[RP] OS DOIS ÚLTIMOS ARAUTOS

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staz blood

Nukenin A

Sex 22 Jul - 0:51

HP: 2225/2225 - CH: 3700/3700 - ST: 00/07 - CJ: 400/400

OS DOIS ÚLTIMOS ARAUTOS
PARTE PRIMEIRA

ㅤㅤA madrugada dava seus últimos suspiros, enquanto o sol começava a incidir seus raios a leste. Ele observava a estrela da manhã chegar como um sinal, uma bússola brilhante sinalizando seu destino. Hakkasha estava a seu lado como uma sombra, mas Eru, agora já o via como alguém propositado, os acasos para ele eram menos aparentes.

ㅤㅤ– Conte-me mais sobre o que andou pensando, jovem predestinado. – o sacerdote quis saber. Era sobre o O Cabala e seus mistérios que tinha interesse, mas deixou velado.
ㅤㅤ– São dez, nossa realidade foi fundada sobre dez aspectos, eles as mantém. – sucinto, tal como sempre fora, não tinha o porquê de dar longas exposições acerca da Cabala e seus mistérios a um não iniciado, e Hakkasha ainda era relutante em relegar Jashin. – Eu preciso dos dez. – cobria-se com o capuz de seu manto e uma máscara improvisada, para proteger os pulmões das tempestades de areia. – Começando por mim, o Hayoth.
ㅤㅤ– Então Senki é sua segunda escolha? – sábio, o Pontífice, entendera o suficiente da breve fala do garoto dos ossos para chegar até a conclusão indagada. – Seu amigo, Izuku, não seria uma escolha mais adequada? – mostrou-se confuso.
ㅤㅤ– Izuku já faz parte do Sefirot, só não sabe ainda. – as palavras autoritárias deixavam sua boca de forma tão natural, que sequer percebia o tom tenuemente tirânico com que afirmava a sentença.Recusaria fazer parte..? Não quis nem imaginar a hipótese remota. – Senki também fará. Terei os dez. – o homem de Jashin não o contrariou, mas levantou um questionamento:
ㅤㅤ– Imagino que fará uma série de objeções para se juntar a nós. Dizem por ai que ele lidera um culto agora, uma vertente jashinista.
ㅤㅤ– É, você comentou, mas não me importo, ele poderá continuar com seu fieis e sua fé estranha se desejar, só quero sua força. – Kaguya Eru era um jovem orgulhoso, e por isso Senki Youjumaru e seu deus o incomodavam. Teria convertido Izuku também? Fazia um bom tempo que não via o rosto do amigo. Quão próximos teriam ficado?
ㅤㅤ– Está realmente decidido em traze-lo à sua nova empreitada, jovem predestinado? E se ele recusar, até onde iria para faze-lo aceitar? – não respondeu de imediato.
ㅤㅤ– Até onde for preciso. Já o vi lutar uma vez, tem habilidades interessantes e que agregariam aos meus objetivos. – não mencionou o sonho que teve com Senki, não porque Hakkasha não fosse acreditar, e sim por discrição, não gostava de expor-se demais. O Sefirot precisa ser completo. Tal pensamento passava a acompanha-lo quase como um mantra agora. Olhou a cicatriz da estrela de oito pontos no pulso e teve uma epifania de um segundo, que pareceu uma eternidade. O Sefirot precisa ser completo. Repetiu novamente em sua mente, dessa vez mais veemente.

ㅤㅤO caminho em busca do sol os levou do deserto a uma área mais rochosa, mas de solo igualmente ressequido, mas com um povoado assentado ao redor de uma muralha improvisada. No caminho cruzaram com mercadores e viajantes, que o Kaguya pontualmente assemelhou aos habitantes de Sarón, não só pelas vestimentas mas também pelas feições. Conforme se aproximavam a amálgama ficava mais exacerbada, concentrada. Estavam há vinte quilômetros de Chori no Sato, e era possível vê-la longínqua dali, com uma vegetação estranha a paisagem natural do País do Vento.

ㅤㅤSeguiram um afunilar da multidão. Um templo os atraíam, meio deteriorado e com gravuras jashinistas pelas pilastras. Sentiu a energia mística do lugar e o sacerdote à sua direita também. Seria ele...? Não sabia responder.

ㅤㅤ– Algo acontecerá ali, Eru-sama. – Hakkasha constatou o óbvio.
ㅤㅤ– Sim.

ㅤㅤAguardou para ver o que o populacho tanto ansiava.

Notas:

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Agony

Chūnin

[RP] OS DOIS ÚLTIMOS ARAUTOS Makoto%2Bshishio%2Bof%2Brurouni%2Bkenshin

Sex 22 Jul - 2:26

Caçador de Imortais

HP: 1750 / 1750 || CH: 3450 / 3450 || ST: 00 / 07

Restaurado pelos esforços de meus servos - O pequeno vilarejo que resguardava a graça dourada dos últimos devotos ao Kollichorn erguia-se para além de árvores, ainda que distante de toda a humanidade. Porém, naquele dia em específico, a congregação seria realizada frente a igreja onde tudo se iniciou, para que se fossem tratados dos mais importantes assuntos que envolvessem a busca pela Necrópole Sagrada. Após o aviso espalhado por todo o vilarejo, as centenas de fiéis vestiram seus trajes, assemelhando-se a cultistas antigos, e seguiram até onde lhes fora instruído, com cada um segurando um candelabro em mãos — Todos em silêncio, com olhares baixos. O dia prometido logo mais chegaria até nós, mas até lá, era preciso que toda a população se organizasse.

— "Rose, os fiéis já estão reunidos a frente da catedral, não é? Vejo suas silhuetas mesmo através dos mosaicos desta igreja. Enfim, chegou a hora. Venho escondendo as informações que descobri sobre a cidade caída durante meses, mas já não existe um motivo para que continuem na ignorância obscura. Vá na frente, logo a encontrarei." — Ditei, de costas para a mulher de curtos cabelos dourados.

— "Organizarei os teus servos, Hades-Sama. Eles estão prontos para ouvirem da mais profunda e obscura das verdades. Que a estrela da manhã brilhe sobre ti pela eternidade, meu lorde." — Ela finalizou, curvando-se antes de dar as costas.

[...]

Os minutos se passaram, e nada além do silêncio predominou à frente da grande catedral, que se encontrava cercada pelos trezentos e vinte seguidores da Linhagem Dourada, que aguardavam pela bênção de seu líder consagrado; Ou mesmo, diabólico. As grandes portas da igreja imaculada foram abertas, e dela, a mulher apresentou-se. Com parte dos cabelos alvos amarrados na lateral direita e utilizando dois brincos de cruzes invertidas em suas orelhas, ela observou a congregação de fiéis levantarem seus candelabros, em saudação à Suma-Sacerdote do culto. Estava trajada com robes negros que cobriam desde o pescoço até a ponta dos pés, com faixas vermelhas contendo inscrições jashinistas que traduziam-se para "Caos Onipotente" e "Harmonia Onipresente", respectivamente, com detalhes dourados na região do peito.

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— "Todos aqueles que população esta vila aqui se encontram presentes! A Mensagem sagrada fora dissertada, e agora, é preciso que se entreguem de corpo e alma para o que está por vir. Durante muito tempo, vosso líder diabólico vêm coletando informações advindas dos próprios céus por meio de provisões divinas e bênçãos sobre a localização da Necrópole Sagrada! E agora, é chegada a hora! Todos serão contemplados pela verdade! Nós ascenderemos como fora prometido por Jashin! Somos seus escolhidos!" — Exclamou, utilizando todo o ar de seus pulmões. — "SE CURVEM DIANTE O ESCOLHIDO!!!" — Continuou, ajoelhando-se em direção às portas da catedral.

E então, cada fiel ali presente, lentamente ajoelhou-se, colocando seus candelabros no chão logo a frente dos mesmos, enquanto aguardavam. E, com o som de um grande bidente de aço que era batido no chão, revelei-me ao público por mais uma vez. O bidente cerimonial travava um som que ecoava para dezenas de metros, e ao me posicionar ao centro da congregação, cravei a arma símbolo do Kollichorn no chão, indicando que todos deveriam erguer seus rostos. Com uma expressão séria e com o visor no olho direito, era a hora da verdade ser revelada em nome do sagrado Jashin - O pai que vos concedera uma nova chance.

— "Todos vocês...Fizeram bem até aqui. A graça de Jashin lhes será acompanhada em breve, meus servos." — Ditei.

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— "Durante meses, vim estudando sobre A Graça, a Linhagem Dourada e Kollichorn. Em meio a devaneios e visões divinas que me foram concedidos pelo próprio aspecto da morte, tive a chance de viajar até este lugar, onde descobri os segredos por trás da história da Terra Prometida do jashinismo!" — Exclamei, revelando o livro antigo em mãos. — "OUÇAM-ME! A LINHAGEM DOURADA NÃO DESAPARECEU! SEUS APÓSTOLOS AINDA VAGUEIAM SOB AS AREIAS MACULADAS PELA TRAIÇÃO DE AMOTH, E SOMENTE COM A DESTRUIÇÃO DE SEUS TÚMULOS AGOURENTOS, SEREMOS CAPAZES DE REVELAR A ENTRADA QUE VOS LEVARÁ ATÉ KOLLICHORN! OS DEUSES CAÍDOS DESCANSAM SOB AS TERRAS ÍNFIMAS DO SUBMUNDO, MAS JUNTOS, E ABENÇOADOS POR JASHIN, SEREMOS CAPAZES DE TOMAR O NOSSO LUGAR COMO SUCESSORES DIVINOS POR DIREITO! FOMOS ESCOLHIDOS PELA GRAÇA, GUIADOS PELAS RODAS DO DESTINO! FORJAMOS ARMAS PARA DESTRONAR DIVINDADES, E SOB A PROTEÇÃO CELESTE DE VOSSO CRIADOR, TOMAREMOS DE VOLTA O QUE NOS FORA TIRADO HÁ TANTOS SÉCULOS! POR JASHIN!" — Bradei, seguido pela exclamação de todos os fiéis, que erguiam seus braços em êxtase. — "E O MUNDO HEI DE CONHECER O MEU NOME! AQUELE QUEM FORA ESCOLHIDO PELO ÚNICO E VERDADEIRO DEUS, QUE PRESENCIOU O SEU AVATAR INDESCRITÍVEL DE PERTO NO ARREBATAMENTO! TODOS SE CURVARÃO DIANTE O IMPÉRIO EMERGENTE, PARA QUE A GRAÇA DOURADA SE CORROMPA DIANTE O PODER DE JASHIN! TODOS OUVIRÃO O MEU NOME: HADES!!!" — Finalizei, seguidos pelos gritos dos fiéis que exclamavam "Hades" em completa euforia, genuinamente devotos pela causa. Abrindo os braços, aceitei as graças de meus servos, e logo em breve, partiríamos rumo a vossa cruzada sagrada em busca dos apóstolos maculados da terra sagrada.

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Informações:

Objetivos:

Jutsus Utilizados:

Armas & Habilidades:

Armas Lendárias:

Habilidades:

SENNINKA

Senninka ( Kekkei Genkai )
Descrição: O Senninka é o resultado de uma Kekkei Genkai sem nome portada pelo clã de Juugo. Essa Kekkei Genkai permite aos seus usuários absorverem passivamente chakra Sennin, o que dá a eles habilidades físicas amplificadas. Esse jutsu faz com que o seu usuário passe por uma transformação que permite a ele a modificação livre de seu corpo, criando apêndices-armas e a habilidade de consumir outros corpos.

Regras Senninka:

Habilidade Única:

Habilidade Secundária:

Bolsa de Armas ( 50 / 70 ):

Databook:

Qualidades & Defeitos:

Considerações:

| N° de Palavras: -x-|

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"I Just live to Fall."

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staz blood

Nukenin A

Sex 22 Jul - 3:52

HP: 2225/2225 - CH: 3700/3700 - ST: 00/07 - CJ: 400/400

OS DOIS ÚLTIMOS ARAUTOS
PARTE SEGUNDA

ㅤㅤTaciturno ele aguardou, ouvindo as centenas de pessoas balburdia à sua volta, ansiando por algo que ainda lhe era um mistério, mas nem tanto. Hakkasha conhecia as liturgias o suficiente para saber que estavam em uma missa, um culto a jashin.

– Irá começar, Eru-sama. Olhe. – algo emergiu, vindo do interior obscuro da catedral. Ele. Ai está...

ㅤㅤEnunciado como Hakkasha uma vez fora em Sarón, Senki Youjumaru foi recebido aos louros por seus fieis, que iniciaram uma reverência de joelhos, da ponta da multidão mais próxima da igreja, até seu final, que era onde Eru e o sacerdote estavam. Ver o efeito em cadeia dos beatos se ajoelhando titubeou-o por um segundo. Devo dobra os joelhos? Pareceu absurdo de inicio, e terminou sendo um ainda maior. Hakkasha esperou por seu sinal, e quando viu que o menino não se curvaria, também não o fez.

ㅤㅤSenki estava diferentes agora, com uma aparência menos intimidadora do que a de outrora, sem suas ataduras e curado do ar enfermiço que emanava, estava mais imponente e apresentável. Vendo-o daqui parece grandioso. Havia uma clara intenção em se fazer maior do que era ali, para atrair adoração dos fieis, encenar uma posição divina, uma alegoria.

ㅤㅤAgora, mais altos do que qualquer um na hoste do nukenin jashinistas, Eru e Hakkasha tinham um mar de olhares de reprovação postos neles, além de tornarem-se claramente visíveis na miríade de religiosos. O Kaguya não tirou seus olhos do Youjumaru sequer por um segundo, ignorando os dele à sua volta, escutando todo seu discurso atentamente.

ㅤㅤO discorrer das falas de Senki revelavam a Eru uma certa urgência em seus ditames, um sentimento que ambos partilhavam, ele logo notou. Mas o jashinista em cima do púlpito queria mais, havia um impulso egoísta em suas sentenças, algo desejando tudo para si. A crença em sua própria divindade só te torna mais homem, Senki... Recitou o O Cabala em contraponto as "verdades" do nukenin, e pensou ter sentido a estrela de oito pontos em seu pulso queimar. Sob a estrela negra, Senki Youjumaru se apequenava. Nem dá pra vê-lo...

ㅤㅤMesmo em discordância das alegações do jovem Youjumaru, a plateia reverberou em exultação, o adoravam. Kolichorn parecia uma promessa verdadeira de paraíso. Um descanso eterno para almas confusas. Hakkasha a todo momento o olhava de relance, perguntando-se o que se passava em sua cabeça, enquanto os verbetes histéricos de Senki ecoavam pelas muralhas improvisadas do vilarejo.

ㅤㅤO sacerdote notou que Eru olhou fixo e estático por um momento, e quando seguiu com os seus próprios a trajetória, encontrou Senki. Estavam ambos se encarando, mesmo a quase cem metros de distância, se enxergavam.

ㅤㅤSabia que viria até ele, por ser soberbo e estar em cercado pelos seus. Venha.

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Chūnin

Sex 22 Jul - 18:22

Caçador de Imortais

HP: 1750 / 1750 || CH: 3450 / 3450 || ST: 00 / 07

Retirando o visor macabro dos olhos - Arremessei-o em direção a jovem Rose, que segurou-o antes de o guardar em suas robes cerimoniais. Os fiéis continuavam a exclamarem o meu nome em completa êxtase, mas acabei por perceber algo bastante fora do normal, por conta de um aviso da própria sacerdotisa. Aproximou-se de meu corpo, pousando sua mão esquerda sobre meu ombro de mesmo lado, apontando com a destra para o local onde uma dupla até então desconhecida se encontrava, como se houvessem invadido as terras sagradas acima da Necrópole prometida. Imediatamente fitei o ponto que me fora indicado pela mulher, observando os dois que se encontravam em um perímetro a cerca de cem metros de distância de minha pessoa. Um deles se encontrava completamente estático, fixado em minha pessoa. Não era dúvida de quem se tratava.

— "Aquele homem é..." — Questionei-me por um instante, antes de me recordar de sua aparência. — "Eru...Eru Kaguya." — Finalizei.

— "Não pode ser...O que diabos ele está fazendo aqui? Como pôde encontrar a nossa localização? Ele é um herege!" — Rose bradou, arregalando os olhos. — "Filhos de Jashin! Se mantenham em posição!" — Ela anunciou, para que todos se erguessem do solo.

Os fiéis pareciam confusos, mas ao olhares para trás, não houve sequer um único devoto que não reconhecera a face do enviado de Sáron. A verdade é que alguns dos meus acabaram por vir daquela cidadela, que presumo que esteja arruinada. Ouvi teu nome em um ponto ou outro em meio às conversas de meus servos, mas ainda era bastante curioso que o homem tenha vindo se encontrar neste lugar. Colocando as mãos nas costas e suspirando, ordenei que a mulher me acompanhasse. Os fiéis abriram caminho para a minha passagem, e assim o fiz ao lado de Rose, me posicionando a apenas dez metros de distância do outro, mantendo o silêncio durante cinco segundos, com uma expressão visivelmente séria.

— "Há quem diga que estivesse morto, Eru." — Foram minhas primeiras palavras. — "Mas já que está aqui, presumo que tenha vindo para seguir a Linhagem Dourada, não é? Saiba que será recebido de portas abertas por minha fundação, estamos dispostos a salvar todos aqueles que estejam determinados a devotarem-se pela busca de Kollichorn. Aqui, seremos uma família. Sem mais guerras ou sangue. Apenas a paz que vos foi prometida. O que me diz?" — Finalizei.

— "Não se aproxime mais, meu senhor. Aquele homem não é de boa índole. Que não ouse macular nossas terras com seu sangue herético!" — Rose impediu que eu me aproximasse do Kaguya, bloqueando a passagem ao se manter em minha frente, fixando seus olhares no rosto de Eru.

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Nukenin A

Sex 22 Jul - 23:10

HP: 2225/2225 - CH: 3700/3700 - ST: 00/07 - CJ: 400/400

OS DOIS ÚLTIMOS ARAUTOS
PARTE TERCEIRA

ㅤㅤHorror e sobressalto apanhou a multidão

ㅤㅤSenki Youjumaru, reconheceu Eru no ato, não só pelas feições inconfundíveis de seu rosto, como também por sua audácia em não se curvar. O olhar fixo dos dois foi seguido de uma aproximação por parte do líder jashinista, acompanhado de sua serva. Os fieis abriram passagem para ele de forma ordenada, pondo os olhos até seu destino.

ㅤㅤA um metro de distância, Senki fez a ponte verbal entre os dois.

ㅤㅤ– Morto... mais de uma vez, eu diria, mas vivo ainda assim. – a estrela lhe queimava o pulso, agora sentia-a genuinamente, fortalecia-o. Observou panoramicamente todo o lugar em que estava, Senki e sua subjugada, seus fieis, o pequeno vilarejo e a igreja detrás deles. Os olhou com firmeza, sem temor, apenas verdade. Sua verdade o sustentava. – Temo que não, por mais que tenha escutado sua exortação por completo, e toda sua exposição acerca deKolichorn. – apanhou rápido o cânone da religião de Senki. – O que vim lhe propor, entretanto, é algo muito maior. Maior do que você e eu, do que todos nós. – falava com tanta certeza que nenhuma palavra saiu gaguejada ou falhada. A estrela de oito pontos lhe alicerçava.

ㅤㅤQuando a mulher de Senki ofendeu o Kaguya, ele ignorou-a, por mais que tivesse escutado cada letra de seu vitupério. O Sefirot precisa ser completo. Era quase uma obsessão. Hakkasha, por outro lado, não mostrou tanta nobreza quanto ele, e sugeriu que partissem.

ㅤㅤ– Acho melhor irmos, jovem Eru. – tom manso e evasivo. Pôs a mão no véu que lhe cobria metade do rosto e vislumbrou de relance a multidão retaliando a presença dos dois. – Acredito que nossa presença não seja benquista por aqui. – terminou de forma pacífica.

ㅤㅤ– Não, sacerdote, estamos exatamente onde deveríamos. Eu estou exatamente onde deveria estar. – mais uma proposição indubitavelmente resoluta. – Um lugar mais propício, senhor de Jashin? – sugeriu a Senki. – As coisas que partilharei não podem ser ouvidas por qualquer um.

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Chūnin

Sex 22 Jul - 23:44

Caçador de Imortais

HP: 1750 / 1750 || CH: 3450 / 3450 || ST: 00 / 07

— "Queime os hereges! Eles são indignos da salvação!" — Um dos devotos bradou, em fúria, após avistar o Kaguya. — "Punição divina para os covardes! Que sejam levados pelas chamas do inferno!" — Um outro apoiou a primeira ideia.

De pouco a pouco, a congregação de servos se tornava cada vez mais violenta. Arremessavam paus e pedras na direção de Eru e seu companheiro, em sinal de desprezo. Eles enxergavam Eru como nada além de um herege maculado, e que mesmo sua mera presença era digna de abolição. Se não fosse pela minha presença, tentariam matá-lo, sem sombra de dúvidas. Estes homens são fanáticos pelas crenças ao Kollichorn, mas não os julgo: De onde Eru viera, não devia ser muito diferente. Porém, aquilo me deixava decepcionado. A postura indevida de meus servos me fez inspirar fundo.

E então, joguei olhares para trás. O mero contato visual direto de minha pessoa com os demais fora mais do que o suficiente para entenderem que deveriam parar. Não era somente uma ordem, e sim uma ameaça. Em um único instante, a retaliação violenta que reverbarara por todo o vilarejo se converteu em um silencioso poço de medo. Eles paralisaram, e simplesmente calaram-se até segunda ordem. Com o dever cumprido, retornei meus olhares em direção a dupla estrangeira, ouvindo tudo o que Eru tinha a dizer sem interrompê-lo sequer uma única vez.

— "Vejo que segues com uma crença defasada, e além de tudo, a verdade é tudo o que lhe ofereço. Muito além do que qualquer outro jashinista pregara no passado. Não há sequer um homem que recuse a Graça. Se delas provares, garanto-lhe que o descanso eterno sob as areias do tempo lhe aguardarão, para que tua alma retorne a vosso senhor." — Ditei, em resposta a negação de Eru em relação às crenças da Necrópole Sagrada. Além disso, possuía a pretensão de continuar o comentário, para respondê-lo na questão seguinte. — "Mas estou disposto a ouvi-lo, desde que aceite Rose como minha seguidora para esta conversa. Não te preocupes; Ela é uma boa mulher, mas seu pavio é curto." — Finalizei.

— "...Oh." — A jovem de cabelos alvos grunhiu, e suas bochechas avermelharam-se após a fala. — "Me sinto honrada por poder servi-lo, Hades-Sama." — Ela finalizou, curvando-se ligeiramente em minha direção.

Caso Eru aceitasse a minha condição, o seguiria até o local indicado, uma vez que os demais fiéis não teriam a permissão de se aproximar até que meu comando fosse dado. Não conseguia ler as intenções do Kaguya - Ele parecia verdadeiro, mas...Ainda era um mistério. Surgir abruptamente após tanto tempo...O que ele esconde por detrás de sua mente? Um malevolente destino, ou quem sabe, uma nova visão sagrada?

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Sáb 23 Jul - 21:53

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PARTE QUARTA

ㅤㅤNem mesmo os agravos da multidão o fizeram vacilar.

ㅤㅤArremessaram-lhe um pedaço de pedra, pequena mas acuminada, que deslizou próximo à sua bochecha esquerda, dando-lhe um corte e fazendo seu sangue escorrer pela face. Um brilho de fúria cintilou em seus olhos, mas o conteve como um impulso primitivo, haviam coisas maiores a se preocupar do que o ódio. O Sefirot precisa ser completo...

ㅤㅤ– Agradeço sua hospitalidade, Senki. – disse com uma nobreza resiliente, com o rosto sangrando, numa clara ironia a tudo aquilo. – Tenho certeza que irá. Nem eu nem você estamos aqui por acaso, assim como nossos dois acompanhantes. – inclinou levemente a jugular na direção do sacerdote. – Sua assecla poderá nos acompanhar sem problema, portanto que Hakkasha também possa. – seu tom era solene e austero ao mesmo tempo. Os ânimos ao redor não eram confiáveis para que deixasse o homem sozinho e desprotegido.

ㅤㅤOs quatro então seguiram para o norte dos muros do pequeno vilarejo, Eru ainda com o rosto escoriado pelo ódio, usando-o como símbolo de vergonha para seus algozes e um estandarte de virtude para si mesmo. Hakkasha até lhe ofereceu um lenço, mas ele declinou a gentileza, queria manter-se como estava.

ㅤㅤQuando o quarteto se afastou suficiente da amálgama de fieis, Eru preludiou seus intentos:

ㅤㅤ– Há algo que devo concluir, Senki, senhor de Jashin e Caçador de Imortais, e você me ajudará a concluí-lo.– era sua maneira de dizer que Senki era indispensável para seus propósitos. – As areias desse deserto já se tornam pequenas a esse algo, não podem mais me satisfazer.

ㅤㅤOlhos desatentos o julgariam um sonhador, ordinário e utopista. Mas Senki não, sabia tanto quanto ele que acasos não existiam, e conseguia sentir nas palavras do Kaguya uma verdade. Eru retirou sua luva esquerda e ergueu o pulso à sua vista, para que vislumbrasse-a.

ㅤㅤ– Está é a estrela da Cabala. – a insignia de oito pontos estava lá, marcada em sua pele como uma cicatriz, eterna. – Com ela, liberdade e paz para os povos, a todos. Outrora, assim como nós dois nos desprendemos de nossas amarras, assim será também com todos os que desejarem faze-lo. – revelou uma ínfima fração de seus objetivos. Há muito mais do que isso, mas ele ainda não está pronto... – Os dez aspectos que compõem nossa realidade anseiam por suas transfigurações, para ordenarem o mundo novamente. Eles precisam de seus receptáculos. – fitou Senki, com um olhar profundamente resoluto. – Você tem um pequeno condado nos confins do País do Vento, Youjumaru, a Cabala lhe oferece o mundo. – findou, com a iniludível certeza de que teria Senki para si, quer ele quisesse ou não. Se fosse de seu interesse mergulhar e conhecer mais afundo os mistérios da Cabala, que se tornasse um iniciado.

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Chūnin

Sáb 23 Jul - 22:38

Caçador de Imortais

HP: 1750 / 1750 || CH: 3450 / 3450 || ST: 00 / 07

O Rosto do Kaguya sangrava - Vítima da retaliação dos fiéis imprudentes. Mesmo assim, mantive a postura, e não comentei o ferimento que se fez em sua pele, bem como a ironia quanto a reação dos fiéis a sua presença nas ditas terras imaculadas. Percebia que o homem se segurava para conter sua própria fúria — Não permitira que o mais primitivo de seus instintos tomasse conta de sua mente, ao menos não naquele momento. Sua expressão voltou-se ao ódio, e mesmo que teu corpo tentasse mover-se para responder á altura o atentado que acabara de sofrer, fora lúcido o suficiente para julgar tal situação como imprópria. Ele manteve a fala com tonalidade solene, mascarando a fúria que pouco a pouco lhe consumia. Dando as costas após o comentário de aceitação em relação a Rose, acabei por acatar a sua proposta de nos afastarmos para um lugar onde a massa de fiéis não vos incomodasse com apelos desnecessários. O ponto escolhido? Os distantes portões do norte da pequena área sob meu domínio, onde estaríamos ocultos. Quando os quatro estivessem reunidos, a voz de Eru seria levantada, para que revelasse suas intenções.

— "Ora. O diz de maneira confiante, Eru. Para fazer com que até mesmo o meu sonho torne-se pequeno, deves guardar algo restrito ao próprio reino dos céus." — Ditei, em resposta ao comentário inicial do jovem. — "Não demonstra falsidade em teu olhar ou voz, mas lhe alerto...Não ouse tentar contra minha fé." — Finalizei, ainda mantendo o tom respeitoso.

— "Hmpf." — Rose bufou, cruzando os braços em sinal de desdém a Hakkasha e Eru.

Na sequência, o outro velozmente retirara uma de suas luvas, revelando-me uma cicatriz que ele próprio denominou como "Estrela da Cabala". Marcada em sua pele, prometeu ao mundo e seus povos a paz. Não apenas a um grupo: Mas todos se deleitariam com ela. Mas ditou que para isso, dez aspectos deveriam ser convocados para se tornarem "receptáculos". Ouvi o discurso até o final sem demonstrar qualquer reação, e mesmo após o término, o silêncio imperou.

— "Hahahaha..." — Gargalhei por algumas vezes. — "Paz para o mundo? Liberdade? Quando o que eu quero é que se curvem diante Jashin por mais uma vez? Este mundo necessita de correção, e não de guardiões da paz. Para os Jashinistas; O merecido paraíso. E para os recusantes...Que se arrependam quando estiverem mortos!" — Exclamei.

— "Que ingênuo...Convencer nosso líder diabólico a se juntar a esta causa por seres inferiores que nos caçam e nos apedrejam diariamente? TOLICE!" — Rose continuou minha fala, ainda mais irritada do que antes.

Eu definitivamente não havia sido atraído pela proposta - Muito pelo contrário, a via como uma piada, mesmo que tentasse não demonstrar tanto desrespeito frente ao Kaguya. Após as risadas, voltei a expressão notoriamente neutra, mas com um olhar de ligeiro desinteresse em relação às próximas falas de Eru. Não haveria acordo. Ele fantasiava com um mundo extremamente distante do meu.

Informações:

Objetivos:

Jutsus Utilizados:

Armas & Habilidades:

Armas Lendárias:

Habilidades:

Regras Senninka:

Habilidade Única:

Habilidade Secundária:

Bolsa de Armas ( 50 / 70 ):

Databook:

Qualidades & Defeitos:

Considerações:

| N° de Palavras: -x-|

_______________________

"I Just live to Fall."

FP | CJ | Banco | GF
| MOD AG | Inventário AG || [História] — Blood Moon

Ficha de Personagem :

staz blood

Nukenin A

Dom 24 Jul - 20:32

HP: 2225/2225 - CH: 3700/3700 - ST: 00/07 - CJ: 400/400

OS DOIS ÚLTIMOS ARAUTOS
PARTE FINAL

ㅤㅤOuvir Senki desdenhar de suas palavras fez Eru se calar, ainda mais silente do que sua própria natureza. A provocação, que talvez tivesse a intenção de ameaça-lo ou até desestimular sua crença, teve o sentido contrário. Sentiu pena de Senki, da alma amargurada e mesquinha que vivia naquele corpo, tão remoto da verdade, tão distante da estrela. O senso de superioridade exacerbada do jashinista escancarava sua pequenez de forma tão inteligível, que o Kaguya quase alterou a direção de seu olhar para o horizonte ao invés dos olhos do opositor, mas não o fez. O Sefirot precisa ser completo. O homem à sua frente tinha um papel a cumprir, ainda que fosse estulto demais para compreende-lo.

ㅤㅤCom o sangue manchado no rosto e os aviltes do Caçador de Imortais ainda a ressoar, Kaguya Eru deu um passo em direção a seu fadário.

ㅤㅤ– Eu vim até aqui para tê-lo, e o terei, quer queira ou quer não. – disse taciturno, mas com autoridade. Olhou para as muralhas do vilarejo, que terminavam a trinta metros de onde estavam, para fora delas existia apenas o deserto, e mais ao fundo o território de Chori no Sato. – Permaneça, Hakkasha. – sinalizou com a destra para que o sacerdote ficasse onde estava.

[RP] OS DOIS ÚLTIMOS ARAUTOS TAROUTACHI6

ㅤㅤRumou até o final das muralhas, absorto, com seus sonhos de outrora e as fantásticas visões que vislumbrava, bombardeando sua mente em sequência. Aquele poderia ser um inicio, ou talvez um fim. Qualquer que fosse o resulto, Kaguya Eru não voltaria atrás, não poderia nem se quisesse.

Notas:

Itens Lendários:

@mm

_______________________

I hate to let you go, but if I don't
Then we both know
I'll bury us both, fed to the night
As ghosts

✷ ✷ ✷ ✷

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Agony

Chūnin

Dom 24 Jul - 21:11

Caçador de Imortais

HP: 1750 / 1750 || CH: 3450 / 3450 || ST: 00 / 07

Demente - Talvez fosse a única palavra que pudesse definir o Kaguya. Aquele homem não soava como um racional, e sim de maneira animalesca, como se seu próprio juízo houvesse lhe abandonado. O ouvi dizer com uma tonalidade autoritário que aconteça o que acontecer, ele me teria ao seu lado. parecia tratar-me como um objeto ou peão - Um homem perturbado, cego por crenças conspiratórias que feriam a integridade do jashinismo. Ele não era digno de receber a bênção que vos fora prometido. No entanto, mantive a postura firme e não demonstrei quaisquer reações a amargura adjacente de Eru, que dera um passo em direção a minha pessoa. Na sequência, o mesmo ordenara que seu acompanhante fanático o aguardasse. Havia entendido o que iria ocorrer.

— "Está cego, Kaguya. Lhe afirmo - Se mais um passo for dado, se arrependerá profundamente de sua insolência." — Aumentei o tom pela primeira vez, ainda que não me movesse. Ao invés disso, apenas cerrei os punhos de maneira lenta.

— "Se comporta como um animal...É realmente repugnante ver alguém como ele se rebaixar a um nível tão baixo." — Rose ditou, suspirando enquanto jogava os olhares para o lado, em clara repulsa ao enviado de Sáron.

Porém, mesmo com meu aviso - Tinha certeza de que Eru não recuaria. Ele parecia convicto de suas crenças malditas, e além de tudo, não apresentava o perfil de um homem covarde. As terras sagradas seriam banhadas por sangue, e muito em breve. E como um arauto e líder - Não tinha o direito de recuar.

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