Havia algo mais ruim do que cuidar de crianças, pensava eu com toda alegria do mundo, não podiam ver o quanto me deixava feliz com matérias de limpeza na mão em um hospital de Kohona, era completamente desnecessário ver o quanto humilhante era limpar aquele lugar e ver doentes. Às vezes conseguia ouvir a voz do meu irmãozinho, que parecia estar ali, o que me fazia correr entre os quartos, mas, na verdade, era só uma criança que precisava dos pais, e não de mim. Ao olhar para dentro dos quartos podia ver algumas doenças e outros que haviam partido em missão e encontravam-se sem membros, ou feridos e agonizavam, até ouvir a voz de um médico - Olá, você é da limpeza, não é? Então poderia limpar depois minha sala? - Ele aparentava ser forte, mas tinha bons dentes que dava vontade de arrancar um por um. - Eu sou um Genin da aldeia da folha, estou fazendo atividades impostas pelo meu professor - Meu rosto não demostrava expressões, era difícil me socializar e até conversar com alguém com diploma, e nem tinha a mínima vontade. Coloquei as mãos no bolso do macacão vermelho, e pude ouvir uma voz, de outra professora que queria me entregar um papel.

Ela era loira de olhos castanhos e bem alta, e tinha uma voz bem grossa, parecia um coronel - Espero que esteja sendo educada com os profissionais de saúde. - O médico havia saído, em busca de algum paciente, mas não parecia que ela tinha vontade de me conhecer, pois analisava cada traço do meu rosto. -Ouvi reclamações de você, soube que não é verdade que sua primeira missão foi muito boa, soube que machucou uma criança, bom, seu professor então me pediu para te ajudar, vim aqui dizer que tenho uma missão melhor, ou uma missão que pode te ajudar, mas se não cumprir vai voltar para cá. Uma risadinha de canto foi tudo que pude demostrar, não iria me rebaixar a tanto ao pedir desculpas.
Ignorei o que ela disse, não era idiota ao ponto de querer voltar, mas até agora nenhuma missão de verdade foi me dada, queria explicar isso para ela, mas não conseguia me expressar com as palavras.


Ela parecia me encarar e dizer que não tinha medo de mim, e nem de minha rebeldia, tinha lidado com adolescentes piores que eu, e não era por ser orfã de pai e de mãe que deveria fazer exatamente o que não era aceito no mundo ninja, piorar as coisas. Ser ninja e viver em harmonia, defender os indefesos e proteger sua vila acima de tudo. Então entregou o papel e falou exatamente o que deveria fazer - Precisamos de ervas medicinais para fazer medicamentos para os enfermos.Konoha é conhecida por suas habilidades em medicina ninja, então quero que pegue ervas para mim, e para todos que precisam. Ela então demostrou no papel o nome de cada erva e voltou a dialogar -Sua missão é percorrer as florestas próximas à vila e coletar uma variedade de ervas medicinais específicas.

Então depois dessa conversa, e dessa puxada de orelha desnecessária, e também do incômodo que me fez passar ao tentar dar um sermão, comecei a buscar as ervas na floresta da vila que era mais próxima do hospital, que era necessária para os doentes. Estava preparada com minhas kunais, e uma cesta de vime para pegar as plantas e suas folhagens. Então comecei a ver as discrições e também o tamanho e a cor, e encontrei uma delas, Dokudami, conhecida como folha de peixe e erva daninha de bispo, essa planta é natural do sudeste da Ásia. Combate o calor extremo, sua ação também é  antimicrobiana e desintoxicante.Rico em niacina vitamina B3 ajuda o corpo a converter os alimentos em energia; por isso, é um chá revigorante. Além de ter sido usado contra envenenamentos e pode até aliviar constipações. Depois de colher e depois de separar as folhas, rapidamente atrás de outra planta para curar ferimentos, e uma que ajuda em ferimentos de 3° grau. Havia alguns movimentos de animais e de passáros. Camomila, que tem efeito calmante, o que faz minhas mãos cuidadosamente arrancar de seu lugar. Extraindo suas folhas e flores.

Ao terminar de  conseguir a  vigésima terceira planta, limpei com água tirando as do cesto, e cuidando cada uma que havia conseguido cuidar, e ao limpar com ajuda das mãos e tirando a terra, pude então tentar me reencontrar na floresta e sair daquele lugar até o hospital, e entregar as plantas para a professora, e terminar de vez de limpar o hospital e conseguir comer alguma coisa, e descansar. Meu cesto estava cheio e pesado, pude notar que fiz um ótimo trabalho.

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