[CAPÍTULO] CÃOÇADA NOTURNA

Brakios e Karin fizeram uma enorme bagunça enquanto estava fora. Acho que superestimei a garota, na verdade é apenas uma criança e fazer bagunça é o normal, afinal. O trabalho de faxina havia começado antes do domingo, então resolvi dar a atenção que a casa precisava. O andar de cima foi rapidamente resolvido, combinei com Karin que ela deveria dar conta de arrumar o quarto dela e a bagunça de Brakios enquanto eu ficaria responsável pelo resto da casa. Estava lavando o banheiro do andar de cima quando ouvi o som de latidos vindo do andar debaixo, era Brakios e alguma coisa estava estranha. Os últimos dias vivendo com o pequeno filhote tinham sido instrutivos para mim, Brakios demonstrou ter diferentes tipos de latidos que tornavam as coisas um pouco mais fáceis de compreender suas vontades. Já havia identificado três tipos de latidos.

O primeiro latido era um alerta, Brakios gostava de latir incansavelmente quando havia alguma coisa errada, um vaso quebrado, roupas e equipamentos fora do lugar. O segundo era o latido de pedido, fazia sempre que estava precisando de alguma coisa, como comida, água ou sair para fora. O terceiro era o latido quando estava pistola ou animado, usava para latir para estranhos ou quando leva uma coça da Karin em suas brigas eventuais. Identifiquei que havia alguém lá fora por causa de seus latidos, então deixei a limpeza do banheiro de lado e desci as escadas para conferir. Karin dava risada em frente à janela da sala encarando o possível visitante que acordava atrás da porta.

— Ele é estranho, mas é tão fofinho!

— Não sabia que já tinha idade para essas coisas. — falei enquanto ia de encontro com a porta.

— Gosto de óculos escuros, acho maneiro!

Abri a porta de casa, mas à primeira vista não encontrei ninguém. Será que existe a possibilidade de Karin e Brakios sentir a presença de fantasmas ou é algum ninja engraçadinho se escondendo? Dei uma pequena observada para um lado e para outro, Brakios continuava a latir. Estava prestes a desistir e fechar a porta quando decidi olhar para baixo. Um pequeno cãozinho de pelagem alaranjada me encarava, usava óculos escuros de lentes redondas, era realmente fofinho.

— Dá para sentir, é você o menino Hatake, não é?

— Que estranho! Podia jurar que esse cachorrinho falou comigo, por acaso você consegue ver algum artista de rua escondido aí da janela, irmãzinha?

— Não tem ninguém não!

Encarei novamente o cachorro estranho, será que esse é algum tipo de divindade canina? Se for, acho que precisarei de sua ajuda para enfrentar a Rainha dos Demônios Felinos.

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Hazuray

Tokubetsu Jonin

10/2/2023, 22:39

— Vamos depressa, garoto! Não temos tempo para brincadeiras e adivinhações. Meu mestre precisa de sua ajuda. Me chamo Akino, vou leva-lo até ele.

Eu realmente poderia achar que estava começando a ficar louco ao ver um cão falando normalmente na minha frente, mas lembrei da leoa de Allannia, então não seria algo extremamente estranho, apenas o suficiente para ficar mais interessado no que o cãozinho teria a me dizer. Resolvi segui-lo, deixei que Karin e Brakios terminassem suas tarefas de casa e peguei os equipamentos ninja.

— Hey, Akino! Você disse que tem um mestre, certo? Por que ele precisou da minha ajuda?

Puxei assunto com Akino enquanto avançávamos rapidamente entre as ruas do distrito norte, estava de tarde e quase noite, as poucas pessoas na rua me estranhavam por conversar com um cachorro por aí, ficariam ainda mais surpresos se percebessem que ele era capaz de responder.

— Vocês possuem cheiros parecidos, coisas do seu clã. O Capitão Holmes fez questão de nomear você como auxiliar para essa missão. Meu mestre ficou muito feliz em saber que você também era um Hatake.

— Sério? Nunca vi outra pessoa do meu clã, fui adotado quando ainda era recém-nascido. Ele é forte?

— Ele é bom no que faz, só não faça perguntas idiotas sobre seu braço, ok?

— Entendido.

Fiquei bastante curioso ao conhecer outra pessoa de minha família, embora esse pudesse ser de uma linhagem tão distante que mal teríamos alguma conexão, a não ser o nome, é claro. Gravei na mente o comentário de Akino, não seria eu a pessoa que iria desrespeitar um parente assim que o vê-lo, mas o que será que deve ter acontecido.

[...]

Passamos cerca de quinze minutos correndo pela vila, andando entre becos, ruas comerciais e outras menos movimentadas. Estranhei a necessidade de precisar passar por baixo de uma tábua escondida na mureta de um prédio abandonado. Me senti uma espécie de criminoso ou membro de uma facção de rebeldes ao invadir o local atrás de Akino. Subimos a escadaria até chegar no último andar, um ninja de cabelos brancos espetados como espinhos aguardava minha chegada, era pouca coisa mais alta que eu e mais velho, a barba fechada e a carranca do rosto devia deixa-lo na casa dos quarenta. O ninja não tinha o braço esquerdo, no lugar havia uma prótese impressionante com a ponta de uma espada no final. O cara era irado!

— Aí está você, Ray! Será um prazer trabalharmos juntos.

O homem um caixote de madeira e se sentou.

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Tokubetsu Jonin

10/2/2023, 23:42

III

Passamos cerca de trinta minutos revendo as informações da missão, Davids era um ninja extremamente inteligente e metódico, já havia investigado o nome de todos os assassinos envolvidos no caso dos agiotas, seus costumes e até mesmo suas habilidades ninja. Fiquei surpreso em saber que ele não precisava dos meus dados, me perguntei quando foi que ele havia coletado tantas informações sobre mim. A missão não era tão complicada, embora estivéssemos lidando com assassinos profissionais com habilidades impressionantes com armas de arremesso. Minhas melhores chances seriam em locais apertados ou no combate corpo a corpo. Decidimos um plano de ação onde eu teria que fazer a maior parte do trabalho pesado, enfrentaria os assassinos enquanto Davids e Akino rastreariam os agiotas e as mercadorias roubadas da vila.

Coloquei o microfone radial que Davids deixou comigo, era um equipamento interessante, foram raras as vezes que usamos na academia. O ninja achou que seria importante mantermos contato enquanto eu fizesse exatamente as ações que ele pedisse. Não imaginava que ele era algum tipo de controlador dessa forma, mas resolvi seguir suas instruções afim de aprender algo novo. Se as coisas se complicassem, agiria do meu jeito. Saímos do prédio e seguimos até os distritos de entretenimento noturno de Iwagakure. Sonhava em visitar esse lugar desde que me formei na academia ninja, mas não esperava que fosse em uma missão ninja. O local era bastante movimentado, então tive que me mover entre as pessoas sem chamar mais atenção do que um ninja armado da vila. Me preocupei à toa, pois havia outros ninjas a trabalho no local, então apenas segui meu caminho, observando as maravilhas que aquele local tinha a fornecer.

— Estamos atrás do Makino, fique de olho nos salões com música e mulheres.

— Entendido.

Passei por um segurança que devia ter quase dois metros de altura, de acordo com sua abordagem, minha presença seria barrada, no entanto, com a bandana e o distintivo de subtenente da vila, não foi nada difícil entrar no local. Tive bastante dificuldade para me concentrar na missão, havia tantas coisas do mundo adulto em um único lugar que não sabia por onde começar. Era a primeira vez que via tantas mulheres dançando em um palco mais elevado, suas roupas eram ousadas e extravagantes, outras apenas não existiam pano o suficiente para cobrir todo seu corpo. Um homem com peles brilhantes se aproximou segurando uma bandeja, em cima havia alguns pequenos copos de vidro com uma bebida meio alaranjada.

— Tequila, senhor?

— Não, obrigado.

Precisei falar um pouco mais alto por causa da música de fundo, pensei se Davids ficaria irritado se eu provasse uma ou duas doses. Na troca da música, pude ver uns dois seguranças ao lado de um homem de terno fumando charuto. O da esquerda batia com a descrição de Makino, no entanto, havia mais seguranças do que Davids informou.

— Consigo ver ele, mas não está sozinho.

— Muito bem! Dê um jeito de segui-lo e me mantenha sua localização atualizada.

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Tokubetsu Jonin

11/2/2023, 07:38

Makino e os outros dois homens passaram por um corredor apertado que levava a outro andar, havia algumas pessoas no corredor, umas fumando e outras negociando algum tipo de pacote de açúcar. Talvez eu devesse voltar aqui quando o meu acabar.

— Eles subiram.

O rádio era realmente impressionante, dava para deixa-lo oculto e falar com Davids, fiquei tranquilo ao saber que o dispositivo só funciona quando ambos estão próximos, então eu não estava sozinho. Era provável que Davids já estivesse dentro do prédio.

— Estou vendo, o homem do meio é o nosso alvo. Você terá que atrair Makino e Bahko.

— Então o da direita que é o cara dos explosivos?

— Sim, desde que você lute com ele em locais pequenos, estará bem.

Continuei avançando no corredor até uma bifurcação, o lado esquerdo era uma saída de emergência e o direito a área vip. Fiquei contente por já haver uma rota de fuga no mesmo corredor do local da missão, talvez isso fosse um pouco mais de sorte do que eu devia contar. Aproximei-me lentamente na direção da área vip, era um corredor grande e espaçoso, no final havia uma grande porta vermelha de madeira, isolando a área externa da sala.

— Eles entraram.

— Excelente, aguarde o posicionamento de Akino, ele vai te ajudar na distração.

— Sério? O Akino também sabe lutar?

— Claro, não faça perguntas idiotas. Abra a porta de emergências.

Akino ser um cachorro falante já era impressionante demais, mas acreditar que ele era uma espécie de ninja canino me deixou bastante curioso. Retornei o corredor e fui direto em direção da saída de emergência. O local não estava mais vazio, em questão de segundos, um grupo de estranhos apareceram fazendo volume no local, alguns seguravam facas e outros porretes. Me encaravam como se eu fosse uma espécie de vilão ou seu inimigo, não sabia o significado daquilo até que um deles, de cabelo verde e espetado, me chamou a atenção.

— Hey, essa área pertence à família Sung, dê um fora daqui antes que minha gangue acabe com você, ninjazinho escroto.

— Ah sim, claro! Estou apenas perdido, obrigado por me ajudar primo. Se me derem licença...

Continuei caminhando para o lado de fora do prédio, passando pelo grupo esquisito até a porta.

— Hey, onde você vai? Volte pelo salão, aqui está fechado.

— Não se preocupe, primo! Eu consigo abrir

— Esse cara está tirando uma com a nossa cara, matem ele!

Em questão de instantes, os seis homens me atacaram com suas armas de baixa qualidade, no entanto, não deixavam de ser perigosos. As facas foram direcionadas na barriga e outros pontos mais baixos, por sorte tive a proteção da armadura que mal sentiu o impacto das armas, se fossem ninjas, talvez eu estivesse em uma situação extremamente ruim. Um dos tacos acertou minha cabeça, foi forte o suficiente para me deixar um pouco zonzo, mas não o suficiente para me arrancar sangue ou nocautear.

Saquei a espada, mas não queria mata-los. Não eram ninjas, seria um desperdício do meu tempo fazer isso com pessoas comuns da vila, mesmo que eles merecessem. Deixei que o fluxo de chakra percorresse envolta da minha lâmina e armadura, dando uma proteção extra de resistência para ambas. Avancei no portão da saída de emergência e fiz um corte vertical que destruiu o trinco. Do outro lado estava Akino, o cãozinho mais estiloso que já vira em toda vida.

— Você ainda não se livrou desses bocós?

Um rastro de homens caídos desacordados atrás de Akino tinha confirmado o que Davis havia falado. Akino realmente era um ninja.

— Tanto faz, eu cuido dos três da direita!

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Hazuray

Tokubetsu Jonin

11/2/2023, 09:18

A luta foi uma bagunça, uma mistura de gritos, pedidos de socorro e muitos ossos se partindo, mas ninguém ficou mortalmente ferido. Usei o cabo da espada para acertar alguns golpes na cabeça ou nariz, pontos sensíveis que escolhia quando queria causar um pouco mais de dor ou apenas nocautear. O último deles conseguiu escapar, correndo na direção da porta da sala vip, sua bunda estava exposta e sangrando após a mordida de Akino que arrancou toda a parte do tecido de sua calça. Contive a vontade de rir, embora eu tivesse notado que Akino estava se divertindo.

— Socorro chefe! Eles são fortes demais.

A porta se abriu e dois homens virem para o lado de fora. Era Makino e Bahko, os dois assassinos que foram contratados para acabar com Davids enquanto ele realizava a missão de eliminar o agiota, líder da dupla.

— Esse maldito cão está aqui novamente? Muito bem, dessa vez não escaparão vivos. — disse Makino puxando alguma arma tirada das suas bolsas ninjas.

— Concordo! — Bahko balançou a cabeça em afirmação.

Dessa vez não precisava pegar leve, estávamos diante de assassinos profissionais que já deviam ter matado muito mais do que eu, diria que pudessem ter matado mais do que nós, mas ao ver Akino lutando, tive minhas dúvidas. Saquei a espada e corri na direção de Makino, queria evitar que sacasse suas facas de arremesso, estávamos distantes uns dos outros, usei minha velocidade máxima (26 m/s), alcançando o inimigo em questão de segundo, pressionando-o contra a porta da área vip. O cão ninja seguiu no meu encalço, embora não tivesse a mesma velocidade que eu, fez uma manobra impressionante para me dar cobertura. Assim que Bahko deu um passo para trás afim de jogar um explosivo que poderia ferir a todos no local, Akino saltou por cima do meu ombro, usando-me como impulso para se jogar no inimigo e prender sua mão antes mesmo que ativasse o papel bomba.

A luta estava acabada e não seria mais necessário derramar nenhuma gota de sangue. Os bandidos estavam encurralados e poderiam ser mortos caso se mexessem ou tentassem alguma gracinha. Então Davids saiu do portão da área vip com um leve sorriso no rosto, satisfeito com o resultado da missão.

— Vamos, senhores! O trabalho está feito.

— Hey, o que você?

— Cale a boca, idiota! O chefe de vocês está morto, deem um fora daqui antes que vocês tenham o mesmo destino. — disse Akino, impaciente.

Os bandidos deram um fora, fomos logo em seguida.

[...]

Davids era um cara legal, parecia ter o interesse de comemorar a missão, então o segui fazendo diversas perguntas sobre meu clã e obtendo poucas respostas. Em suma, sabia que ele tinha uma espada igual a minha e também gostava de cachorros, tanto que tinha uma técnica lendária de invocar cães ninjas. Aprendi um pouco mais sobre Akino e fiquei feliz em saber que havia tais criaturas nesse mundo, ou qualquer outro que exista. Partimos em viagem naquela mesma noite, atravessando montanhas que jamais tinha visto antes, nem mesmo sua direção parecia certa, uma vez que elas tinham formas diferentes e das normais do País da Terra. Me perguntei quando foi que chegamos a um local com tanta vegetação. Devo ter ficado curioso demais quanto ao meu clã que mal pude perceber para onde estava indo. Escalamos uma ou outras montanhas, paramos para descansar e voltamos a caminhar. Quanto mais subíamos as montanhas, mais cães apareciam no local, mas eram diferentes dos cães selvagens, havia uma certa ordem entre eles, nos observando à medida que avançávamos.

— Já ouviu falar do pacto de sangue, Ray?

— Você parece um cara legal, irmãozão. Mas essas paradas de rituais com sangue são um tanto que tabu para mim. Nunca mexi com isso.

— Haha! Você é um ninja um pouco estranho, o que é que ensinam na academia hoje em dia, hein?

— Digamos que eu não era um aluno exemplar, só isso! Mas o que você quer dizer com esse pacto?

— Nosso Clã possui uma conexão muito especial com os Cães Ninjas, uma espécie evoluída de caninos que conseguem nos emprestar suas forças para lutarmos. No entanto, não é tão simples, é um trabalho mútuo e você precisa jurar sua lealdade a eles.

— Então existem mais cães como o Akino?

— Muito mais! Embora não sejam todos iguais ou com a mesma personalidade. Posso sentir seu amor pelos cães então irei fazer uma pergunta simples e espero uma resposta objetiva. Você deseja aprender a invocar os Cães Ninjas?

— Sim!

Respondi tão depressa que até mesmo eu me assustei. Poder contar com cães ninjas seria a coisa mais interessante que eu teria feito nos últimos anos.

[...]

O que veio a seguir foi uma série de eventos tão malucos quanto possa imaginar. Dezenas de cães ninjas assistiam ao ritual onde o cão patriarca Bull dava seguimento ao processo do pacto de sangue. O enorme cão musculoso parecia ser respeitado por todos devido ao seu tamanho ou conhecimento, no entanto, esse não conseguia falar o idioma dos humanos, fazendo necessário que Akino traduzisse todo o ritual. Aprendi muitas coisas sobre a Montanha do Osso Dourado, segredos que eu devia saber e outros que era melhor um humano não ter essa informação. Dentre o dever de proteger a vida dos cães e ser protegido igualmente, minha maior missão seria manter o Osso Dourado em segredo, evitando que pessoas ruins colocassem as mãos nele, devido aos poderes concedidos por ele. Preferi não saber qual era o poder para não ativar minha ganancia, e esse pedido foi concedido pelo patriarca Bull, desde que eu realmente tivesse consciência do meu dever de proteger o segredo.
Viramos a noite treinando, mas graças a minha excelente capacidade de controlar o meu chakra, consegui compreender o jutsu de invocação com certa facilidade. Fiz a invocação de Akino e descobri que o jutsu era bastante desgastante, foi nesse momento que realmente dei valor as capacidades do irmãozão Davids, que foi capaz de manter Akino invocado por tanto tempo. A despedida foi simples e pouco festiva. Esperava algo mais alegre e divertido ao lado dos cãezinhos, mas acabei tento um triste choque de realidade. Embora eles tivessem a aparência de um cachorro, seria tolice compará-los com um pet. São ninjas, e deviam ser tratados como tal.

Deixarei as brincadeiras e carinho na cabeça para Brakios, que me aguarda ansioso em casa.

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12/2/2023, 14:00

Situação: Aprovado!

Parabéns pela narrativa, você conseguiu efetivamente unir ambos objetivos numa narrativa coerente com sucesso ^^ Lembre de colocar o link da redução em seus posts da próxima vez

Recompensas: 1x Rank-B (dobro devido ao Mês do UP) e Kuchiyose no Jutsu: Ninkens

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