Pacto de Sangue

Haviam se passado cerca de dois dias desde que adentrei no mundo do Iryoninjutsu, e para falar a verdade, talvez esta tenha sido uma de minhas melhores escolhas. Havia furtado incontáveis livros para aprofundar minhas técnicas - Tanto curativas como ofensivas, o que me fez dominar jutsus bastante peculiares. Porém, em meio aos estudos, percebi que uma única folha caiu de um dos livros. Esta, por sua vez, estava suja e rasgada, quase completamente ilegível. As marcas amareladas denunciavam a sua idade, provavelmente estava naquele lugar há mais de 15 anos. Tomando-a para mim com o palmo destro, logo a virei para mim.

— "Mas o que é isso...? Parece um mapa." — Dizia.

E de fato, eu não estava enganado. Realmente se tratava de uma espécie de mapa, porém as coordenadas marcadas haviam sido rasgadas junto da metade da página. Mas, para a minha sorte, a localização final não havia sido retirada do papiro - Um único ponto vermelho em meio a uma floresta distante, na fronteira Sudoeste do País dos Ventos. Eu nem mesmo sabia que existia uma floresta em meio a esse deserto maldito, mas aquilo me chamou a atenção. Eu sempre fui ganancioso e extremamente egoísta - E deixar um possível tesouro ou conhecimento proibido de lado não era de meu feitio.

— "Ah...Vamos ver o que tem de bom por aí." — Ditei, me levantando do sofá.

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Era, ao menos para mim, virtualmente impossível ignorar o fato de que poderia descobrir algo em benefício próprio naquele local. Por mais que o mapa fosse extremamente antigo, ainda existia a pequena possibilidade de que ninguém tenha descoberto seus segredos até o momento. Com isso em mente, deixei minha residência nos subúrbios abandonados de Sunagakure no Sato, visando me retirar dos arredores do vilarejo, com a desculpa de estar a caminho de um dever médico em uma vila vizinha. O deserto não possuía trilhas, e como nunca me aprofundei muito nos conhecimentos  - Fossem eles do país ou mundiais, seria um pouco complicado de alcançar a posição desejada, uma vez que eu apenas tinha aquele maldito mapa como 'aliado'. Suspirando, coloquei o capuz sobre minha cabeça, a fim de evitar parte da luz solar.

— "Como este mapa permaneceu naquele lugar por  mais de quinze anos? Não consigo imaginar que aquele livro tenha permanecido intocado por todo esse tempo...Talvez tenha alguém, de propósito, alterando a posição deste mapa para que ninguém o descubra. Se for este o caso...Eu devo me preparar para uma eventual perseguição. Que merda..." — Ditei.

Então, após dar mais uma boa olhada no mapa, o coloquei em um dos bolsos de minha jaqueta amarronzada, seguindo na direção demarcada no papiro. O horizonte de areia parecia interminável, e eu sabia que demoraria várias horas para alcançar meu objetivo - Mas não importava. Contanto que eu pudesse adquirir ainda mais poder, todo desafio, aos meus olhos, eram válidos. Sustentar o meu ego a base de força...Somente assim, para evoluir até o próximo estágio da evolução de meu próprio espírito.

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Sim - Foi uma viagem deveras exaustiva, até mesmo para alguém como eu. Cerca de quatro horas se passaram até que eu enfim pudesse chegar a posição final do mapa do tesouro. Logo a frente da grande floresta fronteiriça, sentia uma brisa gélida - Aquele local era muito diferente de qualquer ponto de Sunagakure. Era extremamente úmido e gelado, mesmo que o deserto se mesclasse com a vegetação. As árvores eram gigantescas, e a luz solar atravessava a folhagem com bastante dificuldade. Mesmo assim, continuei seguindo em frente. Aparentemente, o local se encontrava logo ao centro da floresta, e apenas me restava cruzar a última etapa do caminho.

E assim o fiz - Com atraso, o sol já começava a se pôr no horizonte. Em troca, no entanto, me via de frente a uma grande fundação de rochas - Um solo de pedra com quatro pilares em suas extremidades. Tudo estava bastante desgastado, e não havia nenhum sinal de tesouro ou o que quer que seja. A única coisa que eu tinha certeza de que existia naquele local...Era a presença de uma figura, que se punha a observar-me. Quando a mesma percebera que eu havia a detectado, decidiu deixar as sombras, revelando-se como um homem adulto, cerca de vinte anos, que carregava consigo um pergaminho em mãos.

— "Sinto vergonha de mim mesmo por ter me esquecido de trocar a posição do mapa. Este objeto está na minha família há gerações, e não será agora que eu irei deixá-lo cair em mãos desconhecidas. Por favor, o devolva, rapaz. Não quero ser obrigado a utilizar a força contra você. Existem segredos perigosos neste lugar, e você certamente não quer encará-los." — O Homem ditou.

— "Corta o papo furado, desgraçado! Se quer pegar essa merda, então tente bater suas asinhas na minha direção..." — O Respondi com ironia e tom agressivo, desrespeitando-o enquanto tomava uma posição de combate com um grande sorriso.

O Outro nem mesmo tentou argumentar novamente. Suspirou uma única vez, e abriu o pergaminho. A primeira vítima do dia havia enfim aparecido - E era a minha chance de me divertir um pouco após tanto tempo sem derramar uma única gota de sangue. A minha sede....Gritava muito mais alto do que a razão e consciência.

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A Mudança abrupta em meu comportamento não era incomum - As batalhas me deixavam completamente excitado. Naquele momento, concentrei o chakra em meu palmo destro, criando aquilo que chamavam de 'Chakura no Mesu'. A energia azul meia-noite tomou a forma de uma lâmina curta ao redor de minha mão, com a única finalidade de rasgar o que estivesse em minha frente. Logo depois desta breve preparação, ainda sorrindo, disparei em velocidade máxima, visando executar um corte horizontal contra o abdome de meu adversário, que se pôs a realizar um desvio bastante ágil, saltando para trás com pouco esforço mediante meu ataque. Na sequência, ele lançou uma única bomba de fumaça em sua lateral, que detonou - Obstruindo a minha visão do mesmo, perdendo-o de vista.

— "Covarde...Pensa que se esconder atrás de uma fina camada de fumaça irá te salvar a morte certa, heh? É triste pensar que não passa de um outro obstáculo sem  valor." — Ditei.

Na sequência, com a linhagem única de meu clã - Criei um vácuo perfeita ao centro de minha boca, inspirando o quanto ar podia. Com a sucção, pude desfazer por completo a nuvem de fumaça, armazenando-a em meus pulmões antes de a expelir em uma outra direção aleatório. Porém, ao voltar meus olhares, percebi que o sujeito já não mais se encontrava na posição anterior. Com isso, afiei os olhares e me mantive no mesmo lugar,  atento a meus arredores. Eu sabia que ele não deixaria aquilo sair barato.

— "É você quem está em desvantagem aqui, seu miserável!" — Ressurgiu das sombras.

E então, executando uma técnica do estilo água, ele comprimiu o chakra em seu estômago, o lançando na forma de uma poderosa e grande torrente elemental que  visava me engolir, causando grandes danos a meu corpo. O poder e tamanho da torrente eram incríveis, visto que a mesma era capaz de cobrir quase todo o campo de pedras, possuindo ao menos quinze metros de largura. Eu estava em uma posição fragilizada, de costas para o oponente. O tempo para reagir era extremamente curto. Eu precisava pensar em algo, antes que fosse tarde demais.

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Porém, graças a minha habilidade e domínio sobre o elemento Futon - Me tornei capaz de reagir a um ataque daquele nível. Concentrando o chakra no antebraço esquerdo, me virei rapidamente e desferi um golpe ascendente em diagonal, enviando uma poderosa lâmina de vácuo que fora capaz de rasgar o tsunami ao meio, bem como o solo a sua frente, em um caminho retilíneo. Evitando o poder destrutivo das ondas de água devastadoras lançadas pelo homem, decidi que enfim era a hora de eu mesmo tomar a ofensiva. Ele aparentemente se assustou pela quantidade de poder que eu ainda poderia mostrar, e por isso, decidiu afastar-se, se posicionando exatamente ao centro do local, enquanto arremessava o pergaminho para cima.

— "O que é que ele está tentando fazer? Aquele tipo de movimento não é normal. Provavelmente há algo selado no interior daquele pergaminho, e não me agrada que ele tenha rapidamente recorrido a um recurso oculto. Ele é burro? Revelar seu trunfo logo ao início da batalha...Mas não importa, eu mesmo vou tratar de resolver isso a meu modo!" — Pensei, realizando selos manuais.

Ao mesmo tempo, ele realizava apenas três selos, erguendo as mãos. Na sequência, após um prolongado suspiro, o pergaminho caiu no chão, esticando-se e revelando o conteúdo de sua página principal - Nada além de um único selo negro. Com um sorriso confiante no rosto, o guardião do segredo levantou a voz.

— "Técnica de Invocação!" — Exclamou.

No mesmo segundo, inspirei o quanto de ar pude. Técnica de invocação? O que diabos aquilo queria dizer? Eu não tinha certeza, mas com certeza não esperaria para ver! Por conta disso...Meu jutsu precisaria ser mais rápido do que o dele. Era minha mais notória chance de vencer aquele combate. Se eu o deixasse tomar vantagem...Talvez a minha sede de sangue fosse anulada.

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Com a realização dos selos manuais, o vácuo novamente era invocado com a linhagem de meu clã. Sem hesitação, disparei uma poderosa e veloz esfera de chakra, que cruzou toda a extensão do cenário em menos de um único segundo. E, antes que o homem sequer pudesse baixar a mão em direção ao pergaminho - A técnica o atingiu, decepando não apenas seu braço, como também destruindo por completo metade de seu corpo. O Sangue jorrou para todos os lados, caindo sobre o pergaminho e as pedras do cenário. Com sua morte, pensei que o caminho enfim estivesse livre - Mas aquilo não passou de um prólogo do que estaria por vir. Com a absorção do sangue, os selos negros do pergaminho se espalharam por todo o solo de pedregulhos.

— "O Que diabos é isso?!" — Exclamei.

E então, num único instante, me vi em meio a uma floresta estranha. Fiquei alguns segundos desacordado após os selos consumirem meu corpo, e quando a consciência enfim retornou, logo a minha frente, centenas de lesmas rastejavam pelo cenário, aparentemente se encontrando em um único ponto. O Sangue havia sido a porta de entrada para um segredo místico além de minha compreensão. As lesmas se amontoavam, formando um único corpo a partir das pequenas. Rangendo os dentes, pulei para trás, encarando aquela situação como alguma espécie de ilusão, ou, se fosse real, a verdadeira prova de vida ou morte. Colocando a mão próxima a minha boca, estava completamente preparado para atacar e ser atacado. Só o tempo diria o significado daquele encontro peculiar.

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Mais alguns segundos se passaram, até que todas as lesmas enfim se convergiram em um único e colossal corpo. Ela tinha uma coloração azul na parte de cima e branca na de baixo. Sua aparência era exatamente como a das lesmas menores, mas exalava uma quantia de energia impressionante. Porém, ao invés de tentar me atacar, a criatura desconhecida ergueu a voz.

— "Nesta dimensão, posso erguer a voz; É meu lar, a Floresta Shikkotsu." — A Lesma ditou, possuindo uma tonalidade de voz feminina. — "Você fez algo que me deixa contente - Quebrou o selo que baniu a minha espécie do mundo terreno. Uma determinada família decidiu que nossa liberdade deveria ser tirada, e há mais de quinze anos, fomos proibidos de tocar o solo dos humanos. Porém...Isso mudou no momento em que a vida daquele homem se foi." — Finalizou.

Na sequência, a lesma cuspiu um grande pergaminho, que rapidamente se abriu - Revelando uma grande quantidade de nomes e palavras. Todos os nomes estavam riscados, o que significava que...Estavam mortos? Já havia ouvido falar do jutsu de invocação aqui e acolá, mas não pensava que teria a oportunidade de fazê-lo com um dos animais lendários em algum momento de minha vida.

— "É uma proposta de firmar um pacto, estou correto? Eu não vejo motivos para recusar - Mas quero saber qual é o seu nome, criatura. Além disso, eu não sei como confirmar o pacto." — Ditei, apresentando interesse em juntar forças com a grande lesma.

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— "Exatamente, jovem. Meu nome é Katsuyu - Mas infelizmente, minha voz não é efetiva em seu mundo. Apenas nesta dimensão posso ser ouvida, e de qualquer forma, poucos de meus demais companheiros compartilham desta mesma capacidade. Enfim, bastante assinar o espaço em branco com seu próprio sangue. De preferência, escreva apenas seu primeiro nome." — Ela ditou.

Na sequência, dei de ombros e simplesmente me aproximei da extremidade esquerda do papiro, mordendo, de leve, a ponta de meu dedão destro, após retirar um pequeno pedaço das bandagens. E, com os pingos de sangue que escorriam da ferida, escrevi meu próprio nome no espaço pré-determinado ao contrato: "Senki". Com isso, a grande lesma deu algumas leves risadas, antes de consumir por completo o pergaminho, jogando-se no mesmo e em seguida o fazendo desaparecer de vista. Naquele instante, pensei que já fosse o suficiente para firmar o pacto e deixar o local, mas ainda havia uma última etapa ser cumprida antes que eu tivesse o direito de sair.

— "Agora que percebi, acho que seu rosto é familiar, Senki. Há muitos anos atrás, conheci um homem bastante parecido contigo...Ele se chama va Youjomaru. Firmou um pacto comigo, mas já se faz muito tempo desde a última vez em que fui chamada por ele. Porém...Ele é o único de meus invocadores que permanece vivo até hoje, já que o nome nunca foi riscado do pergaminho...Me pergunto o que ele está fazendo. De qualquer forma...Você pode deixar este local, sei que não é de seu interesse." — Katsuyu finalizou.

— "Espere. Eu tenho algumas perguntas a fazer...Sobre esse tal 'Youjomaru'." — Chamei-lhe a atenção.

Impossível. Era de meu pai que ela estava falando. Como aquele desgraçado ainda está vivo? Eu não fazia ideia, e mesmo sem ter conhecido o mesmo, sentia um ódio fervente e imensurável só por descobrir que sua existência ainda impregnava este mundo. O dia da cobrança enfim chegaria...Mas pelas minhas mãos.

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A Lesma se virou novamente.

— "Não posso dizer nada sobre ele, jovem. A única condição que ele impôs no contrato era que sua identidade permanecesse oculta para sempre. Como pode ver, todos os nomes do contrato possuíam o rosto de seus invocadores acima, menos o de Youjomaru. Por mais que tente...Não posso descumprir tal promessa. A única coisa que posso dizer a você...É aquele está em busca de algo que perdeu há muito tempo." — Katsuyu disse.

Então, o corpo do animal lendária se desfez em centenas de lesmas menores - Que se comportavam como uma verdadeira calamidade, se amontoando por todos os lados. Em um segundo, meu corpo foi coberto pelos incontáveis moluscos, e logo depois, a visão se obscurecia. Alguns minutos se passaram, e meus olhos abruptamente se abriram. Quando tomei racionalidade para discernir o que ocorria em meus arredores, facilmente pude perceber que me encontrava na entrada da floresta, bem antes de me encontrar com aquele território de pedras. Ele provavelmente desapareceu com a quebra do contrato de seu portador anterior. Eu estava livre para deixar aquele lugar de uma vez por todas...Mas seria correto?

— "Então aquele desgraçado está vivo...Ele deve estar esperando que eu já saiba de sua existência. A mãe nunca disse muita coisa sobre ele, e para falar a verdade...Eu não quero saber, de qualquer forma. Se ele supõe que eu esteja vivo, deve estar se escondendo em algum lugar. Porém, vou deixar isso para depois...Ele era um shinobi, e eu ainda não tenho nível para encará-lo." — Ditei, jogando olhares para o horizonte arenoso do deserto.

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Com um prolongado suspiro, iniciei meu retorno a Sunagakure no Sato. O pacto de sangue havia sido formado, e eu, felizmente, me recordava dos selos manuais que o sujeito havia feito na tentativa de convocar o animal lendário. Já era noite e a lua resplandecia com louvor prateado sobre os céus estrelados, e meus pensamentos não paravam de se focar em uma silhueta negra - Uma figura desconhecia, que representava o meu próprio pai. Talvez, se eu colocasse um fim a sua maldita existência, talvez pudesse me sentir um pouco melhor.

— "Já chega, vai. Não adianta ficar pensando nessas merdas irrelevantes....Melhor eu voltar para casa logo e descansar. Amanhã vai ser mais um dia chato e longo. Só espero poder me graduar logo de uma vez." — Pensei.

E então, os passos eram traçado pelo mesmo caminho o qual utilizei para chegar até esta floresta desconhecida. Cerca de uma hora depois do início de meu retorno, me vi de frente aos portões arenosos do vilarejo principal da Nação dos Ventos, adentrando em seu território e seguindo meu próprio caminho através das vielas escuras, a fim de alcançar os subúrbios esquecidos daquele local. Com feição séria por debaixo de meu capuz, alcançava o barraco escondido, adentrando no mesmo. Me jogando no sofá, liguei a luz e o rádio que se punha em uma cabeceira próxima de mim.

— "Não vou conseguir me suportar dentro desta vila. Esse lugar...Ele não serve. Eu preciso seguir em frente e achar meu próprio lugar por aí, mas nunca afiliado a uma desgraça como este maldito país fétido. Vou planejar o que farei em seguida...Não posso levantar suspeitas. Pouco me importa o que ocorra depois ou antes, eu preciso me fortificar." — Ditei a mim mesmo, cerrando os punhos.

Eu havia dado meus primeiros passos para alcançar um poder maior. O domínio de técnicas medicinais, bem como de invocação. Era apenas questão de tempo até que as bênçãos maiores chegassem até mim.

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