Akihito
Chūnin

[Filler de Timeskip] 2 Meses
Ensinamentos Post-Mortem
O trajeto de volta para Konohagakure parecia ser o maior pelo qual já havia passado, não que o caminho tivesse magicamente se estendido desde minha última passagem, mas porque cada segundo da viagem parecia uma martírio. As tristes lembranças e o silêncio mórbido de todo o percurso encarregavam-se de pesar ainda mais o clima, mas como poderia ser diferente? Afinal, um dos nossos havia caído em combate. Quando pus meus pés fora dos limites da Folha, me deixei levar pela imaginação e empolgação de tudo que poderia conhecer e desvendar no tal desconhecido continente de Nazjatar, e de fato aprendi e descobri coisas inimagináveis, que certamente estavam além do repertório de qualquer chūnin. Em diversos momentos da reunião — e dos demais eventos que decorreram desta —, me senti como um peixe de aquário lançado ao oceano, era como se um novo e imenso mundo tivesse se revelado perante meus olhos, um mundo de criaturas e "deuses" que eu pensava existir apenas nos meus livros de ficção favoritos. Provavelmente a reação mais esperada de um jovem ainda inexperiente no Mundo Ninja fosse a de desolação ao dar-se conta de sua pequinês diante de tudo que descobrira; ou então de entrar em pânico ao se deparar com todo aquele mar de novidades e possibilidades, mas não foi isso que senti; pelo contrário, a minha vontade era de beber de toda aquela água, saciar minha sede pelo desconhecido! Porém... a qual custo? Se eu soubesse o quão caro isto seria, provavelmente teria escolhido permanecer ignorante em Konoha.
Eu não conhecia o Guardião Hattori de forma pessoal, apenas pelas sua fama decorrente de seus feitos e família — sendo este último o que mais parecia pesar em sua reputação —, mas isto bastava para tê-lo como um ícone, um símbolo, um patamar a ser alcançado. Ao ser escalado para uma missão de escolta de tão alto nível e importância ao lado de Ayako-san, fiquei lisonjeado. Aquela poderia ser a minha oportunidade de conhecê-lo melhor, absorver um pouco de sua experiência, mas só de pensar que minhas últimas palavras para ele foram um ato de insubordinação, me batia um forte pesar e arrependimento.
Durante toda a viagem, Kaden-sama demonstrou-se... estranho? Eu não conseguia distinguir, eu nunca conseguia! Porque era tão difícil pra mim entender o que os outros estavam sentindo? Até alguns dos mais simplórios animais selvagens conseguem discernir o que os demais de seu bando estão sentindo, então porque eu em toda minha vida não consegui desenvolver tal capacidade? No entanto... por partilhar do mesmo luto que Kaden-sama, ao olhar uma vez mais para ele, pude sentir e compreender seu sentimento; sua dor. Esta dor refletiu nos dias seguintes em Konoha, com o decreto do luto oficial em homenagem ao Hattori. Quando soube, através do pronunciamento do Hokage, que Ayako-san seria velado em Uzushiogakure, implorei para que pudesse ir junto. Parecia um pedido ousado, mas imaginei que não me seria negado.
Ao chegar lá, vi que muitos estavam presentes, inclusive os Hattoris, como esperado. Alguns rostos já eram bem conhecidos e outros nem tanto. Me mantive próximo de Kaden-sama a todo tempo, em silêncio. Pouco antes do barco no qual o corpo do Guardião residia ser levado pelas águas do Redemoinho, me aproximei para prestar as condolências finais. Em minhas mãos carregava uma única flor, cuja cor das pétalas — um tom azul esbranquiçado — faziam parecer que a mesma era feita de gelo. Pus a flor sobre o véu que cobria o corpo de Ayako-san e baixei minha cabeça por alguns segundos, em forma de prece. Embora a tristeza fosse nítida em meu olhar, em momento algum fiz menção de derramar lágrimas ou ter alguma reação parecida; ainda assim, quando abaixei minha cabeça lágrimas carmesins escorreram de forma espontânea até meu queixo e gotejaram sobre aquelas pétalas, tingindo-as de um vermelho vivo. Enxuguei minhas lágrimas e me virei para retornar ao porto, e quando o fiz, pude ver nitidamente diversas expressões faciais, cada uma transmitindo diversos sentimentos. Uns transpareciam uma simples tristeza, quase que apenas como forma de respeito, outros exalavam uma sincera dor. Olhando para Kaden-sama pude perceber... — Isso é... culpa?! — cogitei. As reações e expressões eram mistas e variadas, mas tendo uma visão panorâmica de todas, finalmente pude compreender que para entender era necessário primeiro sentir!
A capacidade de sentir e compartilhar as emoções de outras pessoas — Então é isso que chamam de "empatia"?
O nome ou descrição do que cada um estava sentindo não importava, tampouco importava a forma como expressavam isto, pois no fim tudo se resumia a um sentimento unânime: luto! E justamente por partilhar deste mesmo sentimento que eu conseguia compreendê-los. Em toda minha vida, eu tentei entender de forma metódica — para não dizer matemática — a forma como as demais pessoas se expressavam, decorando inclusive padrões de interação com o próximo, que diga-se de passagem, nunca foram realmente eficazes. Em algum momento devo ter esquecido — ou sequer fui ensinado — que as emoções humanas não são sempre ciências exatas, mas... bem... são humanas! Ao pôr-me no lugar dos demais e tentar compreender suas emoções, eu poderia enfim entender suas dores e alegrias. Infelizmente foi preciso que alguém importante partisse para que eu finalmente pudesse entender...
Acompanhei a cerimônia até o fim, e quando todos começaram a partir, fiz o mesmo.
Já em Konoha, passei alguns dias com a lembrança do velório reverberando em minha mente, mas em dado momento percebi que isto era inútil e inapropriado. Inútil, pois não traria Ayako de volta e não mudaria o passado; Inapropriado, pois esta definitivamente não era uma boa maneira de honrar sua memória e seu legado. Estava na hora de seguir em frente e superar aquele sentimento, usando aquilo que Ayako, o Guardião Hattori, mesmo após sua morte, involuntariamente me ensinara!

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Eu não conhecia o Guardião Hattori de forma pessoal, apenas pelas sua fama decorrente de seus feitos e família — sendo este último o que mais parecia pesar em sua reputação —, mas isto bastava para tê-lo como um ícone, um símbolo, um patamar a ser alcançado. Ao ser escalado para uma missão de escolta de tão alto nível e importância ao lado de Ayako-san, fiquei lisonjeado. Aquela poderia ser a minha oportunidade de conhecê-lo melhor, absorver um pouco de sua experiência, mas só de pensar que minhas últimas palavras para ele foram um ato de insubordinação, me batia um forte pesar e arrependimento.
Durante toda a viagem, Kaden-sama demonstrou-se... estranho? Eu não conseguia distinguir, eu nunca conseguia! Porque era tão difícil pra mim entender o que os outros estavam sentindo? Até alguns dos mais simplórios animais selvagens conseguem discernir o que os demais de seu bando estão sentindo, então porque eu em toda minha vida não consegui desenvolver tal capacidade? No entanto... por partilhar do mesmo luto que Kaden-sama, ao olhar uma vez mais para ele, pude sentir e compreender seu sentimento; sua dor. Esta dor refletiu nos dias seguintes em Konoha, com o decreto do luto oficial em homenagem ao Hattori. Quando soube, através do pronunciamento do Hokage, que Ayako-san seria velado em Uzushiogakure, implorei para que pudesse ir junto. Parecia um pedido ousado, mas imaginei que não me seria negado.
Ao chegar lá, vi que muitos estavam presentes, inclusive os Hattoris, como esperado. Alguns rostos já eram bem conhecidos e outros nem tanto. Me mantive próximo de Kaden-sama a todo tempo, em silêncio. Pouco antes do barco no qual o corpo do Guardião residia ser levado pelas águas do Redemoinho, me aproximei para prestar as condolências finais. Em minhas mãos carregava uma única flor, cuja cor das pétalas — um tom azul esbranquiçado — faziam parecer que a mesma era feita de gelo. Pus a flor sobre o véu que cobria o corpo de Ayako-san e baixei minha cabeça por alguns segundos, em forma de prece. Embora a tristeza fosse nítida em meu olhar, em momento algum fiz menção de derramar lágrimas ou ter alguma reação parecida; ainda assim, quando abaixei minha cabeça lágrimas carmesins escorreram de forma espontânea até meu queixo e gotejaram sobre aquelas pétalas, tingindo-as de um vermelho vivo. Enxuguei minhas lágrimas e me virei para retornar ao porto, e quando o fiz, pude ver nitidamente diversas expressões faciais, cada uma transmitindo diversos sentimentos. Uns transpareciam uma simples tristeza, quase que apenas como forma de respeito, outros exalavam uma sincera dor. Olhando para Kaden-sama pude perceber... — Isso é... culpa?! — cogitei. As reações e expressões eram mistas e variadas, mas tendo uma visão panorâmica de todas, finalmente pude compreender que para entender era necessário primeiro sentir!
A capacidade de sentir e compartilhar as emoções de outras pessoas — Então é isso que chamam de "empatia"?
O nome ou descrição do que cada um estava sentindo não importava, tampouco importava a forma como expressavam isto, pois no fim tudo se resumia a um sentimento unânime: luto! E justamente por partilhar deste mesmo sentimento que eu conseguia compreendê-los. Em toda minha vida, eu tentei entender de forma metódica — para não dizer matemática — a forma como as demais pessoas se expressavam, decorando inclusive padrões de interação com o próximo, que diga-se de passagem, nunca foram realmente eficazes. Em algum momento devo ter esquecido — ou sequer fui ensinado — que as emoções humanas não são sempre ciências exatas, mas... bem... são humanas! Ao pôr-me no lugar dos demais e tentar compreender suas emoções, eu poderia enfim entender suas dores e alegrias. Infelizmente foi preciso que alguém importante partisse para que eu finalmente pudesse entender...
Acompanhei a cerimônia até o fim, e quando todos começaram a partir, fiz o mesmo.
Já em Konoha, passei alguns dias com a lembrança do velório reverberando em minha mente, mas em dado momento percebi que isto era inútil e inapropriado. Inútil, pois não traria Ayako de volta e não mudaria o passado; Inapropriado, pois esta definitivamente não era uma boa maneira de honrar sua memória e seu legado. Estava na hora de seguir em frente e superar aquele sentimento, usando aquilo que Ayako, o Guardião Hattori, mesmo após sua morte, involuntariamente me ensinara!

1072/1000 palavras




- Considerações:
- • "— Falas"; "— Pensamentos".
• Objetivos: Superar defeitos Luto (1): Ayako Hattori e Falta de Habilidade Social (1).
• Referências usadas neste post:
+ Filler do Indra: https://www.narutorpgakatsuki.net/t74372-filler-de-timeskip-novos-tempos
+ Velório do Ayako: https://www.narutorpgakatsuki.net/t74370-cronicas-do-fogo-e-gelo-hattori-ayako
- Informações:
- Status:
- Aparência:
• Aparência de Akihito Kanbara, de Kyoukai no Kanata: link;
• Roupas do Tanjiro, de Kimtesu no Yaiba (exceto a espada): link;
• Brincos de cartas de Hanafuda: link.
- Buffs & Afins:
- • Grande Controle de Chakra (Inato): reduz todos os consumos de chakra em 25% (exceto quando é um pré-requisito);
• Habilidade em Ninjutsu (Inato): reduz 10 pontos de chakra em qualquer ninjutsu que utlize chakra puro;
• Habilidade em Genjutsu (Inato): Capacidade de criar ilusões através de objetos e do próprio corpo;
• Conhecimentos Anatômicos: Compreensão da anatomia humana.
- Habilidades Usadas (00):
- Técnicas Básicas (00/--):
- ...
- Manipulações (00/02):
- KetsuryūganUsos neste Post: 00/02
Descrição: Limite de duas manipulações de sangue/líquidos com alcance máximo de 30m por post com consumo de chakra e força equivalente ao máximo rank-C. Caso o sangue usado seja do próprio corpo, o consumo será retirado da vitalidade e não do chakra.
A habilidade de manipular sangue e águas cujo ferro seja extremamente concentrados estão limitados àqueles com o qual o usuário tenha contato direto para inserir o seu chakra (por isso pode manipular o próprio). O tamanho das manipulações são de acordo com as Regras de Manipulações tal como os consumos são ditados na própria regra. Para inserir o chakra em um corpo ou material a fim de manipular o ferro concentrado, deverá consumir o equivalente a rank-C. Todas as técnicas usadas através do próprio sangue, exceto manipulações, tem seu gasto dividido entre chakra e vitalidade, fazendo-se necessário lembrar que reduções somente se aplicarão para a parcela de chakra que envolve a técnica.
- Jutsus Ofensivos (00/02):
- ...
- Jutsus Defensivos (00/03):
- ...
- Jutsus Curinga (00/01):
- ...
- Kuchyoses (00/01):
- ...
- Jutsus em Preparo (00/01):
- ...
- Jutsus Passivos (00/02):
- ...
- Jutsus Ativos (00/--):
- ...
- Estilos de Luta:
- ...
- Bolsa Shinobi Personalizada (23/100 espaços):
- Capacidade: 23/30 [20 (Base) +10 (1 FOR)]
+ Saco de Doces (Rank B): 1 un. (0 espaços)
+ Máscara de Afrodite: 1 un. (0 espaços)
+ Colar de Hathor: 1 un. (0 espaços)
+ Chakura Tō: 1 un. (2 espaços)
+ Ocarina: 1 un. (2 espaços)
+ Kunai: 4 un. (4 espaços)
+ Shuriken: 6 un. (6 espaços)
+ Fio de Aço: 10 m. (2 espaços)
+ Kemuridama: 3 un. (3 espaços)
+ Hikaridama: 2 un. (2 espaços)
+ Kibaku Fuda: 7 un. (~2 espaços)
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