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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
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Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
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O pêndulo balança depressa para o futuro. A história que seguia o ritmo linear dá um avanço e balança em direção ao seguinte, isso em um curto espaço de tempo, mas a uma velocidade espantosa para um ponto não muito distante. Algo que devemos saber, mas que não pode ser revelado. O que temos aqui é o manto da verdade.


Demônio dos Olhos Vemelhos 赤目ノの鬼

Os dias inicias após a volta do Chūnin Shiken não me levaram a realidade que eu enfrentaria talvez pelo resto dos meus dias de abrigo na Nuvem e possível que até fora dela. Os anos da minha curta infância não foram gastos como a maioria dos pais gostariam que suas crianças gastassem. Não tive adultos para me instruir ou buscar respostas da vida e perspectivas do mundo, as refeições nunca foram feitas pelas mãos de familiares nem tenho familiaridade com qualquer brincadeira infantil que você possa pensar. Desenvolvi-me comigo mesmo e eu fui meu mentor, meus pais e meu próprio cuidado e talvez por isso nunca me vi como criança, nem a perspectiva sobre meu próprio corpo ainda não desenvolvido recebia muita atenção de mim, incapaz de se acomodar devidamente nas minhas observações quando percebida.  

Embora esse fosse o conhecimento que tinha da minha pessoa, nem todos conseguiam me ver através desses olhos. Em seus mundos eu não cresci em um laboratório e fui induzido a não saber de mim mesmo até certa idade, não me desenvolvi e me adaptei no caos do sistema shinobi e nem me encontrei com o pior lado desse mesmo sistema dos mesmos shinobis. Para muitos a explicação era mais simples e diabólica; para justificar o que fiz e como sou, eu só poderia ser filho do próprio diabo, talvez tenha feito um pacto e recebido poderes diretamente do senhor do inferno ou até sido consumido por cem demônios. As conclusões geralmente guiavam por apenas uma estrada e um dos meus “eus”; o Demônio dos Olhos Vermelhos.

Com o correr dos dias e meses a alcunha já não incomodava e nem entregava os prazeres engraçados de uma situação ou outra, tinha se acomodado no meu ser e passou a fazer parte de mim com os anos deixados para trás. Embora acompanhada pelo medo, receio e ódio de muitos lados, outros conseguiam tirar dela coisas boas e agradáveis que também me compunham e eram refletidas nas minhas ações – para quem as quisesse observar –, ainda que “demônio” soasse estranho quando não era cômico. Mas, não se engane, ser chamado de demônio carregava o peso do preconceito e da falta de aceitação, acentuados a cada uso dos poderes de Rokubi visto por alguém e sussurrado nos ouvidos da Nuvem, mesmo que adaptado e satisfeito com o que falavam de mim.


Primeiros feixes  最光

Meus feitos no evento em Uzushuogakure não renderam apenas a forma como me chamam, também foi farol para a atenção dos militares da Nuvem e do próprio Raikage. Aceitei a promoção para Jōnin não muito após retornarmos e embora eu esperasse o aumento considerável das missões e atividades pela vila nos próximos meses e anos, fui privilegiado com vista grossa sobre meu foco no aperfeiçoamento pessoal, talvez por significar bons recursos estratégicos a vila para os tempos nublados que voltariam a se formar. Apesar desse detalhe, buscava manter uma frequência nos deveres e jamais negligenciava as incumbências que minha bandana trazia.

Os contos da aparição de Shaka não demoraram a se espalhar por Kumo e trazerem presságios de tempos difíceis. Esclareciam a marca gravada na mão direita e a escolha entre dois deuses a qual fui forçado; Shaka ou o falecido Shion, Karma ou Hattori. Aparentemente meu lado havia conseguido uma vitória considerável, ainda que a calmaria do agouro de guerra pairasse sobre o decorrer dos meses e anos após o evento. Lembrava-me constantemente da frágil sensação de compreensão vinda das chamas angelicais, mas não conhecer nada de um suposto deus além dos boatos a seu respeito me colocava em profunda desconfiança e despertava um cuidado curioso. No final, deuses deveriam ser adorados ou mortos?

Os primeiros feixes de luz após o evento nublado também tocaram parte do meu passado recente, o passar dos meses e anos me fizeram retornar duas vezes ao lugar que jurei não envolver no meu trajeto e encontrar o homem que possuía a maior parte do respeito oferecido por mim a outras pessoas. Quanto mais mergulhava na minha perspectiva de mundo e intenções, mais eu me afastava da possibilidade de ter Watari novamente em minha vida. As visitas levaram os ventos da despedida – novamente – e colocaram-me de frente a resposta que meus planos buscavam; o velho era bom nisso.

O Lugar era como as crianças que moravam lá o chamavam, sempre mantendo a discrição sobre ele e afastando as curiosidades alheias. Era um “orfanato” que se estruturava em uma mansão escondida nos arredores de Kumo, lar de crianças pisadas pelo mundo e compostas por algum dom ou característica incomum. Watari era quem cuidava de todo mundo e mantinha o sistema da mansão intacto e funcional durante anos.

– Não é o sentimento que alguns nutrem pelos outros dentro da mansão. Nem mesmo a força de vocês é responsável por isso. Nos mantemos bem há tanto tempo e longe do que não desejamos pois temos uma estrutura forte e um comando justo e firme – explicava o velhote na última visita e buscou meus olhos na pausa para o pigarro – Quando você me pergunta por que estamos há tempos funcionando e abastecendo o mundo com boas pessoas que, na verdade da realidade humana, deveriam estar quebradas e jogadas ao lado cruel da natureza, é claro que a resposta inclui variáveis que nos favoreceram e possivelmente não acontecerão novamente. Mas, grande parte também acontece, pois, nossa estrutura é forte e cada um é compreendido e colocado para fazer aquilo que o abraça.  

A voz de Watari carregava todo o peso envelhecido das despedidas que já vivenciara, parecia entristecido e ciente de algo terrível que eu não conhecia. Embora ele não soubesse, suas palavras esclareciam mais que o alcance desejado pelo velho, a luz do seu raciocínio chegou as partes ainda escurecidas da minha estrada.  

– Faz sentido, Watari. Estrutura e um comando firme... você sempre faz sentido. Talvez seja a única coisa no mundo a fazer.


Sopro e nuvem 風雲

A promoção para Jōnin aconteceu pouco antes de descobrir a profundidade das habilidades do meu dōjutsu e dominar e me familiarizar com os primeiros vislumbres do poder da Rokubi. Não muito depois disso – talvez dois meses – e apenas após me estabelecer com o novo cargo e funções, os privilégios de uma vista grossa, talvez merecida, começaram a me abraçar. Meses e uma boa pilha de dinheiro reservado voaram em minhas explorações pelas dimensões que eu tinha acesso e, tão ganancioso quanto uma nuvem pela vastidão do céu, também vaguei pelos azuis de algumas vilas.

A brisa gélida e agitada da dimensão congelada foi a primeira a me receber, estendendo-se por uma imensidão azul-esbranquiçada, abrigo de montanhas e cânions reféns da baixa temperatura. Boa parte do dinheiro guardado foi para comprar uma boa capa acolchoada e leve, ótima para o combate e bonita acima de tudo. Vasculhei o bioma e me familiarizei com seus cantos e centros, no começo imaginei que mais nada interessante haveria ali, mas os últimos dias colocaram-me de encontro com as ruínas de um castelo, ainda imponente e firme em suas estruturas remanescentes.  

Depois veio o infinito deserto árido, tomado pela alta temperatura e a monotonia de dunas e areia na cara. Ali não existiu motivos para demorar, procurei saber o que era prudente conhecer do lugar e o deixei existir sem mim, indo direto ao território das lavas e de um vulcão imperador. A atenção e esforço cobrados na exploração do bioma vulcânico foram caros, o cenário era arriscado e a sensação ali era sempre a de que algo ruim aconteceria, até me encontrar com outro resquício de arquitetura antiga e nobre e ser dominado pela curiosidade e alívio da exploração.

A dimensão ácida não poderia me receber como eu queria, mas fiz questão de aprender uma forma de me aproveitar da substância dominante no lugar através dos portais do Kamui. Já as duas últimas se mostravam diferentes das outras, beiravam o artificial e pareciam servir a um propósito que eu não tinha pista alguma sobre qual era. O ponto máximo da minha análise e dedução se dava em entender que uma delas estava conectada a todas as outras, e a outra brigava com a gravidade de alguma forma.

Embora estivesse na perpétua realidade, Konoha foi o destino seguinte – dessa vez buscado pelo caminhar das pernas –  após conhecer os terrenos dos meus olhos. E ainda que estivesse na real dimensão, tinha relação com a minha visão como qualquer outra acessível por ela. Naka no Jinja ou Santuário Naka, restos de abrigo da cultura e vida Uchiha que, por mais que meus passos apagados com o Kamui pelo abandono do lugar não trouxessem emoção ou recordações, senti algo próximo disso ao cruzar os olhos com o Monumento de Pedra e ter dado a ele mais uma oportunidade de ser mirado por dois belos pares de Mangekyō Sharingan. Sua imponência era maior que os flashes de memórias antigas e doloridas envolvendo as menções ao santuário e os seus segredos, pescadas do fundo de uma cela solitária.

As inscrições protegidas pela criptografia legível apenas aos olhos amaldiçoados guardavam segredos e histórias sobre minha linhagem, talvez acolhidos como uma parte de mim que faltava. A relação com os Senjus – linhagem que eu não conhecia – e os meios obscuros de conseguir mais poder e se despedir do declínio inevitável dos olhos com o uso do Mangekyō, segredos e histórias de alguns que existiram em nome do clã, outros sendo o próprio clã.  

Após a Folha meus olhos me permitiram ser nuvem discreta e pairar sobre os arredores da Pedra depois de encontrá-la com o trajeto dos meus próprios pés, contemplando-a distante da civilização e do movimento perto dos limites urbanos. Também estava ali pela minha curiosidade, mas um viajante tagarelava sobre Shaka e resolvi ajudá-lo pelo caminho de sua viagem até Iwa; eu estava disfarçado certamente.  


O verdadeiro demônio 本悪

O tempo corrido trouxe um entendimento maior entre meu corpo que servia de abrigo e a besta que o habitava. A forma como me chamavam se referia a ela igualmente, direta e indiretamente. A maior parte do medo ao me ver como o Demônio dos Olhos Vermelhos vinha ao saber que à frente estava o receptáculo de um ser pavoroso, capaz de alcançar o descontrole e destruir um pequeno vilarejo como se nada fosse. Porém, o relógio e destino foram bondosos com nossas existências.

Tanto nos meses iniciais dentro de mim quanto no passar dos anos, Rokubi não tinha o perfil muito comunicativo, não da forma tradicional pelo menos. Vez ou outra algum detalhe indecifrável da realidade fora de mim a deixava de bom humor, o que resultava em informações e maior compreensão sobre o que ela de fato sentia e pensava, ainda que quase sempre suas perspectivas fossem expressadas por sinais – conscientemente ou não. O treinamento teve progresso realmente significante quando o entender e o se identificar juntaram-se sobre nossas perspectivas.  

Controlar uma quantidade exagerada e sentimental de chakra, como era o manto da Rokubi, obrigava que o treinamento acontecesse de cauda em cauda. Quanto mais eu me aprofundava em sua energia, o número de caudas aumentava e o esforço físico e emocional para aguentá-las não ficava para trás. Haviam técnicas observadas e aperfeiçoadas conforme usadas que facilitavam o treinamento, como o fechamento imediato dos selos e a eliminação da energia remanescente através de técnicas, como as dispersões massivas de chakra que mais tarde vim a descobrir que se chamavam Daihokō. Sem o chakra no corpo, sem os efeitos.

Da primeira à quarta cauda as exigências não beiraram o impossível, levou meses pois o treinamento também abraçava as técnicas utilizáveis naquele modo. Tanto o próprio Daihokō, que embora servisse como escape de energia sua capacidade de destruição era enorme e útil em combate, quanto os braços de chakra projetáveis e controláveis quando banhado pela energia de Rokubi. A brutalidade de ambas pôde ser testada nos edifícios infinitos que compunham a dimensão original do Kamui. Lá a ferocidade da besta e a minha podiam ser livres, destrutivas e severas. Porém, a quinta e sexta cauda se aproximaram mais do impossível do que eu desejava e aguentei.  

Roubei do corpo toda sua capacidade no domínio sobre a quinta cauda, me custando não apenas o seu desgaste, como o decorrer dobrado do tempo gasto nas formas anteriores. A visita do passado e a sequência de ocupações do cargo me impediu de alcançar o sexto nível, seja para bem ou para mal.


Um chute do passado 過去

Quase dois anos após receber Rokubi e o término do Chūnin Shiken, novamente fui visitado pelo destino cruel em uma de minhas missões. Não foi difícil chegar a líder da equipe assim que eu soube da função de organizar um grupo para caça e desconstrução de laboratórios clandestinos com boa chance de incluírem cativeiros, seja pela minha fama na vila ou influência com o Raikage. Por alguns dias eu me colocaria no papel dos ninjas que me tiraram de um lugar igual aos que derrubaríamos.

Cinco shinobis além de mim formaram o grupo de investigação e resgate. Derrubar o primeiro centro de pesquisa não foi difícil, ainda que não pudesse ser dito o mesmo sobre encontrá-lo. Éramos seis bem treinados e coordenados por um líder pessoalmente motivado. Limpamos as vidas hereges que trabalhavam nas instalações, sem piedade ou sequer oportunidade para implorar por ela. Cabeças rolaram, pergaminhos foram queimados – os não coletados para pesquisa da vila – e mais informações agradaram aos nossos ouvidos.

Tomamos ciência da existência e localização de mais três laboratórios como aquele. Poderíamos compor uma nuvem vingativa e destrutiva a passar sobre todos eles, mas julgando a segurança enfrentada e prevenindo os instintos bestiais e tocados pelo ódio de serem observados e inevitavelmente usados como combustível para a forma como me chamavam, nos dividi em três grupos de dois e a caçada maior começou.

Yu – minha dupla – e eu alcançamos rápido os prédios camuflados por uma técnica simples de proteção. Estavam em meio a um fragmento de floresta, afastados e ocultos por junções de montanhas e truques que desviariam o percurso de quaisquer andarilhos pouco capacitados. Destruir e invadir as defesas do lugar fora fácil e tedioso mesmo sem usar o Kamui, duas mulheres chegaram perto de quase oferecer trabalho, mas nenhuma ultrapassava o nível de uma Chūnin.

Socado pelo espanto e acalmado pelas memórias do passado distante, o rosto de uma das cabeças do local levou direto a um nome.

– Kani?! – Perguntei e confirmei ao me aproximar, ainda incrédulo.

– Se tinha uma coisa que aquele velho repetia muitas vezes entre um experimento e outro, antes ou depois dos sedativos, essa coisa era o seu nome. – As palavras foram calmas e frias, entretando carregavam o calor de uma explosão prestes a eclodir.  

– Minhas lembranças do passado não são muito concretas, mas se tem dois rostos e nomes que eu não esqueceria, certamente são o seu e do Oriko. O que aconteceu com ele?

O espanto que me acometia passou para um dos homens responsáveis pela desgraça guiadora da minha infância, nenhum de nós dois esperava o encontro, mesmo que uma parte planejasse o mesmo. O genjutsu do sharingan me colocou no cerne dos seus pensamentos e existência, o fiz confessar e narrar a perspectiva que o fizeram me trancafiar por tanto tempo e tantos experimentos. No fim ele e Oriko, provável responsável pelo laboratório da época, buscavam a mistura dos Senjus e Uchihas.

Depois de ver e ouvir a história vinda da boca de quem a guiou, Yu sequer cogitou contestar a ordem de se afastar e me deixar sozinho com Kani. Seus gritos preencheram os corredores e celas infestados de morte, correram minutos severos e agradáveis aos ouvidos, a alma e combustaram mais a busca pela justiça ideal sobre a humanidade. Algumas crianças dormiriam aliviadas naquela noite, pelo menos um pouco.


HP [800/800] | CH [2700/2700] | ST [0/12]

Considerações:
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Mako
Game Master
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[time skip] first breath P5OpjVT
@ parcialmente negado

Você não tinha informações precisas sobre Konoha para chegar com facilidade (e isso seria impossível, vide que teriam guardas e tudo mais). Fora isso, você tem uma informação complexa sobre Uchihas, a respeito do Santuário, mas em sua ficha não há menção disso. Na regra dos Uchihas (e na lore, o que deve ser levado em conta), os Uchihas perderam totalmente suas origens, sofreram experimentos e poucos, os liderados por Mikoto, tinham conhecimentos mor sobre isso. Na própria regra é deixado claro que: "O momento vivenciado deverá ser em ON e, uma vez vivenciada, o personagem sofrerá anulação do defeito Amnésia Dissociativa, retornando todas as memórias presentes no Roleplay principal da história. ", ou seja, sobre os experimentos, ser uma cobaia, a tentativa de eles estudarem o Sharingan, não lhe dá acesso a todas as informações sobre o Clã. Sei que você dirá que lhe passaram a informação X, quando, na verdade, eu também sei que a informação é essa que estou dando (pois foi assim que indiquei à todos, e as próprias regras e trama do jogo indicam, é irrelevante o que foi dito por terceiros). Peço que, para fins de justiça, apenas anule essa parte e reescreva a quantia de palavras num novo post a ser avaliado, para não perder inteiramente seu Filler; de igual modo peço que anule sua GF referente a tais assuntos.

No restante, foi um bom filler e um desenvolvimento legal, só essa parte que tenho que barrar.

Resumo: informações de Konoha + Santuário reprovadas, você pode pegar a quantia de palavras usadas nessa parte da história e reescrever algo simples mostrando a evolução de seu personagem e postar, separdamente, no próximo post, solicitando avaliação novamente. Não será prejudicado e a essência dos objetivos se mantém aceito.

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Mako
Convidado
Convidado


[time skip] first breath JbsBQha

[...]

Após conhecer os terrenos dos meus olhos as pernas buscaram também uma boa extensão do perímetro da Nuvem. Meu vínculo com a vila havia se estruturado de uma forma mais elaborada, conhecer os quintais do que eu gostaria de proteger parecia um sopro de oxigênio que meus pulmões ainda não haviam provado. Andei por vários cantos e conheci a maioria dos lugares que por muito tempo me circundavam sem eu sequer saber da existência, ainda que meu conhecimento dos arredores de onde me estabilizei fosse um tanto aprofundado, porém restrito devo admitir.

A primeira vez que ouvi falar dos Edema aconteceu nessas explorações, em um caminho onde tanto a Cordilheira dos Deuses quanto a Montanha dos Lobos se aproximavam em distâncias quase iguais, através de um grupo de viajantes bem estudados e certamente familiarizados com alguns aspectos das artes ninjas, mesmo que buscassem esconder de todas as formas. Se eu tivesse mais informações, talvez minha teoria de que fossem shinobis de elite disfarçados em missão se comprovasse, mas tudo que consegui fora um instante de "gentileza" passageira vinda do encontro inesperado com o clã que os benfeitores diziam ser raro de encontrar; os Edema Ruh.

– Para um garotinho como você, vou apenas cutucar sua curiosidade dizendo que eles conhecem todos os lugares, viajaram por todas as estradas e sabem todas as histórias do mundo.  – Disse o homem mais velho encenando uma simpatia forçada.

– Pegue três maçãs e um pão ali no fundo da carroça, a água que quiser e continue seu caminho – continuou, dessa vez a voz carregava toda a severidade de um shinobi a demonstrar um gesto de boa fé com quem dava motivos para desconfiar, sem qualquer simpatia.

Fui até o fundo da carroça, peguei o que haviam oferecido mesmo sem qualquer necessidade ou pedido que não fosse por informações sobre os tal Edema Ruh e dei as costas, parando depois de três passos.

– Certeza que não quer negociar mais nenhuma informação sobre eles? – perguntei, virando apenas a cabeça para buscá-los com os olhos mergulhados no sharingan.

– Vá – dessa vez fora uma ordem e embora o sakki do velho não fosse tão potente, a desvantagem numérica de seis para um chacoalhou minha prudência e dessa vez realmente fui.  


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