O Guardião SilenciosoTochas cintilavam e tremulavam no alto das casas de Sunagakure no Sato, as ruas eram inteiramente iluminadas por tochas e as casas durante a noite seguiam o mesmo padrão e umas poucas lanternas brilhavam na praça da vila, pouco mais ao norte. Algumas também iluminavam o corredor de saída da vila, onde, mesmo sendo tarde para uma cidade em que a maior parte da população se recolhia ao cair da noite, uns poucos civis podiam ainda podiam ser vistos na escuridão. Alguns dos civis, ainda ocupados com seus afazeres.
As luzes também estavam acesas nas tavernas e bordéis, mas pouquíssimas pessoas vagavam pelas ruas. fazia um tempo que o Kazekage fora eleito a liderança da cidade, trazendo com ele uma sensação de ordem e calma. Apesar disso, a vila nunca havia deixado de borbulhar, às vezes até ferver, enquanto cada facção lutava pelo poder, algumas trocando de alianças, outras permanecendo inimigas implacáveis.
Suna, mesmo em uma noite perfumada com o jasmim vindo dos bordel, quando quase se podia esquecer o fedor do Arno se o vento soprasse na direção certa, não era o lugar mais seguro para estar ao ar livre depois de o sol cair. A lua havia se erguido soberana no céu agora cor de cobalto ante uma horda de estrelas submissas. Sua luz caía sobre a praça, com suas abarrotadas lojas, agora escuras e silenciosas, sua luz também banhava uma silhueta vestida de negro que estava de pé no telhado, o jovem Walter de apenas 20 anos, porém alto e orgulhoso. Depois de inspecionar atentamente a região abaixo, levou uma das mãos aos lábios e baixou sua mascara e ao baixa-la o mesmo deixava seu principal nome de lado, tornando-se Rorschach, aquele que limpava as impurezas da vila oculta da areia
Rorschach, o vigilante das sombras, permanecia imóvel no telhado, observando atentamente a vila oculta da areia. Ele era conhecido por seu compromisso inabalável em manter a ordem e a justiça em Sunagakure no Sato, mesmo que isso significasse agir fora das leis oficiais.
A brisa noturna fazia sua roupa escura tremular, e a máscara que escondia seu rosto revelava apenas sua determinação implacável. Ele estava ciente de que, apesar da aparente calma que Sunagakure desfrutava sob o governo do Kazekage, as rivalidades e tensões entre facções ainda ferviam sob a superfície.
Rorshach se movia com destreza pelos telhados, suas botas silenciosas não deixavam vestígios. Seu objetivo era manter um olho vigilante sobre a vila, procurando por qualquer sinal de atividade suspeita ou ameaça à paz que a cidade tanto precisava.
Enquanto observava, ele refletia sobre a responsabilidade que havia assumido como guardião noturno de Sunagakure. Sabia que o papel que desempenhava era solitário e perigoso, mas estava disposto a fazer o que fosse necessário para proteger sua casa e seu povo.
À medida que a noite avançava e as luzes das tavernas e bordéis começavam a diminuir, Rorschach permanecia firme em sua missão, pronto para intervir a qualquer momento, determinado a manter sua vila a salvo, custe o que custasse. Sunagakure podia até ter sua face sombria, mas Rorschach estava disposto a confrontá-la e lutar pelo seu ideal de justiça.
Enquanto Rorschach observava, uma voz ecoou em sua mente, lembrando-o das palavras de um homem sábio que o havia lhe ensinado alguns golpes importantes na arte do taijutsu: "A verdade, meu jovem, é muitas vezes uma sombra elusiva. Para encontrar a justiça, você deve estar disposto a mergulhar nas trevas e revelar o que está oculto."
Com essa lembrança em mente, Rorschach continuou sua patrulha noturna. Ele sabia que sua tarefa não era apenas deter criminosos óbvios, mas também desvendar tramas e conspirações que poderiam minar a estabilidade de Sunagakure. Sua determinação apenas aumentava à medida que ele se movia silenciosamente de telhado em telhado.
Rorschach ouviu gritos desesperados de uma mulher ecoando pelas ruas vazias de Sunagakure. Seu senso de justiça o instigou a investigar imediatamente.
Ele se aproximou sorrateiramente dos sons angustiados, seguindo os gritos em direção a um beco escuro. Lá, encontrou uma cena terrível: dois homens, aparentemente sem moral, estavam tentando forçar uma mulher indefesa a cometer atos repugnantes contra sua vontade.
A fúria queimou nos olhos de Rorschach enquanto ele avançava em direção aos agressores. Sua roupa escura se agitava como um espectro da justiça, e ele não hesitou por um momento. Com uma eficiência implacável, ele desarmou os homens, usando suas habilidades ninja para neutralizá-los sem causar ferimentos graves.
A mulher, tremendo de medo e gratidão, olhou para Rorschach com lágrimas nos olhos. Ele a assegurou que estava segura agora, e em seguida, desapareceu nas sombras, deixando-a para trás. A justiça era sua prioridade, e ele não tinha tempo a perder.
Ainda assim, o encontro reforçou sua crença inabalável na necessidade de continuar sua busca por justiça, não importando onde ela o levasse. Rorschach partiu determinado a confrontar o mal e proteger os inocentes, sabendo que o mundo estava cheio de perigos e injustiças que só ele poderia enfrentar. Sua missão continuava, e nada o deteria em sua busca incansável por justiça. Ele se afastou e voltou aos telhados
Alguns varios minutos depois, uma sombra se moveu nas ruas abaixo. Rorschach se agachou, observando atentamente. Era um grupo de indivíduos suspeitos, trajando capas escuras e carregando sacos aparentemente pesados. Eles pareciam se dirigir a um beco escuro, longe da vista dos cidadãos comuns.
Sem hesitar, Rorschach saltou do telhado com agilidade e pousou suavemente no chão. Ele seguiu os suspeitos, mantendo-se nas sombras e fora de vista. À medida que se aproximava do beco, suas suspeitas aumentavam.
O que ele encontraria lá? Um contrabando ilegal? Um plano para minar a autoridade do Kazekage? Rorschach estava determinado a descobrir a verdade e agir de acordo com seu compromisso inabalável com a justiça.
Com a máscara escura cobrindo seu rosto, ele adentrou o beco e se preparou para confrontar o desconhecido, pronto para defender sua vila e lutar por sua visão de um Sunagakure mais seguro e justo.
Enquanto Rorschach observava a movimentação suspeita no beco, um sentimento de cansaço e desânimo pesava em seus ombros. Ele estava exausto de ser o único a verdadeiramente se importar com a justiça em Sunagakure. Por anos, ele havia se dedicado incansavelmente a patrulhar as sombras, acreditando que sua missão era a única coisa que mantinha a vila relativamente segura durante a noite.
No entanto, apesar de achar sua causa justa e necessária, Rorschach começava a questionar se valia a pena continuar. Ele se sentia isolado, como se fosse o único a carregar o fardo da proteção da vila. O Kazekage havia trazido alguma ordem, mas havia muito trabalho a ser feito, e ele estava cansado de lutar sozinho.
Enquanto se aproximava do beco e das figuras suspeitas, Rorschach ponderava sobre sua própria posição. Ele estava à beira de considerar a deserção da vila e se tornar um mercenário noturno, vagando pelo mundo em busca de justiça, em vez de se ater a uma vila que parecia não valorizar verdadeiramente seus esforços.
Seus passos no beco eram pesados, refletindo sua indecisão. Rorschach estava dividido entre o desejo de proteger sua vila e o anseio por uma vida onde sua dedicação fosse reconhecida e compartilhada por outros. O futuro de Rorschach, assim como o destino dos suspeitos no beco, estava envolto em incerteza enquanto ele enfrentava uma decisão que poderia mudar sua vida e o rumo de sua missão para sempre.
Rorshach, em silêncio e com frieza calculada, desceu sobre os quatro invidius no beco. A escuridão o protegia enquanto ele se aproximava sorrateiramente. Os corpos destroçados que carregavam deixaram claro o horror que estavam prestes a infligir. Rorschach não hesitou. Com uma eficiência letal, ele eliminou os inimigos sem piedade.
No entanto, essa vitória não trouxe o alívio que ele esperava. Enquanto observava os corpos inertes no chão, Rorshach sabia que sua decisão estava tomada. Ele não podia continuar a servir apenas a Sunagakure, onde se sentia isolado e desvalorizado. Seu objetivo agora era expurgar o mal de todo o mundo ninja, independentemente das alianças e fronteiras.
Com determinação inabalável, Rorschach virou as costas à vila que havia sido seu lar por tanto tempo. Ele estava indo embora, deixando Suna para trás. Seu caminho o levaria a outros lugares, onde ele continuaria sua busca por justiça, vagando como um mercenário noturno, um guardião das sombras que não estava mais vinculado por laços políticos ou geográficos.
Rorshach caminhou silenciosamente pelos corredores escuros de Sunagakure, com seu manto negro e espada a tiracolo. A escuridão era sua aliada, e ele se movia com a graça de uma sombra, evitando qualquer contato indesejado.
À medida que se aproximava dos portões da vila, a escuridão parecia engoli-lo, tornando-o quase invisível. As tochas que normalmente iluminavam o caminho estavam apagadas, refletindo o vazio que ele sentia em seu coração, agora que estava prestes a deixar para trás o único lar que conhecia.
O vento noturno sussurrava em seus ouvidos, como se o encorajasse a continuar em sua jornada solitária. Rorschach não olhou para trás. Ele estava determinado a seguir em frente, sem olhar para trás, sem se apegar ao passado.
Enquanto se aproximava dos portões de Sunagakure, ele sussurrou para si mesmo: "A justiça não conhece fronteiras. E eu não pertenço a um lugar, mas ao ideal de justiça que carrego comigo." Com um último olhar para a vila que havia sido sua casa, Rorschach saiu silenciosamente pela entrada
Rorschach, decidido a garantir sua partida discreta, colocou cuidadosamente alguns papéis bombas estrategicamente no corredor de saída. Ele sabia que, com apenas uma entrada e uma saída na vila, qualquer um que tentasse segui-lo inevitavelmente passaria por ali.
Os papéis bombas estavam prontos para explodir caso alguém se aproximasse do corredor sem autorização. Os papeis foram ajustados para explodir assim, se assegurou de que estava pronto para partir sem ser detectado.
Com um último olhar em direção à vila que havia sido sua casa por tanto tempo, Rorschach seguiu seu caminho silenciosamente pela entrada. Seus passos eram firmes e determinados, e ele sabia que a estratégia dos papéis bombas protegeria sua retirada, pelo menos por algum tempo.
A noite era sua aliada, e a escuridão o envolvia enquanto ele se aventurava no mundo desconhecido, pronto para enfrentar desafios ainda maiores em sua busca incessante por justiça. Rorschach deixou Sunagakure para trás, sua figura desaparecendo nas sombras da noite, determinado a seguir seu caminho como um guardião das trevas, livre das amarras de sua antiga vida.
- Considerações:
- Estou deixando a vila, não tinha intenção de vir para suna, mas infelizmente perdi a vaga em iwa e tinha que vir pra algum lugar.
- A saida foi feita em velocidade maxima de 6 Pontos, apesar da velocidade alta estou ulizando minha audição avançada para me manter atento, caso alguem tente me impedir de sair, existe apenas uma saida da vila e nessa saida foi colocado dois papeis bombas em lugares especificos e caso alguem se aproxima do corredor os papeis vão explodir e tentar apenas fechar a saida e nunca soterrar ninguem.
- Zambatou presa nas costas.