Enlil havia recebido a missão de ajudar alguns trabalhadores a fazer calçamentos na vila, uma tarefa chata já que sabia de suas capacidades, apesar de ser querer fazer outra coisa se arrumou cedo pela manha e foi em até o local dos trabalhadores lá escutava os mais diversos papos, fofocas do que havia ocorrido no fim de semana dos homens – Tédio – pensou Enlil desanimado – Espero que o kage me designe alguma missão mais agitada – concluiu.

O sino tocou e o mestre de obras apareceu com olhos profundos sinalizou os homens o que deveriam fazer e as metas do dia, quando olhou para Enlil falou – Veremos o que um ninja da vila pode fazer – seu tom parecia de confiança de que o trabalho do dia, seria intenso.

Enlil colocou os equipamentos necessários, apesar de achar uma besteira utilizar capacetes e botas, ignorava os demais colegas pois queria apenas concluir sua tarefa e aguardar uma nova missão, os homens olhavam com desconfiança  de que uma garota poderia realizar suas funções por mais que fosse uma kunoichi formada. Ashors foram passando e os trabalhadores foram relaxando e observando a utilidade que trouxe ao trabalho.

Duas horas haviam se passado debaixo do sol escaldante da vila, Enlil já havia avançado boa parte do trecho e o Mestre orgulhoso falava – Viu homens se inspirem em uma jovem ninja como ela, tinha certeza que o kage não enviaria qualquer um! - Com dois dele não teríamos mais trabalho a fazer – escutou de uns dos colegas de trabalho. Aborrecida e entediada observava as nuvens ao tempo que trabalhava como passatempo e utilizou sua velocidade para concluir as tarefas de calçamento remanescente e sem que percebessem a vila estava toda calçada.

Após sua última missão, Enlil repousava em sua cama, observando as nuvens da janela após a refeição praticou um pouco de exercício para se aquecer, durante a metade da manha um dos mensageiros do Kage deixou um recado a sua porta e que deveria ir ao escritório do Kage com certa urgência.

Uma mãe desesperada chorava enquanto a Kage a consolava, um estudante da academia ninja havia desaparecido e coube a Enlil a missão de encontrá-lo e trazê-lo de volta. - Será que algo importante aconteceu? - pensou, mas então olhou para o Kage como se soubesse que havia ocorrido e e se empolgou gostava de ajudar todos que fossem.

Juntando as informações com a mãe, ela afirmou que o pequeno estava brincando no parque, quando por distração o perdeu de vista e não tornou mais a vê-lo. Enlil foi até o parque mencionado  e no exato local que havia tido o relato, olhou criteriosamente o ponto e percebeu que o rapaz havia escrito em uma das pedras um leve enigma “Encontre se puder, do alto os vejo, no chão não tem graça”. O jovem havia se escondido de propósito e a mãe desesperada não havia visto o pequeno enigma, sabiamente deduzi-lo onde poderia estar, e com grande velocidade escalou o prédio do Kage  e encontrou o jovem as gargalhadas. Retornando com o jovem no gabinete a mãe foi correndo aos seus braços. - Muito Obrigada – dizia efusivamente, então Enlil relatou o que ocorreu e a Mãe se volta em fúria com jovem ninja – um mês de castigo mocinho! - O pequeno se lamuriava, pois, não  achava justo o que ocorria, afinal para ele era tudo uma brincadeira. O kage sorria em tom de piada. Enlil se sentiu satisfeito quando a mãe aos berros colocou de castigo o jovem estudante – Esses jovens de hoje em dia  - pensou, bem quem sabe até amanha ganhou uma missão que exija algo de mim mas ficou satisfeito de ajuda a pobre mãe..

O dia floresceu, e Enlil se pôs de pé logo ao nascer do sol como de praxe, vestiu sua roupa de tecido leve e foi até a montanha ao leste praticar, o terreno ali era todo acidentado, marcas de shurikens e kunais machucaram as pedras ao longo do tempo, costumava ficar horas do dia ali treinando seu ninjutsu, consumia quase que com totalidade seu chakra treinando. Permaneceu por quatro horas, até decidir ir até o gabinete do Kage, precisava concluir mais uma missão e ganhar uma boa quantia de dinheiro para comprar novos jutsus.

A jovem estava a porta do Kage quando observou uma grande quantidade de médicos no local - Será que a kage está doente? - Pensou, mas logo obteve sua resposta – Enlil! - chamou o kage como se estivesse satisfeito de telo visto – Não haveria um momento mais oportuno para você estar aqui! – exclamou, e com isso explicou o motivo de todos aqueles médicos estarem ali. A missão não parecia complexa porém sair da vila seria algo diferente o que o animou um pouco. Juntou alguns equipamentos que carregava frequentemente consigo quando saia para alguma missão. Então a jovem ninja foi designada para encontrar a Flor Púrpura em uma montanha ao norte da vila, segundo rumores seria essa época certa para sua colheita, e com isso partiu rumo ao desconhecido.

Três dias de caminhada intensa e desgastante pelo forte calor que fazia, não negava estar feliz pois pelas informações que recebeu deveria estar próximo ao local onde poderia encontrar as flores, vasculhou o terreno pensando ser impossível dar flor em pedra estava incrédulo quando avistou há pouco mais de cem metros do alto da montanha um pequeno punhado de flor, a descrição dadas pelos médicos batia com exatidão, quando se aproximou viu o quão bonitas elas eram, quando notou que um pequeno ninho estava ao lado, porém sem que pudesse reagir um grande pássaro surgiu e como um pavão fez suas penas tremeluzir para tentar afugentar o invasor, vindo em sua direção Enlil saltou por entre a rocha e viu a ave iniciar uma perseguição esguio pulava entre as rochas e esquivava das bicadas ferozes que a ave investia, observou mais a frente uma fenda no qual seu corpo magro conseguiu passar, a ave que voava alucinadamente pouco pode fazer ao se chocar com a rocha e cair inconsciente. A jovem passou por cima do corpo da ave e retornou ao local onde havia encontrado a flor, e entristeceu quando viu que a ave a esmagou, no momento que iniciou a perseguição. Agora precisava encontrar outras amostrar e realizou a busca por mais umas horas quando chegou ao cume de uma das montanhas se maravilhou com a grande quantidade que ali existia e pegou um punhado e manteve-as hidratada com o restante de água que possuía.

Retornou a vila com as plantas intactas e entregou em mãos do Kage que sorriu como retribuição. Enlil se sentiu satisfeito pois, ao menos teve um pouco de emoção em sua missão.

Enlil foi cedo ao gabinete do Kage, quando via um desesperado chefe de cozinha reclamar nervosamente - Jovem Enlil que hora oportuna! - chamou o kage, e explicou a situação. Os restaurantes estavam sendo roubados durante a noite, e um ninja denominado “Akimino Chouga” era o primeiro suspeito, o kage também alertou que já havia um espião na cola do suspeito e que ela deveria encontra-lo, deu em seguida coordenadas de onde o tal espião estaria e pediu para o jovem ninja apenas se encontrar com o espião após o almoço. Entendendo a situação se retirou do local.

A jovem kunoichi planejou procurar pelo espião após o almoço em um apartamento próximo ao centro da vila -Dia! - falou o homem calvo com feições amargas - Dia!- respondeu Enlil educadamente, o homem tornou a falar do suspeito, que o mesmo sempre frequentava o restaurante logo após almoçar nele no mesmo dia, um padrão facilmente detectável. O espião também afirmou que o homem havia almoçado no dia de hoje no "Furação da Nuvem" e que expediente lá se encerraria as 22hrs. Pegando todos os dados e informações possíveis, como sua aparência e etc. Agradeceu o espião e foi até o restaurante fazer vigília.

A noite chegou e Enlil fez os selos do cachorro, javali e carneiro para virar um cachorro vagabundo e conseguir passar despercebido pelo ladrão e no lado de fora permaneceu. Quando o última pessoa deixou o local viu um homem magro e com cabelos longos se aproximar, estranhou, pois,  a descrição não batia com as informações dadas pelo espião, curioso deixou o homem agir e abrir a porta, o seguiu restaurante adentro e o viu furtar as mais diversos condimentos e especiarias, já havia visto o suficiente e terminou com sua transformação - Pode parar - falou Enlil, o homem assustado jogou tudo para o alto e algumas panelas em sua direção, sem muitas dificuldades se esquivou delas, manipulando seu chakra atirou junto a uma shuriken em direção na perna do ladrão que tentava alcançar a porta, que desabou no chão - Por favor piedade! - falava o homem enquanto Enlil, aguardava a policia local chegar.

Quando a policia chegou a jovem explicou a situação e as descrições passadas pelo espião que não batiam, e pode após alguns minutos descobrir que o homem utilizava os restaurante que Akimino Chouga frequentava para furta-los uma vez que Akimino já havia problemas com a policia e a culpa eventualmente cairia nele pelo seu antigo histórico. A missão até foi interessante pensava ela que gostava desse "lance" policial.