imerso em um líquido viscoso. A água vinha até a altura dos joelhos e, naquele momento, o cheiro tornava-se insuportável.

Seguindo adiante, pelo único caminho possível, não demoraria mais do que 15 minutos até o Hyuuga notar que o nível da água havia diminuído. Junto disso, uma luz amarelada projetava-se depois de uma das várias curvas pelo caminho. Com a descoberta, inúmeras placas de sinalização começavam a tomar conta das paredes, indicando algumas normas de segurança e, principalmente, qual a direção da saída de emergência mais próxima. Até que, por fim, Kira veria uma porta de serviço enferrujada. E depois que percorresse o restante do caminho, passando por uma rampa íngreme, para enfim ter acesso à porta, notaria a presença de alguns caixotes de madeira, empilhados, um do lado do outro. Lá dentro, sob uma espuma branca, evitando que os componentes se chocassem, havia a presença de alguns itens particulares. Para os leigos, não era nada demais, certamente o hotel estava usando aquele espaço ocioso para guardar algumas coisas. Porém, para os ninjas mais perspirasses (com conhecimentos científicos), os itens representavam uma ameaça direta para todos dentro vilarejo, já que quando combinados davam vida a explosivos de larga escala — julgando pela quantidade de pólvora e nitroglicerina.

Ao atravessar a porta de serviço, Kira se depararia com um ambiente cinza e apático. Veria uma escadaria em L que, em revolução, atingiria vários metros e, consequentemente, andares. Não obstante, quando colocasse os pés ali dentro, poderia ouvir uma conversa entre dois homens. Os sujeitos estavam longe do alcance da sua visão, mas mesmo assim as suas palavras ecoavam e alcançavam o Hyuuga.

— Tudo pronto? — impaciente, o primeiro homem perguntou.

— A primeira parte foi concluída. Quanto ao resto, vai demorar um pouco até estarmos prontos. Porra, por que essa merda tinha que ter sessenta andares? — respondeu.

— Ótimo. Pelo menos o sistema de segurança desses grã-finos serviu pra alguma coisa, afinal. De todo jeito, que bom. Não aguentava mais ter que ficar vigiando os corredores e as entradas. — Antes das vozes desaparecerem por completo, passos pesados e lentos puderam ser ouvidos.

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Kira

Jōnin

Sex 8 Mar - 9:23

ONE
DAY AT
A TIME

Meus passos me levaram a uma rua aparentemente normal, cheias de letreiros luminosos e brilhantes que me incomodaram um pouco. Não havia movimentação por ali, talvez por estarem correndo daquele lugar para outro mais seguro. Para mim, isso era melhor, pois não seria incomodado. Precisei caminhar mais um pouco, procurando a entrada para o esgoto por onde optei passar. —‌ É nessas horas que percebo que a força física também é de grande ajuda. ‌—‌ O fato da entrada ser fechada por uma tampa de ferro me deixou incomodado.

Tentei erguer aquela tampa de ferro maciço, mas foi um trabalho mais difícil do que o esperado. Não tinha força o bastante para erguer algo tão pesado, o que me fez pensar que talvez aquela não tenha sido a melhor ideia. ”Não importa, tenho que fazer isso o mais rápido possível, já estou aqui!” Sem me importar com o que poderia acontecer comigo ao fazer tanto esforço, agarrei a tampa e passei a usar a força das pernas para me ajudar.

A falta de força me custou um bom tempo só na tentativa de erguer aquela tampa. Tudo o que consegui foi abrir metade do caminho para conseguir passar. Os braços estavam um pouco dormentes, as pernas levemente trêmulas, e o rosto já estava todo suado. A respiração também estava um pouco ofegante, e misturou-se ao cheiro desagradável que tornava a respiração ainda pior.

As inúmeras baratas que saíram de dentro do buraco deixou claro que aquele não era um lugar a se estar. O cheiro também era extremamente desagradável, mas já era tarde. Não consegui respirar fundo antes de pular, isso certamente me geraria o ato de vomitar no meio da rua. Apenas saltei, sentindo metade das pernas submergirem em um líquido estranho e ainda mais fedorento. ”Droga, eu realmente não tomei a melhor das decisões.”

Sem retorno, comecei a caminhar pelo local sombrio e sem iluminação, torcendo para encontrar o caminho certo enquanto ficava perto das paredes para me situar. Busquei sinais pelo percurso, algo que me levasse até o ponto em que queria chegar. Em um ponto do caminho, senti o líquido cobrindo somente os meus pés, diferente de quando cheguei. Olhei de um lado ao outro, buscando entender se isso era um bom sinal, ou não.

Junto a redução da água, uma luz amarelada apareceu pelo caminho. Para mim, isso foi de grande ajuda, já que comecei a enxergar melhor por onde andava. Junto a ela, diversas placas de sinalização começaram a aparecer, guiando-me até uma entrada. Através desse apoio, me deparei com uma porta enferrujada fechando o caminho. Me aproximei mais, encontrando alguns caixotes de madeira próximo da porta, sem entender para que serviam.

Minha curiosidade me levou a abrir os caixotes com cuidado. Havia espuma dentro deles, e itens que não fazia ideia para o que servia. Vasculhei um pouco mais, mas nada me indicava para que seriam usados. Talvez fosse do hotel, mas se realmente fosse aquele não era o melhor lugar para se guardar algo. Decidi deixar tudo aquilo ali mesmo e empurrar a porta com cuidado. Não podia perder mais tempo do que havia perdido, então caminhei para dentro do recinto.

Me aproximei da escada que havia ali, já me preparando para subi-la. Comecei a ouvir algumas vozes vindas de algum lugar, voltando o olhar para cima só para conferir se havia alguém por ali. O byakugan não me ajudaria naquele momento, já que havia concreto demais pelo caminho, tapando minha visão. Escutei atentamente o que eles estavam falando, conferindo se tais informações me ajudariam de algum jeito.

Não entendi direito o que eles estavam falando, muito menos o que estavam planejando. Comecei a subir as escadas, mantendo a calma e o cuidado para não ser descoberto. Alcancei um dos andares e me deparei com algumas portas espalhadas por ele, onde não conseguia ouvir muita coisa. Olhei para um lado e para o outro, apenas para confirmar se havia alguém por ali. Me aproximei da primeira porta que vi, e a abri com cuidado, preparado para uma possível luta. Fiz a mesma coisa com mais duas, apenas para conferir o que havia por ali.

HP: 2550/2550 | CH: 3000/3000 | ST 1/5 | Sakki: 00/50

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Jōnin

Sex 8 Mar - 22:08

A VINGANÇAGraduação (03/10)

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Naquela escadaria pouco iluminada, onde os guinchos agudos dos ratos ecoavam pelo vão, que alcançava o decimo quinto andar, Kira continuou desbravando incontáveis lances de escada, distanciando-se cada vez mais do velho sistema de esgoto. Até aquele momento, apesar dos pesares, não havia nenhum indício do atentado que aconteceu no hotel, era quase como se a explosão fizesse parte de um delírio coletivo.

No entanto, quando o Hyuuga alcançou a primeira porta em seu caminho, algo mudou. Enquanto abria-a, em um primeiro momento, notou que ela estava pesada, como se algo fizesse força no sentido oposto. Foi então que a maçaneta escapou por entre os dedos do genin, revelando uma figura suspeita. Se tratava de um homem de pele morena, careca, com diversas tatuagens ao longo do tronco e com dois braceletes de prata no pulso esquerdo, que tinham alguns entralhes que brilhavam em azul. — Que merda você tá fazendo aqui?! — perguntou, coçando a barba. Entretanto, não esperou a resposta.

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O careca, em um surto de raiva — os olhos arregalados —, girou o pulso esquerdo 2 vezes e partiu para cima do ninja. Rompeu com destreza (42 m/s) a distância até Kira e, posicionando-se a 40 centímetros dele, começou a sequência de ataques. Seu primeiro movimento seria um Cruzado de Esquerda (14 m/s), visando orelha do oponente. O ataque seria forte o suficiente para desorientá-lo, quiçá para deixá-lo inconsciente. Em seguida, sem qualquer intervalo de tempo, a destra buscou o queixo do genin (18 m/s), em um Upper.

Independente do êxito na sequência anterior de golpes, balançaria o pulso novamente. Com isso, seu bracelete brilharia e emitiria um clarão capaz de cegar todos em volta. Voltou a girar o pulso, mas dessa vez iria reaparecer atrás do Hyuuga, agarrando-o pela cintura e projetando o seu corpo no ar. Em seguida, com uma força sobre-humana, esmagaria a cabeça do garoto no chão.

No calor do momento, diante de um inimigo inesperado, o criminoso não pensou que uma pessoa como Kira poderia atrapalhar os seus planos. Mas, se por ventura Kira optasse por fugir ou ganhasse o embate, o moreno tentaria pegar um controle no bolso da calça e o acionaria. Todos os alarmes do prédio seriam acionados, as janelas e portas seriam fechadas por persianas especiais, intransponíveis, os elevadores seriam desativados e, por fim, mais uma explosão ocorreria, no quinquagésimo sexto andar. Caso o cenário se concretizasse, 6 ninjas de Iwa perderiam a vida.

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Kira

Jōnin

Sáb 9 Mar - 18:40

ONE
DAY AT
A TIME

O que torcia para não acontecer, aconteceu. A maçaneta rodou e escapou da minha mão, fazendo a porta se abrir diante de mim e mostrar uma presença intimidadora. Não havia notado presença alguma do ataque explosivo ao longo dos lances de escada, mas isso não dizia nada, o homem naquele lugar não me pareceu ser alguém amigável. ”Droga, não queria que isso acontecesse.” Sua voz ecoou pelos meus ouvidos, fazendo-me apertar os punhos enquanto buscava manter a respiração calma. Não tive tempo para responder o questionamento feito, e tudo o que vi foi um vulto quando ele se aproximou. ”Ele é rápido!”

Talvez por sorte, ou pelo simples fato de não parecer ser forte o bastante para ser uma ameaça, sua velocidade diminuiu. Ele estava a centímetros de mim, o que por si só era impressionante. Não podia usar qualquer coisa naquele momento, pois desconhecia suas habilidades. Preferi usar dos meus reflexos aprimorados, buscando me esquivar. Fiz isso no primeiro golpe, e logo depois no segundo, visando não ser acertado pelos socos. Tentei me esquivar para o lado oposto ao soco, no primeiro golpe, e depois para trás, para me esquivar do segundo, usando minha velocidade máxima combinada com os reflexos aprimorados.

Não demorou para que uma luz intensa tomasse o ambiente. Tudo ficou branco, e já não consegui mais enxergar nada o que estava acontecendo. Isso se tornou uma desvantagem para mim, pois era quase impossível me defender de algo que não via. Tentei esfregar os olhos, mas não consegui retomar minha visão. De forma rápida, ele conseguiu abrir uma enorme abertura na minha defesa, algo que não conseguiria resolver de forma fácil.

Senti seus braços envolvendo minha cintura, e a força que usou para me agarrar. Estava atrás de mim, e isso era perigoso. Não tive muito tempo para pensar, e tudo o que me veio em mente foi a armadura elétrica que carregava em meu arsenal. Não sabia se ela seria o bastante para me defender, nem mesmo se faria efeito contra ele, já que estava agarrado em mim. Mesmo assim, liberei chakra por todos os meus tenketsus de uma só vez, na ânsia de cobrir meu corpo de eletricidade, e assim evitar um ataque brutal, e talvez, só talvez paralisá-lo por completo.

Independente do que viesse a ocorrer, se conseguisse ficar desperto, buscaria um outro jutsu do meu arsenal para atacá-lo com tudo. Uma segunda liberação elétrica seria feita, e dessa vez ainda mais potente do que a primeira, liberando uma descarga elétrica poderosa, emitindo vários raios que sairia do meu corpo rumo a todos os lados, principalmente contra o homem. Sua potência seria usada com o mesmo intuito da primeira técnica, paralisar e ferir o oponente.

Caso continuasse agarrado em seus braços, usaria uma terceira técnica. Canalizaria parte da energia na palma da minha mão, de maneira a criar uma lâmina elétrica. Essa mesma lâmina seria usada para cortar as mãos do homem, para me permitir escapar de seus braços. Caso conseguisse, miraria a lâmina elétrica na direção de suas pernas e buscaria cortá-las fora. Caso estivesse livre de seus braços, buscaria usar a lâmina elétrica para arrancar suas pernas primeiro, e depois os braços.

HP: 2550/2550 | CH: 3000-180=2820/3000 | ST 2/5 | Sakki: 00/50

Considerações:

Palavras: 530

Resumo:

Ações:

1° - Usei minha velocidade máxima (4) combinado da minha qualidade Agilidade Aguçada (que me permite esquivar de ataques com 2 de velocidade a mais) , para tentar me esquivar através do reflexo, e evitar os golpes.

2° - Ao ser atingido pelo clarão, ao sentir os braços do homem envolvendo minha cintura, liberei chakra por todos os tenketsus de uma só vez, buscando erguer a Raigeki no Yoroi como defesa. Seu principal uso seria a defesa, já que ela serve como uma armadura para evitar que seja atingido por outros ataques. Claro, como ela é feita de eletricidade, teria o efeito passivo de paralisar o homem, por estarmos em contato físico direto.

3° - Estando agarrado ou não, usaria o Chidori Nagashi para acertá-lo em cheio, e ferí-lo o mais grave possível.

4° - Caso continuasse agarrado nele, usaria o Chidori Eisō para arrancar suas mãos, e assim escapar. Depois tentaria cortar suas pernas. Caso esteja livre do abraço dele, ai eu só tentaria arrancar seus braços e suas pernas. Essa tentativa seria para ele continuar vivo, e assim eu poder questioná-lo depois.

Calculos:

Raigeki no Yoroi: 120 (Rank B) + 200 (Ninshu) + 200 (Maestria) = 520 Defesa | Gasto: 80 - 50% (Perícia) = 40
Chidori Nagashi: 240 (Rank A) + 200 (Ninshu) + 200 (Maestria) = 640 Dano | Gasto: 140 - 50% (Perícia) = 70
Chidori Eisō: 240 (Rank A) + 200 (Ninshu) + 200 (Maestria) = 640 Dano | Gasto: 140 - 50% (Perícia) = 70

Itens:

Jutsus:

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Dom 10 Mar - 13:22

A VINGANÇAGraduação (04/10)

Aoki, o homem que investiu contra o genin, certa vez já foi uma pessoa comum, vivendo uma vidinha tranquila e chata. Tinha um bom emprego, conseguira se casar com a mulher que amava, uma jovem estonteante e cheia de vida, e teve a sorte de aprender o que era o amor incondicional de um pai, graças a Alice, a sua filha. A partir do momento em que segurou a pequena nos braços pela primeira vez, soube que algo dentro de si havia mudado, sabia da sorte que tinha e agradecia todos os dias por isso. No entanto, em um determinado momento, tudo mudou. Toda a raiva que era direcionada para Kira, enquanto corria para golpeá-lo, na verdade, buscava alcançar o único homem que jamais conseguiria perdoar, o Shinobi de Iwa que acidentalmente tirou a vida da sua mulher e filha. Havia se passado muito tempo desde o ocorrido, mas mesmo assim o brilho metálico da bandana que Hyuuga carregava no pescoço foi o suficiente para tirá-lo do sério.

O careca atacou com tudo, crente que o objeto em seu pulso fosse mais do que o suficiente para acabar com o ninja. Contudo, a ideia não se sustentaria por muito tempo, já que Kira desviou habilmente de cada um dos seus golpes, que, por sua vez, atingiram o nada. Mas, movido pelo ódio, pela sede de sangue latente que nutria, não recuou. O pulso girou e, então, segurou o jovem pela cintura, erguendo-o. Nos primeiros segundos após o “agarrão”, com um único objetivo em mente, buscou acabar com tudo o mais rápido possível, a postura continuava rígida e os olhos permaneciam vidrados. Porém, nem ele poderia imaginar o que viria a seguir. Descargas elétricas sucessivas paralisariam os seus movimentos e, como se isso não fosse o suficiente, seus braços foram arrancados pela lâmina elétrica do Hyuuga. Aoki viu o sangue manchar o chão de vermelho, jorrando sem parrar. Junto disso, antes que começasse a gritar de dor, ouviu os braceletes caírem no chão e rodopiarem até pararem. Por fim, quando se deu conta, estava estirado no chão, sem ambas pernas.

O criminoso, por assim dizer, estava imerso no próprio sangue, à beira da morte, lutando para manter a consciência. Naquele estado deplorável, ao invés de implorar pela própria vida, como muitos fariam no seu lugar, ele apenas virou o rosto para o lado e fechou os olhos vagarosamente. Uma lagrima escorreu pelo seu rosto, enquanto tinha a feição da filha em mente. Kira até poderia tentar obter alguma informação do sujeito, contudo, tudo o que conseguiria dele seria um silêncio frio e indiferente.

Ao fim do primeiro embate, um clima horrível se instaurou na escadaria, pairando no ar, quase como se a tensão fosse tangível. No entanto, caso ainda houvesse alguma dúvida sobre o destino de Aoki, esses questionamentos não demorariam muito para cair por terra. Àquela altura, não restam dúvidas, Kira havia matado um homem. Agora, diante de um choque tão grande, restava saber como o genin reagiria ao fato.

— Caramba! Que loucura. — Assim que Aoki deu o último suspiro, uma voz infantil ecoou pelo vão, vinda do quinto andar. O garoto de aparência jovial, com cabelos castanhos e cacheados, observava atentamente o que acabara de acontecer. Embora fosse parte do grupo que atacou o hotel, diferente do grandalhão, não demonstrava qualquer sinal de agressividade. Na verdade, julgando pelo sorriso inocente em seu rosto, e a empolgação com que falava, Kira perceberia que o garoto estava se divertindo, como se brincar com a vida dos outros fosse um jogo. — Ei, até que você é bom. Não imaginei que Aoki perderia desta maneira. Poxa, que pena... Ele era um cara legal, apesar de tudo. — Sentado em cima do corrimão, o garoto se balançava de um lado para o outro enquanto encarava Kira. — Desculpa a pergunta, mas então, o que acontece agora? É nesse momento que você entra aqui e salva o dia? — perguntou, ansioso pela resposta do Hyuuga.

Independentemente do que Kira dissesse, a figura emblemática finalmente se moveria. Fez um selo de mão e, instantaneamente (Jikūkan Ninjutsu), rompeu a distância que o separava do genin, aparecendo a 1 metro do corpo de Aoki. Após isso, aproximar-se-ia do companheiro e pegaria o controle que o mesmo carregava no bolso da calça. Em seguida, olhou na direção do mais velho e emitiu uma forte intenção assassina (Sakki de 40 pontos), afim de evitar qualquer tentativa tola. — Já que você está aqui, que tal jogarmos um jogo? Não precisa se preocupar, não é nada demais. Na verdade, é bem simples. — Pegou uma espécie de cartão dourado no bolso. — Pois bem, as jogadas possíveis são as seguintes. No primeiro cenário, você entra nessa porta, indo para o primeiro andar, e espera os reforços que a vila mandou, reportando tudo para eles. Pelos meus cálculos, eles vão chegar em 10 minutos. Chato, não? Por outro lado, você pode pegar esse cartão de acesso e tentar resolver tudo por conta própria. Nesse caso, é só subir até o decimo quinto andar, achar a sala de controle, desativar o sistema de segurança do hotel, que está ligado aos explosivos pelo prédio, e pegar o elevador até a cobertura. — Antes de continuar, observou as reações do genin. — De qualquer forma, você tem 15 minutos antes de tudo isso aqui ir pelos ares. Aliás, antes que eu me esqueça, cuidado com o cara com o rosto costurado. Não sei muito bem o que aconteceu, só sei que ele concorreu com Taka pelo posto de Tsuchikage interino e perdeu. — Sem mais nada a dizer, o garoto olhou para Kira e riu, desaparecendo logo em seguida.

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Kira

Jōnin

Dom 10 Mar - 20:36

ONE
DAY AT
A TIME

O resultado das minhas ações não diminuíram o peso da responsabilidade que estava sobre os meus ombros. Por mais que tivesse evitado a minha própria morte, havia algo naquele homem que me impediu de cravar a lâmina em sua cabeça. Talvez as lágrimas que vi escorrer por seus olhos, ou a falta de palavras ofensivas diante da derrota. Não conseguia entender, mas já era tarde para ele. Caído sobre seu próprio sangue, ele apenas virou o rosto enquanto as lágrimas escorriam. Eu já não tinha mais nada ativado, nenhuma técnica, mesmo que ainda não sentisse que tinha terminado.

Pensei em questioná-lo, tentar entender o que o motivou a fazer tudo aquilo, mas novamente fui pego de surpresa. —‌ O que é isso? ‌—‌ Sussurrei para mim mesmo, não tendo percebido sua presença até aquele momento. Parecia ser uma criança, embora sentisse uma sensação ruim em sua presença. Olhei novamente para o homem caído, percebendo que já estava sem vida. Voltei meu olhar mais uma vez para a criança que estava presente, e foi então que senti meu corpo inteiro arrepiar.

Havia algo diferente naquela criança, algo que não conseguia explicar. Ele não tinha medo, apenas euforia, ou era o que entendia ser. —‌ Eu… ‌—‌ Pensei em responder o questionamento, mas decidi respirar fundo e me ajeitar, permanecendo em silêncio diante de um novo possível inimigo. Não tinha certeza se ele seria o novo inimigo, ou quem sabe o cabeça por trás de todo aquele alvoroço.

Seu movimento, desaparecendo e reaparecendo diante do corpo do outro homem, tornou o clima ainda pior. Fiquei sem reação, pois nunca tinha presenciado algo assim. Meu corpo inteiro estremeceu, como se cada músculo do meu corpo se preparasse para agir. Vi ele tirar algo do bolso do outro homem, e até pensei em tentar pegar, mas seus olhos alcançaram os meus e então fiquei sem fôlego.

Medo, foi justamente isso o que senti ao olhar os olhos daquele garoto. Não consegui acreditar que existia alguém assim. Talvez eu estivesse em seu lugar, caso não tivesse entrado em coma. —‌ O que é isso? ‌—‌ Estava difícil respirar, ainda mais falar. Minhas palavras soaram como um sussurro breve, saindo com o pouco de ar que ainda tinha em meus pulmões.

Aquela criança era diferente, alguém com uma inteligência elevada e um humor bizarro. Não tive outra escolha a não ser entrar em seu jogo, mesmo que isso me gerasse problemas. Sua retirada levou consigo o medo sufocante que estava sentindo anteriormente, fazendo-me respirar, sem fôlego. Precisei respirar um pouco antes de seguir até o elevador com o cartão que ele me entregou. Não queria fazer tudo sozinho, minha primeira opção seria descer e aguardar mais reforços, mas já não tinha mais tanto tempo.

Preferi seguir até o décimo quinto andar, como ele havia dito. Talvez fosse a opção que me gerasse menos problemas, e que não traria mortes durante o percurso. Segui em busca da sala de controles, na tentativa de desativar o sistema de segurança, e impedir a explosão que o garoto havia mencionado.

HP: 2550/2550 | CH: 2820/3000 | ST 1/5 | Sakki: 00/50

Considerações:

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Zero

Jōnin

Seg 11 Mar - 6:07

A VINGANÇAGraduação (05/10)

[Graduação] A vingança 7a01d67c8715f1e7033daffdfca089be

Assim que Kira tomou a sua decisão, aceitando o cartão de acesso em mãos, não tinha mais volta. Ou triunfaria e seria o herói que todos precisavam naquele momento, ou então falharia miseravelmente, colocando a vida de inúmeras pessoas em jogo e caindo em desonra. Independente do desfecho, a escolha já tinha sido tomada e Kira, após passar pela porta e seguir por um corredor estreito, estava no velho elevador de serviço, rumo ao decimo quinto andar. No visor acima da sua cabeça, conforme o elevador subia, os números se iluminavam em sequência, um após o outro, até que um som semelhante a um sino ecoou e a porta se abriu.

De cara, no novo cenário, o genin perceberia uma queda brusca de temperatura, vendo um vapor gélido avançar em direção aos seus pés quando a porta do elevador abriu. Junto disso, um ambiente diferente de tudo que Kira já viu na vida tomou forma perante aos seus olhos. No centro de tudo, um cilindro enorme, cintilante, brilhando em azul. E por todo o andar, ocupando boa parte das paredes e do teto, fios eram conduzidos até o cilindro, por guias metálicas prismáticas, levando energia para o hotel. Já no chão, como em um mosaico de formas abstratas, linhas azuis corriam pelo solo, cobrindo todo o andar, e como tudo ali, parecendo fazer parte de um sistema muito maior.

Quando o Hyuuga começasse desbravar a sala, que tinha cerca de 80 metros de diâmetro e ocupava o andar inteiro, um cheiro agridoce invadiria suas narinas. Seguindo adiante, poderia ouvir uma conversa entre dois guardas. Eles discutiam sobre o jogo de cartas que jogavam, estavam com as costas apoiadas no apoio da cadeira e as cartas estavam dispostas sobre uma mesa com alguns teclados. Sobre as suas cabeças, monitores ocupavam uma parede inteira, transmitindo em tempo real as imagens das câmeras de segurança. Não só isso, no painel eles tinham acesso a outras funcionalidades, como, por exemplo, sensores de calor e de movimento, que mediam anomalias por todo o hotel. Mas o mais impressionante não era isso, por alguma razão os homens usavam roupas especiais, que, por sua vez, cobriam os seus rostos e tinham respiradores indústrias acoplados.

Se Kira conseguisse lidar com os homens distraídos, estaria a um passo de concluir a sua missão, precisando apenas usar o cartão de acesso para desativar o sistema de segurança. No entanto, quando isso fosse acontecer, o genin sentiria a cabeça doer, a visão embaçar e o corpo pesar (Veneno Rank A). Não obstante, a presença de mais um guarda estava prestes a ser revelada. Oculto por uma técnica de camuflagem (Meisaigakure no Jutsu), o criminoso esperou pacientemente ao lado do gerador de energia, onde o seu chakra se camuflaria, até o veneno pela sala fazer efeito. Nesse momento, aproximar-se-ia pelas costas do garoto e, chagando a uma distância de 3 metros dele, deixaria a língua envolver o calcanhar do Hyuuga, planejando arremessa-lo na parede mais próxima, a 5 metros de distância. Então, independente do seu sucesso, voltaria a se camuflar e começaria rastejar pela parede, como um lagarto, a 10 metros do chão.

Considerações

Spoiler:

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Kira

Jōnin

Seg 11 Mar - 10:25

ONE
DAY AT
A TIME

O ambiente era diferente, com uma temperatura mais baixa e um ar tecnológico. Senti um frio na espinha, um arrepio na pele enquanto dava alguns passos para dentro do recinto, podendo ouvir algumas vozes naquele lugar. O grande tubo no centro, com ramificações por toda parte, indicava algo importante. Seu brilho intenso podia indicar uma fonte de energia, assim como a eletricidade que eu mesmo usava em combate. Junto ao clima tenso, um cheiro adocicado. Não conseguia saber o motivo, mas não era algo ruim, não pelo que parecia.

Quase no fundo da sala, uma dupla de homens. Pareciam ser guardas, mas com tudo o que aconteceu, não pareciam ser os guardas do hotel. Estavam encostados em suas cadeiras, conversando, o que me deixou levemente irritado. ”Então eles estão ajudando?” Sim, era o que parecia. Suas vestes eram estranhas, um tipo de proteção para algo que não imaginava existir. Naquele momento, usei o nível de inteligência que tinha para conectar uma coisa na outra.

Havia algo estranho naquele lugar, e talvez o cheiro doce que sentia fosse justamente algo que não devia inalar. As roupas daqueles homens me faziam crer nisso, mas já era tarde. Estava em um ambiente grande, onde facilmente alguém conseguiria se esconder. ”Cuidado com o cara de rosto costurado…” Por um instante, as palavras do garoto, me vieram à mente. As mãos se uniram em selos, enquanto meu chakra seguia até os olhos. ”Byakugan!” A visão do doujutsu se limitaria ao meu redor, mantendo-se atento a aproximações e a chakras externos.

Assim como a energia fluiu através dos olhos, ela também foi exalada e enviada contra os dois homens que estavam sentados. A intenção era unicamente paralisá-los, para que não pudessem fazer mais nada. Junto a isso, puxei uma kunai e canalizei um pouco de chakra nela, intensa o bastante para cortar os homens. Avançaria com toda a velocidade na direção dos dois, passando a lâmina de um lado ao outro na altura de suas nucas.

Caso conseguisse matá-los, me aproximaria do painel que estava diante deles. Meu corpo falhou, minhas forças se esvaíram e minha visão ficou turva. ”Droga, realmente há algo no ar.” A sensação que sentia ao estar naquele ambiente, apenas confirmaria o que estava desconfiando. Me apoiei no painel para me manter de pé, puxando uma grande quantidade de ar antes de prender a respiração. Balançaria a cabeça de um lado para o outro, buscando recompor parte da funcionalidade do meu corpo, e assim me manter ativo.

A combinação de visão em 359° com a detecção de chakra me ajudaria, e caso fosse o bastante para perceber a aproximação do inimigo, me moveria o mais rápido possível para o lado, tentando desviar de sua língua, usando toda a velocidade que tinha a minha disposição, mesmo tonto. Assim como havia feito contra os dois inimigos, tentaria fazer com aquele homem. Usaria meu chakra para paralisá-lo, através do kanashibari, e então avançaria em sua direção com a kunai em punho, usando da minha visão para tentar acertar sua cabeça.

HP: 2550-250=2300/2550 | CH: 2820-50-70-30=2670/3000 | ST 2/5 | Sakki: 00/50

Considerações:

Palavras: 505

Resumo:

* Adentrei no recinto e comecei a demonstrar desconfiança por causa do cheiro doce, mesmo vendo que talvez nao fosse nada.
* Quando me aproximei dos homens, e vi eles com as roupas, desconfiei que talvez tivesse algo que não podia respirar.
* Me lembrei do que o garoto disse, e ativei o byakugan, mantendo-me atento ao meu redor.
* Usei o kanashibari nos dois e avancei em velocidade 4, com a kunai com manipulação de raiton rank A, visando cortar suas nucas rapidamente.
* Depois disso me aproximei do painel e descrevi como fiquei com o veneno.
* Através da minha visão, Sondagem de Chakra e Visão Periférica Aprimorada do byakugan, talvez percebesse a aproximação do homem. Tentaria me esquivar com velocidade 3, e Agilidade Aguçada (esquiva até 2 pontos de velocidade) para o lado. Logo depois usaria o Kanashibari contra o homem, e avançaria com velocidade 3 contra ele para acertar sua cabeça com a kunai com manipulação rank A de raiton.

Calculos:

Manipulação Rank A: 240 (Rank A) + 200 (Ninshu) + 200 (Maestria) = 640 Dano | Gasto: 140 - 50% (Perícia) = 70

Itens:

Jutsus:

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Zero

Jōnin

Seg 11 Mar - 19:47

A VINGANÇAGraduação (06/10)

Em um átimo, Kira, trazendo à tona seu dojutsu lendário, conseguiu imobilizar os guardas. Um medo genuíno transparecia pelos olhos deles, mas isso não impediu o genin. Com a precisão de um açougueiro, avançou contra os homens e desferiu um golpe em suas nucas. Não foi um corte limpo, a carne custou a ceder, porém, a tentativa foi o suficiente para afogá-los no próprio sangue. Por fim, a mesma cena voltou a se repetir, Kira estava ao lado de dois corpos imersos em uma poça de sangue. Então, como se cometer múltiplos assassinatos não fosse nada demais, ele se aproximou do painel de controle, pronto para dar um fim a tudo aquilo. Nesse momento, por sorte, seu movimento foi o bastante para fugir da ofensiva do opositor. Mas não teria a mesma sorte quanto a ofensiva arquitetada às pressas, já que os seus olhos não conseguiram determinar a posição exata do homem de pele escamosa. Diferente de antes, agora ele usava uma técnica completamente diferente, que lhe conferia uma vantagem enorme no embate, podendo ser encontrado apenas através dos sons dos seus passos.

O réptil humanoide, então, depois de ver o Hyuuga atacar o nada, voltou ao chão, a 25 metros do ninja. Ele estava pronto para acertá-lo pelas costas, em um ataque desleal e indefensável. Contudo, não contava com o que aconteceu assim que seus pés tocaram o chão. O sistema do hotel, juntamente com os sensores sensíveis ao calor e ao movimento, que estavam espalhados por toda a parte, considerou o criminoso como uma ameaça em potencial. Por conta disso, um alarme breve soou e todos os visores que ocupavam uma parede inteira mostraram um mapa da sala de controle. Se Kira fosse inteligente o suficiente, não demoraria a perceber que estava no local retratado pelo mapa (3 de inteligência). Não só isso, próximo a um pontinho azul, que representava Kira, um ponto em vermelho estava sendo destacado, gerando um alerta sonoro toda vez que o lagarto se movia. Agora restava saber se kira conseguiria se orientar e lutar contra um inimigo mais forte enquanto tinha de focar a visão nos visores.

Por outro lado, o criminoso não se importou com o fato. De qualquer jeito ganharia daquele garoto com olhos bons demais para alguém como ele, pensou. Sendo assim, concentrou o chakra no estômago, acumulou uma solução corrosiva na boca e lançou uma esfera na direção do Hyuuga (800 de dano & 22 m/s). O ataque supracitado, com seus 10 metros de diâmetro, viajaria em linha reta. Se por acaso Kira resolvesse desviar da habilidade, que seria visível, ela continuaria seguindo em linha reta até atingir a bancada onde ficava localizado o painel de controle, acabando com qualquer chance do genin de resolver o problema envolvendo os explosivos. Em seguida, o lagarto expeliria a solução corrosiva por todos os poros do corpo, criando uma onda ácida (1000 de dano & 22 m/s), também visível, que começaria a ganhar forma e pretendia cobrir uma área de 15 metros ao redor do usuário, se expandindo pelo chão e por todos os lados.

Considerações

Spoiler:

TEMPLATE POR AKEIDO

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Kira

Jōnin

Ter 12 Mar - 0:24

ONE
DAY AT
A TIME

Minha visão se tornou cada vez mais turva, tornando o Byakugan algo quase que inútil diante daquele inimigo. Estava claro que havia algum tipo de toxina no ar, algo que me debilitava e tornava o combate mais vantajoso para o oponente. Estava claro também que precisava agir rápido, considerando que a cada minuto que se passava, me sentia ainda pior. —‌ Droga! ‌—‌ Estava começando a acreditar que não seria ali, que conseguiria salvar aquelas pessoas. Não seria naquela sala, que conseguiria desativar os sistemas de segurança. Não podia mais perder tempo, não no estado em que me encontrava.

Meu ataque não surtiu efeito, minha visão estava turva demais para conseguir manter o foco no inimigo. E tudo apenas piorou. Nem mesmo a visão de chakra era capaz de notar a presença daquele homem, como se ele definitivamente tivesse desaparecido da face da terra. Essa sensação de impotência, e de estar à beira da morte, me deixou mal. Não queria que tudo acabasse daquela forma, não enquanto meu objetivo não tivesse sido atingido.

Tentei me apoiar no painel logo atrás de mim, sentindo que tudo estava perto de acabar. Meus olhos tentavam se fechar, mas foram alertados pelo barulho intenso do alarme que parecia ser daquela sala. —‌ O que é isso? ‌—‌ Voltei meus olhos para cima, notando um tipo de mapeamento tecnológico exposto no telão. Estava claro para mim que se tratava daquele ambiente em que me encontrava, o que talvez fosse de grande ajuda.

Dois pontos se mostraram no telão, ambos de cores distintas. Na minha mente, um se tratava de mim, enquanto o outro se tratava do oponente. Quanto mais a bolinha vermelha se movia, mais barulho fazia. Barulho esse que ficava mais próximo, como se a presença estivesse chegando mais perto. Virei meu rosto para o lado, olhando sobre o ombro na tentativa de enxergar a tal presença. Nada, foi isso o que vi, até algo ser lançado na minha direção.

Tentei ser o mais rápido possível, erguendo a mão diante do corpo enquanto a tatuagem em meu braço brilhava em uma luminosidade negra. Deixava minha energia fluir pelo ambiente, buscando uma tentativa de defesa. Ergueria uma parede de energia, sólida o bastante para tentar parar o golpe. Algo que não sabia ao certo se conseguiria, dadas as minhas condições. Reforçaria tal parede com outra, mais atrás, tomando o local onde eu estava de uma ponta a outra, de cima a baixo, em uma tentativa de me proteger.

Precisei agir na proteção do meu próprio corpo, em uma tentativa estranha de usar a energia do local para fortalecer minha defesa. Considerando a quantidade de energia naquele lugar, decidi arriscar. Toquei o chão com minhas mãos, ao mesmo tempo em que liberava chakra por todos os tenketsus do meu corpo. Seria através dessa tentativa que ergueria uma armadura elétrica ao redor, potencializada tambem pela energia dos relampagos negros. Não sabia ao certo o que tudo aquilo acarretaria, mas seria preciso.

Não podia mais perder tanto tempo, não podia ficar ali até perder a consciência ou pior, até tudo explodir. Decidi por uma ação mais agressiva, mesmo que me obrigasse a correr para outra sala, se tivesse. Ergui ambas as mãos na direção da sala, e liberei toda a minha energia acumulada, na ânsia de descarregar eletricidade para todos os lados, ainda mais na direção onde o ponto vermelho no telão indicava. Isso seria feito uma segunda vez, descarregando novamente raios por todos os lugares, visando fritar tudo e por consequência, o oponente.

Ao fim de todo o ataque, manteria a armadura defensiva, caso ela ainda existisse. Logo depois, buscaria pelo corpo do oponente, visando a procura de algum remédio para me ajudar. Ele sendo uma pessoa que usa algo tóxico, certamente carregaria consigo algum tipo de remédio, para evitar a morte desnecessária de alguém.

HP: 2300/2550 | CH: 2670-320=2350/3000 | ST 4/5 | Sakki: 00/50

Considerações:

Palavras: 638

Resumo das Ações:

1° - Narrei a questão de não ter acertado o inimigo, a questão dos alarmes e um pouco mais do resultado de inalar o veneno.

2° - Busquei erguer duas pares de eletricidade sólidas (Usando meu Ketai Henka: Raiton) junto com duas manipulações rank A, para impedir a passagem do segundo ataque.

3° - Após tentar erguer a parede defensiva, tocaria o chão para canalizar parte daquela energia na minha armadura elétrica Raigeki no Yoroi.

4° - Ao fim da defesa, usei o Raiton: Sandāboruto 2 vezes, tentando finalmente acertar e derrotar o inimigo, estourando tudo e lançando raios para todos os lados.

5° - No final de tudo, caso conseguisse derrotar o homem, procuraria com ele um remédio para me ajudar.

Calculos:

Manipulação Rank A: 240 (Rank A) + 200 (Ninshu) + 200 (Maestria) + 100 (Kuroi Kaminari) = 740 Dano x 2 = 1480 | Gasto: 140 - 50% (Perícia) = 70 x 2 = 140
Raiton: Sandāboruto: 240 (Rank A) + 200 (Ninshu) + 200 (Maestria) + 100 (Kuroi Kaminari) = 740 Dano x 2 = 1480 | Gasto: 140 - 50% (Perícia) = 70 x 2 = 140
Raigeki no Yoroi: 120 (Rank B) + 200 (Ninshu) + 200 (Maestria) + 100 (Kuroi Kaminari) + 150 (Bônus do Ambiente) = 770 Defesa | Gasto: 80 - 50% (Perícia) = 40

Itens:

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Jōnin

Ter 12 Mar - 7:23

A VINGANÇAGraduação (07/10)

[Graduação] A vingança 1572170236156374711

Um show de faíscas e de resiliência, não haviam outras palavras para descrever a demonstração de poder do genin. As paredes que ergueu, com propriedades únicas, dignas de menção, foram o suficiente para sobrepujar a primeira ofensiva, fazendo com que a esfera corrosiva se dissipasse em vários pedaços inofensivos. Em seguida, a sua afinidade com os raios foi o suficiente para lhe conceder uma vantagem momentânea, que seria redirecionada para a armadura enegrecida que protegeu o seu corpo. Mas, no fim, o Hyuuga deixou a inexperiência falar mais alto, liberando descargas elétricas capazes de afetar todo o ambiente instável em volta. Porém, uma reação única garantiu o sucesso da sua ofensiva desesperada. Por algum motivo desconhecido, a solução ácida começou a atrair e a conduzir a corrente de energia, guiando-a até o seu usuário. Não obstante, outra reação ocorreu quando elementos tão distintos se encontraram, fazendo com que o ácido passasse um processo de petrificação. O que antes brilhava em um verde luminescente, agora, assumia um cinza fosco, tal como o seu usuário, que se transformava em uma estatura rígida de pedra. Nos seus momentos finais, antes de dar o último suspiro, a pele escamosa brilhou, fazendo com que aquela criatura medonha se transformasse em um garoto. — Muito obrigado. — Em suas últimas palavras, olhou o genin nos olhos e sorriu, feliz por ter acabado.

Enfim Kira havia derrotado o inimigo, no entanto, ainda havia algumas coisas que ele precisava fazer. Naquela altura os efeitos do veneno no seu organismo tornaram-se insuportáveis, a dor chegava a fazê-lo desejar a morte. E como podia ver, a sua única esperança de conseguir uma cura, agora, tinha virado pedra, junto com todos os itens que carregava. Contudo, se o Hyuuga decidisse procurar no corpo dos homens que matou anteriormente, mais especificamente, no primeiro deles, encontraria 3 tubos de ensaio em um dos seus bolsos. Os frascos de vidro, por sua vez, estariam selados por rolhas de borrachas, que protegiam o seu conteúdo do mundo externo. A princípio, o genin não notaria qualquer diferença entre os tubos de ensaios, todos eram preenchidos pelo mesmo líquido roxo, na mesma quantidade. Diante desse empasse, restava saber como Kira faria para descobrir qual frasco contia o antídoto que salvaria a sua vida. Entretanto, como demorou para neutralizar o criminoso de outrora, ele teria apenas uma chance. Se por acaso fizesse a escolha errada, iria de encontro ao chão, inconsciente, a alguns minutos da morte certa.

Considerações

Spoiler:

TEMPLATE POR AKEIDO

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Gestão de Fichas :

Kira

Jōnin

Ter 12 Mar - 10:52

ONE
DAY AT
A TIME

Não houve mais tempo, não acreditava que seria rápido o bastante para derrotar o inimigo, não estando naquele estado. A defesa diante de mim tornou o ataque inimigo inútil, assim como a “fumaça” que ele liberou. Para ele foi uma desvantagem, já que aparentemente os raios utilizaram da massa gasosa que ele lançou para alcançá-lo. ”Finalmente!” Me senti aliviado por um único segundo, antes da minha mente se encher de dúvidas ao ver o sorriso nos lábios do que pareceu ser um garoto, junto a um pedido de obrigado. ”O que está acontecendo aqui?” Era difícil de entender, mas não estava com tempo.

Me aproximei do corpo caído, notando a petrificação após ele ser acertado pela eletricidade. Não havia nada em seus bolsos que pudesse usar, o que tornou meu desespero ainda maior. —‌ Mas que droga! ‌—‌ Minha visão estava bastante embaçada, assim como minha respiração se tornava cada vez mais pesada. —‌ Será que? ‌—‌ Talvez, só talvez pudesse conseguir.

Os homens vestidos, e agora mortos, talvez tivessem um remédio junto com eles. Considerando o aparato que usavam, não seria totalmente seguro andar naquele lugar sem uma proteção a mais. Mesmo cambaleando, tentei me aproximar de ambos. Foi difícil, minhas pernas não respondiam direito aos sinais que meu cérebro enviada. Estava tão mal, que antes da morte do oponente, minhas técnicas se desfizeram, assim como meus olhos.

Vasculhei os dois corpos, notando três vidrinhos tampados com colorações semelhantes. ”Droga!” Minhas pernas perderam as forças, levando-me ao chão. Deslizei pelas costas da cadeira até ficar sentado, com os três vidros nas mãos. Estava sem tempo, então não tinha mais o que fazer. Respirei fundo, torcendo para que minha escolha fosse assertiva. Peguei o vidro do meio, busquei abrí-lo e logo depois tomá-lo, ansiando pela dispersão do que parecia ser uma toxina.

HP: 2300/2550 | CH: 2350/3000 | ST 3/5 | Sakki: 00/50

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Jōnin

Ter 12 Mar - 15:40

A VINGANÇAGraduação (08/10)

[Graduação] A vingança 13253a876a66b43d65fc92dde39e0821

Ao beber o líquido em uma tentativa desesperada, um alívio momentâneo tomou conta do corpo do genin. No final, ele havia ido ao chão, estava fora de perigo, mas o corpo ainda demorou algum tempo para metabolizar o composto. Depois de passar 5 minutos estirado no chão, finalmente poderia se levantar e fazer o que tinha que ser feito. Se ainda estivesse com o cartão fornecido pelo garoto excêntrico, poderia notar uma fresta na bancada que era 100% compatível com ele. Ao tentar inserir o cartão lá dentro, de repente, outro sinal sonoro pôde ser ouvido, onde, desta vez, exigia uma confirmação verbal para executar o protocolo que desativaria todo o sistema. Assim sendo, bastava Kira dizer “Sim”, para que enfim pudesse impedir uma catástrofe sem precedentes. Por fim, conseguindo chegar até aquele ponto, ouviria outro sinal sonoro e, então, os monitores seriam desligados, um claro indício de que tudo acabara bem.

Embora Kira tivesse vencido todos os desafios no seu caminho, infelizmente, não havia tempo para comemorações, já que o sino do elevador tocou outra vez e a porta se abriu. O sujeito que saiu de lá de dentro era completamente diferente de todos os adversários até então. Diferente dos outros, o seu poder estava em outro nível, um que Kira jamais poderia superar naquelas circunstâncias, afinal era o esperado do homem que quase ascendeu a posto de Kage de Iwagakure. Assim que o homem com o rosto costurado ao longo das bochechas pisou na sala, as paredes começaram a trincar, uma onda de ar dissipou todo o veneno no ambiente e os joelhos do Hyuuga cederam, fazendo com que ele voltasse ao chão. A habilidade combinava um forte instinto assassino (Sakki de 50 pontos) com uma intimidação ainda maior, fazendo com que ele exerça a sua força de vontade sobre os outros. Era a habilidade perfeita para aqueles que desejavam ser reis, uma particularidade de um homem escolhido pelos céus.

O mais novo inimigo, com passos lentos, começou a caminhar pelo andar. Estava claramente indo na direção do Hyuuga, onde pretendia religar o sistema de segurança do hotel. Após alguns segundos, Kira enfim teria um vislumbre do opositor. Era um homem alto, grande, musculoso, com cerca de 2,05 metros de altura, que usava um manto negro para cobrir o corpo juntamente com um cachecol em volta do pescoço. O cabelo carmesim espetado curto, no entanto, não chamava tanta a atenção quanto as cicatrizes simétricas em ambos os lados do rosto. Em seus olhos, uma heterocromia artificial, enquanto um dos olhos tinha cor de ébano, o outro revelava um poder conquistado através da força, sua pupila azul era rodeada por uma íris azul e branca, semelhante a uma flor.

Ele continuou seguindo em direção ao genin, mas o que Kira poderia fazer diante de um inimigo como aquele?

Considerações

Spoiler:

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Kira

Jōnin

Qua 13 Mar - 10:42

ONE
DAY AT
A TIME

O líquido escorreu pela garganta, gerando um grande alívio ao fazer efeito. Me senti cansado, o corpo caiu no chão e ficou ali, deitado, sem se mover por alguns instantes. Agradecia pela sorte que acabara de ter, pois não tinha noção do que aconteceria caso não fosse o frasco correto. ”O que está acontecendo aqui?” Tudo estava muito estranho, desde os oponentes que enfrentei, até a situação em que nos encontrávamos. O que motivava aquelas pessoas a fazer tudo aquilo? Comecei a me questionar, a duvidar de tudo o que estava acontecendo.

Levei cerca de cinco minutos até conseguir me levantar. As pernas ainda estavam bambas, e a cabeça dolorida, mas já conseguia ver melhor. O tempo passava rapidamente, deixando todos os que estavam dentro daquele prédio, em perigo. Levantei e segui até o painel, analisando seu estado até perceber que ainda funcionava. Puxei o cartão dourado que o garoto havia me entregue, e o coloquei no local onde devia.

Houve uma solicitação de confirmação, ao qual falei em alto e bom som. —‌ Sim! ‌—‌ Suspirei, um pouco mais aliviado, ao perceber que havia conseguido a tempo. —‌ E agora? ‌—‌ Não me sentia confiante de que tudo havia terminado, não havia garantias de que não tinha mais inimigos que pudessem reaver o sistema de segurança. —‌ Acho melhor precaver. ‌—‌ Peguei cinco Kibaku fuuda de dentro da bolsa ninja e os prendi no painel, uma forma rápida de destruir ele. Canalizei um pouco do meu chakra para que conseguisse acioná-los remotamente, no momento em que eu quisesse, para que eu pudesse sair dali antes de explodir.

Me afastei do painel com passos um pouco cambaleantes, rumando a porta de saída daquela sala. Foi neste momento que ouvi o barulho do elevador, gerando uma grande preocupação. Estaria próximo a porta, quando sentiria a presença intensa adentrando por ela. Perdi as forças das pernas mais uma vez, indo de encontro ao chão enquanto tentava observar o rosto do homem que acabara de aparecer. Senti a mesma sensação de antes, quando o garotinho apareceu do nada. Medo.

Diferente dos outros dois, sentia que aquele homem estava em outro nível. Nível esse que nem chegava perto. —‌ Quem é você, e o que quer? ‌—‌ Tentei falar, mesmo que sentindo o peso do medo sobre os meus ombros, ajoelhado diante de um inimigo poderoso, sem saber se conseguiria fazer algo.

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Jōnin

Qua 13 Mar - 19:27

A VINGANÇAGraduação (09/10)

O sinal sonoro do elevador não deixaria dúvidas sobre a aproximação de alguém, e o mesmo valia para aquela habilidade monstruosa que o homem emanava. No entanto, por algum motivo, Kira ficou parado, quase como se tivesse ignorado por completo a incrível pressão que o inimigo causava. Tentou se mover para buscar algo na bolsa de armas, entretanto, falhou, caindo no chão. E isto teve muito impacto na forma como ele caiu de mau jeito, batendo as costas no chão com força (punição), sem conseguir realizar qualquer movimento após isso. Assim, o homem com olhos divinos lembrava-o sobre o pavor que a sua presença deveria causar.

O aspirante a Kage não demostrou qualquer reação ao tombo do genin, na verdade, já esperava por isso. Então continuou se aproximando do mais novo, até parar a uma distância de 30 centímetros do seu corpo. A aproximação dele, além de representar uma ameaça real para a vida de Kira, piorava também os efeitos do seu Sakki descomunal. Era como se todos os ossos do garoto estivessem sendo pressionados por uma força invisível, absoluta, quase levando o seu corpo ao ponto de ruptura. Em seguida, levantou o pé, flexionando bem os joelhos, pronto para esmagar a cabeça do Hyuuga em um gesto brutal. Kira estaria consciente, vendo tudo o que acontecia, mas não importava o quanto tentasse, simplesmente não conseguia se mover.

— É uma pena que os seus olhos ainda não amadureceram o suficiente. Eu faria um bom uso deles. — Antes de concluir o ataque, dando um fim a tudo, o homem com a cicatriz no rosto sussurrou. Kira, então, poderia ver aquele movimento de erguer o pé em câmera lenta. Se existia um momento para se despedir de tudo que deixaria para trás, essa hora era agora, afinal de contas, o Hyuuga, o ninja de Iwagakure, o filho amável e o jovem sonhador perderiam tudo o que já conquistara na sua breve existência. Por fim, o fim...

[Graduação] A vingança D2b757fd0be82a5998724bfc83046819

Quando tudo estava prestes a acabar, no entanto, um raio de esperança cruzou a distância que o separava do genin através do espaço-tempo, desafiando todas as leis físicas. Desse modo, bem no último segundo o seu pé, que estava banhando em chakra, interceptou o ataque. Uma explosão de energia ocorreu em virtude do impacto e, no instante seguinte, Kira pôde ver o rosto do seu salvador, era aquela criança excêntrica de antes. Mas, diferente de antes, agora o seu braço brilhava intensamente, revelando o símbolo imponente de Iwagakure na sua bandana. O Hyuuga poderia perceber isto, mas será que apenas esse detalhe responderia todas as suas perguntas?

— Oi! — disse o garoto, exibia o mesmo sorriso travesso no rosto. — Lembra de mim? — antes da resposta do genin, continuou. — Deus, mas que pergunta idiota a minha. Acabamos de nos ver. Espera, a não ser que você tenha algum problema de memória. Droga, é por isso que você está fazendo essa cara? Pobrezinho. — Enquanto travava uma guerra fria com o homem que insistia em tentar esmagar o genin, o garoto encontrava tempo para rir, brincar e conversar, como se aquilo não nada. — Aí, se não for pedir muito, tem como sair daí de baixo? Sabe, acho que estou com câimbra. Ah! — exclamou. — E será que tem como ligar o sistema de segurança de novo? — Independente de receber uma resposta positiva, ele contava com Kira.

Há alguns minutos atrás, levantar-se por conta própria era algo impensável para o Hyuuga, porém, como o garoto também possuía a mesma habilidade do outro, ele havia abrandado os efeitos que recaiam sobre o genin. Mesmo com isso, levantar não seria uma tarefa fácil (Sakki de 30 pontos). Exigiria uma força de vontade que poucos no mundo tinham, afinal de contas, despois de tudo o que Kira passou, ninguém o culparia se ele não fosse capaz.

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Kira

Jōnin

Qui 14 Mar - 0:05

ONE
DAY AT
A TIME

A sensação de peso em meu corpo me impedia de me mover, me impedia de falar e dificultava até mesmo a respiração. A queda contra o chão me incomodou, mas não mais do que estar diante de uma presença intensa, com uma aura que consegui sentir assim que o sino do elevador tocou. Era difícil explicar, até mesmo entender, como ele conseguia fazer aquilo. Comecei a me questionar se era fraco demais, ou se aquele ser era um monstro. Meus olhos eram o que me permitia notar a situação em que me encontrava, foram eles que me mostraram contra quem estava lidando.

A pressão sobre mim tornou-se pior, à medida que o homem deu seus passos até mais perto. Uma sensação sufocante, como se uma enorme energia estivesse me esmagando. Começava a sentir a dor gerada pela pressão, que ia me esmagando contra o chão pouco a pouco. Olhar seu rosto cicatrizado não me ajudou em nada, apenas me deu uma leve agonia. Não que tivesse algo contra seus ferimentos, mas combinados com a aura amedrontadora que estava liberando, era como se estivesse diante de um monstro.

Estava diante da morte, algo que havia passado outras vezes. Ainda assim, parecia diferente, a morte estava ainda mais presente. Não conseguia ter esperança, não conseguia esperar pela aparição de alguém para me ajudar. Estávamos alto demais para que alguém conseguisse chegar a tempo. O medo apenas aumentou, como se cada átomo do meu corpo gritasse pela vida. Estava impotente, tornando essa sensação ainda mais agonizante.

Seu pé estava próximo do meu rosto, com sua perna flexionando e se preparando para me acertar. Era difícil acreditar que eu duraria por muito mais tempo após receber qualquer golpe do homem, e por isso tentei forçar meus músculos a funcionarem, mas sem resultado. Suas palavras quanto aos meus olhos, me fizeram acreditar em sua raridade. Não era qualquer um que tinha os olhos albinos, e muito menos que o dominavam. Eu mesmo não tinha domínio sobre ele, e nem sabia se um dia conseguiria.

Por mais força que fizesse, não conseguia mover um dedo sequer. Não consegui conter o pânico, não queria morrer. As lembranças do passado vieram todas de uma vez, tornando meus pensamentos ainda mais pesados. Estava me odiando, não tinha conquistado o objetivo de vingar meus companheiros, mas havia acabado. Já era tarde demais, e não tinha habilidade o suficiente para me livrar daquela situação.

Lágrimas escorreram pelos olhos involuntariamente. Estava triste, irritado, um conjunto de sentimentos que não conseguia explicar, mas no final aceitei que aquele era o meu fim. Fechei os olhos, esperando pelo desfecho de todo o esforço que tive para chegar até ali. Aquele seria, o fim?

Quando não senti golpe algum, abri os olhos. A surpresa que tive misturou-se a confusão mental. O mesmo garoto que tinha me colocado medo, que antes parecia ser um dos inimigos, estava me apoiando. Pior do que isso, ele tinha a bandana da vila. Tudo aquilo estava estranho demais, confuso demais, mas não podia reclamar de alguém que havia me salvado.

Suas palavras eram tão confusas quanto os meus sentimentos. No entanto, havia entendido. O peso em meu corpo havia diminuído, mas ainda estava ali. Fiz esforço para virar meu corpo de bruços para me arrastar para fora daquela posição. Uma tarefa difícil, que me gerou muito esforço. As pernas não me ajudavam muito, e os braços também não. Mesmo assim me forcei ao máximo, indo até o painel. Não entendia bem o motivo de ter que reativar o sistema, mas não havia muito o que fazer a não ser ouvir a pessoa que me salvou.

Foi ainda mais difícil me arrastar até o painel, me agarrar nas cadeiras e me levantar. As pernas estavam sem forças, e os braços também fraquejavam. Mesmo assim continuei, não olhando para os dois que estava logo atrás. Da mesma forma que desliguei, tentei religar o sistema, sem saber ao certo se isso seria algo bom, ou ruim.

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Jōnin

Qui 14 Mar - 6:17

A VINGANÇAGraduação (10/10)

Continuar seguindo em frente, independente do que fosse preciso para tal, era uma habilidade que poucos possuíam. E Kira tinha essa vontade queimando no peito, mostrando que não precisava ser imune ao medo para ser corajoso. Ao invés disso, apegava-se a vontade de continuar vivo para encontrar forças para quebrar as amarras invisíveis que cobriam seu corpo, sondando sua mente e nublando qualquer resquício de racionalidade que tivesse. Com toda a força presente no corpo, o genin rastejou até próximo ao painel de controle, conseguindo se levantar graças as cadeiras que lhe serviam de apoio. Desse modo, em paralelo a uma luta entre dois monstros, Kira rompia cada uma das limitações impostas e confiava no julgamento daquele garoto, religando o sistema de segurança.

Então os pineis por toda a parede voltaram a iluminar-se e não demorou muito até as telas voltarem a transmitir as imagens do sistema interno, com gráficos que revelavam uma miríade de informações secundárias. No momento em que as luzes azuis dos monitores iluminaram a sala, o aspirante a kage, em um gesto duvidoso, saltou para trás, com feições de preocupação. — Ativar o protocolo de isolamento de número 0-0-5-7-Bravo. — Assim que o inimigo recuou, o garoto começou a falar uma sequência de números — Quem diria que o sistema contra ameaças biológicas seria útil, afinal? — Nesse meio tempo, ele se aproximou de Kira e tocou o seu ombro esquerdo, o sorriso permanecia intacto. — Muito obrigado por tudo. Agora acho melhor você ir embora, as coisas vão ficar feias aqui. — Com o toque, usou a habilidade de teletransporte no genin, mandando-o para um lugar seguro. Kira, por sua vez, começaria a desaparecer aos poucos, quase como se a habilidade não estivesse sido masterizada, e, com isso, pôde ver parte do desenrolar da batalha. Enquanto o garoto fazia surgir correntes nas mãos, o aspirante a Kage retirou uma lança por debaixo do manto. Ambos se curvaram, aumentando o efeito dos seus instintos assassinos e cobrindo os seus corpos com auras multicoloridas. Por fim, eles avançaram, mas o teletransporte se concretizou e Kira não conseguiu ver o restante do embate.

Sendo mandando para um beco nas imediações, reaparecendo no ar, a 10 metros do chão, o genin entraria em queda livre e se espatifaria em uma caçamba de lixo, a coluna voltaria doer. No entanto, ele não teria muito tempo para sofrer com os efeitos da queda, já que em um rompante ele se viu cercado por 20 caçadores especiais anbu. Diante de tudo o que acontecia no vilarejo, eles logo concluíram que Kira havia vindo de dentro do hotel. Os membros da unidade de elite da vila não eram os únicos ali em volta. Diversos ninjas encaravam o prédio de longe, apenas esperando por uma oportunidade para atacarem, contudo, nenhum deles tinha a coragem de entrar no hotel enquanto aquela aura assustara estava sendo emanada. Por conta disso, quando concluíram que Kira tinha conseguido estar lá dentro com aqueles monstros, não demoraram a considerá-lo uma ameaça de alta periculosidade. Assim, com movimentos sincronizados por cima dos prédios, eles se aproximaram e acertaram-no na cabeça, fazendo com que o mesmo perdesse a consciência.

[Graduação] A vingança 20190213-psycho-pass-ss-trailer-filme-3

O Hyuuga acordaria dentro de uma cela subterrânea, um lugar destinado a prisioneiros que não poderiam entrar no sistema. Ele estava cercado por diversos selos de restrição, que estavam entalhados nas paredes e que suprimiam o seu chakra por completo. Quando abrisse os olhos, um refletor seria ligado, sendo mirado no seu rosto, e um homem moreno com um cigarro na boca estaria na frente da cela, sentado em uma cadeira. Ao seu lado, além do refletor, havia também um tripé e uma câmera. — Kira Hyuuga, entende por que está aqui? — segurou o cigarro com a destra e liberou a fumaça pela boca. — Mais importante, como você justifica as suas ações na noite de hoje? Onde ignorou diversas ordens diretas e colocou a vida de todos no vilarejo em risco por capricho. Quanto a operação ilegal iniciada na noite de hoje, por um oficial de Iwagakure, às 21:00, se importaria de nos contar sobre ela? Qual o seu envolvimento nesta história? Afinal, por que dentre todos os Tokujos convocados você foi o único genin?

Se Kira cooperasse com a investigação interna, respondendo todas as perguntas do moreno com sinceridade, depois de algumas horas, e depois de passar por uma burocracia infernal, ele seria liberado. Na saída, entretanto, a notícia sobre a sua promoção chegou aos seus ouvidos. Muitos membros do alto escalão não concordaram com a decisão, levando em conta tudo o que o genin viu, ao invés disso, preferiam prendê-lo em uma cela escura pelo resto da vida. Mas, em uma manobra política ardilosa arquitetada por alguns, a fim de abafar o caso, Kira foi promovido. Depois de tudo isso, o Hyuuga estava livre para ir embora.

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Kira

Jōnin

Sex 15 Mar - 0:00

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As luzes dos monitores se acenderam, alertando a todos sobre a ativação do sistema de segurança. Ainda sentia meu corpo pesado, precisava ficar apoiado no painel para não cair enquanto me virava para observar a luta. O garoto disse algumas frades, tendo como resposta algumas palavras citadas pelo próprio sistema. Não sabia ao certo o que estava acontecendo, muito menos o resultado de tudo aquilo. Torcia para que conseguíssemos lidar com aquele homem, cujo poder era sufocante apenas por andar.

Já estava na hora de ir embora, como o garoto havia dito. No entanto, não esperava pela forma como seria colocado para fora. A visão deles lutando, enquanto meu corpo desaparecia era algo extremamente estranho, algo que nunca havia sentido na minha vida. Não sabia explicar o que estava sentindo, mas podia dizer que estava impressionado com a demonstração de poder entre eles. Queria ver o fim, mas logo me vi pairando em meio ao ar antes de despencar dentro de uma lata de lixo, o que resultou em mais dor.

Quando meus olhos se abriram e percebi que estava dentro de uma cela, me irritei. Havia acabado de ajudar um monte de gente, e já estava sendo preso? Senti o chão gelado sob os meus pés, e a incapacidade de utilizar meu próprio chakra. —‌ O que é isso? Porque… ‌—‌ Uma forte luz incomodava meus olhos, dificultando a minha visão de quem quer que estivesse do outro lado das grades.

—‌ Não! ‌—‌ Como saberia informar o motivo que me levou a ser preso? Em um momento estava em uma missão, e no outro sendo jogado em uma lata de lixo, e preso. Não fazia ideia do que estava acontecendo, pois até então estava seguindo ordens para concluir uma missão. Quanto mais ele falava, mais ele tornava tudo mais confuso. Não entendia, havia recebido uma única ordem e essa foi cumprida. —‌ Eu não entendo, que ordens? Eu só recebi um pergaminho me dizendo que tinha uma missão. Fui ordenado a entrar no hotel, e o fiz. Lá dentro, tentei desativar o sistema de segurança para impedir que acionassem as bombas, então o que fiz de errado? ‌—‌ Não fazia ideia do que estava acontecendo, mas não me pareceu nada bom.

—‌ Não sei, seria bom perguntar ao responsável por me passar a missão. ‌—‌ Tantas perguntas sem sentido estavam me deixando irritado, ainda mais com aquela luz forte no meu rosto. Toda a burocracia seguinte tornou meus dias cansativos e estressantes. Já não sabia ao certo se o que fiz tinha sido bom ou ruim, se tinha partido de alguém realmente da vila ou de um intruso. Mesmo que com tanta dor de cabeça, acabei sendo promovido.

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Sex 15 Mar - 8:20

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