Sunless Skies

Em uma manhã de Sunagakure, me levantava assustado - Talvez eu houvesse acabado de ter um pesadelo, mas não conseguia me lembrar de nada. O que havia acabado de ocorrer, afinal de contas? Eu não tinha certeza, mas ao menos sabia que foi uma espécie de chakra estranho que me fez despertar de tal forma. Um par de mãos repousou sobre meu corpo carbonizado, e então, o destinou interviu, fazendo-me abandonar a última fagulha de luz. Olhando ao redor, me aproximei da jaqueta e a vesti, colocando o capuz sobre minha cabeça e deixando a minha 'residência', a fim de alcançar o gabinete do vilarejo. Desta, vez, estava determinado a me tornar um Iryon-Nin. Mesmo que a grande maioria dos médicos possuam boa índole e que cumprem suas regras e obrigações, eu era diferente. Mostraria para todos eles que eu sou um monstro completamente diferente de tudo o que este mundo já viu.

— "E então, ainda tem vagas para se tornar Iryoninjutsu neste lugar?" — Ditei para a recepcionista, logo após alcançar o gabinete. — "Ei, estou falando com você!" — Exclamei.

— "Não precisa gritar desse jeito, seu moleque! É claro que existem vagas. Você está interessado nisso? Se for, basta se encontrar com o responsável pelo hospital da vila. É ele quem coordena os esquadrões médicos e seus respectivos membros." — A mulher respondeu, suspirando para não acabar se irritando.

Naquela hora, não respondi nada. Apenas me virei e segui meu caminho em direção ao hospital. Moleza. Só esperava que ao fim, os frutos de aprender esta habilidade se mostrassem bem mais do que valorosos. Eu, como qualquer outro humano, tinha sonhos e ambições. A diferença entre mim e os outros, no entanto, é que eu fiquei mais forte com o mal.

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O Hospital da vila era bastante decente, mas me incomodava estar tão próximo daquelas pessoas. Os enfermos sofriam dos mais variados tipos de lesões e doenças - Alguns cobertos em sangue, outros mutilados e alguns a beira da morte. Aquele ambiente me deixava completamente alucinado, pois eu queria provar daquele sangue - Meu instinto promovia a brutalidade, e como me ergui com a mesma, seria com ela que eu também cairia. Porém, antes que fizesse alguma besteira frente as autoridades de Sunagakure, me controlei.

— "Tantos bonecos para me divertir...Pena que não posso pelar seus corpos no momento." — Pensei, frustrado.

Na sequência, rumei ao escritório do responsável por toda a ala médica da vila. Batendo em sua porta, logo o mesmo veio a me atender, deixando espaço para que eu entrasse. Não o cumprimentei e mantive a postura, com um olhar baixo. Na sequência, sentei-me na cadeira enquanto o homem de idade levemente avançada se posicionava em seu próprio assento. Com um suspiro, ele encarar meus olhos, como se pudesse entender quem eu sou. Aquilo me deixava bastante desconfortável, e seria bom que aquele velho medisse as palavras para falar comigo. Agora...Era só esperar pelo resultado final de todo o meu esforço durante estes dias.

— "Pois bem, jovem...Qual é o seu nome? Temo que não nos conheçamos ainda, então seria bom ter uma ideia de quem é você. Me conte um pouco de sua história." — Ele ditou, com um sorriso no rosto.

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Merda. A pergunta que eu menos esperava acabou por chegar de uma maneira que quase me fez saltar de raiva. O que diabos eu deveria responder naquela situação? - Não fazia ideia, então tive que inventar algo para não passar uma má impressão ao idoso pela demora na resposta. Juntando algumas peças de meu passado, suspirei antes de levantar a voz.

— "Meu nome é Seiki, tenho Dezessete anos e sou um genin desta vila. Venho, há tempos, estudando um bocado para conseguir cumprir o meu sonho de me tornar um ninja médico. Minha motivação é simples: Quero salvar as pessoas que amo. Muitos sofrem de enfermidades e outros de feridas. Não posso simplesmente ignorar tal situação." — Blefei, ainda que estivesse dizendo de maneira firme e convincente.

O médico responsável acenou com a cabeça em sinal de concordância e abriu um leve sorriso ,acreditando em minhas palavras. Ele não perguntou sobre minhas bandagens ou métodos de agir, bem como também não insistiu em aprofundar-se em minha história. Ele era um senhor astuto, sabia que tocar em possíveis feridas poderia ser um grave erro, ou o método necessário para revelar o monstro por baixo da máscara. De qualquer forma, ele puxou uma prancheta em branco e entregou-me, junto a de uma caneta preta.

— "Há um espaço de vinte procedimentos a serem contabilizados. Vague pelo hospital pelas salas e busque auxiliar os demais iryonins. Eles irão lhe ensinar a canalizar seu chakra de maneira curativa. Somente com a prática, você poderá obter domínio perfeito sobre este tema. Não se preocupe, essa prancheta tem um selo na parte de trás, então eles irão saber que você é um candidato. Quando estiver tudo concluído, volte até aqui." — Ele disse.

Na sequência, apenas acenei com a cabeça e me retirei do escritório do médico. Com um leve suspiro, olhei ao redor, percebendo o grande fluxo de pessoas e médicos. Os que trabalhavam na área da saúde estavam com roupas brancas características, mas não sabia muito bem como me aproximar. Eu nunca fui disso. Seria a primeira vez em muitos anos...Que eu estaria trabalhando ao lado de alguém. E, ainda por cima, de pessoas que desprezo.

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Meu primeiro ato foi me direcionar até uma sala de atendimentos médicos básicos. Retirando o capuz para não parecer tão bizarro, deixei os cabelos negros caírem sobre as bandagens, enquanto fazia meu caminho até a dupla de atendentes. Elas eram bastante jovens e atraentes, não conseguia negar que me sentia um pouco atraído, mas não era nada demais. Balançando a cabeça em sinal de enganação, acabei por chamar a atenção de ambas, que logo verificaram o selo de comprovação de que eu era um candidato a me tornar um usuário de técnicas medicinais.

— "Oh, então você é o cara 'esquisitão' que tavam falando de mais cedo, não é? Não é tão feio, pra falar a verdade." — Uma delas dizia, rindo. — "Bem, vamos ensiná-lo o básico sobre Iryoninjutsu. Não é tão difícil, basta moldar o seu chakra de uma maneira ligeiramente diferente da que você utiliza para lançar técnicas elementais, como uma rajada de fogo. Tudo está no quão bem você consegue controlar o seu próprio chakra. Enfim, estamos com um paciente que sofreu algumas lesões leves por aqui, mas que possivelmente estão infectadas. Você vai utilizar de seu chakra medicinal para curá-lo disso. É bastante fácil, então preste atenção em nossas explicações, sim?" — Disse, apontando para o homem deitado na maca.

O mesmo estava desacordado, provavelmente sob efeito de algum anestesiante. Estava lotado de escoriações e outras lesões pouco graves, mas que levariam certo tempo para serem curadas. Com um olhar de desinteressado, me aproximei do mesmo, levando ambas as mãos para a frente, posicionando-as logo acima de seu peito, mas sem encostar no mesmo. As moças então vieram até minha atual posição, a fim de me proporcionar auxílio com as técnicas de cura. Que merda...Eu nunca imaginei que pagaria tamanho mico somente para aprender um tipo diferente de técnica. Enfim...Era o preço que eu pagaria pelo poder.

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Os ensinamentos em si não eram muito complicados aos meus ouvidos, porém bastante extensos. Haviam muitos detalhes a serem decorados, e aquilo me deixava a flor da pele, verdadeiramente impaciente. De qualquer forma, estava disposto a escutar o par de vadias desde que aquilo me rendesse frutos. Primeiro, me ensinaram a concentrar e moldar o chakra para que o mesmo atingisse a forma desejada pela medicina do mundo shinobi - Com coloração verde. Era preciso ter bastante concentração e um controle exímio de suas próprias reservas de energia para alcançar aquele nível, mas não foi muito problemático para mim. Vi meu chakra azul meia-noite lentamente mudando sua coloração para o verde, que simbolizava a vida e fertilidade. As garotas se impressionavam com a velocidade em que eu absorvia e colocava em prática os ensinamentos repassados oralmente.

— "Impressionante, você conseguiu moldar seu chakra de tal forma em tão pouco tempo..." — Ela deu uma leve pausa. — "De qualquer forma, agora quero que você o pouse sobre o ferimento da barriga do paciente. Após isso, transfira um pouco de seu próprio reservatório de chakra para o ferimento. Verá que ele começará a atuar quase que imediatamente." — Ela ditou.

E desta forma, o fiz. Repousando ambas as mãos sobre o corpo do homem, concentrava energia de forma que a mesma pudesse atuar sobre os ferimentos do senhor inconsciente, o que se provou bastante efetivo. As escoriações, arranhões e leves sangramentos que ali existiam já não mais podiam ser vistos. Eu o havia curado em pequena escala - Mas foi excelente, pois agora compreendia o funcionamento do Iryoninjutsu. As garotas ficaram bastante felizes pelo meu desempenho, mas aquilo não parecia nada demais. Era tão difícil assim para pessoas comuns dominarem estas técnica?

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De qualquer forma, continuei com o exercício, aplicando o chakra medicinal em minhas mãos por todos os ferimentos de pequeno porte do homem. Em menos de dez minutos, eu já havia sido capaz de recuperá-lo por completo, sem deixar nem mesmo uma cicatriz. Observei bem as minhas mãos que brilhavam em verde intenso, antes de deixar a sala ao me despedir com um falso sorriso das garotas que me acompanhavam. Na sequência, segui por outras salas do hospital, prestando serviços menores daqui e ali - Nada demais e que realmente me fizesse sentir alguma evolução. Porém, de repente, uma enfermeira local segurava o meu braço. Na sequência, sem dizer absolutamente nada, ela simplesmente me levava até a sala de emergência.

— "É melhor estar preparado. Você é um candidato a Iryonin, não é? Então faça valer o seu título. Não víamos um paciente em um estado tão ruim há muito tempo. Aparentemente, ele foi atingido por uma técnica do estilo fogo. Seu corpo foi quase totalmente queimado, e está a beira da morte, mas é possível trazê-lo de volta ao normal." — Ela ditou.

Na sequência, abriu as portas da sala de emergência. Haviam pelo menos outros sete shinobi médicos com as mãos sobre o corpo do sujeito pouco favorecido pela fortuna. Da cabeça aos pés, seu corpo havia sido completamente engolido pelas chamas, de maneira que eu nem mesmo conseguia identificar seu rosto. Porém, se eles acreditavam que era capaz de trazê-lo de volta, mesmo neste terrível estado, eu não tinha opção se não acatar com a minha responsabilidade. Além disso, seria um ótimo teste para verificar toda a capacidade de poder do meu chakra medicinal.

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Fala sério. O cara realmente estava vivo - E sua respiração era agonizante de se ouvir para muitos, mas uma verdadeira melodia para meus ouvidos. Me preparei para os procedimentos de, novamente, transformar meu chakra na matéria medicinal de nossa energia latente. Quando o fiz, aproximei ambos os palmos com o chakra azulado, que lentamente tomava a coloração esverdeada. Porém, antes que eu o tocasse, algo veio em mente no último segundo. Meus olhos se arregalaram de repente, e todo o cenário se transformava na sede da Black Dragon, minha antiga gangue. Deitada na maca, via o corpo de uma garota de aproximadamente treze anos, com longos cabelos loiros e olhos tão azulados quanto a água cristalina e radiante dos oceanos. Em seu corpo, incontáveis marcas de queimadura. Seu vestido esbranquiçado estava manchado pelo seu próprio sangue.

— "Ichika...? ICHIKA!" — Exclamei.

E naquele momento, tudo voltou ao normal. Quando percebi, todos estavam olhando para mim com rostos confusos e assustados. Por alguns instantes, me vi ao lado de minha própria namorada. O Que diabos foi aquilo? Naqueles anos, me recusava a me lembrar da mesma. Por que agora? Eu não sabia. Ao ter a memória de vê-la queimando junto de todos os meus camaradas, eu não me sentia triste, e sim me enchia de tanto ódio que talvez pudesse perder o controle. Suspirei e olhei para cima, balançando a cabeça em sinal de negação.

— "Não foi nada, eu acabei me perdendo em alguns pensamentos aleatórios. Por favor, vamos continuar." — Me expliquei, ainda que aflito por ter, repentinamente, me recordado de algo tão sombrio. O que diabos estava acontecendo?

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Ao tocar no peito do sujeito, imediatamente iniciei os processos curativos. Sem muitas dificuldades, era capaz de retornar a sua pele ao estado original em algumas pequenas partes, ainda que isto sugasse certa quantidade de meu chakra. Aos suspiros e me concentrando, cada toque fazia com que a imagem de Ichika piscasse por um único instante em meu raio de visão, como se aquela fosse a minha última e única chance de salvá-la de seu destino cruel. Porém, já era tarde demais para recorrer a tristeza e miséria por mais uma vez. Ignorando as visões e as memórias de um passado violento, continuei a curar o paciente com auxílio dos demais médicos, até que algo deu errado.

— "M-Merda! Preciso de ajuda! Parece que colocaram algum tipo de armadilha em seu interior! Os órgãos internos do sujeito serão perfurados pelas mini brocas em sua barriga! Venham rápido, precisamos removê-las e curá-lo antes que a hemorragia e danos se tornem letais ao corpo dele." — Um dos iryonins disse.

Naquele instante, os médicos se entreolharam, e nenhum deles parecia ter qualquer experiência em abrir corpos humanos. Por conta disso, não se voluntariaram para ajudar, pois mesmo que tentassem, poderiam atrapalhar e até mesmo piorar a situação do sujeito, que já estava nas últimas. Porém, mal eles sabiam que havia um especialista em rasgar a carne humana naquele lugar: Eu, e somente eu. Os anos que vivi como um criminoso, cometendo assassinatos brutais me proporcionou grande experiência, e com isso, apenas precisariam me entregar alguma lâmina. Passando a língua ao redor dos lábios, levantei a mão destra, como se chamasse a atenção do chefe responsável pelos procedimentos médicos. Enfim, era a minha chance de ter um pouco de prazer naquela situação miserável.

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Tomando para mim bisturi que se encontrava próximo, imediatamente me aproximei do médico responsável pela coordenação do grupo. Sem nem ao menos aguardar pelos comentários e considerações do superior, utilizando apenas de meu conhecimento anatômico do corpo humano e experiência em assassinatos, perfurei o abdome do paciente, sem atingir nenhum órgão vital. Com um movimento ascendente, o abri com facilidade, expondo seus órgãos internos. Pelo que parecia, existiam diversas "agulhas" espalhadas pelos seus órgãos. Quanto mais pressão ou chakra eram impostos sobre os objetos, percebia que eles perfuravam ainda mais fundo os tecidos e órgãos envolvidos.

— "Silêncio. Preciso me concentrar." — Ditei.

 Na sequência, gastei uma segunda leva de chakra ao retirar cada agulha, curando os ferimentos internos nos órgãos afetados do homem, que parecia se recompor aos poucos. Na sequência, juntei seus tecidos superficiais e os costurei com facilidade, porém, o chakra retornou ao normal. Naquele momento, os demais ninjas médicos fizeram o trabalho de curar por completo a incisão que havia feito anteriormente para salvá-lo da morte certa. O chefe do departamento se impressionava com minha habilidade.

— "Ei, garoto. Você é muito bom nisso...É mesmo um candidato? Admito que é muito superior a muitos shinobis médicos formados. Venha comigo, o apresentarei pessoalmente ao diretor do hospital. Quanto aos demais, voltem ao trabalho e terminem de curar o corpo do sujeito." — Ele ditou.

Retirando as luvas, o iryonin as deixou acima da mesa, dando as costas e me chamando com um sinal de sua mão destra, para que eu seguisse. Sem ter muito o que fazer ou mesmo dizer, apenas dei de ombros o compareci ao chamado, acompanhando seus passos até o local pré-determinado pelo mesmo em sua fala anterior.

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Não demorou mais do que dois minutos de caminhada até que chegássemos ao escritório do diretor. O homem que me indicou como um candidato a Iryonin se encontrava no local, observando algumas fotos reveladas de Raio X de algum paciente aleatório do hospital. Ao perceber nossa chegada, imediatamente baixou o que segurava em suas mãos e arrumou a jaqueta branca a partir do colarinho, se levantando.

— "Senhor, creio que você deva oficializá-lo como um Iryonin. Este rapaz...Ele possui uma habilidade fora do comum. Seu domínio com o ninjutsu é bastante notório, bem como foi capaz de entender os conceitos da medicina de chakra com extrema facilidade e rapidez. No procedimento mais difícil, ele não apenas abriu o paciente, como removeu objetos perigosos de seu interior, recuperando-o logo em seguida com naturalidade e bastante calma. Não tenho objeções - Muito pelo contrário, creio que ele seja uma excelente adição para nós." — O Homem ditou.

Na sequência, coloquei meu capuz por mais uma vez para que uma sombra fosse criada em meu rosto. O diretor atentou-se a cada palavra de seu companheiro médico, concordando com o que ele dizia. Na sequência, também disse que pediria o relatório de todos os shinobi envolvidos no procedimento em questão, mas que por ter confiança nas palavras de seu camarada, permitiria que eu adquirisse a licença para atuar daquela forma. Por não ser um profissional na área, ele não me daria uma licença "completa" - E sim apenas me alistaria como parte do esquadrão médico de Sunagakure no Sato. Após as palavras de congratulação, dispensou-me. Dando as costas após agradecê-lo com falsidade no sorriso e voz, deixei o hospital pela porta da frente, mas não antes de jogar olhares para trás, sendo capaz de ver Ichika no interior do salão principal do edifício, acenando para mim. Após piscar uma única vez, ela sumiu. Baixei olhares lentamente e voltei a traçar o caminho.

— "Maldições..." — Me frustrava, retornando para casa. Aquela visão...Era demais para que até mesmo alguém como eu pudesse suportar.

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