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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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AMPLIANDO CONHECIMENTOS!
Acordei com a animação de sempre. Queria poder me levantar a aprender algo. Minha vida parecia se resumir entre realizar novas missões e adquirir novos conhecimentos. Sabia que esses conhecimentos acumulados somados às habilidades de um shinobi, poderiam trazer grandes melhorias para as pessoas e resultar em mais qualidade de vida para todos. 
Me vesti e fui tomar meu café. Apenas minha mãe estava sentada comendo. Ela estava ouvindo música quando entrei na cozinha e imediatamente baixou o volume para poder conversar comigo. Sua mãe ficava muito animada nos dias que antecediam alguma apresentação sua. Mesmo para ser músico, é necessário muito estudo, dedicação e principalmente paixão por música. 
Trocamos algumas palavras, o jornal estava na mesa, aproveitei para ler algumas coisas na capa. Nada me interessou. Geralmente não lia jornais, não confiava muito nos jornalistas. Como uma vez me disseram "quero apenas a notícia, a opinião eu mesmo faço". Mas quase nunca é assim. Sempre nos dão opinião como se fosse notícia. "Onde está o papai?" perguntei. Mamãe me indicou a biblioteca e fui para lá.
Cheguei na biblioteca e lá estava papai. Me sentei no sofá da e fiquei olhando-o realizar algumas pesquisas em alguns livros. Não falei nada para não atrapalhar mas ele havia comentado comigo alguns dias antes que estava buscando compreender algumas doenças que acometem o ser humano. Mesmo que aquelas doenças não tenham sido ainda diagnosticadas em ninguém do nosso país, não era demais conhecê-las e possuir os conhecimentos necessários para a cura delas quando surgir. 
Após seu pai sair da sala, resolveu se levantar e ir até a mesa dele. Olhando a quantidade de livros que ele estava pesquisando, todos abertos em determinadas páginas que coincidiam com o tema pesquisado por papai. Eu possuía conhecimentos modestos comparados ao meu pai sobre todos aqueles temas: anatomia, crakra, sistema de circulação de chakra. 
Queria poder conhecer todos esses assuntos com profundidade. Sabia, obviamente, que levaria muito tempo para conhecer de forma minuciosa cada um dos temas. Aplicá-los então! Poderia levar anos, quem sabe décadas para produzir de forma coerente e coesa. 
Mas pensar dessa forma não leva ninguém a lugar nenhum. Resolvi começar a estudar agora mesmo. Afinal, se for demorar dez anos para me especializar em algum tema, quanto mais cedo começar, mais cedo irei conhecer. Pegou dois livros, um sobre anatomia e outro sobre o chakra. 
Me sentei na cadeira junto à mesa e fechei o livro com intuito de começar sua leitura do começo. Dedilhando as páginas do livro sobre anatomia, ele se iniciava contando um pouco da história e quem foram seus primeiros pesquisadores. Segue um trecho:
"Anatomia (anatome = cortar em partes, cortar separando) é a ciência que estuda a forma, a estrutura e organização dos seres vivos, tanto externa quanto internamente. Conhecendo suas estruturas e relações entre estas estruturas."
Toquei rapidamente meu dedo indicador na armação do meu óculos e o empurrei levemente para se ajustar melhor enquanto eu ia lendo. Após uma breve introdução sobre o significado e objetivos de estudos dos anatomistas, o livro listava alguns importantes anatomistas e suas contribuições para o conhecimento. Uma ilustração do livro trazia algumas pessoas em uma aula séculos atrás.
Comecei a tomar conhecimentos das primeiras contribuições aos estudos e aquele que era tido como "pai da anatomia", Aldreas Vesalius. Além de contribuir com os estudos teóricos, ele também ilustrava todas as suas descobertas, facilitando ainda mais o estudo por aqueles que iriam empreender novos estudos.
Deixei esse livro de lado e resolvi começar a ler sobre o chakra. Buscando conhecer melhor o tema e poder melhorar meus treinamentos. Os livros seguem um padrão mostrando um pouco sobre o conceito da palavra seguido dos fundadores ou primeiros estudos sobre o tema. 
"Chakra (チャクラ, chakura) é essencial até mesmo para as técnicas mais básicas; ele é feito moldando a energia física (身体エネルギー, shintai enerugī) presente em cada célula do corpo e a energia espiritual (精神エネルギー, seishin enerugī) adquirida do exercício e a experiência."
Leu sobre as cores diferentes de crakra e seus componentes, as formas de luta e suas aplicações e usos do crakra em suas técnicas. Já tinha conversado com seu pai sobre as naturezas elementais e suas combinações e como é necessário um controle hábil do chakra para poder realizar tais ações. Fiquei fascinado pelo assunto e queria explorá-lo mais e mais.
Infelizmente os livros só nos fornecem conhecimentos teóricos. Por mais que eles consigam se expressar de forma clara e objetiva, é a aplicação na realidade que nos ensina mais. Conhecimento teórico somado com experiência e prática, essa era a fórmula para realizarmos qualquer empreendimento. 
Fiquei pensando se poderia ir para o Laboratório e conversar com algum professor ou funcionário de lá. A ideia logo se afastou da minha cabeça quando virei a página e visualizei uma nova figura. Era o Sistema de circulação de crakra.
Sistema de Circulação de Chakra (経络系, Keirakukei) é o termo para os canais no corpo por onde viaja e flui o chakra. Ao longo das vias de chakra, há 361 pontos chamados tenketsu que controlam o fluxo de chakra como disjuntores, e dentro desses tenketsu há oito portões que controlam a função do corpo e os níveis de tensão.

Lendo as páginas seguintes do tema, conseguia compreender melhor como alguns shinobis conseguiam imobilizar seus adversários com facilidade, realizar feitos notórios. O livro assinalava que alguns shinobis constroem estilos de luta inteiros apenas aprofundando seus conhecimentos sobre a circulação do chakra e, consequentemente, conhecendo os pontos de pressão em que podem atacar.
Papai voltou para a biblioteca e imediatamente eu ia retornar as páginas que ele estava lendo antes de mim. Ele me sinalizou que não era necessário que eu parasse de ler o livro e que poderia continuar a ler porque ele iria utilizar outros. Fiquei feliz de poder continuar minhas leituras e sorri para ele, que provavelmente ficou orgulhoso de ver que seu filho, mesmo tão novo, tinha a vontade de aprender medicina assim como ele.
Peguei o livro sobre chakra e fui para meu quarto poder continuar a ler e sem atrapalhar o papai. Sentei na minha cama e fiquei assimilando as informações e pensando em como aplicá-las ou apenas em desvendar técnicas que eu já tinha ouvido falar mas não sabia a origem das mesmas. Após ler mais um pouco, meus olhos começaram a acusar cansaço. Fechei o livro e acabei pegando num sono.

Sobressai-se em resolver 
as dificuldades quem 
as resolve antes que apareçam.
__________________________
Sun Tzu


Última edição por DouglasCapiotti em 25/5/2017, 18:30, editado 2 vez(es)
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A PROMESSA!

Estava em casa, sentado no sofá. Estava bastante pensativo "está chegando o momento de eu me graduar... cada dia que passa, cada missão realizada, fico mais um passo de me tornar um chunnin." Já podia imaginar o quanto papai ficaria contente em saber que me graduei e poderia levar à diante a promessa que fiz para ele.

Um flashback veio na minha cabeça e retornei ao momento em que eu estava pensando. Eu estava em casa, ajudando a mamãe a fazer a janta. Ela conversava comigo sobre seus shows e também me indicava algumas músicas e álbuns para ouvir. Graças a ela eu conhecia bastante de música clássica e também jazz (já que ela era instrumentista). Papai entrou pela porta de cabeça baixa, parecia chorar. Ele deu boa noite para mamãe e foi direto para o quarto. Ela foi atrás dele. Eu fiquei parado olhando toda aquela situação. Eu tinha apenas 6 anos e nunca tinha visto papai tão triste.

Meus passos foram lentos mas fui contando-os até o quarto. Quando cheguei lá, fiquei perto da porta ouvindo mamãe conversar com papai. Ele estava lhe contando que não pode fazer nada para evitar a morte de uma pequena menina. Ela tinha sido atingida por uma técnica de um ninja invasor. Papai chorava e contava pra ela que não pode fazer. Fiquei um pouco perplexo ao ouvir ele contar isso. "Como ele conseguia aguentar após ver uma criança?", me questionei mesmo sem saber exatamente o peso daquela ação para ele, mas poderia supor que não seria fácil.

Mamãe ouviu mais algumas coisas que ele desabafou. Ele lidava todos os dias com ferimentos graves e em tempos de guerra, isso era sua rotina. Todos os dias lidar com pessoas feridas, pessoas mortas e para quê? Ninguém sabia responder exatamente essa pergunta. Nem papai, nem mamãe, nem provavelmente o alto comando da Vila. Mamãe saiu do quarto. Quando passou por mim, pediu que eu fosse conversar com papai.

Fazendo o que ela me pediu, fui me aproximando de papai, adentrando no quarto com um pouco de vergonha. — Como estão os estudos, Nasir? — perguntou papai enquanto passava as mangas da blusa no seus olhos. — Estão... bem... papai... o que aconteceu, papai? Por que você está chorando? — Papai ficou me olhando enquanto me colocava sentado em seu joelho. — Me promete que você nunca irá machucar ninguém? Que você nunca irá matar alguém inocente? — Eu fiquei sem resposta por um momento. Não sabia ao certo o que responder e nem por quais motivos eu iria machucar alguém que não me fez nada... muito menos matar. — Eu prometo, papai. Eu nunca vai machucar ninguém e vou proteger você e a mamãe. — Aproximei meu rosto do de papai e deixei meus lábios tocarem na lateral do seu rosto. Peguei ele pela mão e o conduzi até a cozinha para nos ajudar a terminar a janta.

Fiquei sorrindo comigo mesmo depois de lembrar aquela cena. Estava quase na hora de eu cumprir minha palavra, papai. Eu não iria desapontá-lo e iria fazer de tudo para proteger a todos da Vila, mesmo que isso custasse minha vida!.. Olhei o relógio e faltava menos de 30 minutos para o horário que papai geralmente chegava. Resolvi levantar e ir para a cozinha conversar com a mamãe e ajudá-la.

Chegando lá, mamãe estava na frente do fogão fazendo a comida — pode deixar que eu te ajudo, mamãe. Senta ali. Como estão as músicas? — Ela me respondeu o que eu tinha perguntado. Eu a ouvia com atenção, adorava conversar com ela. Era uma das pessoas mais inteligentes que eu conhecia. Se ela não fosse instrumentista, poderia ter sido qualquer coisa que quisesse. Tenho certeza. — Ah, mamãe... não sei se você se lembra de uma promessa que fiz ao papai.. — Ela parou por alguns instantes e ficou me olhando. Parecia que ela sempre conseguia entender as coisas antes mesmo de eu dizer.

Ela deu uma risadinha que me confundiu. — Logo você se tornará um chunnin e estará em missões mais perigosas.. estará correndo riscos, correto? Mas também poderá proteger a todos que ama e impedir que qualquer pessoa da vila seja machucada como tu prometeu ao teu pai. Correto? — Parei por um momento de fazer o que estava fazendo e apenas concordei com a cabeça. Ela já tinha me entendido novamente.

Eu já estava abrindo minha boca para responder quando ouvi um barulho na porta. Fiquei paralisado por um momento. "Era papai?" pensei comigo. Logo ele adentrou a casa e já nos cumprimentos. Ele deu um abraço e um beijo na mamãe e passou por trás de mim me beijando o rosto. — Hoje é o chef Nasir que está no comando da refeição? Você sabe que eu sou exigente, ein? Quando eu faço, todos adoram. —Ele se sentou numa cadeira ao lado da mamãe. — Sobre o que estavam conversando? — perguntou ele. — Nasir estava falando sobre a promessa que ele te fez anos atrás. Lembra? — disse mamãe. Ele sorriu e ficou olhando pra mamãe.

Depois ele voltou seu olhar para mim, ainda rindo. Parecia bastante feliz e orgulhoso. — Na verdade... eu ouvi dizer que o Nasir já anda cumprindo a promessa dele em algumas missões. Esses dias chegou um homem que me tinha sofrido um acidente numa mina e foi você quem o ajudou a sair de lá. — Apenas sorri, fiquei um pouco sem graça. Peguei os pratos e talheres e coloquei na mesa. Levei as panelas de comida para a mesa e nos servimos. — Estou apenas fazendo como prometido, papai. Logo eu irei ficar mais forte e poderei proteger a todos mais ainda. — Ficamos por alguns momentos em silêncio, comendo.

A voz de papai rompeu o silêncio — Você sabe que eu sinto muito orgulho de você, né, filho? Mesmo que algumas vezes o trabalho me ocupe tanto tempo e eu não o tenha para ficar contigo, papai te ama muito e sente muito orgulho de tudo que você está fazendo. — Fiquei bastante envergonhado para responder. Apenas sinalizei com a cabeça que sim e continuei comendo. Estávamos ali anos depois daquela promessa e eu poderia realizá-la. Isso me enchia de orgulho. Um pouco de medo de falhar, mas eu não iria! Eu tinha prometido isso para papai e iria cumprir com a minha promessa!


[FILLERS] Douglas Giphy
Anonymous
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Ultrapasse seus limites. Bem aqui. Agora mesmo.
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O mais novo membro do clã Hatake!


As famílias felizes são todas iguais. As infelizes são cada uma a sua própria maneira. 18 de Dezembro foi um dia muito especial para meu clã. Era o dia do meu nascimento. Não apenas um mero nascimento. Mas renascia comigo todo o simbolismo da palavra. Estávamos a alguns anos na escuridão da Vila. Éramos um dos clãs principais e mesmo assim fomos reduzidos a nada. Não apenas "nada" mas um "nada" que incomoda, que não era bem vindo.

Meu pai foi um grande shinobi. Eu digo foi porque ele não o é mais embora ainda vivo. Deixemos isso para outro capítulo e retornemos ao início da história. Foi um dia muito alegre, todos do Clã organizavam festas e comemoravam a vinda daquele que iria reerguer o nome da família. Meus dois avôs foram shinobis formidáveis mas jamais lendários. Eles invejavam os outros clãs e os shinobis mais poderosos. Alimentaram esse sentimento dentro de cada geração seguinte e cada novo membro da família deveria odiar Konoha. Meu pai não pensava assim. Embora eu não soubesse durante boa parte da minha vida pois ele sempre concordou com vovô na frente dele.

Meu parto era pra ter sido normal, sem complicações. Mas o destino tratou de modificar para sempre a minha história e a de meu pai ao levar minha mãe em seus braços para nunca mais voltar. Papai não conseguiu aguentar a falta dela e começou a se afastar de todos e a alimentar o ódio que o vovô tanto semeou nele. De alguma maneira ele queria culpar Konoha pela morte da mamãe. A personalidade do papai nunca mais foi a mesma, todos me diziam isso. Ele era alegre, sempre sorridente e leal. Com a morte da mamãe, ele se tornou amargurado, vingativo e triste.

Não encontrando mais motivos para sorrir, cada nova missão para ele era uma oportunidade... uma oportunidade de encontrar um fim para aquilo. Nem a minha presença o alegrava, ele parecia sentir desprezo por mim. Nunca foi de conversar comigo ou mesmo querer fazer algo de pai/filho. Quando comecei a entender um pouco mais, nunca o culpei mas também não o entendia. Durante algum tempo após a morte da minha mãe, o clã alimentou mais ainda seu ódio por Konoha mas logo ele se dissipou e voltou a dormir.

Mas ele está sempre ali esperando uma pequena oportunidade para reaparecer e cegar todos aqueles que mais amamos. Eu fui um bom filho. Sempre tentei ajudar papai e meus familiares ao máximo. Um por um foram todos morrendo os mais velhos e poucos iam sobrando dos mais novos que ainda não estavam contaminados pelo ódio a Konoha. Papai pode ter dado motivos para algumas pessoas o odiarem. Com seu desprezo pela própria vida, não apenas colocou a si mesmo em risco como a seus companheiros de missão. Algo imperdoável para um shinobi de alto nível.

Esperamos muito daqueles que admiramos. Todos esperavam muito do papai até o dia em que ele decepcionou a todos. Consequentemente todos esperam muito de mim. Ninguém sabe bem ao certo o que. Alguns esperam que eu possua qualidades notáveis outros esperam que eu seja apenas mais um ninja desprezado pelo alto escalão. Na verdade, ninguém quer estar nessa situação. Era uma herança maldita que ninguém quer carregar.

Algumas vezes uma mãe faz falta. Quantos dias eu esperei que ela fosse na escola para reunião com os senseis e ninguém ia. Papai se recusava a encontrar outros shinobis e passou a viver isolado dentro do seu quarto. Raramente eu o via. Na escola, as coisas não foram ruins como poderiam ter sido. As crianças odeiam muito menos que os adultos. Eram raros os que me odiavam sem ao menos me conhecer. Eu era adorável com todos e todos me tratavam bem. Parecia que a maioria não queria me culpar pelos erros do meu pai.

No dia das mães era mais triste. Todos fazíamos presentas para nossas mães. Eu também fazia mas entregava ao papai. Ele nunca notou meus presentes. Eu o amava tanto e não sentia que ele me amava. Eu o ajudava sempre que ele precisava mas sempre que ele necessitava de ajuda, parecia que isso só fazia ele me odiar mais ainda. Ainda não contei sobre a missão em que papai quase perdeu sua vida. Irei deixar isso para outro momento.

Estou crescendo agora e preciso assumir minha posição. Não sou líder do clã Hatake e nem pretendo ser. Sou apenas Nasir Hatake de Konoha que quer ser um ninja de elite Anbu para proteger a todos que ama. Sinto que estou aprendendo cada dia mais com meu companheiros e com meus familiares e tenho muito mais para aprender até me tornar um ninja Anbu. Sei que chegarei lá e estou me esforçando para isso acontecer.

Sinceramente? Já á tarde da noite e eu gostaria de escrever mais para vocês poderem ler. Mas me questiono: quem realmente irá ler o que um ninja de um clã "menor" tem a dizer? Hoje eu passei o dia estudando sobre estratégia e armadilhas. Sei o quanto sou inteligente e posso contribuir em guerras ou missões que necessitem dessa qualidade. Em alguns quesitos, já estou no nível de um jõnin mas em outros ainda sou apenas um chunnin, ou melhor, apenas no nível genin.

Como eu comecei dizendo, 18 de Dezembro é um dia especial mas também um dia muito triste. O dia do meu nascimento e o dia da morte da minha mãe. Nenhum dos meus doze anos eu consegui comemorar como deveria. Afinal, como comemorar um dia em que sua mãe morreu? Sinto como se eu nunca fizesse aniversário e apenas fosse saltando o dia ano após ano. Mas vou continuando em busca do meu sonho de poder me tornar um ANBU e proteger a todos.

Eu ouvi dizer que alguns outros Hatakes estavam migrando para Konoha. Espero poder entrar em contato com eles e estreitar nossas relações para podermos fortalecer juntos Konoha e quem sabe restabelecer nosso Clã em um patamar de respeito mas de igualdade com todos.

HP:400/400 CH:300/300

Bolsa de Armas:
Considerações:


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@Aprovado.

_______________________

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Um pouco mais sobre mim


Meus primeiros anos na academia foram tranquilos. Não tenho muito o que reclamar. Eram poucas as crianças que não tinham amizade comigo ou que me evitavam. Os dias mais tristes eram as datas comemorativas. Dia dos pais e dia das mães não faziam tanto sentido para mim. Meu pai não gostava de passar momentos juntos comigo e eu não tinha mãe. Eu sempre tentei não ligar muito para isso e incentivava meus colegas a fazerem presentas para seus pais e mães.

Eu escrevi nas últimas páginas que meu pai havia sofrido um acidente em uma missão. Ele era um shinobi muito respeito. Um grande jõnin. Tudo mudou com a morte da mamãe. Ele nutria um grande amor por Konoha mas tudo mudou quando a mamãe morreu. Ele se tornou amargurado e cada missão era uma oportunidade nova de encontrar fim ao seu sofrimento e solidão. Ele abdicou de todas as honras que um shinobi deve carregar consigo, de toda a responsabilidade e começou a ser irresponsável em suas missões.

O Hokage da época não quis retirá-lo das suas funções e nem mesmo afastá-lo. Me parece que ele pensou que afastando papai, ele não estaria apenas o afastando do seu cargo mas o afastando de todos, da vila, dos outros shinobis e das suas obrigações. Talvez tenha pensado que encarregar meu pai com alguma missão mais importante que as anteriores pudesse fazê-lo perceber que o hokage apreciava ele e suas habilidades e o julgava importante para a vila.

A missão que foi dada ao papai era uma Rank-S. O Hokage ficou sabendo que uma vila inimiga da época iria realizar uma entrega de documentos secretos para uma vila aliada contra a nossa. A missão do papai era interceptar essa entrega e pegar esses documentos. Ele e outros dois jõnin sem tanta experiência foram escalados. Tudo transcorria bem, a armadilha estava armada no percurso dos inimigos.

Por algum motivo que eu nunca entendi nem ninguém consegue compreender, papai agiu antes do momento combinado e tentou intervir sozinho os inimigos. Sem saber dos poderes dele, papai não teve chances contra os três. Os outros dois de Konona tentaram ajudá-lo mas não conseguiram evitar a trágica situação que ocorreu.

Não conseguindo desviar de um ataque inimigo, papai teve seu braço e perna esquerdo decepados. Parece que papai implorou para ser deixado para trás e tentar impedir que os inimigos assassinassem os seus companheiros. Acho que no último minuto papai se arrependeu de ter se arriscado sozinho porque pensou que seus companheiros não iriam ajudá-lo mas eles o fizeram e quase perderam suas vidas por isso.

Nem esse acontecimento fez com que papai retornasse a conversar com os outros e se tornar mais sociável novamente. Esse evento o afastou mais ainda dos outros, pois ele parecia sentir vergonha de ter colocado a vida dos seus companheiros em risco. Talvez se tivesse morrido, teria sido melhor para ele. O Hokage o visitou no hospital e tentou animá-lo, fazer com que papai se sentisse incluído nos planos de Konoha. Mesmo com o acidente, ele ainda poderia ser útil e todos iriam pesquisar formas de criar meios para ele se locomover e realizar as funções atribuídas.

Ele recusou. Não queria nada disso. Queria apenas ir para casa e não conversar com mais ninguém. E fez isso mesmo. Se afastou de todos, inclusive da própria família. O único que ele conversava era o vovô. Sempre estavam reclamando da forma como a vila era conduzida e de como o clã estava sendo deixado de lado e seus membros menosprezados e afastados das funções importantes da Vila.

Vez que outra eu estava fazendo alguma coisa e acabava ouvindo a conversa dos dois no quarto. Vovô falava em vingança e o papai concordava com ele. Eu não compreendia o motivo de querer vingança contra Konoha. Eu amava minha vila e todos que moravam nela. Eu não conseguia compreender algumas coisas e ainda hoje não consigo. Se o papai estava com problemas, precisando de ajuda ou mesmo com ódio de Konoha, por que ele não procurou o Kage e conversou com ele para conseguir esclarecer as coisas? Ficar amargurado e se excluir da sociedade era a pior opção possível.

Eu comecei falando da escola e acabei rumando por outro caminho. Eu sempre fui um aluno mediano. Algumas pessoas esperavam muito de mim outras nem tanto. É difícil carregar o fardo de um clã e todas as expectativas que isso envolve. Na vila temos muitas crianças que não gostariam de ser ninjas ou não possuem qualidades comparáveis com seus antepassados. Infelizmente o sobrenome os força a escolher um futuro que não escolheram para si e isso os torna infelizes em grande parte. Pelo menos eu me sinto assim, algumas vezes. Felizmente eu consigo escrever nos meus tempos livres.

Nas provas eu sempre consigo ser acima da média, consigo desenvolver minhas ideias melhor que meus colegas e sou elogiado por isso. Mas pequei durante muito tempo nas técnicas shinobis. Felizmente hoje eu estou conseguindo um domínio maior delas e estou evoluindo meus poderes de forma considerável. Desde a última vez que escrevi, evoluí consideravelmente e estou mais perto do meu sonho: se tornar um ninja Anbu.

Quando eu saiu da escola, vou direto para casa. Aqui, pergunto de papai precisa de algo mas ele nunca precisa. Ou precisa e nunca avisa que precisa. Meus dias são iguais na maioria das vezes. Eu vou para alguma missão importante e depois retorno à minha rotina. Em casa eu fico lendo meus livros. Adoro ler. É fascinante como podemos conhecer locais que, talvez, nunca iremos visitar mas conseguimos sentir os detalhes em cada linha descritiva nos livros. Meu outro passatempo é treinar mesmo. Estou sempre tentando melhorar minhas habilidades shinobi. Ler, missões, escrever e treinar. Minha vida está se resumindo nessas quatro tarefas.

Quem um dia for ler, irá perceber como eu desvio de um assunto para o outro e acabo esquecendo de retornar. Comecei escrevendo sobre a academia e ia contar algumas experiências mas acabei mudando o assunto e esqueci de retornar. Bom, num próximo momento prometo escrever sobre meus dias na academia e também escrever sobre minhas missões e tudo que estou aprendendo. Até o próximo escrito. ps: desculpem a má qualidade, eu estava com um pouco de sono quando escrevi.

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Um dia qualquer

Eu já mencionei anteriormente que meu pai foi um grande shinobi. Podem supor que essa expectativa recairia em meus ombros. Não foi bem o que aconteceu. Poderia ter acontecido caso papai não tivesse sofrido o acidente que escrevi nas páginas anteriores. Esse acontecido deixou em todos a dúvida: "seria Nasir um grande shinobi igual seu pai ou apenas um reflexo do que ele foi?" Eu acho que já estou respondendo a esse questionamento das pessoas.

Alguns dias atrás eu aprendi uma nova técnica. Papai havia comentado sobre ela comigo em um dos poucos momentos em que ele se dispôs a conversar comigo e foi muito bom conversar com ele e aproveitar a experiência dele. Espero que consigamos repetir mais vezes momentos como esse. E já estou me desviando novamente do assunto e partindo para outro. Desculpem.

Após saber da técnica, passei no gabinete do Raikage e questionei sobre tal. Por fim, ganhei o pergaminho da técnica e a treinei. O raikage me disse algo quando me entregou o pergaminho que me deixou bastante intrigado. Ele disse que não precisava me dizer se eu era digno ou não de tal técnica pois ela diria por si só. Sábias palavras. Dominar uma técnica é a prova máxima da qualidade de um shinobi e da confirmação dos seus poderes. O raikage não poderia me limitar por uma opinião pessoal sua e sim me deixar tentar e provar se eu poderia ou não.

É difícil descrever a emoção ao conseguir dominar essa habilidade única. Apenas eu e o Raikage dominamos tal técnica. Certamente que essa dica já deixa mais fácil adivinhar qual habilidade eu consegui dominar: Raiton Chakura Mõdo. As capacidades de luta são drasticamente potencializadas. Com meu uso da técnica, pude perceber que minha velocidade e força aumentavam consideravelmente. Acredito que poderia ajudar a Vila a manter sua segurança e até repelir invasores. Sou um dos shinobis mais poderosos da Vila e meu pai não tem nada a ver com isso. Isso tem um sabor especial, duplo. Primeiro afastei a imagem do meu pai e depois provei a todos que sou forte o suficiente para estar entre os ninjas de elite da Vila.

Com alguns treinos, acabei evoluindo desde a última vez que parei para escrever. Acredito que estarei realizando missões importantes em pouco tempo e espero alcançar aquele que é meu objetivo: Anbu. Não desejo mais apenas ser um membro da Anbu, quero ser o capitão de um time da Anbu. Essa é a forma como irei proteger e ajudar a minha vila nas sombras. Sem que ninguém saiba da minha identidade e, novamente, afaste a sombra do meu pai.

Outra habilidade que aprendi: relâmpagos negros. Essa é especialmente interessante. Consigo realizar os meus jutsus transformando-os para a coloração negra. Não apenas isso. Aparentemente eu consigo aumentar o poder de dano de cada técnica me utilizando desse estilo de luta. Vou tentar retornar no dia em que descobri que eu também possuía a afinidade com relâmpago, algo não tão incomum assim no nosso país, obviamente. Fica a critério de vocês acreditarem nas coisas que eu escrevo ou não.

Era um dia como outro qualquer. Uma quarta-feira. Vou interromper novamente a narração para uma coisa curiosa. Já perceberam que em todas as escolas e academias existem padrões que se repetem? É só observar, não precisa possuir uma inteligência fora do mundo para enxergar isso. Em todas as escolas existem pessoas que são ressentidas com algo e descontam nos outros. Geralmente garotos mais fortes fisicamente que se aproveitam para descontar suas frustrações em crianças menores que eles. Eles não iriam provocar os adultos, podem ter certeza disso.

Eu nunca fui incomodado por um desses garotos metidos a fortões. Por algum motivo eles me respeitavam ou ao menos não encontraram motivos para descontar a fúria em mim. Mas tudo mudou nessa quarta-feira. Estávamos todos em uma atividade coletiva e um dos grandalhões pediu que eu passasse a bola para ele, eu não vi ele como a melhor opção e acabei passando para outra companheira que fez o que deveria e vencemos a partida. Até aí aparentemente tudo normal, certo? Errado!

O garoto pareceu ficar bastante ressentido com minha opção por outra pessoa. Isso soa familiar? Filho que não ganha atenção dos pais ou um filho que ganha muita atenção dos pais? Façam suas apostas. De qualquer forma, ele resolveu vir conversar amigavelmente comigo e resolver isso como pessoas civilizadas que somos. Correto? Não... novamente errado! Eu estava caminhando pelos corredores e ele já começou a gritar a alguns metros de distância de mim. Confesso que nem achei que era comigo, não entendi muito bem o que ele disse.

Eu acho, apenas acho, que isso o irritou ainda mais. Poucos passos depois, senti uma mão pesada em meu ombro e parei, me virando para olhar o que era. Enquanto me virava, apenas percebi um vulto na direção do meu corpo. Flexionei meus joelhos e joguei meu tronco para a direita, retirando meu corpo da rota de colisão do que fosse aquilo que tentara me atingir. Voltando a ficar ereto, percebi que o garotão tentou me acertar um soco. Felizmente eu consegui desviar. Eu estava com problemas. Não era apenas ele, mais dois garotos do tamanho dele estavam rindo atrás dele. Hm, três contra um, que corajoso, não?

Com um pouco de receio, eu recuei alguns passos para tentar correr. O garoto novamente avançou na minha direção e senti minhas costas tocarem a parede. Eu estava realmente em apuros. Vi o punho dele ser lançado novamente na direção do meu rosto, esquivei novamente jogando meu tronco para o lado e saindo da rota de colisão. Um fato curioso agora: eu não lembro do que aconteceu a seguir¹. Uma pessoa que se aproximou para afastar a briga me contou o que aconteceu posteriormente e eu fiquei bastante perplexo com o que aconteceu. Mas deixarei para continuar essa história outro dia. Já está tarde da noite e estou com sono e posso alterar mais ainda a minha narração por falhas em minha memória. Até o próximo encontro.

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Última edição por DouglasCapiotti em 20/4/2017, 16:50, editado 1 vez(es)
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Ok. Estou de volta. Foi uma semana um pouco conturbada e quase não tive tempo de sentar e escrever alguma coisa. Mas vamos lá. Se eu falar que estou mais próximo de me tornar um Anbu, estarei chovendo no molhado porque quem for ler meus escritos, saberá que esse é meu sonho e que eu o persigo firmemente. Mas retornarei à minha narrativa anterior sobre aquele acontecimento na academia.

Eu não me lembro do acontecido com exatidão. Mas me contaram como se passaram os acontecimentos. O garoto tentou desferir um soco em mim mas consegui desviar jogando meu tronco para o lado. Desse momento em diante, minhas memórias são escassas. É curioso, pensando agora. Eu provavelmente tenho algum tipo de problema porque esqueço algumas coisas que eu deveria lembrar e mesmo recentes. Não sou médico mas isso não deve ser um bom presságio? Acho que irei no decorrer das próximas semanas buscar ajuda para tentar verificar o que pode ser isso.

Um professor me chamou alguns dias após o acontecido e perguntou os motivos daquilo. — Quais motivos, sensei? —, perguntei um pouco atônito. Eu ouvi alguns comentários e olhares para mim mas não pensei que fosse relacionado com esse dia. Ele me puxou de lado e se colocou a relatar o que aconteceu.— Nasir... aquele dia, o garoto foi para a enfermaria. Não se preocupe, nada grave. Mas é curioso que você não lembre. Eu estava caminhando de uma sala para outra quando percebi vocês dois se desentendendo. Quando eu fui me aproximar, ele tentou te socar. Você desviou e quando tocou a mão no braço dele, acabou passando uma descarga elétrica para ele. Não foi nada grave mas repeliu os agressores na mesma hora e o garoto quase desmaiou com o choque. —

Me desculpei pelo acontecido, explicando que não foi a minha intenção causar dores ou qualquer tipo de dano no garoto, eu apenas tentei desviar. O sensei disse que entendia e que não estava me culpando e pediu que outra hora eu passasse em um amigo dele, um médico que cuida do cérebro para conversar. Eu concordei com e disse que iria o mais breve possível. Mas esse acontecimento ficou ecoando em minha mente.

"Como eu posso ter feito algo que não me lembro? Por que eu não consigo me lembrar de algumas coisas? Isso é normal? será que tenho algum tipo de problema?", perguntas e mais perguntas. Elas se multiplicavam em minha mente e não cessavam, me torturavam para encontrar respostas satisfatórias. Em alguns momentos eu, que me julgava muito inteligente, me sentia bastante inseguro. Ok, vamos novamente mudar de assunto, haha.

Eu acho que estou preparado para carregar as responsabilidades que estou carregando e terei que carregar mas em alguns momentos a vida shinobi é um pouco monótona porque fazemos todos os dias as mesmas coisas. Seguimos sempre a mesma hierarquia. O Raikage tem que ficar em seu gabinete o dia todo resolvendo problemas burocráticos quando deveria estar caminhando por aí, conversando com os moradores, criando novas formas de contribuir com a Vila além das comuns. É uma função um pouco engessada. Eu gostaria de criar um centro de treinamento para shinobis de alta performance para fortalecer a vila.

Pensando bem, quando eu tiver mais intimidade e confiança do kage, irei lhe solicitar a autorização para desenvolver melhor essa ideia e quem sabe aperfeiçoa-la. Precisamos de um exército forte e ninjas bem treinados, com suas famílias com conforto e armamentos dignos para cada função. É hora de todos as vilas adentraram na nova era da tecnologia. Se cada época tem suas inovações, estamos um pouco atrasados. Precisamos otimizar nosso bem estar. Ok, escrevi coisas que um político diria. Talvez eu esteja até delirando. Novamente, em alguns momentos sinto que digo coisas e penso coisas que não condizem com quem sou.

Isso me preocupa mais ainda. É, acho que eu realmente preciso ir no médico indicado pelo sensei. Minhas mudanças de comportamentos são visíveis para os outros embora eu não perceba. Acho que estou ficando louco, fora de mim, sei lá o que está acontecendo. Mas não posso ser um shinobi de elite não me conhecendo. Se é verdade o que dizem, que a verdade vem de conhecer a nós mesmos, eu estou falhando na busca da verdade. E se eu falhar na busca por mim mesmo, quem saberá mais no que eu posso falhar! Ahhhh! tenho que afastar esses pensamentos negativos. Acho que vou até parar de escrever.

Me levantei e caminhei um pouco pela sala. Eu estava anteriormente sentado no sofá a escrever. Caminhei de um lado para o outro como quem está esperando alguma resposta, algum pensamento que resolva minhas dúvidas. Certamente que as coisas não acontecem sempre como planejamos. Fui para a cozinha. Lá, abri a geladeira e tirei algo para comer, me sentando na cadeira e ficando comendo na mesa. Tentei não pensar em nada naquele momento e apenas comer. Só comer.

"Amanhã será um longo dia.. não sei o motivo mas será." pensei. Já sou quase um jõnin completo. Quem diria. Certamente não meu pai e nem metade da Vila que desconfiava de mim por causa do meu pai e do único erro que ele cometeu e que colocou em risco... ah! novamente esse assunto. Acabei de pensar que não pensaria em nada mas pensar em não pensar em nada é pensar. ahhh! Me levantei e fui para o quarto.

Voltei a me sentar no sofá e tinha um livro ali. Resolvi abrir e ler um pouco, me distrair. Pausei minha leitura e fiquei olhando para a porta do quarto do papai. "Será que ele já está dormindo?", resolvi esquecer a ideia de ir falar com ele. Não queria me aborrecer essa hora da noite pois ele estaria dormindo ou não iria querer ser incomodado e incomodá-lo só geraria mais problemas e... ahhhhh! Pensei em dormir para descansar minha cabeça. Estava um dia agitado, realmente. Alguns dias são calmos mas a confusão em nossa cabeça torna eles bem casantivos. Fechei o livro e me deitei no sofá, cobrindo-me e esperando que o sono me derrubasse e amanhã fosse um novo dia e mais tranquilo.

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Relâmpago negro de Kumo
Residência.

"Ahhhhh", me espreguicei no sofá. O sol já começava a aparecer e socava minha cara para deixar claro isso. Meus olhos estavam semicerrados, não estava desconfiando nem nada, apenas com sono e com a visão ainda embaçada. Pouco a pouco fui tomando coragem e abrindo-os e observando as coisas a minha volta. Suspirei mais uma vez e joguei meus braços para cima, esticando-os. Os pensamentos ainda não começavam sua corrida em minha cabeça e eu aproveitava aquele momento de calmaria e silêncio.

Retirei a coberta e me coloquei sentado. O dia estava lento, eu estava gostando. Com movimentos lentos fui me levantando do sofá e caminhando em direção ao banheiro. Não fazia ideia do horário mas arrisquei chamar o papai e checar se ele já estava acordado. Bati na porta com cuidado sem muita força, sussurrando — papai, está acordado? Vou tomar meu café, você quer algo? — Fiquei em silêncio, esperando com alguma palavra direcionada a mim mas nada aconteceu. Nenhuma palavra. "Ele deve estar dormindo ainda", pensei enquanto entrava no banheiro para realizar minha higiene.

Saí do banheiro e voltei para a cozinha. Caminhei até a geladeira e peguei a margarina. Na mesa já tinha pão. Me sentei na cadeira por um momento e levei minha mão até a garrafa de café. Senti seu peso mais leve que quando cheia "ah, vazia, droga". Me levantei novamente e fui até os armários pegas tudo o que precisava. Coloquei água esquentar na fogão e fui para à porta de vidro que dava para a pequena sacada. Abri a porta e caminhei até o pequeno muro que impedia que alguém caísse direto no chão.

Meus olhos buscavam algo de interessante. Era todo dia a mesma coisa: pessoas trabalhando, crianças brincando, alguns shinobis passando vez que outra e logo eu teria que sair também e alguém estaria na sacada me olhando passar e tendo os mesmos pensamentos pueris. Continuei a olhar a todos sem motivo nenhum em especial, apenas esperando a chaleira me chamar. Uma mãe passeava com sua filha, um shinobi passou, um outro estava acima de um outro apartamento cuidando alguma coisa. Tudo normal, tudo tedioso.

"Daqui a pouco tenho que ir ao QG ver como estão as coisas", pensei. A chaleira começou a chiar e retornei para dentro de casa, caminhando até a pia e colocando todas as coisas lá e despejando a água em seguida, preparando o café. Coloquei seu líquido na garrafa e caminhei até a porta, abrindo-a. Percebi que tinha um jornal na porta, o recolhi e retornei para a cadeira, sentando enquanto abria o jornal, passando meus olhos por suas manchetes sensacionalistas como de costume.

Algumas vezes o jornal parecia não ter outros assuntos e retornava sempre nos mesmos pontos. Troca um líder, as novas críticas começam. Depois cessam. "Se eles sempre colocam em jogo a nossa credibilidade perante outras vilas, por que eles não colocam seus filhos ou eles mesmos se tornaram ninjas e aí podem defender a Vila? Nunca está bom a forma como a Vila é conduzida." A manchete também fazia menção a novas alianças que a Vila deveria fazer ou como deveriam ocorrer as propostas.

Fiquei a questionar como eles saberiam de coisas confidenciais que era tema nas reuniões do kage com seus conselheiros e que algumas vezes, chegavam até nós por causa de alguma missão. Minha opinião é que aquele jornal deveria ser fechado. Seus donos não queriam informar a população mas apenas criar notícias falsas para depois usá-las de moeda de troca para negociar benefícios com os conselheiros e líder da Vila.

O jornal deveria auxiliar a população na busca pela verdade e informá-las apenas com a notícia e não com opiniões imbecis. "O sonho deles é dar um golpe em Kumo, miseráveis", rangi os dentes só de imaginar o que faria com algum deles caso colocassem minha Vila em perigo por questões mesquinhas e de poder. Continuei a percorrer as páginas do Jornal buscando algo que fosse útil ou pudesse instruir de alguma forma. "Nada... só mentiras e mentiras. E quem não está lá todos os dias ainda acaba acreditando nessas invenções."

Passei margarina em um pedaço de pão e comi sem tanta pressa. Fiquei me questionando sobre as possíveis novas alianças da Vila ou rompimentos, isso era algo vital para a população. Uma decisão ruim colocaria todos em perigo e uma decisão acertada manteria a calma, paz e prosperidade com que estávamos acostumados. Olhei para o jornal com o canto dos olhos e balancei minha cabeça negativamente, desdenhando mentalmente dos seus editores.

Me levantei da cadeira após comer e troquei de roupa. Caminhei até o sofá novamente e vi alguns livros ali se acumulando. Estava na hora de eu ler algum deles. Olhei as horas no relógio de pulso do papai que estava na mesa. "Ele deve ter jantado ontem e esqueceu aqui. Vou levar para ele."

Peguei o relógio e fui até o quarto. Bati na porta e a abri. Papai estava dormindo ainda. Adentrei ao quarto e coloquei o relógio na mesinha de cabeceira e fui saindo, antes de fechar a porta, ouvi algo: — tenha um bom dia de trabalho, filho. — Fiquei sorrindo, alegre por papai estar mais comunicativo. — Obrigado, pai. Um bom dia para o senhor também. — Fechei a porta. Aquela era uma coisa que não acontecia todos os dias e me encheu de animação.

Fiquei imaginando se finalmente papai estava voltando a ser comunicativo e voltaria a conversar comigo todos os dias, quem sabe voltar a passear pela vila, encontrar seus velhos amigos ou confraternizar com o novo kage. As opções eram muitas e quase não cabiam na minha alegria e nem na minha imaginação naquele momento. Caminhei sorrindo até o sofá, peguei minha bolsa de armas e fui para a porta. Abrindo-a, parei na parte de fora antes de fechá-la, olhei para dentro e fiquei feliz de ser quem eu era e ter a família que eu tinha, apesar de tudo.

Fechei a porta e caminhei pelo corredor até descer as escadas. Já na rua - estava um lindo dia -, comecei a caminhei entre as pessoas, desviando delas. Eu estava indo até o QG me colocar à disposição para alguma missão. Meus passos eram lentos e assim continuei pelo caminho até me perder no meio das pessoas e nos meus pensamentos.

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And when they saw him falling from the heavens,
they called him... A Divine Disaster.
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Esse É o Meu Jeito Ninja!
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Um Poder só Meu
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Um Pequeno Arsenal
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Primeiros Passos de um Ninja
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Falando em Ninjutsu...
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Falando em Nintaijutsu...
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Superando Minhas Fraquezas
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Salvando uma vida!


Eu tinha retornado da minha viagem com o kage mas tive que retornar à vila antes dele. Algumas questões pendentes que eu deveria resolver e auxiliar na proteção da Vila. Chegando em casa, troquei de roupa, tomei um banho quente e depois resolvi sair, caminhar um pouco por aí e dar alguns momentos de distração para minha mente.

As pessoas continuavam seus trabalhos na rua, todos caminhando para lá e para cá, aquela movimentação cotidiana. Anonimamente, eu caminhava entre as pessoas um pouco distraído com as mãos enfiadas nos bolsos. Suspirei um pouco e pensei ser melhor buscar um local mais quieto para relaxar um pouco e não pensar em nada. Eu gostava de ver as pessoas realizando suas coisas mas não naquele momento em que eu estava mais introspectivo.

Entrei numa rua e saí num local sem pessoas apenas com algumas formações rochosas e uma árvore. Enquanto me aproximava da árvore, pensei ouvir algo e comecei a olhar para ambos os lados, procurando o emissor do som. Não parecia ter ninguém ali além de mim. Fiquei um pouco confuso e pensei ter ouvido coisas. Por fim, me sentei com as costas na árvore e fechei os olhos.

*Barulho*. Abri os olhos e saltei parando de pé. Minha mão esquerda foi até minha bolsa de armas e fiquei pronto para realizar um ataque a qualquer momento caso fosse realmente necessário. *Barulho* Arregalei um pouco meus olhos e prestei mais a atenção no som. *Barulho* Eu estava quase conseguindo identificar o som mas ainda me parecia um pouco confuso e... está vindo de cima! Meus olhos procuravam na árvore o emissor do som mas não conseguiu ver nada. Já estava escurecendo.

"O que é aquilo?" me perguntei ao ver duas pequenas esferas brilhosas me encarando. Concentrei meu fluxo de chakra de forma a enviá-los em maior intensidade para minhas mãos e pés. Assim, apenas agarrei a árvore e comecei a escalar ela até chegar em seu topo. Já no topo, meus olhos se esforçavam para conseguir enxergar o que tinha ali quando ouvi o barulho com maior clareza: miaaaauuuuu!

Acabei me assustando e me desequilibrando e caindo da árvore no chão. Não era uma altura grande e não me causou nada além de alguns arranhões. Eu nunca tinha pensado em ter um gato e nem demonstrava nenhuma intenção em ter mas não poderia deixá-lo ali. Repeti o movimento anterior, concentrei chakra e voltei a subir na árvore. No topo, consegui enxergar o pequeno gatinho e vi que ele estava com medo. "Não sei como ele conseguiu subir aqui mas não consegue descer", pensei.

Levei uma de minhas mãos até o corpo dele, pegando-o com cuidado para não machucá-lo. Desci da árvore e o deixei em meus braços, como se fosse uma criança. Caminhei direto para casa mas lembrei que ele precisaria comer. Parei numa lojinha e comprei um pouco de ração e aí sim fui para casa. Chegando lá, coloquei ele no sofá e comecei a examiná-lo. Ele parecia bem tirando alguns pequenos cortes. Despejei um pouco de ração num potinho e ele correu comer, estava com fome. Peguei um pouco de água e coloquei pra ele também.

Quando levantei para pegar alguma outra coisa, ele começou a me seguir e miar atrás de mim. Não entendi exatamente o que ele queria e fiquei olhando pra ele, um pouco confuso. Eu nunca tinha tido um gato e aquele parecia gostar de mim. Me agachei no chão e levei minha mão até a cabeça dele mas ele se assustou um pouco e se escondeu embaixo do sofá.

Fiquei rindo um pouco e deixei que ele ficasse ali, apenas me sentei no sofá. Após algum tempo sentado, senti uma mordida em meu pé e quando olhei era o gatinho me mordendo. Ignorei ele e me deitei no sofá. Pouco tempo depois e lá estava ele deitado em meu peito, fazendo um barulho estranho. Acabei pegando num sono com ele ali. Quando acordei, ele estava na mesma posição ainda deitado. Coloquei ele com cuidado ao meu lado, no sofá e me levantei.

Ele saltou do sofá e me seguiu. Parecia minha sombra agora. Tinha uma corda pendurada numa das cadeiras, peguei ela e comecei a mexer a corda, fazendo-a ficar próxima ao rosto do gatinho. Ele gostou e se sentou enquanto jogava sua patinha na direção da corda. Comecei a animá-lo mais ainda e correr pela casa trazendo a corda de arrasto. Ele corria atrás de corda igual um tolo e vez em quando conseguia pegá-la e eu o arrastava junto.

Era uma alegria bastante verdadeira a minha e espontânea. Depois de brincar durante algum tempo, apenas me sentei no sofá e fiquei olhando o gato ali jogado no chão, deitado e descansando. Eu não sabia qual seria a reação do papai ao ver ele mas tanto faz, papai quase nem se levanta mesmo. Coloquei mais um pouco de ração e água nos potinhos e fechei a porta de vidro para não correr o risco dele cair dali futuramente.

Ele já miava, sentia minha falta e eu sentia a dele. "Como pode? Acabei de conhecer ele e já estou apegado", fiquei me questionando. Ele era tão pequeno e indefeso. Como alguém poderia querer machucá-lo ou abandoná-lo? Não eu. Não conseguiria ficar em paz sabendo que algo de ruim aconteceu a ele por minha culpa. Retornei ao sofá e peguei o livro que estava ali por cima. Abri na página marcada e ir retomar a leitura mas ele não me deixava. Pulava nas minhas mãos e mordia meus dedos.

Acabei cedendo à pressão dele e larguei o livro e fiquei dando carinho para ele até ele adormecer novamente. Finalmente pude continuar a leitura do meu livro. Na verdade, eu nem estava com vontade de ler naquele momento e apenas abracei o pequeno ser que estava ali e adormeci novamente contendo por ter um novo amigo e ter salvo a vida dele. Quem sabe o que não teria acontecido com ele lá fora desprotegido na escuridão... mas ele poderia dormir tranquilo essa noite.

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Estava em casa sentado. A gatinha brincava alegremente com alguns brinquedos que eu tinha comprado para ela. Inclusive estava um pouco estranho ir nos locais ultimamente. Vamos começar pelo começo. Alguns dias atrás eu tinha sido convocado para acompanhar o Raikage Tensei em uma missão diplomática. Fomos em direção de Iwa. Chegando lá, tivemos um grande problema: Thor. O antigo Raikage estava lá participando de uma invasão inimiga.

Tivemos que lutar contra o Thor. Felizmente conseguimos derrotá-lo e comecei a ser conhecido como "O relâmpago negro de Kumo" por causa dos meus feitos nessa luta. Consegui neutralizar um antigo kage e quando iria derrotá-lo, alguma coisa se modificou nos planos dos inimigos e eles sumiram. Obtivemos a vitória. Temendo alguma invasão a Kumo, retornei imediatamente para checar se estava tudo nos conformes.

Após alguns dias em casa, fui chamado para uma missão importante e de nível S. Chegando lá, dois grupos estavam em guerra e eu deveria resolver aquela situação. Não foi possível dialogar com nenhum dos lados e tive que assassinar os inimigos que eram ninjas fugitivos. Retornando à vila, eu tinha conseguido minha promoção para jõnin. Como eu disse mais acima, andar pela Vila agora era uma experiência diferente.

As pessoas ficavam me olhando quando eu passava, algumas faziam reverência como se eu fosse alguém "especial". Eu sempre pedia para não fazerem isso mas algumas pessoas ignoravam. Os cochichos sobre mim também eram constantes. Se dizia que eu já era conhecido mundialmente como "O relâmpago negro de Kumo" em virtude da minha técnica assinatura. Eu queria apenas contribuir com a Vila sem chamar a atenção de ninguém e muito menos poder prejudicar a Vila por causa da minha fama. Mas estava feito e eu não poderia desfazer. Apenas tive que aceitar as coisas como elas são.

Retornei para casa após comprar os brinquedos já mencionados. Chegando em casa, a gatinha tinha feito uma grande bagunça. Fiquei um tempo juntando as roupas e o lixo que ela revirou. Passei um sermão nela e depois brinquei com ela. Por fim, coloquei a coleira nela e a levei passear um pouco na rua para mantê-la calma e contente. Na rua, ela queria olhar tudo e qualquer barulho, já queria ir atrás para ver o que era. Muito curiosa.

Algumas pessoas pararam para conversar comigo e me perguntaram como eu tinha feito isso ou aquilo. Alguns ninjas de graduação inferior passaram e demonstraram respeito me chamando de "senpai". Caminhei um pouco com a Filomena enquanto pensava em uma oferta que tinha recebido do Raikage. "Anbu. Meu sonho está tão próximo de se realizar", pensei.

Eu tinha obtido autorização para ingressar na Anbu com autorização e recomendação do próprio Raikage. Era algo que eu sempre desejei e finalmente poderia alcançar. Agir nas sombras, proteger a Vila sem receber nada em troca além de ver o sorriso das crianças correndo felizes sem precisar se preocupar com a tristeza ou tragédias. Essa já era a grande recompensa. Voltei para casa. Chegando lá, soltei a gata e me sentei no sofá e fiquei pensando...

Alguns dias antes eu tinha ido na biblioteca e pego alguns livros. Um deles era sobre liderança. Eu achava um pouco clichê aqueles livros que eram mais motivacionais que qualquer outra coisa. Tratavam as pessoas de uma forma estranha, negando sua subjetividade e tratando-as como meros bonecos manipuláveis. Bem, essa foi a minha conclusão sobre o conteúdo do livro. Eu tinha lido para tentar adquirir algo de útil para caso me tornasse líder da Anbu e isso me auxiliasse na lida com os companheiros.

"No fim precisamos apenas conversar com as pessoas e perguntar como elas estão sem julgá-las. Não preciso de 500 páginas para me ensinar isso." Larguei o livro e peguei um outro sobre a formação dos senseis. Era um tema interessante conhecer como as coisas evoluíram desde o primeiro kage. Como foram modificando o currículo dos alunos, modificando aquilo que eles deveriam ou não saber. "Eu poderia contribuir com a formação dos senseis e dos alunos. O que poderíamos modificar?"

"Modificando a formação dos shinobis que vão se tornar mestres de outros, poderíamos obter um aumento no nível dos alunos e, consequentemente, no nível dos nossos exércitos. Mas além disso, poderíamos elevar também a formação deles como seres humanos, contemplando não somente as questões shinobis mas colocando nas conversas e no currículo abordagens que ajudem eles a entender a própria realidade em que eles vivem. Assim, quando eles julgarem que algo não está correto, basta tentar modificar. Ninguém quer shinobis que não possam tomar decisões com base em suas análises."

Deixei os livros de lado e fui até o quarto do papai. Bati na porta e esperei ele dizer algo. Com a autorização, abri a porta e troquei algumas palavras com ele. Fechei a porta novamente e fui para minha cama/sofá. Sentei e fiquei olhando para o nada, num daqueles momentos em que ficamos reflexivos. A gata subiu e logo veio para o meu colo. Fiquei acariciando ela quase que automaticamente e ouvindo seu ronronar.

"Acho que vou dar uma volta." Me levantei e peguei meu uniforme e minhas armas. Fui até a porta, abri e sai. Não demorou muito para que algumas pessoas me cumprimentassem e perguntassem algo. Já estava ficando um pouco chato mas eu era sempre simpático com todas as pessoas e respondia sem criar problemas com isso. Fiquei vagando pela vila durante um tempo, olhando as pessoas realizarem suas funções rotineiras.

Me encostei na parede e fiquei olhando as crianças brincando. Sorri olhando elas e fiquei contente em viver aonde vivia. Após algum tempo ali encostado, apenas me desencostei da parede e voltei a caminhar.

Eu caminhava um pouco distraído, com as mãos no bolso. Algo me chamou a atenção, um barulho. Era próximo ao gabinete do Raikage. Logo fui caminhando em direção ao som, me escondendo entre os becos e buscando descobrir o que era para poder ajudar no que quer que fosse. Fiquei escondido buscando ver o que estava acontecendo, aguardando o momento certo de agir...

Continua...

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"Você não tem que me perdoar. Não importa o que aconteça com você de agora em diante, eu sempre vou te amar."
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I
Quando você nasce, você tem que carregar um legado, uma dinastia. É assim desde sempre. Correto? Você deve seguir os passos da sua mãe ou do seu pai e caminhar na trilha que eles fizeram. Você já nasce sendo um "júnior", com as pessoas te dizendo "olha, seu pai fez isso e aquilo". É assim que as pessoas pensam que a vida é. Estão enganadas. Nem todos conseguem trilhar o caminho já traçado por seus pais ou seu clã. Alguns devem iniciar sua própria caminhada. Por mais que possa parecer triste. Eu superei essa caminhada e fiz meu próprio caminho. Comecemos do começo.

Eu não tenho nenhuma inveja das crianças que possuem um pai em casa e que lhes dê amor. Eu fico impressionado como muitas pessoas acham que não ter um pai em casa não afeta a formação da criança e, consequentemente, do adulto. É um pouco complicado no Dia dos Pais. Logo alguém diria. Sério? Vocês acham que é apenas importante no dia dos pais? E no resto do ano? Aquele filho da puta me abandonou quando eu era pequeno e minha mãe nunca mais viu ele. Ela sabia aonde ele estava. Gastando o dinheiro dele bancando o super pai para crianças que não eram dele enquanto que o filho dele estava passando fome.

A força de vontade da minha mãe que me fez ser quem eu sou. Muitas coisas eu devo a ela. Sem um homem em casa, mesmo assim, ela fez o melhor que podia. Eu procuro não julgar qualquer erro dela. Sabe, ela é uma guerreira. Sempre tentava nos manter unidos e não deixar que fizéssemos as escolhas erradas. Mesmo ela tendo feito algumas escolhas erradas, ela fazia de tudo para que nós fizéssemos as certas. Não vou me alongar em falar dela aqui. Ela merece um capítulo todo apenas para ela. Não apenas um. Vários. Sou muito ligado com a minha mãe mas deixemos isso para depois.

Vou contar um episódio interessante que ilustra bem como foi minha infância. Não pensem que conto isso para causar alguma comoção para comigo. Nada disso. Apenas a realidade de muitas crianças naquela época e ainda hoje. Era uma festividade. Todos felizes e querendo saber o que iriam ganhar ou não, mostrando os brinquedos para os amigos, jantando com os familiares. Não tínhamos nada. Nenhum brinquedo e nem uma refeição especial. Não tínhamos nem uma refeição regular. Mas nossa mãe nunca se aproveitou disso para criticar nosso pai.

Nessa festividade, alguns amigos e conhecidos resolveram nos presentear aquele natal. Como éramos os que mais precisavam de algumas coisas, como comida, as pessoas resolveram se unir e nos presentearam com algumas coisas e brinquedos. Sabe, eram brinquedos bem baratos mas quem se importa quando não se tem nada? Foi um dos melhores dias da minha vida. Foi mesmo. Acho que nunca vou me esquecer das risadas que dei aquele dia. De ver minha irmã rindo e minha mãe chorando de alegria por ver suas crianças um dia esquecendo da fome.

Estávamos dormindo junto com a mãe no chão quando ouvimos bater na porta. Mãe levantou e foi ver. Era cedo ainda mas todos fizeram essa surpresa. Lembro que eu fiquei o dia todo brincando e comendo. Eu nunca tinha comido tanto na minha vida. Foi a maior festa. Minha irmã também se divertiu bastante. Mamãe ficou contendo por nos ver naquela felicidade. Ela não se culpava pela nossa pobreza mas sentia tristeza pelos filhos não poderem ter nada. Certamente que deveria sentir.

Isso me faz retornar à primeira frase. Quando nascemos sem ter um legado para carregar ou um caminho para seguir, você se sente um nada, um ninguém. Mas existe algo pior que não ter um legado a carregar. Quando esse legado é negativo. Quando você nasce carregando um legado que irá te perseguir a tua vida inteira. Você não escolheu mas ele estará lá. Sempre te lembrando que você é um nada. Entendem? A única coisa que eu espero deixar para trás são meus escritos. Espero que meus filhos um dia possam ler e compreender o que seu pai foi, pelo que viveu e também pelo que morreu, caso algo algum dia me aconteça.

Você sabe quantas vezes eu olhei para algumas coisa sem entender? Por que algumas pessoas tinham tanta comida no natal e algumas nada? Por que algumas pessoas têm casas com 40 quartos enquanto existem pessoas que não possuem uma casa? As pessoas acabam se revoltando quando percebem que todos lhes viraram as costas. Quer dizer que todo mundo tem direito a ser feliz menos nós? Por que precisamos ser tão indiferentes aos outros? Um pouco de empatia faz bem. Antes que seja tarde demais.

Hoje algumas pessoas apenas agem tipo "esmague esmague esmague", "pegue pegue pegue", vá, passe o outro para trás, conquiste tudo. Para que isso? Você não pode ser feliz e querer que seu semelhante também seja feliz? Se você tem uma casa e dois carros, não fica pensando nos motivos do seu semelhante não ter uma casa e nenhum carro, as vezes nem comida? Isso me incomoda bastante. Mais ainda quando as pessoas não se questionam dos motivos disso acontecer.

Acabei me concentrando muito em um ocorrido específico e esqueci de relatar outras questões também importantes. Da próxima vez vou colocar tudo relacionado à minha infância. Tem bastante coisa para contar. Bastante mesmo. Então vão ser muitas páginas ainda para vocês me conhecerem bem. Espero também comentar sobre todas as minhas conquistas até hoje e ainda relatar muitas outras que eu sei que irei alcançar.

Algumas vezes eu vou assinar meus textos com o codinome Makaveli. Certamente que eu vou explicar com mais detalhes a origem desse codinome e todo o seu significado. Mas não no texto de hoje. Ficará para um próximo que chegará no momento ideal. Acho que puderam me conhecer bastante para umas palavras iniciais. E deixo uma mensagem: analise seu comportamento. Você! Você mesmo. Veja se você pode fazer algo para mudar. Já é um primeiro passo. Antes que seja tarde demais.

Makaveli; HP:600/600 | CH:975/975

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II
É curioso o momento em que descobrimos que somos shinobis ou que possuímos habilidades especiais. Certamente que falando da perspectiva de momento em que eu sou o Raikage da Vila, pode até soar estranho. Se questionariam "como assim o Raikage não possuía habilidades desde que nasceu?" Na verdade, não. Eu não sabia que possuía muitas das habilidades que hoje eu possuo e que todos reconhecem. Foi um processo lento e gradativo. Não aconteceu da noite para o dia.

Quando nasci eu não sabia que fazia parte de um clã. Hoje eu descobri que eu faço. Eu possuo uma kekkei genkai curiosa que não se sabe muito a respeito. Não preciso explicar muito a respeito dela também, né? Seu nome já diz tudo. Ela aumenta a minha velocidade de forma natural através de técnicas. Mas eu não sabia e ainda não sei o que deu origem a essa formação avançada. Mas espero não demorar muito para descobrir e conseguir explorar melhor ela.

Meus primeiros anos na academia foram normais, nada além do comum. Ninguém nutria muitas esperanças sobre mim. Eu sempre fui aquele que passava nos testes mas nunca em primeiro embora demonstrasse muita facilidade em aprender algo. É curioso, inclusive. Eu hoje sou chamado de prodígio e todos dizem que sabiam que eu seria um gênio mas não me lembro de ninguém na época notando isso. Poucas pessoas reparavam. Talvez seja o fato de eu não ser de um clã famoso ou poderoso.

Ou seja: qualquer ato notório realizado é minimizado em prol dos "gênios". Para eles, qualquer coisa que façam por mais corriqueira que seja, causa deslumbramento em todos. Não digo isso para desmerecer ninguém. Não. Longe disso. Mas deveríamos prestar atenção em todos de forma igualitária e compreender que uma evolução é distinta da outra e que merece tanta atenção quanto aplausos quando acontece. Mas vamos adianta que quero falar de um momento específico da minha vida: exame chunnin.

Aquele dia parecia ser mais um dia comum. Eu recebi um pergaminho com orientações que diziam para ir ao portão pois eu tinha sido convocado para uma missão Rank A. Quando eu cheguei lá, algumas pessoas já estavam, aparentemente, à minha espera. Uma garota passou correndo na nossa direção com um homem perseguindo ela. Foi quando tudo começou.

Eu tentei mediar a situação mas falhei: a garota morreu com uma kunai atravessada na cabeça lançada pelo homem que o perseguia. Nenhum dos que estavam comigo fez algo. Deixaram que eu lutasse contra o homem sozinho. Foi um sucesso essa primeira parte do teste. Após essa primeira parte, como se nada tivesse acontecido, um dos homens que me acompanhava simplesmente pediu para que continuássemos a andar. Assim eu fiz.

Mais adiante ele se revelou um novo adversário. Ele era extremamente perigoso e os outros dois homens que o acompanhavam, na verdade, eram marionetes. A luta foi intensa e complicada. Eu consegui vencer no fim porque o inimigo chegou ao seu nível máximo físico e acabou cansando. Me aproveitei desse momento e o venci. Foi um momento único porque eu achei que não o tinha superado mas era apenas mais uma manobra para me enganar e depois eu fui levado até o kage e ele me concedeu a graduação chunnin por ter superado a missão para tal.

Durante esse período, eu ainda não possuía a quantidade de chakra nem as habilidades que eu possuo hoje. Muito do que eu fiz naquele tempo foi basicamente usando minha inteligência e armas básicas. Foi um feito notório que todos deveriam seguir pois não houve ali nenhuma indicação por parte do Líder à época e nada foi facilitado. Foi realmente incrível e eu mostrei meu valor.

Daquele dia em diante, eu passei a ser mais respeitado na Vila e também pelos outros shinobis. A minha graduação para Tokujo não teve tanta emoção ou foi tão emocionante. Como todos já me conheciam, eu acabei subindo de cargo mais por uma questão natural que por precisar ter minhas habilidades testadas. Ninguém duvidava mais de mim e por isso era natural a graduação seguinte.

Lembrando como eu passei de graduação em graduação, me lembrei da minha primeira missão. Eu estava tão nervoso e ela foi tão simples. Eu tinha apenas que cuidar de uma floricultura para que a ninja médica que era dona dela, pudesse atender uma emergência. Se bem me lembro, até consegui vender alguma coisa. A missão seguinte foi ajudar na Biblioteca da Vila. Eu tive que ajudar a organizar os títulos e retirar o pó dos livros. Aprendi aquele dia como cuidar melhor dos livros para evitar o desgaste etc.

As missões seguintes seguiram o mesmo padrão. Eram todas missões Rank D, o indicado para um genin iniciante. Eu ficava bastante contente em auxiliar a Vila e pude fazer isso mais de uma vez diretamente. Numa delas, ajudei a calçar algumas ruas que ainda estavam sem calçamento. Noutra oportunidade, eu ajudei a pintar as cercas da Vila. Foram missões desgastantes fisicamente mas prazerosas pois eu estava em contato com as pessoas.

Eu realizei algumas outras missões de Rank D e fui formando meu caráter e minhas habilidades dessa forma. Sempre valorizando pequenas conquistas e evoluindo pouco a pouco. Hoje eu admiro isso nas pessoas e tento sempre recompensar quem é sincero e punir quem falha em seu caráter e em suas escolhas. Mas já vou adiantando como eu costumo realizar tais julgamentos. Se permitem que eu faço-os, afinal, não sou melhor que ninguém, apenas tento manter minha conduta a mais coerente possível. Agora vou falar um pouco de mim antes de continuar a contar sobre minhas histórias.

Existe uma coisa que me irrita mais que qualquer coisa: corrupção. Em qualquer âmbito isso me enoja. Eu abomino pessoas que tentam se aproveitar burlando regras ou prejudicando os outros para obter ganhos para si. Se você é uma pessoa que não tem condições financeiras ou possuí dificuldades, eu posso compreender e desculpo. Mas por que uma pessoa age em benefício próprio apenas por agir? Ou burla alguma lei ou regra apenas para se beneficiar? Isso eu não tolero. Da mesma forma que eu jamais vou me aproveitar de alguma posição, cargo ou erro alheio para meu benefício, exijo que todos também ajam assim.

Acho que eu escrevi demais hoje. Até que para um Líder de uma grande Vila, parece que eu tenho bastante tempo disponível, ein? Alguma vez eu li uma frase que me marcou, vou tentar reproduzi-la. "Jamais aceite que seu filho tenha um calçado melhor que um filho de um trabalhador. Jamais se beneficie de algum cargo ou tenha ganhos indevidos. Se um trabalhador consegue viver andando de ônibus todos os dias e com um salário pequeno, por que você não pode?"

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III
Deixa eu retornar às anotações anteriores para poder continuar do ponto correto e não contar duas vezes a mesma história. Passando os olhos pelos escritores de antes, percebia que eu tinha comentado sobre meu período de transição de genin para meu exame chunin. Acabei terminando com uma frase moralizante.

Repare, não faço isso para me colocar acima da moral ou querer me colocar como parâmetro de moralidade. Cada um caminha com suas próprias pernas e cada cabeça é um mundo. Mas existem regras fixadas na nossa sociedade e que parecem invisíveis para os que não sofrem com suas consequências e privações. Como a lei da gravidade, você sabe que ela existe e não adianta duvidar dela porque existe seus efeitos que a comprovam.

Não sei se eu já mencionei, mas minha passagem para Tokujo não foi tão emocionante quanto para Chunin. Em compensação, quando me tornei Jõnin... eu fui chamado para resolver um problema em uma Vila aliada. Eu não sabia que aquela seria uma missão que testaria minhas competências para subir de cargo. Aconteceu ali que um grupo de nukenins tentou invadir essa vila e destruí-la. Fui o escolhido para resolver esse problema.

Eu não pensei que os inimigos lá presentes eram tão fortes como de fato eram. Alguns eram até Rank S, não me falhe a memória. Quando eu cheguei lá, fui recebido com uma bola de fogo lançada por eles em conjunto. No fim, eu consegui salvar os aliados da nossa vila e eliminei todos os inimigos ao utilizar da minha velocidade superior.

Quando retornei o kage me recebeu e me parabenizou pelas ações na missão e como recompensa, me tornei um jõnin. Os tempos que se seguiram não foram fáceis. Eu passei por mais algumas missões até que a tragédia acometeu contra Kumo. Nossa vila foi invadida pelo líder de Konoha e ele assassinou nosso Raikage Tensei. Desde então, um vácuo de poder pairou sob Kumo e eu fui o escolhido para suprir essa espaço deixo vazio. Julgaram que eu era o mais preparado para tal. E aqui estou como o Líder Supremo de Kumo.

Desde então eu tenho me concentrado em organização as coisas que foram deixadas para mim e colocar tudo nos conformes. Embora eu tenho sido um nome unânime, acabei enfrentando um problema na Anbu. Alguns ninjas de lá estavam querendo um aumento de reconhecimento aos serviços prestados por eles. Certamente que eu concordo com tal demanda e me propus a ajudá-los no que eu pudesse.

Infelizmente essa não era a única demanda deles. E acabei tendo que me defender dos ataques deles. Bem... para eles não foi agradável o combate contra o Líder. Mas são águas passadas e agora tudo está sob meu controle. Estamos fazendo evoluções no nosso quadro de ninjas e eles estão cada vez mais preparados para enfrentar as adversidades que porventura apareçam.


Não sei se eu já comentei com vocês, mas eu escrevo essas anotações para que meus familiares possam ler. Quem sabe algum filho ou filha possa conhecer seu pai através desses escritos e saber realmente quem ele foi. Eu ocupado uma posição de muita responsabilidade e jamais vou saber o dia de amanhã. Posso morrer em alguma invasão amanhã mesmo e não poderei proteger a todos após isso. Esses escritos são o antídoto contra qualquer tentativa de profanação da minha persona.

Os ventos não trazem bons tempos. Sei que algo irá acontecer logo e que irá envolver a todos. Não apenas a nossa vila mas todas as vilas. A posição de Konoha em atacar algumas Vilas e romper totalmente com a cordialidade e respeito com as outras Vilas não irá levar a bons resultados. Eu devo proteger a minha vila agora que sou o Líder e farei isso sempre que necessário. Mas... os inimigos são poderosos. Ou não teriam conseguido invadir nossa Vila e assinar nosso líder anterior.

Novas alianças devem ser feitas em tempos que pedem agilidade e decisões rápidas. Irei cuidar disso logo. Alguns dias eu me sinto tão cheio de coisas para fazer que não lembro mais como é poder parar por alguns minutos e descansar sem nenhuma incomodação. O fardo é pesado. Não existe diversão, apenas cobranças e deveres. A desgraça está sempre à espreita. Qualquer erro e caímos perdemos tudo. Nesse cargo não existe meio termo. Ou é ou não é.

Isso me faz sentir uma mescla de arrependimento por ter aceitado esse cargo mas felicidade por ter sido o escolhido a proteger a todos. Era uma dualidade que me corroía por dentro alguns dias. Eu me questionava de tudo que já tinha conquistado e se tinha valido a pena. Mas no fim... esse é o nosso mundo shinobi. Podemos vacilar e fraquejar apenas em pensamento. Quando o momento aparecer, devemos sempre nos mostrar fortes e cumprir com nossas obrigações. Até quando aguentaria é uma incógnita para mim. Mas serei firme enquanto estiver na posição.

Lamento o tom um pouco meloso desse escrito. Como sabem, alguns dias estamos muito bem e outros sentimos que o mundo desaba. Meu mundo ainda não desabou mas o sinto cada vez mais me pesando os ombros e eu acabo arqueando... uma hora não aguentarei mais. E novamente eu falo em não aguentar mais. Posso até estar me tornando repetitivo.

Ultimamente eu tenho buscado me esconder dos demônios que me perseguem em meu interior. Eu busco me afundar em trabalho até meu corpo e minha mente não aguentarem mais. Buscando refúgio no trabalho e em treinos, acabo enganando um pouco aquilo que estou sentindo. Certamente que eu nem conseguiria dizer com precisão o que é que estou sentindo além de apatia pelas coisas. Talvez essa seja a palavra que melhor me descreva hoje: apatia. O total desinteresse por tudo. Espero que ao tocar a cabeça no travesseiro e dormir, acordar melhor amanhã...

Veja a hora! Já é tarde e eu queria ir dormir mas ainda tenho muito trabalho para fazer. Há quem diga que dormir é para os fracos... certamente que eu invejo muito os fracos que conseguem ter uma boa noite de nome.

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Descrição: A técnica de detecção permite que o sensor tipo shinobi para detectar e rastrear alvos através de suas assinaturas de chakra. A gama de esta técnica varia entre os sensores
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IV
Uma noite de descanso. Algumas vezes é tudo que precisamos. Não sei nem se eu preciso de uma noite inteira de descanso. Talvez apenas algumas horas. Nosso corpo e nossa mente precisam estar em perfeito equilibrio para que nada possa nos derrubar. Nossas reações, tomadas de decisões, movimentos. Tudo depende desse equilíbrio. Se algo não estiver pesando corretamente, desandamos. Na última vez que eu escrevi, eu estava com um acúmulo de cansaço que me tornou até um pouco reclamão e chato. Confesso.

Eu passei meus olhos aqui nas anotações anteriores e é visível meu pedido de ajuda. Certamente que eu estava em um momento bem delicado. Como eu disse: faltou equilíbrio. Não. Essa não será a palavra "chave" dos meus escritos de hoje e que eu irei repetir em exaustão até nunca mais querer usá-la novamente. Vou mudar de assunto nas próximas linhas porque eu andei pesquisando algumas coisas e formulei outras para adaptá-las à nossa Vila.

Nós temos que acreditar nas pessoas. Essa é uma máxima que devemos levar sempre. Como podemos não confiar nas pessoas? Confiaremos em quem? Não podemos deixar que uma ou duas pessoas abalem nossa fé na humanidade e na bondade do ser humano. Enquanto Líder da Vila, eu preciso ao máximo explorar o que os ninjas têm de melhor. Instruí-los dentro de uma diretriz moral firme e que respeite às diversidades. Essas diversidades nos tornam únicos e não devem ser menosprezadas ou diminuídas em prol de alguma padronização burra.

Se um ninja tem como sua principal característica a inteligência, é função de todos na Vila trabalharem para que essa pessoa possa explorar e desenvolver ao máximo essa sua capacidade. Ele terá que moldar seu estilo de luta com essa base. Certamente que deve conhecer razoavelmente outras formas de combate e dominá-los minimamente como genjutsu, ninjutsu e taijutsu. A questão é fundir essas capacidades "padrões" com a especificidade da pessoa. Isso que quero buscar com algumas novas ideias.

Existem conhecimentos que todos precisamos ter para ser um ninja qualificado e não quero discutir essa questão porque é tolice discuti-la. Você precisa saber os fundamentos dos jutsus, das naturezas de chakra, estratégias etc. Todos os ninjas têm de conhecer esses fundamentos para aí se desenvolverem com suas peculiaridades. Estou ressaltando esse ponto porque ele é crucial.

Precisamos de material humano para alcançar resultados melhores. Não apenas nos desenvolver tecnologicamente - já que era evolução deriva das capacidades humanas -. Devemos enaltecer todas as características das pessoas e potencializá-las. Essa é a minha meta enquanto líder de Kumogakure. Espero logo poder estar incrementando pautas que façam evoluir nesse sentido.

Precisamos evoluir em alguns áreas: educação, tecnologia e burocracia. A primeira questão eu já abordei. A segunda vem em consequência de um bom planejamento para a educação. Não se pode alcançar bons resultados em inovações se nosso material humano é limitado e mal capacitado. Fica simplesmente impossível. A vila não depende apenas de mim, e sim de todos os shinobis que aqui residem. Das pessoas que trabalham para movimentar a economia.

Quando eu falo em burocracia, não me refiro a um conjunto de pessoas que estão desde sempre em algum cargo e não fazem nada para merecer continuar nele, e continuam apenas por conhecerem "alguém". Talvez a palavra nem seja burocracia, mas é a melhor que eu tenho nesse momento. Precisamos de um grupo de pessoas capacidades e com disposição de trabalhar, de se dedicar dia e noite à evolução de Kumo. Abdicando muitas vezes do prazer individual em prol de construir uma sociedade melhor para todos na Vila. Existem momentos em que precisamos realizar sacrifícios.

Em momentos de guerra, por exemplo. Certamente que é um dos momentos mais tristes da humanidade. Ele evidência o quanto não evoluímos tanto quanto dizemos e ainda recorremos à brutalidade. Infelizmente o diálogo não cabe na maioria das situações pois todos desejam apenas uma coisa: poder. Quase todas as pessoas agem por uma influência que os faz querem poder. Sempre mais e mais. Poder ilimitado para suprir qualquer deficiência que seja. É como se juntar poderes e se tornar imortal tornará essa pessoa boa, competente ou respeitável. É apenas triste. Só isso.

Dito isto, acho que ficou claro que devemos realizar os sacrifícios pela Vila. Eu passo muitas noites sem dormir e não reclamo disso. Aguento porque é a minha função não dormir enquanto temos problemas não resolvidos na vila. Eu devo buscar as respostas com auxílio de todos à minha volta. Estamos formando ótimos ninjas que estão em constante evolução e logo teremos um grupo de elite preparado para qualquer ordem recebida. Para defender Kumo com garra e força. Um grupo bem capacitado e que estará disposta a qualquer coisa para proteger os membros da vila.

Minha ideia é formar um grupo especial para realizar missões que shinobis comuns não estariam aptos a realizar. Enquanto o mundo viver sob o código militar, teremos que nos preparar ou seremos alvos fáceis dos que se recusam a dialogar. Eu não posso fazer muito para alterar a mentalidade dos outros países que não são nossos aliados. Apenas devo estar preparado para no momento que precisar, mostrarmos o que somos capazes de fazer. Portanto é importante que desde cedo todos tenhamos esse pensamento.

Devemos colocar a vila acima de tudo. Não existe individualidade que deva ser colocada à frente dos interesses da vila e do seu povo. Não existe nenhum líder tão importante que possa ser confundindo com a vila em que lidera. Eu não sou nada perto da história de Kumo ou da sua importância. Existiram outros e existirão mais ainda com o mesmo propósito de proteger Kumo. Minha função é apenas fazer o melhor que eu posso e contagiar a todos com essa vontade de trazer à paz e mantê-la a todo custo.

Vocês podem ter certeza que estamos pronto para defender a vila de qualquer ataque. Eu suspeito que não demorará muito. A ganância cresce entre nossos vizinhos e logo isso irá transbordar e será iniciada uma nova guerra. AHH! Cansei de escrever por hoje. Deixarei para os próximos dias "atualizar" vocês do futuro sobre o que está ou estará acontecendo.

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Descrição: A técnica de detecção permite que o sensor tipo shinobi para detectar e rastrear alvos através de suas assinaturas de chakra. A gama de esta técnica varia entre os sensores
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DIAS DESPERDIÇADOS

Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira.

Quais formas minha infelicidade possuía? Eu poderia classificar meus sentimentos como infelicidades? Reparem: possui um S que indica o plural. Não acredito que apenas um acontecimento tenha alterado a ordem das coisas na minha vida. Uma sequência de acontecimentos desencadeou o que viria a acontecer. Toda noite quando me deito, me vêm à cabeça os acontecimentos que mais me atormentavam. Como de costume, eu nunca lembrava do que poderia me fazer feliz ou causar orgulho. Não. Apenas lembranças ruins e humilhantes.

A glória me cercou durante muito tempo. Seus braços eram confortáveis e supriam as necessidades que me foram negadas todos os anos anteriores. Parecia que as dificuldades do passado haviam sido esquecidas. Eu não era mais o garoto que chegou a passar fome. Eu era o Raikage. O ninja mais poderoso de Kumo e que ajudou a salvar a vila e o mundo dos monstros que uma vez invadiram nosso mundo. Certamente eles estão por aí. Nunca mais ouvi falar sobre aqueles animais poderosos. Tantos morreram naqueles tempos. Eram dias sombrios. Em cada esquina a morte abraçava um inocente. Uma mãe de família retornando do seu serviço, um filho orgulhoso da sua nota em uma prova. Ninguém estava a salvo.

Juntamente com outros ninjas, conseguimos salvar o mundo. Sinto que o mundo irá mudar radicalmente novamente. Mas por que eu não consigo retornar à minha vila? Será que estão todos bem? Será que os animais não tornaram a atacar? Mamãe como estará? Como será o novo líder, será que ele está se saindo bem e protegendo a todos da mesma forma que me esforcei para proteger? Será que seríamos bons amigos? Merda! Já é tarde, melhor dormir. Não que eu tenha algo para fazer amanhã, mas é bom manter os hábitos para quando precisar retornar àquela vida... Ah! Já estou pensando em voltar a ser um combatente...

Acordo no meio da noite e fico olhando o céu, contemplando as coisas que fogem à minha compreensão. Parecia improvável não se questionar sobre a ordem vigente no mundo. Por que as coisas eram como são? Podemos realmente mudar algo? Esses questionamentos me reconduziam à minha incapacidade de liderar a vila. Fui bem sucedido ou não? Essa pergunta me torturava. Eu pesava minhas vitórias e minhas derrotas. No fim não compreendia o motivo de pensar que fracassei. Será que as pessoas sentem saudade de mim? Como reagiriam ao meu retorno? Como reagiriam ao meu retorno? Mamãe... como reagiriam?... será que estão todos vivos ainda? como reagiriam? AHHH! Preciso retornar à minha vila! Com esse pensamento firme, me deitei e tornei a dormir.

Era curioso o quanto era interessante ser um ninguém. Durante alguns dias de caminhada fui até vilarejos menores e que provavelmente não estavam atentos aos acontecimentos que circulavam no mundo shinobi. Para aquelas pessoas éramos seres distantes. A impressão é que com a rotina de trabalho, eles nem se preocupavam com quem era o Líder. Mais simples era a forma de avaliar um período sob o comando de um Kage: tivemos guerra ou não? Guerras eram indicativos poderosos. Sempre que uma vila entra em guerra, seus habitantes sofrem as consequências não apenas imediatas, mas ao longo prazo também. Suas casas são destruídas, suas plantações devastadas e o solo pode ficar infértil por muito tempo. Era vital que condições favoráveis estivessem disponíveis aos que viviam do plantio. Eu nunca tinha parado para reparar nesses detalhes. Estamos sempre preocupados com coisas grandes.

Casado após um longo tempo de caminhada, acabei me encostando numa árvore. Cochilei. Após algum tempo, uma mulher já de idade avançada sorria enquanto me acordava. Ela perguntou se eu estava com fome e se precisava de roupas novas. O sangue ainda estava nas minhas roupas velhas. Nem todos os banhos de rio que tomei foram capazes de retirar toda a sujeira. Prontamente eu aceitei o convite da senhora. Filomena foi muito simpática comigo e me ofereceu moradia por alguns dias. Agradeci ajudando ela e seu marido nas plantações. Devo admitir que eles ficaram impressionados com minhas capacidades físicas. Chegaram ao ponto de perguntar se eu era um ninja, mas neguei. Era um alívio que não me conhecessem.

Minha rotina naqueles dias era bem definida. Eu acordava quando o sol começava a surgia, ajudava a tirar leite das vacas e depois ia ajudar nas plantações. Durante esses dias, fiz muitos reparos também. Tudo que eu podia fazer, eu fazia. Era trabalho voluntário, prazeroso. Não apenas me sentia bem psicologicamente, como também fisicamente. Eu não tinha desleixado com meu físico. Todos os dias eu corria montanhas acima. Era uma forma de me manter com um físico aceitável e aliviar o estresse. Assim se passaram algumas semanas. Eu não pensava mais nos problemas shinobis, nos grandes problemas. No fundo algo ainda me incomodava. Eu não parecia feliz. Julgava estar, mas não estava. Toda aquela vida era maravilhosa, mas simplesmente não era pra mim.

Não apenas realiza treinos físicos como tentava melhorar minhas capacidades com armas ninjas. Eu carregava comigo minha bolsa de armas em caso de necessidades. Todas as manhãs após ajudar Filomena e seu marido, eu caminhava até uma área rodeada por árvores. Eu tinha marcado várias árvores com cortes que simulavam os contornos de um alvo. Diariamente eu repetia os treinos. Retirava as Shuriken da bolsa e começava a atirá-las nas árvores. Inicialmente eu tinha alguma dificuldade em acertá-las com precisão. Eu sempre usei da força física e não da habilidade em manusear armas.

Era um tanto complicado atirar todas as shuriken com apenas uma mão, mas em pouco tempo compreendi a melhor forma de posicionar as armas entre os dedos e atirá-las no alvo. Dominado os movimentos básicos com as armas empunhadas, comecei a incrementar saltos e giros no ar, visando criar ângulos de curva para as armas, fazendo-as girar e tomar o caminho que eu desejava. Dia após dia eu repetia os treinos e logo obtive os resultados almejados. Eu conseguia realizar saltos e giros e jogar as shuriken de distâncias cada vez maiores e ainda assim acertá-las no alvo. Conseguia me esconder atrás de uma árvore e jogar a shuriken de forma que ela fizesse uma curva contornando outra árvore que ficava entre mim e o alvo e ainda assim acertar.

Eu não conseguia me contentar com o nível atingido e tentava sempre melhorar. Comecei a colocar objetos que pudessem representar cabeças de adversários ou partes do seu corpo. As posições com que eu jogava as shuriken também alteraram. Eu me desafiava e tentava reduzir meu campo de visão me colocando atrás de árvores, pedra, na água. Também diminui a parte em que poderia acertar um possível oponente, tentando me tornar cada vez mais apto na pontaria. No fim de cada dia eu guardava as armas utilizadas, eu só tinha aquelas e não poderia destruí-las nem perdê-las. Tomava todo o cuidado de limpá-las e evitar que Filomena as visse, pois aí poderiam surgir mais questionamentos...

Um dia quase fui pego por ela durante um treinamento. As coisas quase ficaram sérias. Eu estava a atirar as shuriken nas árvores quando a velha surgiu silenciosa e se atravessou numa das árvores que eu iria acertar. Por sorte percebi ela a tempo e consegui lançar outra shuriken que desviou a outra a tempo. Filomena teve sorte que aquele movimento tinha visado a rotação que precisaria para a arma fazer uma curva, então não usei muita força, mas me concentrei na técnica do movimento. Por isso consegui lançar uma segunda com mais força e na direção contrária que conseguiu evitar algo pior.

[...] As andanças continuaram. Eu andava pelo mundo sempre evitando ser reconhecido e ser encontrado por algum shinobi. Meu kanchi foi muito mais útil nesses tempos. Sempre que eu sentia algo, trocava de direção e assim evitava encontrar algum ninja. Retornei algumas vezes à casa de Filomena e sempre retribuí sua hospitalidade com muito trabalho. Mas era chegada a hora de eu retomar meu caminho. Não era mais momento de vacilos e sim de certezas e decisões. Eu já tinha tomado a decisão, apenas não a tinha concretizado. Eu retornaria a Kumo e encararia meus fantasmas.

Hoje era o dia! Meus passos eram lentos. Eu não tinha pressa. Talvez temesse o que poderia vir a encontrar. Tantas vezes eu tinha feito o caminho de sair e entrar de Kumo que ainda sabia seus detalhes e quando estava me aproximando. Daquele ponto em diante eu teria que encarar aquelas defesas que tantas vezes nos protegeram e que sempre nos deram vantagem contra os inimigos. Agora eu seria seu inimigo. Teria de vencer aquelas montanhas e encontrar meu destino. Era chegada a hora do retorno!


CK: 1650 | HP: 1125 | ST: 00/05


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