I Do This To My Father

Pensei enquanto olhava o céu que tinha nuvens com cor avermelhada, em um fundo extremamente negro, Hitmitsu em meu rosto, com suas grandes asas fechadas, me permitindo olhar o céu, olhava-a com carinho e sorrindo e ela, virando sua cabeça como se estivesse confusa, me encarava novamente. O momento foi interrompido com passos atrás de mim, Hitmitsu alçou voo e encarou o homem que se aproximava do gramado do campo de treinamento de Konoha, ao mesmo tempo em que me virava para olhar o homem, um jounin de Konoha, seus passos lentos e curtos me traziam certo nervosismo. Uma garota de cabelos esverdeados, com ar de arrogância, brincava com os cabelos do rapaz e lambia seu rosto.


Uma corrente de ar frio percorreu meu corpo quando o mesmo ficou a 3 metros a minha frente. Ele abaixou-se, sorriu maliciosamente e me entregou uma carta: “Espero que consiga realiza-la”. Não entendi de imediato o que ele falou, apenas quando a carta fora aberta. A carta continha um passe dourado, com uma escritura estranhava: “Passaporte de saída da vila na plataforma 3/8”. Junto com o passe, havia uma carta com adornos de flores em cor preta, com um selo negro de 6 pontas, como uma flor que desabrochava, as palavras nela contidas eram um pouco estranhas em uma rubrica de difícil leitura, uma rubrica que tinha como ponto de partido um nome praticamente ilegível, mas, com algumas dificuldades, pôs-se a entender algumas palavras e formular as frases no papel.


Olhando as palavras riscadas e a redundância na carta, pensava que era o melhor a se fazer, enquanto Hitmitsu ficava apoiada em minhas mãos como se fossem uma parede durante a leitura. No fim da leitura, a grande borboleta voou de minha mão e pude fechar o papel e guarda-lo, seguindo com ela e com Himitsu para um local, perto do portão. O local era um armazém, onde foi entregado apenas um pequeno pacote, aproximadamente de 10 centímetros quadrados, então fui-me em direção ao portão para sair da vila com aquele passe para plataforma 3/8, seja lá o que fosse isso. Himitsu me seguia em meu caminho, uma verdadeira companheira....

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Sometimes, we need change our history.
Credits: Panda

I Do This To My Father

Himitsu repousava em meus ombros, enquanto eu seguia pelo caminho da vila aliada, seguindo as instruções do homem que me interceptou no portão. A floresta parecia tranquila, com Himitsu quase adormecendo em meus ombros, o pacote estava presa entre meu corpo e meu braço esquerdo, meus passos tranquilos não faziam barulho, quase como se nem tocassem o chão, brincando por entre as árvores, estavam seres de luz, moças de cabelos loiros e vestido branco que voavam e sumiam por entre a copa das árvores. Raramente algo negativo surgia, coisas como uma menina travessa em vestimentas e aura negra que parecia observa-me, Himitsu se assustou com algo, entrou em estado de alerta olhando para a garota de energia negra, assim como eu fiz. A garota desmanchou seu sorriso, como se não tivesse gostado de minha atenção especial dado a ela, ela abaixou-se na árvore, parecia como quando eu fazia ao ficar vermelho, mas algo estava estranho, algo parecia errado naquilo e eu não soube o que era até, cortando por entre arbustos, três pequenas bombas circulares com um pavio em sua cabeça. As bombas pareciam vivas, pois tinham olhos grandes e um sorriso psicótico. Não consegui me conter, fui obrigado a me defender, as bombas vinham formando um triangulo, com uma delas mirando minha cabeça, uma um pouco abaixo da virilha e a terceira mirando a encomenda, todas lado a lado, como se a garota tivesse lançado as bombas ao mesmo tempo. Com a capacidade de esquiva, puxei meu pé esquerdo para perto do direito, de modo a não atingir a encomenda da bomba e ao mesmo tempo sair da linha de fogo da mais abaixo da virilha. Deixando meu corpo trabalhar com o resto e abraçando o pacote, caí ao chão, evitando que o pacote tivesse qualquer impacto e ao mesmo tempo, me livrando da bomba que me pegaria na altura da cabeça, que pensava apenas uma coisa:

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Olhando para os arbustos de onde surgiram as bombas, vi sair de trás dele um homem, alguém com um ar psicótico, não tinha muito o que fazer além de entrar nos jogos mentais do homem, mas preferi ser um pouco mais profundo quanto aos jogos. Pulei ao lado para deixar a corrente com a foice seguir seu caminho sem que ela me acertasse e, quase ao mesmo tempo, meu corpo se desmaterializava até desaparecer. Uma pequena planta surgiu amarrando os pés do oponente, enrolando pelas suas pernas até chegar em seu pescoço, onde continuou crescendo e levando o homem ao céu. Não parou por aí, por trás do homem surgiu um pedaço maior de planta, eu não podia ver a expressão do homem durante o processo, pois minhas vistas estavam escurecidas até o momento em que uma vagem surgiu e, ao se abrir, me revelou ao mundo, mostrando a expressão de preocupação do homem, eu carregava comigo, apenas uma kunai que, sem muita demora, perfurei ambos os olhos e ouvidos do homem preso e tentei seguir meu caminho pegando a kunai que usei e a caixa que coloquei, cuidadosamente, no chão, antes de sumir por completo.

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Com o homem derrotado, segui juntamente com Himitsu para a vila aliada, onde entreguei o pacote e pude sair do local com a recompensa, voltando, assim, para konoha.

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