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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
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Floricultura da Vila
Descrição: A garota que cuida da floricultura agora é uma Kunoichi (ninja) médica muito atarefada, sua missão é cuidar da Floricultura enquanto ela está fora! Se tem alergias a flores, use uma máscara!
O sol batia forte, fortemente, como se chamasse por mim. Implodia pela janela do meu quarto forçando o meu despertar. Era dos meus primeiros dias como Genin e achava que a vida de ninja ia ser mais empolgando, mas ainda estava numa fase muito madrugadora e certamente o futuro traria aventuras mais empolgantes. Neste caso, a paciência era a alma do negócio.

Como era rotina, tomei a tradicional primeira refeição do dia e saí para encontrar um lugar onde pudesse treinar um pouco, visto que estar em casa sozinho sem fazer nada não seria propriamente algo produtivo e muito menos útil. Se por lá estivesse a minha mãe, as coisas podiam ser diferentes, sempre teria alguma companhia e podíamos fazer alguma coisa de diferente, juntos.

Pelas ruas da vila, sob o calor que emanava, fui, inesperadamente, abordado por uma linda mulher, aparentemente uma kunoichi, conclusão possível de tirar através das vestes que lhe cobriam o corpo. O meu coração acelerou e era possível ver as minhas bochechas a ficar ligeiramente rosadas. Não, eu não estava apaixonado, era só tímido e envergonhado, principalmente com mulheres.

Bom dia! Procurava-o há algum tempo, Yuri. — anunciou ela. Aquele momento fez-me vibrar ainda mais. Porque uma mulher tão bela havia de me procurar? As minhas mãos tremiam e as minhas bochechas começavam a ficar ainda mais rosadas. Questionava-me se ela ia reparar nisso e eu nem sequer conseguia falar devido à vergonha que tinha e só de imaginar que ela podia reparar em tudo isso, ficava ainda mais envergonhado e com vontade de me enfiar em algum buraco.

Porque está a ficar tão vermelho? Não precisa ficar nervoso, está tudo bem. — disse ela, mencionando o que eu mais temia. Foi naquele momento em que o meu coração bateu tão forte que parecia que ia sair do meu peito a correr. Se eu tivesse um buraco ali, eu escondia-me lá. Contudo não podia ficar simplesmente ali especado a olhar para ela. Tinha que fazer um esforço para superar os meus receios.

Não estou nervoso, eu fico assim com o calor. — respondi eu, quase sussurrando, desviando o olhar de um jeito tímido, tentando fugir de qualquer tipo de interacção ocular para que ela não percebesse que eu estava a mentir. Mas a minha voz não terminava de se ouvir ali. — Em que posso ajudar? — perguntei eu, mais uma vez num tom baixo e tímido, dando seguimento à interacção inicial dela que mencionava estar à minha procura.

Eu tenho algumas tarefas ninja para fazer e preciso que alguém me substitua na floricultura. O gabinete de administração de missões disse para procurar você, que essa seria a sua primeira missão. — explicou. Aquilo, de uma certa forma, interessou-me internamente, mas não demonstrei qualquer tipo de emoção e guardei-as para mim. Sim, eu era tímido a esse ponto. Não era o que eu sonhava para primeira missão, mas tinha que começar por algum lado e certamente que o meu bom desempenho neste tipo de missões iria chamar a atenção dos responsáveis.

Claro. — respondi, após processar o que ela me tinha dito durante um ou dois segundos. — Boa! Fico muito agradecida! Aqui está a sua lista de tarefas e a chaves para entrar! Não é nada de complicado, portanto tenho a certeza que dará conta do recado. — declarou, passando-me um pequeno envelope com um papel dentro e a chaves. Desapareceu num piscar de olhos, sem eu ter tempo de falar alguma coisa mais. De certa forma, até estava aliviado por não ter que falar mais.

Segui o meu caminho para a floricultura. Não iria ter tempo para treinar durante a manhã ou fazer qualquer tipo de coisa, mas esperava que ela chegasse até à hora de almoço para eu aproveitar a tarde para fazer algo mais produtivo e útil para mim. Pelo caminho fui lendo a lista de tarefas e, de facto, pelo número de tarefas que a lista tinha, não parecia que ela fosse demorar muito.

Lista de tarefas:

Pareciam todas tarefas rápidas e cuja ordem de realização não estava definida, portanto certamente seria como eu assim desejasse. Não falou em clientes e sendo que eu tinha a chave, podia colocar o letreiro de “Fechado”, trancar a porta e assim não tinha que lidar nem falar com ninguém, o que para mim era ótimo. Também não tinha a certeza se conseguiria responder aos pedidos dos clientes, portanto talvez fosse melhor assim mesmo.

Não estava longe da floricultura, portanto chegar lá não demorou sequer meia dúzia de minutos. Entrei e fechei a porta. Não foi preciso sequer rodar o letreiro, porque já estava colocado tal como eu queria. Calcei umas botas que ela tinha lá de caminhar sobre a terra, peguei numa pequena pá, num saco para colocar o lixo e na mangueira, já ligada a uma torneira e levei-as para junto de mim.

Comecei o meu trabalho no canteiro A com a pé, limpando as pequenas ervas que tinha em volta das plantações que lá estavam. Ia colocando as ervas que retirava para dentro do saco de lixo que tinha trazido para mais tarde levar juntamente com o resto do lixo já acumulado. Logo após acabar o trabalho aí, reguei o canteiro B, tal como dizia na lista de tarefas, que era logo ao lado, mas não sem antes caminhar para abrir a torneira e, no término dessa parte da tarefa, voltar lá para a fechar.

Fiz no canteiro F e J, que eram os seguintes a precisar de trabalho, o mesmo que fiz no canteiro B. Era chato ter que andar sempre para trás e para a frente a fechar a torneira, provavelmente não tinha optado pelo melhor método de trabalho, mas também não era algo que eu estivesse a fazer, nem sequer sabia da quantidade de água que cada canteiro precisava. Precisava de uma formação mais intensa para aquilo certamente.

Seguiu-se o canteiro L, M, N, O e R, que tal como seria de esperar, era todos os juntos ou bastante próximos. Limpar e remexer a terra aqui e ali, regar dois espaços de plantações e ao fim de algum tempo avancei para o último canteiro que precisava de ser trabalhado, o Z. De pá na mão, perdi algum tempo a remexer a terra, algo semelhante ao que se fazer antes de plantar batatas, o tão conhecido ato de “bater a terra”.

Faltando apenas as duas últimas tarefas da lista, perdi algum tempo a limpar-me antes de limpar o balcão. Estava com as mãos bastante sujas apesar de ter vestido umas luvas e também tinha algumas manchas de terra na roupa, assim como pó por ter mexido a terra. Guardei também os utensílios que tinha usado no mesmo sítio e da mesma forma que os tinha encontrado, presumindo que ela ali que eles deviam estar. Peguei em alguns panos e num detergente, para seguir então para a limpeza do balcão.

Mas, antes de limpar a área de atendimento, coloquei todos os sacos que estavam na salinha atrás do balcão à porta da entrada, para não correr o risco de algum rasgar e sujar tudo o que eu tinha limpo. O balcão de atendimento não era muito grande, portanto a sua limpeza e organização foi rápida. Não quis organizar muito o que ela tinha ali, porque depois ela podia não achar onde eu tinha colocado as coisas. Mesmo na desorganização existe ordem.

Por fim, estava na hora de levar os sacos ao lixo. Possivelmente a tarefa mais simples de todas as que ela me tinha pedido e que rapidamente executei. Por fim, tal como ela pediu, coloquei a chave por baixo do segundo vaso que estava á entrada e dirigi-me para casa, para poder aquecer o maravilhoso almoço que a minha mãe tinha deixado pronto para mim no dia anterior, esperando receber alguma notícia da vila no futuro sobre esta missão, como algum tipo de agradecimento.

200 | 450
Anonymous
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A Procura
Descrição: Recentemente um estudante da Acadêmia Ninja sumiu, sua missão é encontrá-lo e trazê-lo de volta a vila.

Sobressalto e susto. Provavelmente essas eram as duas palavras que eu podia usar para descrever o meu acordar. Um rápido tocar de alarme soou por toda a vila e certamente chamou a atenção de todos os habitantes da mesma. De seguida, ouviu-se uma voz que saía dos holofotes colocados nas ruas da vila para informar os habitantes de algum possível anúncio, bom ou mau.

Pede-se a comparência com urgência de todos os Genin’s junto à academia ninja. Pede-se a atenção de todos os habitantes da vila para uma criança desaparecida. — anunciou alguém, possuidor da voz que saía dos holofotes e que causava um alarme geral na vila, provavelmente, desnecessário, pois algo mais grave podia ter acontecido à criança, como um rapto, e esta informação podia fazer o sequestrador agir de forma a sair da vila com a pobre criança.

Dada a urgência da chamada de todos os Genin’s, que eu presumi que fosse para procurar a criança, levantei-me da cama e aprontei-me rapidamente. Peguei um snack rápido para comer pelo caminho e saí à pressa em direcção à academia. A academia ficava a uns dez minutos de minha casa a saltar de telhado em telhado e ao ritmo mais elevado que conseguia, mas eu ia dar tudo para chegar lá o mais rápido possível, mesmo que isso fosse o tempo previamente mencionado.

Ao longe era já possível ver um conjunto de ninjas reunidos no pátio da academia, uns velhos que nem pareciam ninjas quanto mais Genin’s, outros jovens e antigos colegas de academia. Apesar de guardar esse sentimento para mim, foi bom rever algumas caras, principalmente as caras das meninas bonitas que tinham feito parte da minha turma e que cada vez estavam mais belas.

Passados alguns minutos da minha chegada e de muitos outros ninjas terem chegado, uma voz grossa e autoritária começou a ouvir-se do centro do pátio. Era um dos responsáveis pela academia ninja, um Jōnin com alguma idade e que parecia bastante experiente. — Um estudante de sexo masculino desapareceu hoje de manhã da academia ninja. Não se sabe como aconteceu o seu desaparecimento, mas é dever de todos os Genin’s ajudarem a encontra-lo e uma missão será adicionado ao vosso cadastro. — anunciou o professor experiente.

Algumas informações mais foram passadas, como o nome e a idade do garoto, o local onde morava, entre outras informações que podiam também ser relevantes para o caso. Mas, por fim, o director da academia deu ordem aos ninjas para iniciarem a busca. — Unam-se aos pares ou simplesmente separem-se. Prossigam. — ordenou, dando então início à busca e à missão que eu, e todos os outros Genin’s, teria agora em mãos.

A primeira pergunta que fiz a mim mesmo foi: para onde eu iria se quisesse fugir da academia? Bom, eu era uma exceção à regra provavelmente, dado a minha falta de gosto por ir para zonas movimentadas e procurando sempre zonas mais sossegadas, sem pessoas, para poder permanecer isolado, o que poderia também ser o caso daquela criança, porque ainda ninguém a tinha visto.

Sendo eu conhecedor de todos os cantos sossegados da vila, não hesitei em vasculhar por lá e procurei mesmo nos sítios escondidos que podiam existir nesses lugares. Corri a vila toda a procurar por esses lugares e nada de menino, duas horas e meia de procura desperdiçadas devido às minhas erradas suposições de que aquela criança podia ser parecida comigo ou ter os mesmos gostos de lugares que eu.

Por obra de alguma coisa, talvez por obra de alguma figura superior invisível, eu me lembrei de procurar na casa da criança. Ela poderia ter ido para casa e ter-se escondido lá, pelo simples facto de não querer estar na academia. Se os pais dela estivessem trabalhando, não poderiam informar ninguém que ela estava lá. Provavelmente alguém já teria tido a mesma ideia, mas podia ser que eu achasse até alguma coisa que me pudesse indicar onde a criança estaria.

Fui até casa de menino que não ficava muito longe da academia e, precisamente por ser perto, é que ele poderia lá estar. A porta estava aberta e era possível ver alguns ninjas lá dentro, vasculhando. Só se ouvia eles a dizerem: “Não está aqui” ou frases sinónimas indicativas da falta de presença da criança naquele local. Mas eu estava à procura de algo mais, de algo que me permitisse saber para onde a criança podia tirar.

A criança já tinha dez anos, portanto já poderia ser considerado um pré-adolescente. Com essa idade já podia saber como vaguear pela cidade sem parecer uma criança desaparecida ou podia até já ter saído da vila e estar escondida fora dela. Foi então que, pelo canto do olho, reparei nuns papéis que estavam em cima de uma mobília. Eram contas de um internamento no hospital de uma mulher cujo sobrenome era o mesmo que o daquela criança. Aquilo podia ser indicativo de algo.

Saí disparado da casa em direcção ao hospital. Será que ele estava com saudades da mãe e foi vê-la? Havia uma série de variáveis que podiam ser colocadas em aberto nesta situação. Por um lado, queria ser eu a encontrar esta criança, mas, por outro, não queria ser o centro das atenções e o “herói” que a encontrou, portanto ia tentar agir com alguma discrição.

Não demorei muito a chegar ao destino que pretendia. Dirigi-me à receção onde estava uma enfermeira e, meio que envergonhado, mas com a necessidade de fazer, perguntei pela mãe da criança e onde poderia encontra-la. — Quarto 214. — respondeu ela, após alguns segundos a olhar para os papéis que tinha na sua frente e que provavelmente continham essa informação. Acenei com a cabeça e segui calma e discretamente em direcção ao quarto que ficava no segundo andar.

Uma escadaria era necessária subir para o segundo andar, mas o quarto ficava logo no final, um ou dois metros à direita. Lá estava ele, debruçado sobre o corpo da mãe que descansava. Provavelmente, estava com alguma doença grave e tinha que estar ali, internada e já devia estar lá há algum tempo. O menino, possivelmente com saudades, decidiu visitá-la para poder matar saudades.

Não interrompi o momento dos dois e desci a escadaria em direcção ao balcão. Voltei a falar com a enfermeira para perceber se ela podia notificar a vila que a criança desaparecida estava ali. — Pode notificar a vila que a criança desaparecida está aqui, no quarto 214, junto à mãe que está internada? — perguntei eu. Ela também não era de muitas palavras, tal como eu. Simplesmente acenou com a cabeça, pegou no telefone, marcou o número e fez exactamente o que eu tinha pedido.

Lentamente saí do hospital, satisfeito emocionalmente por ter sido eu quem encontrou a criança. Não queria um agradecimento por aquilo, aliás tinha feito com todo o prazer. Não demorou até que se ouvisse os holofotes da vila novamente a ordenar o cessar das buscas porque a criança já tinha aparecido. Caminhei em direcção a casa para comer qualquer coisa e descansar um pouco, com uma breve leitura.

200 . 200 | 450 . 450 | 2 . 2
Anonymous
Convidado
Convidado
Situação: Aprovado
Considerações: Primeiramente desculpe a demora. Está ocorrendo um time-skip onde pessoas precisam postar muito e tá uma correria, acabou que seu rp se perdeu nós "vendo".

Agora vem puxão de orelha: Não pode Double post. Você pode fazer as duas missões em OnePost, ou seja, uma mensagem só, e uma história deve levar para outra. Double posts que você esteja vendo no fórum só são possíveis por causa de dito time skip e justamente o que causa o caos onde seu rp se perdeu.

Estou aprovando pois vou poderia ter feito num post só e é sua primeira vez fazendo isso vendo um mar de Double posts. Mas dá próxima: 1 post com as duas missões dentro, não 2 posta seguidos.
Lembre de colocar a recompensa em dinheiro no banco da sua vila e no seu. Ambos com a mesma quantia. Você não perde nada. Mas não esqueça de colocar suas missões na GF (gestão de ficha), por mais que rank D só dê dinheiro, pois é requerimento para sua graduação.
Recompensas: 2 missões Rank D, com o máximo de Ryo proveniente de ambas.
Anonymous
Convidado
Convidado
Biblioteca da Vila
Descrição: A faxina se estende aqui também, só não vale ficar lendo os pergaminhos ao invés de limpar!

O dia começou quente, como era habitual, pela aldeia de Suna. Já me tinha levantado há algumas horas e me organizado para poder treinar um pouco. Isto, claro, se não surgisse nenhuma tarefa que me impedisse de o fazer da parte da manhã, como tinha sido habitual nos últimos dois dias.

Saí de casa rapidamente e tentei, através de caminhos alternativos, fugir de tudo e de todos para não me abordarem para uma missão ou algo parecido. O meu destino era um espaço a norte da vila, um pátio aberto onde pouca gente ou até ninguém passava e lá eu sabia que estaria sossegado.

Porém, mesmo optando pelos caminhos alternativos, por algum motivo, eu era fácil de encontrar. Um ninja me interceptou no caminho e me abordou. — Yuri, bom dia. A biblioteca da vila precisa do seu tempo. — disse ele, abordando, de uma forma direta mas breve, logo o assunto. Não conhecia aquele homem de lado nenhum, mas pelas vestes percebi de imediato que era um ninja de graduação superior à minha.

A minha timidez impedia-me de dizer qualquer coisa que não fosse de encontro ao que ele esperava ouvir de mim, como, por exemplo, um “não tenho tempo”. Pior que isso, eu nunca contestava nada e acatava tudo o que me diziam, simplesmente não me sentia à vontade para o fazer. Contudo, convenhamos que se fosse missão, era bom e para ajudar, seria na biblioteca da vila, um dos meus locais preferidos.

Em que posso ajudar? – perguntei eu, usando o conjunto de palavras que já eram típicas de mim nestas situações. Obviamente num tom baixo, tímido, quase que envergonhado. O mensageiro de alguém que eu não sabia quem que estava ali à minha frente respondeu quase que de imediato. — A biblioteca está uma confusão e precisam de ajuda com as limpezas e arrumações, vá ajudá-los. — ordenou ele, desapareceu logo após.

Perguntava-me se ele realmente tinha autoridade para ordenar tal coisa, mas enfim, isso só me faria perder tempo e desviar do que era o objectivo principal, que era rumar à biblioteca para ajudar com a faxina. Não era o que eu tinha em mente para fazer durante o dia de hoje, mas o que tem que ser tem muita força. O melhor de tudo é que era na biblioteca, o que não tornava tudo tão mau.

A livraria era dos locais que eu melhor conhecia na vila devido a todo o tempo que tinha lá passado até aos dias de hoje. Conhecia toda a gente que lá trabalhava, o lugar de todos os livros e pergaminhos, entre outras coisas. Já tinha ouvido falar que eles estavam em remodelações e devia ser por causa disso que eles precisavam de um par de mãos extra para limpar e arrumar tudo, porque devia estar tudo uma bagunça.

Demorei meia dúzia de minutos a chegar à biblioteca. A minha presença ali não teria sido surpresa para ninguém se não fosse pelos motivos que eram. Todos me conheciam e eu sentia-me à vontade com todos, era um dos poucos lugares onde eu colocava um pouco a minha timidez de lado. Mas enfim, eu não estava ali por lazer nem para uma visita. Uma das senhoras que lá estava deu-me alguns panos, um balde com água e dois sprays que seriam necessários para a limpeza. Explicou-me o que devia fazer e eu fui para um dos cantos da biblioteca e comecei a limpar.

Um dos sprays era para limpar as capas dos livros, algumas estavam realmente bastante sujas e cheias de pó, muito possivelmente devido às obras. Os pergaminhos deviam também ser limpos com um pano seco e de uma forma muito cuidada para não se estragarem. Antes de colocar os livros de volta no sítio tinha que limpar todas as prateleiras e toda a estante com um produto próprio que ela me tinha dado. Um spray para limpar móveis ou algo assim.

Algumas borrifadelas de spray para o pano e estava bom para limpar toda a sujidade e, principalmente, pó que existia na estante. Após isso, coloquei os livros no sítio e limpei a mesa onde eles estavam pousados com o mesmo produto que tinha usado para limpar a estante. E assim segui o resto da manhã, limpando as estantes.

A hora de almoço chegou e paramos por uma hora para comer alguma coisa. Voltamos todos à faxina às duas horas da tarde. Na zona onde estava a limpar, havia alguns vidros e era exactamente para isso que servia a água. Com um pano molhado, humedeci os vidros para tirar algum pó e até algumas manchas mais simples. Sequei o vidro com um pano seco e depois, com outro e com um produto próprio para a limpeza de vidros tirei então as manchas maiores.

Aquele espaço que me destinaram a limpar já estava pronto, só faltava mesmo dar uma passagem simples da esfregona no chão que era algo que fariam no final. Contudo, ainda havia muito mais para limpar, certamente não ficaria pronto hoje, mas ficaria adiantado. Fui ter com uma das funcionárias e perguntei se precisava de ajuda. Ajudei-a a limpar uns vidros e colocar livros de novo na estante.

Depressa chegou ao final da tarde e a hora de todos irmos embora. O meu trabalho ali estava terminado e a verdade é que até adiantamos tudo muito bem. Certamente mais um ou dois dias e eles terminariam tudo. Agradeceram os meus serviços e disseram que me esperavam ver na biblioteca remodelada no futuro. Eu sorri e obviamente que estava ansioso para ter algum tempo para poder usar a ler e a aprender na maravilhosa livraria da vila. Mas isso era coisa para outro dia. Agora era tempo de ir para casa, descansar, depois de um dia tão exaustivo como o que tive.

200 . 200 | 450 . 450 | 0 . 2
Anonymous
Convidado
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Situação: Aprovado
Considerações: Bom RP, bem adequado. Parabéns. Único detalhe a atentar é o horário. Como diz essa regra, o horário do RP depende do horário em que você posta o primeiro post. Ou seja, não seria de manhã, seria começo da tarde (o que segue quente em Suna). É apenas um detalhe e em missões/quests mais longas, obviamente o tempo passa e você não fica obrigado a fazer o RP todo no horário X. Ele apenas define o começo das coisas.
Como de costume, lembre-se da Gestão de Ficha para missão e do banco do seu vilarejo para a recompensa.
Recompensas: Missão Rank D com máxima recompensa.
Anonymous
Convidado
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Reformas da Vila
Descrição: Desde o último ataque, a vila está sendo reconstruída, e você como um jovem ninja deve colaborar! Sua missão é pintar muros e cercas por toda a vila!

Calçamento das ruas
Descrição: Algumas ruas estão sem calçamento, estão somente no barro, ajude alguns trabalhadores na estrada ao norte da vila.

Um novo dia era sempre uma oportunidade para um novo começo. Mesmo no outono, o sol era bem quente em Suna, mas a humidade do ar permitia um vento mais fresco que não tornava tudo tão abafado. O barulho das obras de Suna acordou-me, máquinas para trás e para a frente, martelos a bater, construtores a falarem alto, entre outras coisas normais que acontecem em tempos de reforma.

Tinha acabado de me levantar e trocar de roupa, mas era como se o meu corpo ainda não tivesse descarregado a alma, porque eu estava mais morto que vivo. Mas, entretanto, um bater duplo na porta de casa chamou a minha atenção e é como se eu tivesse despertado por completo. Ainda de chinelos, dirigi-me à porta para ver quem era e o que queria.

Pelo buraco da porta, pude ver que era um ninja, só faltava saber o que ele queria exactamente. Abri a porta, lentamente. Um pouco tímido, cumprimentei. — Bom dia, em que posso ajudar? — perguntei, ainda meio ensonado e coçando os olhos por causa da claridade. Era um homem adulto, aparentemente autoritário, uma grande e arrumada barba com cabelo preso num pequeno rabo-de-cavalo.

A sua voz fez-se ouvir passado uns segundos. Uma voz grossa e objectiva, indo direta ao assunto. — A vila está em reformas e precisamos da ajuda dos ninjas mais jovens e inexperientes para pintar as cercas e os muros da vila, assim como ajudar a pôr novo calçamento nas ruas em barro. Essa é sua missão para hoje. Não se demore. — explicou e ordenou. A autoridade e clarividência com que aquele homem falou eram, de facto, fenomenais. Senti-me na obrigação de ir de imediato, como se fosse uma urgência.

Rapidamente troquei os chinelos para as minhas habituais sandálias ninja, peguei dois snacks rápidos e dirigi-me às obras mais próximas que eu conhecia. Eu morava a norte da vila, uma zona onde estavam a ocorrer muitas obras, demasiadas, em simultâneo e muitas ruas não tinham calçamento, sendo o solo das mesmas em barro ou areia.

Perto da entrada da vila, era possível ver um conjunto de homens que, aparentemente, pelas suas vestes, pareciam construtores. Era facilmente perceptível quem era o responsável pelas obras e por gerir aqueles trabalhadores. Um indivíduo estava localizado ao centro deles, que o rodeavam e lhes dava as indicações. Esperei uns minutos para que dispersassem e começassem a trabalhar para ir falar com ele.

Bom-bom dia senhor. Fui ordenado a vir ajudar com as reformas da vila. — disse, educadamente e num jeito muito tímido, não estava realmente à vontade para falar com ele nem com nenhum daqueles homens ou sequer de estar ali no meio deles. — Vista uma farda, pegue num rolo de pintar e vá ter com aqueles homens para eles o ensinarem a pintar. — ordenou ele, num jeito não muito decente, como se mandasse em mim.

De qualquer das formas, fiz o que ele me ordenou. Dirigi-me a um dos contentores que eles lá tinham e que serviriam de balneários, peguei uma farda e vesti. Cá fora tinham um armário com os utensílios de trabalho. Peguei um rolo de pintar e um pincel, que poderia, eventualmente, vir a ser necessário. Dirigi-me aos homens para os quais o responsável tinha apontado.

Com uma abordagem educada e tímida, perguntei se me podiam ensinar ou explicar o que deviam fazer. Muito rapidamente e como quem não tem paciência para ensinar, me explicaram e me disseram o que devia pintar. Basicamente, aprendi que devia pintar sempre na mesma direcção e nos cantos ou esquinas usar o pincel para conseguir fazer uma pintura mais delicada. De resto, usar sempre o rolo.

Indicaram-me uma cerca de um parque infantil para pintar, nada de muito grande, e provavelmente qualquer um deles fazia aquilo em menos de uma hora. Eu, inexperiente nestas andanças, demorei mais. Toda aquela vedação foi pintada de branco e, de facto, não havia cor nenhuma melhor que o branco para estas coisas, escondia todos os danos e toda a sujidade que eventualmente poderia existir.

Demorei cerca de uma hora e meia a pintar aquilo e ainda não tinha acabado quando um dos homens já me estava a dizer onde pintar a seguir. Um muro de um edifício que pertencia à vila, não sabia o que era aquilo e também não me interessava. Aquele muro é bem grande e alto, precisaria de um apoio para conseguir pintá-lo em cima. Tudo o que havia em um pequeno banco e teria que chegar.

Mais uma vez, uma pintura a branco. Coloquei panos e cartões ao longo do muro para evitar que a tinta escorresse para o chão ou até que eu próprio o sujasse quando estivesse a usar o pincel para pintar junto ao mesmo. Com movimentos repetitivos de cima para baixo, ia pintando todo aquele muro de branco. Na verdade, apesar de maior, era bem mais fácil de pintar que a vedação anterior e se não fosse pelo tamanho, tenho a certeza que seria rápido de pintar.

Eram cerca de onze da manhã quando acabei de pintar aquele muro. Os meus braços já latejavam de dor. Para quem achava que aquilo não cansava, todos aqueles movimentos necessários para a pintura eram bastante exaustivos. Contudo, ficou tudo pronto e era só esperar secar. Parecia realmente que tinha ficado bem feito, mas só após a secagem daria para ver.

Jovem, ajude ali a colocar o calçamento na rua. — pediu alguém, cuja voz não me era estranha e que eu tinha ouvido à pouco tempo. Era o responsável, que falava para mim, apontando o sítio para onde eu devia ir agora. Uma rua a uns metros de onde eu estava onde dois homens preparavam o cimento e as pedras para colocar na calçada.

Meia dúzia de passos e lá estava junto aos homens que precisariam agora da minha ajuda. — Nós colocaremos e trataremos do alisamento do cimento, assim como de colocar as pedras da calçada, só precisamos que nos ajude carregando os baldes e as pedras para junto de nós. — explicou um deles, num tom mais delicado e de quem estava disponível para ensinar e percebia que eu realmente não fazia ideia do que se fazia ali.

Acenei com a cabeça porque simplesmente não fui capaz de contestar ou dizer que não era propriamente forte e que carregar aquilo para mim seria complicado. Aguardei uns minutos até que eles tivessem o cimento pronto. Encherem dois baldes e se dirigiram para o início da calçada onde iriam começar. Era uma rua com uns dez metros, portanto demoraria um pouco, mas se eu não ajudasse, certamente que eles demorariam mais.

Comecei então a colocar algumas pedras no carrinho de mão que eles tinham lá. Não era muito pesadas, porque até dava para eu pegar em duas ou três ao mesmo tempo. Levei o carrinho cheio até perto deles e descarreguei lá. Dividi as pedras pelos dois para poderem ambos começaram a pôr. Eram bastante audíveis os barulhos do martelo a bater na pedra para fixá-la no cimento.

Foram dezenas de viagens a carregar pedras no carrinho de mão ou a carregar baldes de cimento nos baços. O meu corpo já começava a sentir uma certa fraqueza causada por todo aquele trabalho. Ainda só era de manhã e eu estava exausto já. Foi um treino físico e tanto para o dia de hoje. Após algum tempo, um dos homens trocou comigo porque precisava de esticar as pernas e alongar as costas um pouco.

Ficou a supervisionar o meu trabalho e a ensinar-me como poderia colocar então o cimento. Então, os passos eram despejar um pouco de cimento no chão e espalhá-lo de forma a ficar uma superfície plana e lisa e com alguns centímetros para colocar algumas filas de pedra. Após isso, ensinou-me como fazer a calçada: colocar a pedra e dar com o martelo até ele ficar bem enterrada no cimento. Tinha que ser algo rápido para o cimento não sequer, porque caso isso acontecesse, já não daria para fixar a pedra.

Até era algo agradável de fazer e o homem dizia que eu tinha jeito para aquilo. Aprendi depressa e apesar de não fazer aquilo com a mesma velocidade que ele, não fiquei muito atrás. A calçada ficou pronta uns minutos antes da hora de almoço. O responsável disse para ir para casa, que o meu trabalho ali estava feito e bem feito. Provavelmente foi por pena, era visível a minha exaustão. Tinha a certeza que tinha ajudado em alguma coisa e queria ter ajudado mais, mas, de facto, não conseguia mais. Agradeci por me ter dispensado de trabalhar de tarde e fui para casa, fazer, finalmente, uma refeição decente para repor as energias. Iria aproveitar a tarde para ler e descansar, estava realmente exausto.

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Tokubetsu Jonin
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[D] Yuri Noguchi - Alt of Ctrl Ba3293b0d1e3d0e8dff4a8030bec76a2
Player: @Alt of Ctrl.
Situação: Aprovado.
Considerações: Sua narração seja um fluxo muito dinâmico e ao mesmo tempo, detalhado. Mandou bem na redação. Awesome little gah~
Recompensas: Missões de Rank D.

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Yukikitsune Kaonashi


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