[OnePost] – Danketsu III

O ar noturno envolvia Kirigakure com uma serenidade fria enquanto Mei iniciava sua jornada em direção ao centro da Névoa. O caminho serpenteava por entre os edifícios ora silenciosos, ora agitados com vida, onde a luz das lanternas de papel refletia nas pequenas poças d'água, criando um mosaico brilhante no trajeto de pedras irregulares. À medida que avançava, a brisa noturna carregava o suave murmúrio das folhas das árvores, acrescentando um fundo melódico à atmosfera calma da noite.

O som distante das ondas quebrando nas margens do vilarejo ecoava suavemente, indicando a proximidade do mar. O aroma salgado do oceano preenchia o ar, misturando-se com o perfume das flores noturnas que se abriam timidamente à luz da lua. Mei seguia pela rua principal, passando por estabelecimentos fechados, cujas sombras projetadas pelas lanternas de rua dançavam de forma cadenciada. Cada passo ecoava na quietude noturna, revelando sua presença à medida que se aproximava do local que já havia visitado em outros ocasiões, e agora a chamava de volta.

Mei, guiada pela inquietação de antigas palavras e pela sede de conhecimento, aproximou-se do monumento majestoso diante do edifício principal de Kirigakure. As lembranças das inscrições anteriores da Pedra Danketsu sussurravam em sua mente, impulsionando-a a explorar mais a fundo. Diante da pedra, Mei ativou seu Mangekyou Sharingan Eterno, e os olhos vermelhos lançaram uma nova luz sobre as palavras gravadas, transformando-as diante dela.

"Vindo de tempos remotos e terríveis, há outro poder que pode ser gerado através da conexão entre descendentes de linhagens rivais." As palavras se transformaram, dançando em formas e significados, revelando a saga de Indra e Ashura, filhos de Hagoromo Ōtsutsuki. O pai, mestre do chakra, dividiu a bijū de dez caudas, originando as nove bestas antes de confiar aos filhos a crucial missão de guiar o mundo através do nishū, que evoluiria para o chakra.

A narrativa desenrolou-se, pintando uma epopeia de desavenças entre Indra e Ashura, cujas visões discrepantes resultaram em uma batalha lendária. Ao longo das eras, as reencarnações desses irmãos colidiram em inúmeras guerras, até que, finalmente, um entendimento emergiu após gerações. A união entre as reencarnações de Indra e Ashura inaugurou um novo poder: o Rinnegan.

As palavras ressoaram na mente de Mei, revelando uma compreensão mais profunda das dinâmicas entre os Clãs Uchiha e Senju, descendentes diretos de Indra e Ashura, os filhos de Hagoromo, aquele que, segundo as inscrições, espalhou o chakra pela terra. O mistério da Pedra Danketsu começou a desvendar-se, indicando que, quando esses clãs se uniam, o Rinnegan, símbolo de poder transcendental, tornava-se uma possibilidade tangível. Os olhos de Yohma. Mei absorveu cada frase com calma, consciente de que essa revelação não apenas ampliava seu próprio entendimento, mas também lançava luz sobre diversas questões que cultivava ao longo dos anos.

A luz refletida pela Lua banhava a pedra e a própria Ogosho, enquanto ela contemplava a importância desse conhecimento. Decidida a compreender completamente as implicações dessas revelações, a ruiva permaneceu por um momento adicional diante da Pedra Danketsu. Seu Eien no Mangekyou Sharingan continuava a brilhar, mergulhando-a mais fundo nas complexidades de sua própria linhagem, lendo e relendo as palavras até que ficassem gravadas em sua mente. Eventualmente, e logo, deveria de ter outra conversa com Yohma a respeito daquelas palavras. Por hora, a Yonin refez seus passos, retornando para casa.

Informações:

Estilo de Luta:

Manipulação:

Jutsus:

Equipamentos:

Cabaça de Areia
Espécie: Comum
Rank: C
Descrição: Uma cabaça simples, de tamanho médio, que normalmente fica amarrada na lateral do corpo do portador. Possui gravado o kanji para "Escuridão" (冥) e "Nuvem" e (雲) um de cada lado. Consegue comportar até 3000Un de areia.
Armazenamento: 3000/3000