Maeda

Minha manhã anterior havia sido consumida pelo caos, um tumulto controlado que preferiria ter evitado, pois envolvia confrontos inevitáveis. Em minha defesa, a missão proposta era estritamente de investigação, sem a necessidade de ação imediata, a menos que fosse absolutamente necessário. No entanto, se eu não tivesse agido, o criminoso poderia ter escapado impune. A verdade é que a manhã que se seguia prometia ser muito mais tranquila. Deixei minha casa com a certeza de que enfrentaria um dia difícil, mas para minha surpresa, não foi o caso. Ao chegar ao posto de atribuição de missões, o shinobi que me atendera no dia anterior revelou-se como Jon, um nome diferente do habitual, sugerindo que ele poderia ser de fora do vilarejo. Jon me incumbiu de duas missões simultaneamente: auxiliar no treinamento de natação dos jovens da academia, uma tarefa vital em um país cercado por água, e também limpar as docas onde o treinamento ocorreria, que estavam infestadas por um lixo desordenado e caótico. Assim, minha missão se desdobrava em duas frentes distintas: primeiramente, ajudar na restauração da ordem nas docas, e em seguida, participar do treinamento dos jovens na arte da natação. Era um desafio duplo, mas necessário para garantir a segurança e a preparação da próxima geração de shinobis.

Apesar do trabalho árduo, meu esforço era mitigado pela presença de outros companheiros recém-formados na academia, que compartilhavam o encargo da missão comigo. Carregávamos cestos em nossas costas e ganchos em nossas mãos, todos marchando em uníssono enquanto recolhíamos detritos: latas amassadas, panos velhos, frutas secas - tudo aquilo que era considerado lixo e deveria ser removido. Graças ao nosso trabalho conjunto, as docas foram limpas em tempo hábil, justo quando as crianças mais jovens se aproximavam para o treinamento. Assumindo a liderança, nós, os veteranos, nos adiantamos para instruir a turma, compartilhando técnicas e dicas que poderiam ser úteis durante o treinamento de natação. No início, todos enfrentaram dificuldades, exceto por algumas exceções de prodígios naturais. Consequentemente, nós, os mais experientes, nos vimos obrigados a entrar na água para auxiliar os menos habilidosos. Após algumas horas de dedicação e orientação paciente, finalmente conseguimos alcançar o sucesso. Com os mais jovens devidamente dispensados, nos dirigimos ao posto de atribuição de missões para receber nossas recompensas, antes de retornarmos às nossas casas exaustos, porém satisfeitos pelo dever cumprido e pelo impacto positivo que havíamos deixado em nossa comunidade. A nova geração era como a minha. Não tinha ninguém de especial.