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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Zeitgeist
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[Evento] O Covil de Cobras

A noite era silenciosa, como se escondesse alguma coisa nos âmagos dos ruidosos ventos que perambulavam as ruas. Passos corriqueiros eram a única coisa que surgia de dentro do Gabinete. Em mãos, três cartas. Gaori, o carteiro, carregava até seu centro pessoal de falcoaria. As pessoas para aquela missão haviam sido escolhidas, mas as cartas não eram exclusivas, o conteúdo era geral.

Três falcões foram lançados ao vento, na direção indicada, buscariam a entrega das cartas para as jovens pessoas que eram convocadas. O grito dos falcões era anuncio e se necessário, até mesmo seu bico buscaria chamar atenção com batidas nas portas ou janelas das casas objetivo.

"Compareçam no Quartel General pela manhã. Salão 13. Assunto Urgente. Essa carta deve ser descartada após a leitura."

Era o conteúdo da carta

Enquanto isso, a noite era virada por um homem experiente das Forças Regulares de Otogakure. O homem esteve sentado em sua mesa durante toda a noite. Sobre a tábua de madeira, um mapa da capital. Os túneis subterrâneos estavam ali há anos, porém, alguns haviam sido construídos recentemente. A analise da situação era feita minuciosamente. Os túneis formavam um circulo na base próxima aos portões, cortando as ruas através de cinco pontos que se dispersavam para o centro através de pequenas raízes tubulares. Não havia qualquer tipo de informação acerca da situação dos túneis.

Usados  apenas em situação de emergência, havia alguns anos que não eram necessários. O dia seria usado para a conscientização da situação e então a pratica seria colocada. Athros seria o homem responsável pela missão, por isso, passara a noite toda estudando o caso. Diyoza Wonkru, Kiseki Nakamoto e Akihito Chinoike eram os jovens recrutados. Pela manhã, os portões do quartel estariam abertos e o salão treze estaria fechado para a maioria das pessoas. Localizado no subsolo, era o local perfeito para o assunto em questão.

Observações:
• Bom, começamos o evento. As regras dele podem ser encontradas aqui e no tópico de inscrição. As regras se complementam.
• Aqui deixarei apenas regras referentes ao RP em si.
• A narração deve sempre seguir até o ponto citado, não ultrapassem a ordem cronológica, por favor.
• O W.O será de 24 horas e limitado a apenas 2. Não haverá mortes por isso (W.O) mas dependendo do caso, medidas serão tomadas para que o andamento do evento não seja comprometido.
• A ordem de postagem é a ordem determinada nos primeiros posts.  
• Qualquer dúvida, estão convidados a me procurar no Discord ou via MP. (Zeitgesit#1611)

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Zeitgeist
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t68386-fp-lawliet-hawk-scarlet#509119
Akihito
Tokubetsu Jonin
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[EVENTO] O Covil de Cobras

A Sala 13

Uma noite fria e silenciosa emperava em Otogakure. As horas já eram avançadas, de modo que apenas um ou outro civil podia ser avistado perambulando pelas ruas. A quietude era tal que se tornava possível ouvir até mesmo o uivar dos ventos entrando pelas janelas das casas. No teto de uma dessas casas encontrava-se um jovem genin, deitado sobre o telhado, lendo um livro à luz natural da lua cheia. Aquele silêncio parecia agradar-lhe e o frio não parecia o incomodar — talvez por conta do cachecol que envolvia seu pescoço.

O silêncio, porém, foi interrompido pelo grito de um falcão que sobrevoava o jovem chinoike, tal qual uma ave preparando para pousar em seu ninho. O pequeno papel enrolado em sua perna o identificava como portador de uma mensagem. Entendendo do que se tratava, Akihito estendeu seu braço para dar lugar de pouso à ave mensageira. Após a ave pousar, o garoto desamarrou e desembrulhou o papel que estava preso em uma das patas do falcão, o qual continha uma mensagem escrita — como já era de se esperar.

O garoto leu atentamente o sucinto conteúdo da carta, que embora não houvesse uma assinatura propriamente dita, era facilmente identificada como vinda do gabinete do Otokage, graças ao lacre que a envolvia. Enquanto lia a carta, Akihito notou que os olhos do falcão o fitavam atentamente, como se o estivesse vigiando. Akihito então apressou-se em rasgar a carta nós mínimos pedaços, segundo instrução de mesma. Quando isso foi feito, o falcão então soltou mais um grito e alçou vôo de volta ao seu lugar de origem. Talvez a ave realmente estivesse o vigiando...

Após ler o conteúdo da carta, Akihito não conseguiu mais concentrar-se em seu livro. A curiosidade havia tomado conta do garoto, mil teorias inundavam a sua mente, mas ficar remoendo possibilidades não o levaria a nada. Com isso em mente, Akihito então decidiu ir dormir mais cedo, para acordar totalmente disposto na manhã seguinte...

A manhã havia chegado. Antes mesmo do cantar do galo, o jovem chinoike já se encontrava pronto e a postos, com todos os seus equipamentos em ordem e sua disposição renovada. Akihito despediu-se de seu pai e partiu em direção ao Quartel General da vila. As ruas ainda possuíam pouco movimento, apenas um ou outro mercador abrindo as portas de seus comércios, mas nenhum transeunte à vista.

Chegando ao quartel, Akihito seguiu pelos corredores acompanhando a numeração crescente das salas, até chegar na que lhe fora informado.
— Sala 13... — murmurou.
Após bater cordialmente na porta, o garoto entrou, sem saber o que lhe esperava lá dentro.

——X——

436 palavras
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Última edição por WyAlves em Seg 15 Jun - 17:41, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Correção na contagem de habilidades usadas)
Akihito
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Diyoza
Genin
[Evento] O Covil de Cobras WmOhX8b
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Meus olhos se abriram abruptamente com o balançar do corpo, me retirando de um sonho qualquer. Por um momento, fui incapaz de descobrir que estava em meu próprio quarto. Nayah, minha mentora, me observava com uma expressão de preocupação. Não demorei mais do que um segundo para perceber que existia algo incomodando-a, afinal, estava bem acostumada com suas reações, por vê-la quase o dia todo.

— Isso acabou de chegar, Diyoza.

Ignorei sua voz carregada e arrastada, focando no envelope que tinha nas mãos. Sem hesitar, abri-o e, enquanto lia, meu rosto revelava emoções tão confusas quanto minha consciência estava naquele momento. Como esperado, Nayah não deixou isso passar despercebido, retirou o pedaço de papel de minha posse e realizou a leitura do mesmo. Não que eu pretendesse esconder aquela informação dela, mas era bom ter privacidade às vezes.

— Estranho… Espero que os outros Clãs não descubram que você está aqui. — Após essa informação descoesa, a mulher simplesmente se levantou e deixou meu quarto. Eu estava tão preocupada com a convocação, que não dei importância para as palavras da mentora. Resolvi, então, arrumar meus equipamentos e tentar tirar um cochilo antes que o sol nascesse. Eu queria estar preparada seja lá para o que fosse, então devia descansar.

— —

Após uma alimentação reforçada, me despedi de Nayah e rumei até o quartel general de Otogakure. Enquanto passava pelo centro da vila, observei os edifícios altos e largos. Mesmo fazendo um ano que eu estava ali, não compreendia essa fixação que as pessoas da cidade tinham por estruturas grandes e chamativas. De acordo com a sacerdotisa Wonkru, era pra compensar o espírito pequeno e pobre que eles tinham. Até que fazia sentido.

Ao me apresentar na recepção, o balconista me indicou o caminho que deveria ser trilhado. Desci vários degraus antes de finalmente chegar à uma porta de aço bem trabalhado. Foi somente nesse momento que pensei sobre o conteúdo final da carta que havia recebido. Eu não tinha certeza se Nayah havia descartado o papel, então rezei mentalmente para que sim. De qualquer forma, minha maior curiosidade era para descobrir que situação necessitava de minha presença.

Com duas batidas suaves na porta, anunciei a entrada.

— —
Vida: 275/275 | Chakra: 275/275 | Stamina: 00/04 | Aparência e vestimentas.

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Diyoza
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Moonchild
Genin
I can not understand what people are saying
I can not understand what people are saying



where there is hope

there is always hardship


Eu tinha recebido alta do hospital naquela manhã. Os dias de tratamento depois de quase fracassar na minha primeira missão Rank C foram poucos, e mesmo assim pareceram uma eternidade pra mim. Como Ninja Médico, eu soube auxiliar o corpo de enfermeiros que ficaram responsável por mim no sentido de poder jutsus médicos para que eles não se desgastassem tanto. Acabou sendo também uma maneira de não perder a prática, no que eu passava uns bons minutos sentado na cama com as mãos sobre meu dedo quebrado. Minha pouca experiência com o ninjutsu médico não me permitiu remendar o osso logo na primeira tentativa, mas com o meu esforço em conjunto com as aptidões dos outros médicos eu logo pude ser liberado. Ainda existiam algumas cicatrizes, sobretudo em minhas mãos, mas eu sabia que se continuasse o tratamento logo minha pele estaria em perfeito estado novamente.

Assim que cheguei em casa a minha surpresa foi encontrar um pássaro mensageiro dando bicadas na janela. Suspirei enquanto me aproximei dele, levando a mão direita para pegar a mensagem amarrada na sua pata enquanto a mão esquerda acariciava a sua cabeça. Não se engane, não estou sendo legal com ele, isso não faz meu estilo, eu apenas gosto da sensação das penas passando pelos meus dedos. Poucos segundos depois de ter se certificado que a mensagem estava em minhas mãos, a ave bateu suas asas e voou para longe. Não era a primeira vez que eu recebia uma daquelas, já que fui convocado para a última missão da mesma forma, então supondo que esse era o assunto daquela carta eu dei de ombros e tratei de primeiro entrar em minha residência.

Com a correspondência pousando sobre a mesa, eu caminhei até o fogão e o acendi, colocando a chaleira com água sobre o fogo. Olhei para o lado, afim de dar uma olhada pela janela, e ao ver o meu reflexo ainda ligeiramente abatido dos últimos acontecimentos eu percebi que talvez a vila estivesse mesmo precisando de mais pessoal. Outras pessoas achariam duro sair de uma missão para entrar em outra logo em seguida, mas não é exatamente isso que um ninja deve ser? Uma arma em prol de sua nação? Ainda que mentalmente cansado, me aproximei novamente do fogão quando a chaleira começou a apitar. Com a água agora quente eu pude preparar o café e só então o meu "ritual" das manhãs seria concluído ao ler enfim aquela carta.

Sentei-me sobre a mesa mesmo, com a xícara na mão esquerda e o rolo de papel na direita. O abri no mesmo ritmo que dei o primeiro gole na minha bebida, e li as palavras ali dispostas com calma. Arqueei uma sobrancelha quando percebi não ser apenas uma convocação padrão para uma missão. Aquilo era diferente. Sucinto, misterioso e ainda tinha o aviso para que descartasse o chamado após ler. Dei outro gole no café, no que girei o corpo sobre a mesa e então desci novamente logo à frente do fogão. Tinha esquecido de apagar o fogo, o que era ruim, significava que estava distraído. Estendi então o papel em direção às chamas, deixando que se tornasse cinzas por completo. Agora com o fogo devidamente cessado, me armei dos meus poucos armamentos e perdi alguns segundos observando os protótipos de marionetes que não tive tempo para finalizar.

— Ninguém mandou ser perfeccionista. — resmunguei para mim mesmo. Sem mais enrolação, saí pela porta da frente. Meu destino era o Quartel General, para o dito Salão 13. Depois de uma boa caminhada, finalmente cheguei ao local. Minha surpresa foi encontrar outro garoto ali, que parecia ter a minha idade. Seria a minha primeira atividade com outras pessoas desde que me formei na Academia.

Interessante.

informações relevantes:
621 palavras

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void prince
Moonchild
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[Evento] O Covil de Cobras

Dentro do salão, Athros fora incisivo, não era um homem de rodeios e, esse, tinha sido o motivo de ser escolhido. — Esse é o local onde a missão ocorrerá. Há indícios de um grupo usando-o para espionagem. Precisamos adentrar, localiza-los e destruí-los. Entendido? Faremos isso ao cair da noite, antes, precisaremos fazer uma coisa. — Explicou, apontando os pontos de entrada para os canais subterrâneos. — Alguma pergunta antes de começarmos? — Falou, sentando-se. — Temos bastante tempo. — Apesar de parecer um pouco tenebroso em aparência, Athros era um homem paciente e sabia que algumas coisas precisariam ser ensinadas antes de iniciarem a missão.

Observações:
• Bom, começamos o evento. As regras dele podem ser encontradas aqui e no tópico de inscrição. As regras se complementam.
• Aqui deixarei apenas regras referentes ao RP em si.
• A narração deve sempre seguir até o ponto citado, não ultrapassem a ordem cronológica, por favor.
• O W.O será de 24 horas e limitado a apenas 2. Não haverá mortes por isso (W.O) mas dependendo do caso, medidas serão tomadas para que o andamento do evento não seja comprometido.
• A ordem de postagem é a ordem determinada nos primeiros posts.  
• Qualquer dúvida, estão convidados a me procurar no Discord ou via MP. (Zeitgesit#1611)
• Aparência de Athros é a de Gin do Anime/Manga Bleach.
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[EVENTO] O Covil de Cobras

O Homem de Sorriso Controverso

Ao entrar no Salão 13, me deparei com um homem alto, de cabelos acizentados e um sorriso expressivo. Cumprimentei-o com uma leve reverência e em seguida me apresentei:
— Me chamo Akihito Chinoike, estou aqui por conta de uma convocação recebida ontem à noite. — Aquelas palavras eram apenas pura formalidade, pois se aquele homem realmente havia me convocado, ele obviamente saberia o meu nome, e talvez até minha feição.
Bastou que eu acabasse de me apresentar e duas outras pessoas adentraram pela porta. Elas aparentavam ser um pouco mais novas do que eu, então imaginei que também fossem genins.
— Uma missão em equipe? — pensei.

Estando todos ali, o homem de sorriso constante explicou o motivo da convocação. Apontando para um mapa sobre a mesa, aquele que eu imaginava ser um Jounin, deu os detalhes sobre uma missão envolvendo túneis subterrâneos que se espalhavam por todo o subsolo da Vila do Som. Otogakure era bastante conhecida por suas galerias e salões abaixo do nível do solo, aquela sala em que nos encontrávamos era um claro exemplo disso. No entanto, a riqueza de informações contidas naqueles mapas não parecia ser de conhecimento público. Canais e mais canais que rodeavam toda a vila, ocultos, bem abaixo de todos nós.

Aquele Jounin fora direto em sua explicação, não se dando sequer ao trabalho de nos dizer o seu nome. A sua expressão de sorriso constante não parecia combinar com a seriedade de suas palavras, tampouco com sua aparência um tanto quanto tenebrosa.
Ainda dando detalhes sobre a missão, o homem de sorriso controverso falou sobre "localizá-los e destruí-los". Essa última palavra causou um certo espanto em mim.
— Destruí-los? Uma missão de eliminação designada a três genins? — pensei, procurando não deixar transparecer minhas ideias.
Olhei para os outros dois próximos a mim, buscando ver suas reações. Até o momento não havíamos nos apresentado devidamente, pois, assim que chegamos, aquele Jounin fora rápido e direto na explicação da missão, logo, não sabia nada sobre eles.

O homem então indagou se tinhamos alguma dúvida, e eu de fato tinha. Levantei a minha mão e perguntei:
— Esse grupo que está usando os canais subterrâneos para espionagem, temos alguma informação sobre eles? Nomes, habilidades, objetivos? Alguma coisa?.
Escutei atentamente ao que o Jounin iria nos dizer. Em seguida, aguardei para ver se os demais tinham alguma pergunta antes de desferir — com um pouco de receio de ser muita ousadia da minha parte — a minha última dúvida:
— Eeerh... Me desculpe, mas quem é o senhor mesmo?

——X——

419 palavras
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Última edição por WyAlves em Sáb 20 Jun - 7:14, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Correção do titulo do evento)
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Poucos segundos depois que adentrei o salão, avaliei todos com o olhar, percorrendo-os da cabeça aos pés. Um deles tinha uma aparência comum e um fútil cachecol, enquanto o outro utilizava vestimentas bizarras, me fazendo imaginar o objetivo daquela máscara. Acho que, no fundo, não queria descobrir, pois devia ser mais alguma moda inútil. Antes que eu pudesse continuar, o homem mais velho interrompeu meus julgamentos mentais, revelando o objetivo de eu ter sido chamada até ali. Sem corresponder ao seu sorriso estranho, me mantive com a expressão fechada, ainda que sem perceber. Nayah me dizia que, um dia, a falta de atenção comigo mesmo me colocaria em uma situação desconfortável. Talvez fosse aquela.

As falas do homem foram objetivas, o que me agradou. Pelas explicações, entendi que iríamos investigar algumas pessoas, então deixei com que ele continuasse a explicar sem ser interrompido por mim, apesar de querer muito. A ideia de caça me trouxe um pouco de ânimo e memórias reconfortantes sobre um tempo feliz no passado. Entretanto, o incômodo surgiu ao saber que eu realizaria essa tarefa com mais dois garotos que sequer conhecia; aliás, não sabia nem mesmo quem era o instrutor. Esse último, apontava para o mapa à nossa frente, revelando entradas secretas e a extensão grandiosa de túneis. Quem imaginava que os adoradores de prédios também se movimentavam pelo subsolo, quase como baratas.

Em um determinado momento, percebi, pela visão periférica, o garoto do cachecol olhar para mim. Sem hesitar, encarei-o. Meu cenho estava franzido e a boca comprimida, revelando minha face habitual. A expressão trazia à tona minha personalidade, mesmo que eu não estivesse ciente disso. Apesar da diferença enorme de altura, não me deixei ser intimidada nem por um segundo. “O que você quer?”, questionei ele mentalmente. Por fim, o rapaz desviou sua atenção e levantou um dos braços, formulando uma pergunta logo em seguida. Ao menos ele tinha tido o bom senso de se manter calado sobre mim, já que eu não estava querendo desperdiçar tempo mesmo.

Enquanto aguardava a resposta do instrutor, fiquei imóvel, com os olhos fixos nos dele. Não estava interessada nos dois meninos, pelas suas vestes era possível perceber que eram mais dois queridinhos da vila, que recebiam sempre o melhor e estavam pouco preocupados com o que acontecia fora dali, como todos que encontrei na academia. Por isso, apesar de querer falar, me mantive calada. Não queria ir à caça com mais ninguém, mas sabia que ali as coisas funcionavam diferentes; os inimigos deviam ser mais fortes do que simples javalis, então dependia de trabalho em conjunto. Em uma época futura, eu seria autossuficiente e não precisaria de outros, mas ainda não tinha chegado esses dias.

— Se a tarefa vai ser feita somente a noite, para que me chamou nesse horário? — perguntei diretamente ao ninja mais velho, de forma clara e precisa. Meu tom de voz se manteve o mesmo de sempre, ainda que isso pudesse parecer rude aos demais. Não que me importasse com isso, claro. Antes que outro pudesse se pronunciar, arqueei a sobrancelha esquerda e concluí a fala: — Não é porque temos bastante tempo que ele precisa ser desperdiçado, fale logo o que quer.

— —
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Moonchild
Genin
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Todas aquelas pessoas eram desconhecidas de minha parte, e embora eu estivesse estranhamente empolgado com aquela tarefa, o código shinobi me exigia profissionalismo. Como tal, a primeira coisa que fiz assim que coloquei os pés dentro da sala foi retirar minha máscara do rosto e então curvar meu corpo em uma reverência. Deixei que alguns segundos se passassem com a minha cabeça ainda abaixada, e então ao me levantar voltei a colocar meu acessório à frente do rosto como antes. Agora com a postura corrigida, movi os olhos de forma sutil para um lado, olhando brevemente para o outro Genin. Então, repeti o movimento na outra direção, observando rapidamente a garota. Por fim, de forma clara e mais demorada permiti que minha atenção se voltasse ao nosso claro superior naquela sala.

— Nakamoto Kiseki se apresentando, senhor. — anunciei, enfim terminando a sequência de formalidades. Se o assunto era sério e tínhamos sido selecionados para estar aqui então significava que já nos conheciam. De qualquer maneira, uma apresentação adequada em um primeiro encontro se tornava essencial. Eu não me permitiria ser rude com um veterano da vila. Não é assim que um ninja deve agir. Conforme dei enfim os primeiros passos para de fato me acomodar mais próximo dos demais, me permiti analisar os outros presentes agora com mais calma. Como alguém curioso, era de se esperar que eu tivesse interesse em conhecê-los, então não perdi tempo e parti logo para minhas primeiras impressões. O garoto loiro parecia compreender as suas obrigações naquele lugar, tendo também se apresentado formalmente assim que chegou ao local. Sua aparência era por demais comum, sendo alguém que eu facilmente esqueceria o rosto depois de algumas horas. A garota, por outro lado, não parecia saber como se portar em uma situação como aquela. Não existiram palavras, reverências, ou nada que demonstrasse seu respeito para com o provável Jounin bem diante de si. Não cabia a mim chamar a sua atenção em um primeiro momento, por isso apenas suspirei decepcionado.

Assim que nos foi disposto um mapa, minha atenção se voltou completamente para ele. Os túneis subterrâneos de Otogakure eram parte do legado de sua fundação, quando a vila realmente se resumia àqueles corredores escondidos. Apesar de agora com sua nova ascensão à vila oculta ela ter se desenvolvido para acima do chão, aqueles túneis de fato ainda eram relevantes para a sua segurança. Conforme observei analisando aquele mapa diante de mim, os túneis permitiam acessos diversos dentro da vila. Não é o tipo de coisa que você gostaria que qualquer pessoa pudesse utilizar. Portanto, o caráter da missão no que diz respeito o bem da vila para mim estava claro. Como tal, eu estava pronto para dar tudo de mim em prol de minha nação.

As perguntas de Akihito foram pertinentes. Levantei a cabeça e o fitei assim que começou a falar, voltando os olhos para o mapa afim de acompanhar a explicação usufruindo daquela demonstração visual do que seria em breve o território nocivo. A voz da garota tomou conta da sala pela primeira naquele encontro, e sem me surpreender ela apenas confirmou minhas suspeitas sobre sua falta de modos. Realmente decepcionante.

— Um ninja deve sempre mostrar respeito aos seus superiores. — recitei em um tom monótono, como se aquilo fosse algo óbvio. De fato, essa é uma das várias diretrizes que aprendi e incorporei em mim para poder ser considerado um ninja de verdade. Eu já tinha lido aquilo tantas vezes e repetido mentalmente em tantos momentos diferentes... Todas aquelas regras eram como um mantra que eu continuava repetindo para garantir que nunca esqueceria de aplicá-las. Para mim, todos deveriam ser assim.

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608 palavras

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Aquelas crianças eram um tanto quanto diferentes do que Athros havia imaginado. Pra falar a verdade, ele sequer tinha perdido tempo em saber quem eram, mas, fingia saber. O Jonin possuía uma mentalidade meio esquisita e desconhecida, provavelmente, não sabia como se portar na presença de outras pessoas e, por vezes, fazia piadas que apenas lhe agradavam.

Ele ouviu o jovem do cachecol falar. Ainda fingindo conhece-lo, se aproximou com a faceta macabra de um palhaço psicótico, colocando sua face diretamente a frente do rapaz, quase que tocando face-a-face. — Não. — Falou, secamente, abrindo um sorriso maior em seu rosto, ele agora, mostrava os dentes. Tal expressão não durou muito, graças a fala da garota. Athros se virou e o clima do lugar pesou, uma intenção assassina pesada, capaz de paralisar aqueles jovens, enquanto ele caminhava até a garota. — Sabia que peixe morre pela boca, mocinha? — Falou, ficando face-a-face com a jovem.

A expressão de seriedade também não durou. O homem gargalhou silenciosamente logo após a fala do terceiro jovem e se afastou, fazendo o clima mudar novamente, do nada. — Brincadeirinha... — Falou, mostrando os dentes, porém, não emitia sons de gargalhada. O homem era confuso e até mesmo incompreensível. — Chamei-os mais cedo porque quero ver como usam suas habilidades. — Mentira. Ele nem sabia quais eram suas habilidades. Mal lembrava seus nomes. Um deles era Akihito o outro, Kiseki e a garota... ela havia se apresentado? Não recordava.

—Vocês sabem por quê o Salão 13 fica no subterrâneo? — Perguntou, mas sabia que não teriam a resposta. Athros era um dos poucos que sabia quase todos os segredos de Otogakure, uma vez que tinha participado da Guerra de Quinhentos Dias, junto ao Otokage. Ele tocou a parede e uma passagem se abriu. Um túnel. — Venham. — Caminhando pelo túnel escuro, finalmente chegaram em uma espécie de salão gigantesco. Não havia nada lá, só um largo espaço. — Vocês nunca passaram por isso, não é? — Ele retirou uma pequena adaga do manto branco. — Tentem me matar. — Seu sorriso ficou ainda mais psicótico. O que fariam?

Na mente de Athros, ele não sabia como os dois rapazes reagiriam, porém, aquela garota... ele tinha certeza que aceitaria o convite com fervor.

Observações:
• Bom, começamos o evento. As regras dele podem ser encontradas aqui e no tópico de inscrição. As regras se complementam.
• Aqui deixarei apenas regras referentes ao RP em si.
• A narração deve sempre seguir até o ponto citado, não ultrapassem a ordem cronológica, por favor.
• O W.O será de 24 horas e limitado a apenas 2. Não haverá mortes por isso (W.O) mas dependendo do caso, medidas serão tomadas para que o andamento do evento não seja comprometido.
• A ordem de postagem é a ordem determinada nos primeiros posts.  
• Qualquer dúvida, estão convidados a me procurar no Discord ou via MP. (Zeitgesit#1611)
• Aparência de Athros é a de Gin do Anime/Manga Bleach.
@WyAlves @Diyoza @Moonchild

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Akihito
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[EVENTO] O Covil de Cobras

Os Olhos Tão Vermelhos Quanto Sangue

Desconforto. Talvez essa fosse a melhor palavra para definir o que eu sentia naquele momento. A rápida olhada que eu havia dado para a garota de cabelos alvos foi retribuída com uma feição nem um pouco contente e uma possível tentativa de intimidação. Eu simplesmente abri um sorriso de canto de boca e ignorei aquela atitude, pois não era do meu feitio entrar em discussões desnecessárias. Nakamoto Kiseki — como havia se identificado o garoto — por outro lado, me parecia ser mais amigável, mesmo que não tivéssemos trocados mais do que apenas alguns olhares de análise mútua.

Quando fiz a minha primeira pergunta, me surpreendi com aquela figura de sorriso assustador se aproximando de mim e proferindo um ríspido "Não", seguido de um sorriso ainda mais macabro que o habitual. A proximidade entre os nossos rostos era tão pequena que eu pude sentir o calor de sua respiração, bem como o máu-halito que ele exalava. Arregalando os olhos por conta do susto, me afastei alguns passos.

De repente, a excentricidade do nosso instrutor foi ofuscada pelas palavras agressivas daquela garota — que até o momento não tinha sequer se dado ao trabalho de dizer seu nome. Minha última pergunta não chegou a ser proferida, pois ela me interrompeu ao soltar mais uma de suas palavras hostis.
— O que essa garota está pensando? Porque ela é tão rude? — me indaguei em pensamento.

Os acontecimentos seguintes substituíram aquela aura pesada de desconforto por uma outra, muito mais pesada, de medo e intimidação. Pela primeira vez, o sorriso saíra do rosto daquele homem. Mesmo que não tivesse tentando me mover, pude sentir meus músculos se enrigecendo e meus batimentos se acelerando. Eu não parecia estar mais sobre o controle do meu corpo e cada segundo daquele se tornava mais tenebroso. Diferente da tentativa falha de intimidação que aquela garota tinha realizado anteriormente, desta vez eu me sentia abalado sem nem mesmo estar trocando olhares com o Jounin, apenas sua presença já era imponente o suficiente. Após a garota ser repreendida pelo nosso instrutor e pelo Nakamoto, o Jounin do Som subitamente mudou o seu tom de voz e tornou a tomar suas feições habituais. Quando ele fez isso, pude sentir um alívio tomando conta do meu corpo, sentindo que já podia me mover livremente, caso quisesse.

Desde o primeiro momento em que vi todos naquela sala, comecei a traçar um perfil de cada um. Ao invés de me preciptar com palavras, sempre preferi antes obter um panorama sobre tudo e todos ao meu redor.
O Jounin parecia esconder um grande poder por trás daquele sorriso forçado. A sua pequena demonstração de segundos atrás deixava isso claro.
— Ele deve ter um motivo pessoal pra tentar ser sorridente o tempo todo... O que será? — pensei.
A garota de cabelos brancos me intrigava bastante, principalmente pelo seu temperamento difícil. Ela proferia palavras grosseiras de forma tão natural, que parecia não perceber sua agressividade.
— Ela fala e age como uma selvagem. O que será que aconteceu em seu passado para que ela se tornasse tão rude? — me indagava mentalmente.
A essa altura, o meu tique já começava a se mostrar. Eu mexia no anel em meu dedo constantemente, de forma a deixar até algumas feridas.

Por fim, olhei para o garoto Kiseki. Embora suas palavras possuíssem um grande peso moral, elas foram ditas de forma muito monótona e introvertida.
— Porque ele insiste em esconder o rosto com uma máscara? E porque ele não foi mais incisivo em sua declaração? — me perguntava, enquanto mexia no anel em meu dedo, deixando mais algumas marcas.
Apesar das indagações e conclusões isoladas que eu havia feito, tinha algo naqueles três que me parecia ser comum: ambos demonstravam pouca habilidade social.
Tudo aquilo na verdade só despertava cada vez mais o meu interesse acerca de cada um. Eu estava ansioso para saber mais sobre eles e conhecer as cicatrizes do passado que os levaram a ter personalidades tão curiosas.

Uff... — suspirei. — Trabalhar com essas pessoas será um desafio interessante!

O Jounin pôs um fim àquele momento de tensão e prosseguiu com o que parecia ser o real motivo de nos ter convocado alí tão cedo. Após realizar uma pergunta para a qual me abstive de responder, o homem de cabelos cinzentos tocou em um lugar da parede, revelando uma passagem para outro salão. Eu o segui — respondendo ao seu chamado — sem nem prestar atenção se os demais também o acompanhavam. O caminho para o outro salão era intermediado por um túnel bastante escuro. Aproveitei aquele momento para desafroxar as bandagens manchadas de sangue que envolviam a minha palma direita, me preparando para o que pudesse acontecer em seguida. Chegando no amplo salão, Athros nos fez outra pergunta. Minha atenção, no entanto, se voltou apenas para a adaga que ele retirara de seu manto. As palavras seguintes me pegaram de surpresa.

Quando vi o homem sacando aquela adaga e aliei isso à lembrança do que ele havia dito anteriormente sobre nossas habilidades, deduzi que o que se seguiria seria um treinamento de combate, mas o seu pedido foi o que me assustou. Eu já estava começando a me acostumar com seu sorriso constante, tanto que o seu sorriso, agora mais intenso, já não me incomodava mais. A sua personalidade, por outro lado, me intrigava muito. Ele parecia ser tão caótico que eu não conseguia deduzir se ele falava sério sobre matá-lo ou se estava dizendo aquilo apenas para nos motivar.
— Não acho que chegaremos a esse ponto nem se quisermos, mas não custa tentar! — aquelas foram as primeiras palavras que disse desde a minha última pergunta.

Nunca fui do tipo que gosta de perder, principalmente em batalhas. Eu sabia que não podia subestimá-lo, então dei aos que estavam ali um primeiro vislumbre do meu dōjutsu. Meus olhos castanhos logo foram substituídos por olhos tão vermelhos quanto sangue. Minha postura relaxada logo foi substituída por uma postura de combate. Puxei meu cachecol do pescoço, afroxando-o um pouco sem retirá-lo, para me sentir à vontade, e com um único movimento, joguei ao chão as bandagens — que já estavam semi-soltas — que envolviam minha mão direita, revelando na palma da minha mão um corte de cor vermelha vibrante. Aquela cor significava que ali havia sangue fresco, embora, curiosamente, o sangue não escorresse. Parecia que o sangue estava sendo manipulado justamente para não escorrer... ainda.

Embora eu possuísse alguns ataques de confronto direto, meu estilo de luta era mais eficiente à distância, então optei por saltar para trás dos meus dois companheiros — se é que já podia os considerar assim — e analisar a situação antes de agir. Eu estava quase certo de que a garota selvagem agiria primeiro, de forma impulsiva. Caso a mesma o fizesse, eu aproveitaria a situação para obter mais informação tanto sobre ela, quanto sobre Athros — que ainda não tinha nos revelado seu nome. Kiseki era uma verdadeira incógnita pra mim, eu não fazia ideia de como ele reagiria, então fiquei observando todos atentamente.

Sem pestanejar, saquei de minha bolsa um pincel e um pergaminho. Uma das extremidades do pergaminho guardava um reservatório de tinta preta. Eu então molhei a ponta do pincel com a tinta e abri o pergaminho, me preparando para um futuro movimento. O ideal naquele momento parecia ser compartilhar informações sobre nossas habilidades, mas não tínhamos tempo para isso, fora o fato de que o inimigo estava bem à nossa frente; então apenas fiquei em alerta.

Minha prioridade naquele momento era analisar a situação e protejer os outros dois, caso eles necessitassem. Eu até já estava começando a gostar deles, mesmo com todas as suas peculiaridades, então odiaria vê-los se machucando atoa...


——X——

1278 palavras
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Última edição por WyAlves em Sáb 20 Jun - 7:15, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Correção do titulo do evento)
Akihito
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Diyoza
Genin
[Evento] O Covil de Cobras WmOhX8b
[Evento] O Covil de Cobras WmOhX8b

O sorriso daquele homem era a coisa mais tosca que tinha visto. Quem se portava daquela forma, a não ser que fosse um lunático, ao meu ver, queria chamar a atenção. Provavelmente era o caso, já que todos naquela vila pareciam querer se destacar de alguma forma, seja por um grande poder ou simplesmente querendo bancar o espertinho ou juiz da moral. Quando o instrutor proferiu sua primeira resposta, a única coisa que fiz foi revirar os olhos e realizar meu próprio questionamento. Foi, nesse instante, que o clima na sala sofreu uma reviravolta extremamente brusca.

Senti meu corpo se enrijecer tão rapidamente que mal tive tempo de raciocinar, o homem mais velho exalava uma intenção pesada de morte. Seus olhos se cravaram em mim e os passos seguiam a mesma direção. Meu coração começou a bombear sangue o mais rápido que conseguia, claramente me alertando de um possível perigo que se aproximava. Por mais que quisesse retomar o autocontrole, como uma guerreira bem treinada, não via vergonha nenhuma em sentir medo que me assolava naquele momento. Inclusive, tinha sido me ensinado que essa emoção era necessária ao ser humano, principalmente para a sobrevivência. Então, se a própria natureza havia me feito assim, não fazia sentido sentir constrangimento por tal.

As palavras do homem reverberam com força, enquanto seu rosto se mantinha poucos centímetros do meu. Por costume, eu facilmente teria tentado esfaqueá-lo, mas o corpo não obedecia aos comandos. Não gostava que ninguém chegasse tão perto assim, principalmente um desconhecido, então além do medo existia o grande desconforto. Como não tinha alternativas, simples fiquei ali, encarando o instrutor e ouvindo meus próprios batimentos cardíacos acelerados. Enquanto lutava para me controlar, não pude deixar de ficar um pouco confusa com a fala sobre o peixe; os que eu conhecia, geralmente não morriam pela boca, mas sim pelo corpo atravessado por uma lança. Além do comportamento estranho, o homem sequer tinha noção do que dizia.

Após alguns segundos, o clima da sala oscilou novamente, tão subitamente quanto antes. Entretanto, dessa vez, o outro garoto resolveu se pronunciar. Ele foi muito ousado ao soltar uma fala tão debochada. A sorte dele é que eu estava recuperando o fôlego, tentando restabelecer os batimentos habituais do coração, se não prontamente teria rebatido. Entretanto, nunca havia sentido algo como aquilo antes, por isso precisei de um pouco mais de tempo para me recompôr internamente. Claro, por fora, esbocei a expressão mais séria que consegui, ainda que não fosse totalmente fidedigna à original. De qualquer forma, não deixaria que qualquer um ali viesse a desafiar minha coragem.

Algumas outras falas surgiram, mas eu não estava prestando muita atenção de fato. Sabia que, mesmo vagando os pensamentos, podia acompanhar o que diziam e aprender rapidamente. Sempre fora assim, não mudaria naquele momento. Meus olhos tinham se dispersado entre o mapa sobre a mesa e a máscara de um dos garotos. Apesar de tudo, aquele era o objeto mais estranho que havia visto. Foi somente nesse momento que refleti sobre um outro possível motivo dele usar aquilo: veneno. Será que ele tinha esses conhecimentos toxicológicos avançados? Não tinha certeza, mas deixei como anotação mental. Esperava que ao menos fosse isso, não apenas estética.

O som da parede se movendo me chamou atenção, principalmente quando isso revelou, na verdade, um túnel secreto. “Agora vamos todos virar baratas”, pensei, desconfortável. Quando coloquei meu corpo em movimento, finalmente percebi que já havia restabelecido totalmente o controle sobre ele. Eu não sentia mais medo, pelo o contrário, minha agressividade habitual já havia retornado. Enquanto acompanhava o homem pela passagem, não deixei de sentir a necessidade de responder à fala do garoto misterioso.

— O respeito deve ser conquistado. — Minha fala, ríspida e objetiva, carregava os ensinamentos que tinha recebido ainda pequena, na aldeia onde nasci. Lá, ninguém era vangloriado simplesmente por causa de um título dado, era necessário adquiri-lo com muito esforço. Se a pessoa não fizesse por merecer, jamais teria o valor que esperava. Ali, até o momento, nenhum deles tinha feito algo que resultasse em respeito. Pelo contrário, continuavam se portando como seres inferiores, fazendo reverências à desconhecidos e chamando-os de senhores. Uma vergonha, no mínimo. Sem vontade de continuar a discussão, me calei.

O túnel nos levou até outro salão, mais largo que o anterior. O homem mais velho não hesitou, se afastou poucos metros e, após proferir algumas palavras, revelou uma lâmina. Com brilho nos olhos, admirei a arma dele. Sua boca se contorceu em mais um de seus sorrisos desarmônicos, que me fez pensar sobre sua forma de ser diferente: o comportamento. Parecia que ninguém era realmente autêntico naquele inferno de lugar, ou ao menos que ficavam buscando maneiras de se destacarem. Todos ali se preocupavam demais com o julgamento que outros poderiam ter sobre si, e isso me irritava.

A fala seguinte do instrutor roubou minha atenção, fazendo a adrenalina, aos poucos, começar a ser produzida. Akihito, o portador do objeto no pescoço, fez uma importante colocação, que provavelmente refletia o pensamento de nós três. Seus olhos se tornaram carmesins, o que me trouxe curiosidade e estranheza. Talvez ele não fosse tão sem graça quanto eu julguei. Enquanto isso ocorria, apenas analisei a situação. Assim como antes que, apesar de minha vontade de interromper as falas iniciais do instrutor, permaneci calada, agi naquele momento. Uma guerreira deveria saber avaliar o contexto que seu oponente estava inserido, para tirar as maiores vantagens que conseguisse. Apesar de agressiva, eu não era impulsiva.

— Vai mesmo querer sujar seu cachecol, garoto? — questionei, mesmo sem esperar respostas, com um sorriso malicioso no rosto.

A diferença de força que existia entre o oponente e mim era clara, principalmente após sua demonstração ao ser questionado. Ainda assim, parecia ser óbvio, inclusive para os outros, que eu não recusaria um confronto. Como primeiro movimento, deslizei a mão direita até a parte posterior da cintura, retirando de lá uma arma metálica com quatro pontas. Com a outra mão, alcancei uma pequena esfera amarelada. Em um balançar sutil, esperava que os garotos tivessem entendido o recado. Como eu supunha que ele estivessem atrás de mim, poderiam ver a bomba de luz, ainda que essa se mantivesse fora do campo de visão do outro homem.

Em um movimento preciso e ágil, lancei a lâmina na direção da cabeça do instrutor. Com um intervalo mínimo, faria outros dois arremessos: a bomba de luz e, após sua explosão -na qual eu fecharia meus olhos, para impedir a cegueira temporária-, outra arma semelhante à primeira, dessa vez mirando o pescoço. O homem estava à uma distância mediana do máximo que os armamentos podiam percorrer sem perder a força, por isso imaginei que pudesse ter um mínimo de sucesso. Claro, foi um ataque simples, mas talvez suficiente para criar a brecha que os garotos pareciam estar esperando para agir. Pelo jeito, Otogakure não era tão diferente da minha aldeia; lá, as crianças mais fúteis também eram as que esperavam alguém tomar a iniciativa à caça.

Por fim, após os lançamentos, apenas me movimentaria alguns metros à esquerda. O objetivo não era me aproximar -por isso manteria a mesma distância do instrutor-, mas sim se certificar que os garotos e eu não fôssemos um alvo tão fácil, caso o homem utilizasse algum contra ataque em área. Além disso, como procuraria me posicionar à lateral do nosso inimigo atual, poderia tentar garantir um fechamento futuro. Atacando de vários ângulos, talvez pudéssemos garantir maior eficácia. Até então, eu não quis usufruir de minhas habilidades corpo-a-corpo, ainda que fossem minhas principais. O teste não parecia que teria um fim em um único turno de hostilidade, então podia aguardar um pouco mais.

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A melhor palavra que me descreveria naquele momento seria indiferença. Apesar de ter me pronunciado sobre a clara falta de educação da garota, em um geral eu não ligava para o que ela fazia ou deixava de fazer. É claro que eu me importo com a minha vila e consequentemente com as pessoas que lá habitam, mas ser ninja realmente não é para qualquer um. Isso significa que embora eu esperasse que os responsáveis pela Força Militar do Som fossem aplicados e seguissem adequadamente as regras shinobi afim de evitar problemas amadores, eu não podia obrigá-los a realmente fazerem isso. Para ser mais extremo, em minha concepção quem não sabe seguir as regras ninjas não deveria sequer conseguir se graduar na Academia. Para mim, o trabalho dos professores deveria ser mais que apenas ensinar os jutsus básicos e as noções dos caminhos ninja, eles deveriam filtrar os seus alunos de uma forma que somente aqueles que mostrassem aptidão para essa profissão seguissem em frente.

Mas, novamente, esse não é o meu trabalho. Meu trabalho ali seria cumprir aquela missão, então fechei os olhos e respirei fundo para limpar a mente. Precisava focar somente naquele mapa e nos túneis que em breve desbravaríamos em busca dos nossos alvos. Analisar a atual situação da vila não cabia naquele momento, eu poderia fazer depois durante o banho ou algo assim. Dei uma risada que foi camuflada por trás da máscara, achando graça do meu próprio pensamento. Uma sombra passou por cima do mapa, indicando que alguém tinha se movimentado. Isso quebrou minha concentração e me fez levantar a cabeça, acompanhando com os olhos quem quer que fosse. Era nosso líder, que se aproximou de Akihito de uma forma que eu particularmente não achei tão estranha assim. Eu tenho consciência da minha falta de habilidade social, mas isso não significa que eu entendo quando outras pessoas como o meu agem. Até porque, considero cada comportamento como individual. O que pode ser socialmente normal para o nosso capitão pode não ser para mim. O ponto é que dei de ombros quando ele aproximou seu rosto do outro rapaz, tornando a prestar atenção no mapa.

Ouvi sua resposta sem virar o rosto. Eu não esperava ouvir um mero "não", pra ser sincero. Se as informações coletadas pela vila estavam corretas e esses espiões estão pelos túneis, o mínimo que eu esperaria deles era já saber de antemão pelo menos os rostos desses caras. Não ter mesmo nenhuma informação sobre aqueles que vamos caçar torna tudo muito mais complicado, e como alguém que preza por soluções práticas isso me deixa irritado. Não poderei traçar um plano de antemão, tendo que me deixar levar por improvisos do momento. Um ninja deve esperar a hora certa, se aproveitando de oportunidades. Eu sou do tipo de pessoa que gosta de forçar situações em que essa oportunidade surja. Simplesmente esperar por ela não faz o meu estilo, e considero esse tipo de plano bem pouco eficiente.

Meus devaneios sobre a nossa situação foi interrompido de repente como se uma grande ventania surgisse no ambiente. No primeiro segundo, eu levantei o rosto na direção dos outros pensando ser algum tipo de ataque, mas no momento seguinte eu percebi que as coisas estavam realmente ruins. Depois de responder Akihito, foi a vez de responder a garota desbocada, e como eu imaginei o seu tom não agradaria nenhum superior. Senti meu coração bater mais rápido, de uma forma que eu não cheguei a ficar mesmo quando estava sendo torturado na última missão. Tremendo, movi uma mão até o meu rosto para retirar a máscara de lá, como se estivesse tentando respirar melhor. Me encolhi na cadeira em que estava sentado, com um olho fechado por impulso e o outro virado para o homem à minha frente. Evitei encará-lo por muito mais tempo, acreditando que se o fizesse logo estaríamos todos mortos.

A pressão do ambiente acabou subitamente, com ele voltando a apenas sorrir como antes. Foi nesse momento que percebi que pouco respirei de fato nos momentos anteriores, e precisei respirar com mais força e de forma audível para poder regular o ritmo dos meus pulmões novamente. Apoiei uma mão na mesa e inclinei a cabeça para o lado, apoiando-a no meu próprio ombro. Dei uma última respirada profunda antes de ajustar a máscara de corvo novamente em meu rosto e balançar a cabeça como que para afastar os pensamentos de antes. Aquele homem era assustador, até mesmo para mim.

Minha atenção se voltou para o mapa novamente, mas ainda me sentindo abalado pela situação anterior eu não consegui realmente me concentrar. Desisti então, repousando meus olhos no nosso líder daquela missão. Desviei de seus olhos, diferente de antes. Meu cérebro ainda estava processando a sua intenção assassina, e como foi a primeira vez que senti algo assim eu acho que é possível dizer que estou fazendo o possível para me acostumar com tal sensação.

"Se fosse um inimigo, estaríamos todos mortos a este ponto." — pensei, concluindo o óbvio depois de pensar com mais calma. A declaração do motivo de estarmos ali me pegou de surpresa. Eu esperava que tínhamos sido chamados para discutir nossas habilidades, é verdade, mas imaginava que falaríamos disso para colocar na mesa e planejarmos o que faríamos durante a missão. Eu já disse que gosto de planejamento, e ter minhas expectativas quebradas me deixou meio atordoado. Nada demais, afinal ainda iríamos conhecer uns aos outros antes da missão. No pior dos casos, eu poderia planejar linhas de ação sozinho depois disso tudo, e depois usar isso para coordenar todo o grupo. Estava sem minhas marionetes, então quem sabe eu não use Akihito e a garota para preencher esse vazio? Seria divertido. Pra mim, não pra eles, é claro.

Eu me deixei levar pela arquitetura daqueles túneis conforme descíamos, o que significa que estava até que bem distraído quanto aos outros três durante o trajeto. O som da voz da garota chegando aos meus ouvidos novamente me tirou do meu transe, no que virei o rosto em sua direção como que para ouvir melhor. Sua fala, no entanto, foi tão decepcionante quanto a anterior. Pela segunda vez, ela mostrou não entender nada do que é ser um shinobi, o que prova meu ponto sobre gente assim sequer merecer ter recebido sua bandana. Suspirei de forma suave, o que novamente foi escondido pela minha máscara.

— O meu Kage não confiaria a liderança dessa missão a quem ele não respeitasse, e como subordinados dele isso basta. — comentei mais uma vez, desta vez em um tom de voz mais presente porque não estava recitando nada. Essa era de fato minha opinião sobre tal situação, não alguma frase decorada que registrei mentalmente como a outra. Ainda assim, meus olhos — única parte do meu rosto à mostra — parecem tão entediados quanto antes. Ela demorou tudo isso para dar uma resposta, então muito provavelmente ficou esse tempo todo remoendo minha fala para achar alguma resposta "à altura". Minha constatação ter feito com que ela tivesse que parar para pensar era algo positivo. Significa que ela ainda tinha esperanças.

Percebi então que minha atenção até ali raramente tinha fluído para analisar Akihito. Seria o rapaz mesmo tão ordinário ao ponto de não ter nada para achar sobre ele? Tinha achado seu cachecol legal até, mas isso não caracterizava uma opinião formada sobre ele. O anúncio de combate tomou meu foco, e me posicionei inicialmente entre os outros dois enquanto observava nosso "oponente". Na minha cabeça, aquele homem não deveria ser algo de menor patente que Jounin. Sendo assim, sua experiência e força deveria estar além do que meros Genins poderiam lidar. Akihito comentou a mesma coisa em voz alta, e por mais que fosse uma constatação óbvia ainda assim me fez simpatizar ligeiramente com o mesmo, afinal tínhamos pensado igual. O loiro então se moveu para trás, no que a garota se moveu para frente. Normalmente, sou eu que fico mais recuado, uma vez que meu estilo não só me permite lutar de uma distância segura, como também preciso dela para não ser pego de qualquer jeito. No entanto, sem minhas marionetes, eu não precisaria me render a tais diretrizes. Ou melhor, não poderia.

Os olhos do rapaz se tornarem vermelhos foi uma surpresa. Como dito, tinha o achado comum demais para tecer uma opinião. No entanto, aquele doujutsu até então desconhecido por mim chamou minha atenção. Como tudo que ainda não conheço, senti uma vontade repentina de saber mais sobre. De repente, foi como se a garota sumisse da minha mente. Eu só tinha olhos para Akihito, ansioso para conhecer seus poderes. Mas não pude encará-lo demais, porque o combate simulado tinha se iniciado. Como experimentador, precisava conhecer os limites do meu oponente. A bomba de luz mostrada pela jovem foi notada rapidamente por mim, que esperei ela realizar seu movimento para fechar os olhos e me resguardar daquele artifício. Assim que ela o fizesse, eu ainda assim continuaria parado. Eu usava mangas longas o suficiente para esconder minhas mãos, e as movimentei por debaixo dos panos ativando o Chakura no Ito. Primeiro passo: conhecer a força do meu adversário. Movimentei os fios invisíveis de chakra com movimentos astutos com o dedo em direção ao Jounin, para tentar prendê-lo. Se sua Força fosse inferior à minha habilidade com o Ninjutsu, então ele estaria sob meu controle. Não seria algo ruim se não acontecesse, na verdade, era o esperado. Mas se funcionasse...

HP: 475/475 | CH: 575/575 | ST: 0/4
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Moonchild
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Jogar com o psicológico das pessoas era mais do que uma brincadeira para Athros. Na verdade, era o modo com que ele se conectava com as pessoas. Entendia seus medos, desejos, ânsias, qualidades e defeitos. Era um problema de personalidade, realmente, porém, era um método infalível. Se aquelas crianças soubessem de seu passado, entenderia o motivo disso. Já aos olhos de Athros, as coisas eram mais claras do que pareciam. Quem difere sabedoria e loucura? Não estariam entrelaçadas.

O garoto de cachecol fora o primeiro a se mover, ainda que não ofensivamente. Seus olhos eram diferentes, podia sentir. Fora decidido em demonstrar o que tinha de melhor, logo de inicio? Talvez. Era uma estratégia arriscada, porém, inteligente. Aquele que não subestima o inimigo, sabe que as vezes isso é o necessário. Talvez, por isso, ele tenha mantido a posição defensiva do grupo. Inteligente.

A garota fora mais esperta do que o esperado, posso dizer. A demonstração de poder de outrora havia sido suficiente para ela entender a diferença de poder. Ainda que ela demonstrasse a vontade de atacar, ela sabia que esse era o primeiro pensamento que teriam dela. Sabia o que sua personalidade havia impresso. Realmente, ela possuía um instinto mais aguçado que os outros. Manter um nível de ataque tão baixo poderia ser preocupante, isso se, não fosse possível perceber uma única coisa. Ela já havia percebido que seus companheiros estavam ali para lhe ajudar. Apesar da personalidade, ela não desmereceu ajuda no momento necessário. Talvez, essa personalidade seja só uma defesa, jovenzinha?

O jovem mascarado parecia ter uma grande aversão à personalidade da jovem. Pelo jeito, ele possui uma admiração pelo Lí-, quer dizer, Otokage? Seria essa admiração medo? Creio que não. Ainda que não fosse muito difícil confundir o medo e o respeito que as pessoas têm de Lawliet. Eu também sentia calafrios, mas duvido muito que ele o conheça. Apesar do confronto de personalidades, anteriormente, o rapazinho mascarado também havia percebido bem os indícios de uma formação. Aproveitou-se da abertura pra tentar algo. Realmente inteligente. Apesar de perder algum tempo com a admiração do companheiro que mais lhe agradou. Não posso julga-lo, também teria feito isso. Aquilo era Kugutsu? Sim, era.

As reações de defesa foram imediata. Pés ligeiros, comungaram o solo num cruzamento de pernas. As lâminas passaram rentes à coluna curva que se despendeu para trás, levando sua mão nua ao solo e a adaga frente as armas posteriores. A bomba. Inefetiva. Os olhos fechados não eram enfeites. As linhas de chakra buscaram o corpo, mas foram corrompidas pela pulsação de um chakra quase que vivo. Uma pulsação de chakra característica de um clã que, provavelmente, os jovens não conheceriam. — Muito bom. — O toque das mãos auxiliou o alavancar da parte inferior do corpo, tencionando o tronco sobre as mãos, ele girou usando as duas mãos. Uma esfera de chakra se expandiu. A adaga, voou com o movimento. Girou no ar, caindo ao lado do garoto de cachecol. Um fio de aço cintilou uma grande ventania indistinta. O ataque alastrou-se numa busca rápida, porém, perigosa. Ao fim, Athros estava em pé. Os olhos cerrados e o sorriso. — Tentem me matar. —

Jutsus:


Observações:
• Qualquer dúvida, me procurem no discord. Escrevi rapidamente, estou ocupado, então, procurei um tempo para que não segure vocês aqui.
• Velocidade usada é 5. Jutsus Jukenpo Ichigenki, Kaiten e o movimento do fio foi uma manipulação possui 15m de diâmetro do local (Rank B*)
• Aqui deixarei apenas regras referentes ao RP em si.
• A narração deve sempre seguir até o ponto citado, não ultrapassem a ordem cronológica, por favor.
• O W.O será de 24 horas e limitado a apenas 2. Não haverá mortes por isso (W.O) mas dependendo do caso, medidas serão tomadas para que o andamento do evento não seja comprometido.
• A ordem de postagem é a ordem determinada nos primeiros posts.  
• Qualquer dúvida, estão convidados a me procurar no Discord ou via MP. (Zeitgesit#1611)
• Aparência de Athros é a de Gin do Anime/Manga Bleach.
@WyAlves @Diyoza @Moonchild

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Zeitgeist
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Akihito
Tokubetsu Jonin
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[EVENTO] O Covil de Cobras

O Contra-Ataque

O confronto por fim se iniciava. Antes de atacar, a garota me questionou acerca do cachecol em meu pescoço. Eu certamente não estava preocupado se iria sujá-lo ou não, afinal, já o tinha manchado com meu próprio sangue diversas vezes. Além disso, aquele não era um cachecol ordinário, ela tinha um propósito que eu não pretendia mostrar ainda. Então apenas respondi sua indagação sarcástica com um leve sorriso.

Como eu havia imaginado, ela foi a primeira a atacar, mas pra minha surpresa, foi bem prudente e meticulosa em seus movimentos.
— Ela deve ter experiência em combates. — pensei.
A garota começou lançando uma shuriken, provavelmente para testar os reflexos do nosso oponente. Enquanto ela sacava a shuriken de sua bolsa, também notei em sua mão uma hikaridama, a qual ela sutilmente balançou, fazendo um sinal. Percebi o sinal e assim que a bomba de luz foi lançada, cobri meus olhos com o braço direito.

Em seguida, abri meus olhos bem a tempo de perceber a garota correndo para a esquerda, talvez numa tentativa de flanquear nosso adversário, e notei também Kiseki realizando alguns movimentos com suas mãos, como se estivesse manipulando algo. Eu não conhecia aquela técnica, mas os movimentos não me eram estranhos, então os assimilei com algo que eu já conhecia:
— Fios de aço? Inteligente. É uma boa forma de imobilizá-lo sem se expor tanto ao risco. — pensei.

Entretanto, como esperado, Athros desviou com muita facilidade dos primeiros ataques da jovem genin. Seus movimentos deram uma brecha para os fios manipulados por Kiseki o prenderem, mas, de alguma forma que eu ainda não tinha compreendido, Athros conseguiu se libertar dos fios sem sequer aparentar ter realizado algum esforço pra isso.
O que se seguiu foi um show extraordinário por parte do nosso oponente. Combinando um controle de chakra surpreendente com movimentos bem inusitados, Athros criou em volta de si uma esfera de chakra que repeliu todos os demais ataques, levantando ao seu redor um poderoso escudo esférico, dotado de uma impressionante velocidade rotacional.

De repente, notei a adaga antes empunhada pelo jounin emergindo daquela esfera de chakra e vindo em minha direção. Tão rápido quanto possível, saquei uma kunai e a empunhei na mão esquerda, com a intenção de usá-la para barrar a adaga. A velocidade com que o objeto perfurante vinha em minha direção era impressionante, eu não conseguiria lidar com aquilo facilmente, então, enquanto sacava a kunai, também saltei pra trás para aumentar a distância entre mim, meu adversário e o objeto que vinha em minha direção, assim teria mais tempo para reações. No entanto, ao invés de apenas realizar um salto comum, concentrei uma porção de chakra em meu corpo, a fim de aumentar a minha velocidade[1], me proporcionando mais chances de sucesso na evasiva.

Já afastado de onde me encontrava antes[2], me surpreendi ao perceber que a adaga fincou um pouco ao lado de onde eu estava.
— Ele errou? — pensei. — Não, não deve ter sido isso. Mas antes mesmo que eu pudesse enteder o motivo daquilo, uma forte ventania emergiu no salão fechado e ela parecia acompanhar a rotação do jutsu de Athros. Ainda empunhando a kunai, cobri meu rosto com o braço esquerdo, tentando me proteger daquele forte vento. Quando abaixei o braço, vi Athros já de pé — com seu sorriso de sempre — pronunciar a mesma frase de antes. "— Tentem me matar", ele dizia. Eu havia me preocupado tanto em agir rápido para me defender que por um segundo me esqueci dos outros dois que ali estavam, então dei uma olhada raṕida ao meu redor, para ver em que estado eles se encontravam.

Voltando minha atenção pra Athros, comecei a usar as informações que havia conseguido até o momento para tentar bolar um contra-ataque.
— Droga! Com essa esfera de chakra no caminho, ataques diretos serão inefetivos contra ele. Precisamos imibolizá-lo primeiro. — pensava, enquanto buscava uma abertura. — Não bastasse isso, ele sequer abre os olhos pra lutar contra nós. Ele deve saber que sou usuário de genjutsus e por isso está evitando contato visual...
— Tsc... Mas isso não vai ser suficiente! — falei, continuando meu reciocínio em voz alta.

Usando de toda a velocidade que eu conseguia, iniciei meu contra-ataque: Comecei lançando a kunai que eu segurava em direção ao peito do meu oponente. — É apenas uma kunai, ele não irá desperdiçar chakra com aquele jutsu apenas pra bloquear uma kunai. — pensei.
Essa kunai, porém, tinha um propósito específico: ela seria a chave para uma tentativa de pôr Athros em um genjutsu[3]. A kunai não precisava acertá-lo de fato, se ela apenas interagisse com algum de seus sentidos, o genjutsu funcionaria. Uma vez preso no genjutsu, Athros se veria paralisado[4], dando assim uma abertura para os demais agirem.

— Se isso não der certo, vou depender das ações dos outros dois... — dizia em pensamentos, enquanto planejava meus próximos movimentos.
Em seguida, me abaixei por alguns segundos e movi o pincel que estava em minha mão direita em direção ao pergaminho que repousava sobre meu colo. Novamente, tão rápido quanto conseguia, desenhei no espaço branco do pergaminho. Após me levantar e realizar um selo específico, dois leões[5] de cor alvinegra emergiram de dentro do pergaminho, deixando-o novamente em branco.
— Nem mesmo ele deve ser capaz de manter aquela esfera de chakra por muito tempo. Além disso, deve haver um intervalo de tempo entre um uso e outro. Todo jutsu tem uma fraqueza... — pensava, fitando meu adversário.
Eu me mantinha atento aos movimentos dos meus companheiros, mas me mantinha principalmente atento em Athros, tentando compreender seus movimentos e encontrar alguma vulnerabilidade.

Caso meu genjutsu de paralisia funcionasse, eu enviaria os dois leões criador há pouco para prenderem Athros, um segurando seu braço direito e o outro segurando sua perna esquerda, para impedí-lo de repetir aquela acrobacia que culminou no jutsu de antes. Caso a paralisia não desse certo e Athros usasse o Kaiten mais uma vez, eu iria aguardar até perceber a rotação da esfera perder velocidade, indicando o fim do jutsu, para enfim enviar os leões — com o mesmo propósito descrito anteriormente. Por fim, se a paralisia não funcionasse mas Athros utilizasse uma estratégia diferente, eu apenas manteria os leões à minha frente, buscando replanejar minha estratégia.

— Vamos ver como ele irá reagir a isso...



——X——

1052 palavras
525/525 HP  || 514/575 Chakra || 01/04Stamina
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Akihito
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Diyoza
Genin
[Evento] O Covil de Cobras WmOhX8b
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Enquanto caminhava, percebi a movimentação incomum do homem mais velho. Seu corpo se movia de uma forma graciosa e diferente, de forma que meu ataque foi facilmente defendido. Claro, não esperava menos. Entretanto, suas habilidades aos poucos estavam sendo reveladas. Eu não era inteligente ao ponto de conseguir analisar totalmente as vantagens e oportunidades que iriam surgir, mas uma coisa era evidente: um ataque corpo-a-corpo não seria muito efetivo, já que ele parecia ser bem mais rápido. Ainda assim, não podia aguardar para sempre.

Antes que eu pudesse perceber, alguns fios quase invisíveis tentaram se apossar do corpo do instrutor. Demorei alguns segundos para supor que aquilo tinha sido obra do garoto mascarado. Kiseki, acho. Ainda que eu não tivesse entendido ao certo o que tinha ocorrido, era notável sua esperteza. Um movimento sorrateiro como aquele precisava ser elogiado, apesar de eu não nutrir nenhuma afeição por seu causador. Ainda em movimento, não deixei de pensar que, se eu fosse seu alvo, provavelmente teria sido pega. “Maldição!”. Alguém tão ligeiro quanto uma barata, e igualmente inofensivo ao oponente.

Uma demonstração de energia se fez visível, bela e totalmente esférica. De seu interior, uma lâmina foi disparada na direção do garoto de cachecol, tão rápida quanto eu podia acompanhar. Por um segundo, pensei que ele fosse ficar ferido, ou morrer, mas algo estranho ocorreu. A arma não acertou seu corpo, sequer chegou a mirá-lo de verdade. Como disse, eu não era a melhor em observação e estratégia, mas era óbvio que tinha alguma coisa errada. Uma pessoa tão habilidosa com a defesa não poderia ser tão ruim de mira, poderia? A ventania que começou a ser formar trouxe a resposta.

Antes, eu estava aguardando uma brecha. Agora, tinha sérias dúvidas que isso surgiria. O mais importante, no momento, era me resguardar. Usufrui de meu controle de chakra para aumentar a velocidade e, cobrindo o rosto com um dos braços, me afastei à uma distância segura. Ao mesmo tempo, a outra mão alcançou uma lâmina pontiaguda em meu arsenal preso à cintura. Fiquei em dúvida se aquilo era uma abertura para que ele nos atacasse de verdade, por isso resolvi precaver. Não pude deixar de imaginar que, se eu tivesse uma espada, estaria me sentindo mais preparada, ainda que minimamente.

Assim que o vento forte cessou, a voz do instrutor ressoou pelo salão. Aquele sorriso. Aquele maldito sorriso. Era muita audácia se manter com uma expressão tão debochada enquanto nos mandava atacar, mesmo sabendo a diferença de força que havia. Porém, para Akihito, aquilo tinha sido um incentivo para agir. Pela sua posição defensiva anteriormente, se escondendo atrás de mim, julguei que fosse um covarde ou possuísse habilidades suporte, mas seu movimento me fez repensar. Enquanto seu lançamento estava no ar, o garoto produziu… pinturas?! Antes que eu pudesse xingá-lo, a tinta ganhou vida, me fazendo permanecer em silêncio.

As pinturas vivas tinham, de fato, me surpreendido, principalmente pelo formato de leão que haviam recebido. Seu criador se tornava, cada vez mais, interessante aos meus olhos. Eu não tinha certeza do que o outro garoto estava planejando, mas não queria simplesmente ficar aguardando. Enquanto ambos supostamente agiam, meus pés me levariam à parte posterior do oponente, mantendo a mesma distância de antes: cerca de seis metros. Apesar do receio do que poderia acontecer comigo, não estava conseguindo conter a vontade de partir para um combate corpo-a-corpo. Ficar arremessando coisas parecia estar sendo inútil.

Apesar dessa percepção, sabia que não seria tão simples quanta minhas caças do passado. Dessa vez, o inimigo era muito mais habilidoso. Por isso, resolvi aguardar a movimentação dos leões de tinta, tecendo alguns selos de precaução. Imaginei que, para os animais atacarem, alguma brecha deveria existir. Era incrivelmente chato depender dos outros, mas não tinha muitas opções. Pelo pouco que tinha avaliado, os outros genins pareciam ser mais estratégicos do que eu, então precisava, ainda que minimamente, confiar neles. Sozinha não iria chegar a lugar nenhum, pelo menos ali.

Meu ataque seria, mais uma vez, simples. Mas, claro, se fosse efetivo, mortal; não existia nenhum motivo para não ser. A regra era clara: tentar matá-lo. Por isso, usaria mais uma vez de chakra para tentar se aproximar mais rapidamente e, com a lâmina anteriormente empunhada, iria desferir um ataque mirando às vértebras cervicais do homem. Da mesma forma que, na natureza, predadores atacam o pescoço das caças, assim eu faria. Enquanto isso, a outra mão, livre de objetos, estaria posicionada na altura do tórax; a precaução de uma reação hostil não estava apenas nisso, mas também em uma técnica de substituição. As armas lançadas anteriormente talvez tivessem alguma serventia, afinal.

— —
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I can not understand what people are saying
I can not understand what people are saying



he's a cold hearted snake

look into his eyes


Quando os fios se conectaram ao corpo do Jounin e em um primeiro momento não se soltaram, eu levantei uma sobrancelha sem acreditar que de fato a minha manobra tinha dado certo. Ensaiei mover os dedos nos poucos primeiros segundos que se seguiram entre os fios conectarem e meu alvo se soltar ao repelir o jutsu sem mesmo realizar selos (afinal ele não poderia). Eu senti que foi algum tipo de energia empurrando meus fios, e então simplesmente os recolhi e suspirei. Embora não esperasse que fosse mesmo funcionar, eu imaginei que esse seria o caso por ele ser muito forte, e não por ter alguma defesa sem selos para o meu estilo. Isso foi uma surpresa, mas de um Jounin é esperado um grande arsenal de habilidades, então até aí nada de realmente impressionante.

A defesa dele para os projéteis foi expelir uma grande quantidade de chakra do seu corpo e ao rotacionar foi capaz de repeli-los. Considerando que a fraqueza do Kugutsu são ataques de chakra, ver que ele é capaz de expelir isto tão facilmente ao ponto de usá-los de defesa me fez assumir que foi desse jeito que ele se livrou dos meus fios. Nem adiantaria tentar de novo só para ter certeza então, provavelmente não funcionaria. Voou uma kunai durante o seu giro, e saltei para o lado por impulso, acreditando ser algum ataque. Quando a lâmina fincou no chão e nada aconteceu de imediato eu fiquei sem entender, mas então veio aquela ventania e me defendi utilizando um jutsu: Hari Jizou. Girei meu corpo enquanto o cabelo crescia e se fechava ao meu redor, criando um escudo sólido para me defender do ataque. Por enquanto, apenas isso.

HP: 475/475 | CH: 545/575 | ST: 1/4
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[Evento] O Covil de Cobras

A batalha mal havia começado, mas a verdade era que Athros não tinha intenção de prolonga-la por muito tempo. Os jovens defendiam através de métodos básicos, porém eficazes. O rapaz de cachecol, dessa vez, tomou uma distância maior, revelando certa habilidade em batalhas a longa distância. A garota já mantinha uma postura mais ofensiva, provavelmente, buscava a brecha para um ataque corpo-a-corpo. Anos de batalha trouxeram tal percepção ao Jonin que atento, pode perceber a kunai se assimilar ao chakra do rapaz e então ser lançada. Em um movimento rápido, o fio de aço puxou a adaga num movimento arqueado, soltando-se dela e lançando-a na direção da kunai. A interceptação fora rápida e impediu uma aproximação da kunai imbuída. Athros não sabia o que ela continha, porém, não era um homem de mistérios incontáveis que seria curioso o suficiente para deixar que aquele chakra se encontrasse com seu corpo.

O rapaz deu continuidade ao ataque, abrindo brecha para o avanço de sua aliada. Ainda sim, havia o terceiro membro do grupo, logo, não seria esperto esperar somente aquilo. O corpo de Athros se arqueou para tras numa velocidade impressionante, fazendo o ataque da jovem passar sobre seu tronco. Sua mão destra foi de encontro à um ponto de chakra do braço da garota, visando atingi-lo, retirando os movimentos daquele braço. O avanço dos desenhos do rapaz foram ignorados por ínfimos momentos, dando possibilidade que eles se aproximassem. Entretanto, Athros já havia esperado tal coisa. Seu pescoço curvou-se na direção que os animais vinham, enquanto ele deixava o tronco em queda, graças à sua própria vontade. Sua face virada na direção dos desenhos, permitiu que ele soprasse uma massa de ar comprimida, buscando-os. O mesmo ar era usado como impulso para que o corpo de Athros se arrastasse para trás, buscando ou empurrar a garota ou passar entre suas pernas, afastando-se.

Ele se ergueu, logo em seguida, sorrindo. Caminhou alguns passos, onde seu sorriso se intensificou ainda mais. — Tudo bem, era só isso que queria ver. — Gargalhou. Sua intenção era conhecer o básico das habilidades dos garotos. Se atacasse um por um, provavelmente os mataria. Além disso, não era a ideia faze-los se cansar demais antes da missão. O objetivo do homem já havia sido cumprido e dali, não ganharia nada em continuar aquele treinamento. — Meu nome é Athros. — Finalmente, apresentou-se.

Caminhou até o lado de fora do salão de batalhas, acenando para que os jovens o acompanhasse. — Vamos. Começaremos agora. — Partiriam pelo mesmo corredor, até o salão 13, mas dali, o destino seria outro.

Jutsus:


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[EVENTO] O Covil de Cobras

Apenas um Teste...

Por mais que eu tentasse compensar a diferença de habilidades entre eu e meu adversário com minha inteligência, a experiência em batalhas do Jounin — e também sua velocidade superior — o davam uma vantagem expressiva. Não sei se ele foi capaz de perceber o truque da minha Kunai, afinal, ele se quer abria os olhos, mas o fato é que a arma nem chegou a se aproximar do alvo desejado, pois foi interceptada a meio caminho de sua trajetória.

Mais uma vez, numa demonstração estupenda de flexibilidade corporal, Athros contra-atacou com uma acrobacia que certamente seria impossível pra mim. Como da vez anterior, o Jounin desviou com facilidade dos projéteis lançados por Diyoza, mas desta vez foi além, atingindo-a sutilmente no braço. O ataque em si não parecia carregar força, mas delicadeza imbuída de técnica. A um primeiro olhar, considerando a distância em que me encontrava dos dois, não pude discernir do que se tratava aquele golpe. Mas na verdade minha atenção estava voltada pra outra coisa.

O movimento de Athros parecia ter me tirado, mesmo que por instantes, do seu campo de visão. Aproveitando essa brecha, busquei atacar com minhas feras do Chōjū Giga. Novamente, usando de uma flexibilidade incrível e de muita astúcia, Athros parou minha investida com um forte sopro que fez meus leões se dissiparem em tinta.
— Fūton! — pensei.
Como usuário com afinidade da Liberação de Vento, pude identificar aquela técnica facilmente. Aliando isso à ventania repentina em um salão fechado que havia acontecido momentos antes, pude deduzir que Athros também era usuário de Fūton.

Depois de todos esses movimentos, o homem de cabelos cinzentos se levantou, pôs um sorriso ainda mais expressivo em seu rosto e caminhou em minha direção. Neste momento, pude ter certeza de que um contra-ataque se iniciaria, por isso temi e me pus em posição de defesa, mas fui surpreendido pela fala seguinte do Jounin.

Como esperado, tudo não passava de um teste. Um teste no qual eu não sabia se tinha sido aprovado ou não. Mesmo sendo uma pessoa bem centrada e racional, apenas a ideia de ter perdido aquele pequeno embate me deixava incomodado. O que me confortava era a consciência da clara superioridade do meu adversário, que provavelmente não estava nem lutando a sério.

Após algumas gargalhadas mal colocadas, o homem por fim se identificou.
— Athros...
Eu acabara de o conhecer e já tinha certeza de que ele ficaria gravado em minha memória.

Por fim, Athros nos convocou de volta ao Salão 13. Parecia que a nossa missão estava prestes a começar, então me agilizei em recolher meu Pergaminho da Super Besta, desativei meu Ketsuryūgan e aproveitei e peguei também as bandagens que eu havia deixado cair no chão, guardando-as em minha bolsa ninja — pois já estavam bem sujas, principalmente de sangue.

Depois disso, segui o Jounin pelo trajeto à frente, enquanto tentava me aproximar dos outros dois genins, buscando uma oportunidade de começar uma conversa.


——X——

495 palavras
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Akihito
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Diyoza
Genin
[Evento] O Covil de Cobras WmOhX8b
[Evento] O Covil de Cobras WmOhX8b

Em sincronia com os leões, ataquei. Meus movimentos foram rápidos e ágeis, mas nada em comparação ao instrutor. A lâmina passou perto de seu corpo, mas não ao ponto de lhe causar qualquer prejuízo. Em compensação, ele reagiu com hostilidade precisa. Seu golpe não parecia estar carregando uma grande força, o que me surpreendeu, mas certamente não podia subestimá-lo. Utilizando da técnica preparada anteriormente, busquei me esgueirar para longe do homem, sendo substituída por uma kunai -fruto de meu primeiro ataque.

O restante dos movimentos do homem foram de uma graça impecável e, com uma ventania direcionada, se livrou dos animais de tinta e se reposicionou. Pelo jeito, ele tinha habilidade em dominar o ar. Aquilo não me indicava muitas coisas, mas era bom conhecer as afinidades do homem. Antes que eu pudesse começar a planejar uma nova investida, sua voz fez-se ser ouvida. Ainda que eu estivesse atrás dele, o que não me permitia ver seu rosto, sabia que estava sorrindo. Afinal, que outra coisa ele faria? Além disso, a gargalhada que se seguiu confirmou a hipótese.

Pelo jeito, o treinamento havia se encerrado. Era uma pena, pois eu estava começando a gostar de verdade. Não que tivesse me saído muito bem, pelo menos não era o que achava, mas podia ter tido uma gostinho de enfrentar aquele homem. E claro, era notável sua força, principalmente pela forma como conseguiu se defender e atacar sem precisar se esforçar de fato. Sementes de respeito começaram a florescer em meu peito. Então, percebi que, se íamos realmente trabalhar juntos, era preciso que eles soubessem meu nome também.

— Me chamo Diyoza. Wonkru — rebati a apresentação, tanto para o instrutor quanto para os outros genins. Foi somente nesse momento que reparei, novamente, no garoto mascarado. Além daquele truque com os fios, que eu supus prover dele, não havia tido mais nenhuma manifestação ofensiva. Aparentemente, ele era mais covarde do que o garoto do cachecol, que ao menos tinha tentado. Era nítido meu desprezo, tanto pela expressão facial quanto pelo tom de voz. — Se esconder atrás de fios de cabelo enquanto seus companheiros fazem o trabalho duro. Bem útil.

Antes de chegar até o túnel que me levaria de volta ao salão treze, busquei pelo chão as lâminas lançadas anteriormente. Recoloquei as minhas na bolsa presa acima do dorso glúteo, como de costume; dessa forma, uma delas permaneceu em minhas mãos. Enquanto caminhava pela passagem, ofereci a arma para Akihito, segurando-a pela ponta. Ao realizar aquele gesto, não verbalizei nenhum sentimento, mas esperava que ele pudesse entender como algo minimamente amigável.

Aquela lâmina que entreguei era, na verdade, a kunai que o garoto tinha lançado anteriormente, como forma de distração. Tínhamos agido em conjunto, ainda que contra minha plena vontade, e não iria deixar isso passar em branco. Não dirigi um olhar específico para Akihito, me mantive focada no instrutor, mas imaginei ser possível entender o que queria passar. E, dessa maneira, continuei a caminhar, seguindo Athros. Já estava na hora daquele homem nos levar para nosso real objetivo ali: localizar e destruir o covil das baratas.

— —
Vida: 275/275 | Chakra: 265/275 | Stamina: 00/04 | Aparência e vestimentas.

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Diyoza
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Moonchild
Genin
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look into his eyes


Antes que eu conseguisse terminar meu plano de ações e atirar uma saraiva de agulhas de cabelo no Jounin, ele decidiu encerrar o treinamento. Eu bem sei que meu estilo é muito menos agressivo que da maioria dos outros ninjas, ainda mais sem minhas marionetes onde preciso improvisar minhas habilidades para conseguir criar situações favoráveis. Minha manobra favorita nestes caso é usar o Hari Jizou para me fornecer mais defesa, e seguir com Hari Jigoku para ter também a força de ataque. Era o que eu estava prestes a fazer quando fomos interrompidos, então naquela situação eu apenas comecei a reverter meu cabelo para a sua forma natural e retirei a máscara do rosto. Não estava necessariamente cansado, mas preferi respirar de forma mais livre durante aqueles primeiros momentos.

Athros o nome do nosso líder para aquela missão? Um nome exótico, eu diria, mas não fiquei perdendo tempo demais pensando naquilo. Enquanto os outros Genins se moveram para recuperar seus equipamentos, apenas virei de costas ajustando minha máscara à frente do rosto novamente. Não utilizei de equipamentos naquela luta, então não tinha o que recuperar. Sinceramente, eu estava satisfeito com meu desempenho até ali, ainda que não tivesse conseguido concluir o que planejei. Akihito e a garota pareciam ser mais proativos, o que chamava muita atenção para eles. Em uma luta de verdade, eles seriam a distração perfeita para que eu consiga trabalhar bem o terreno, como na minha última missão.

Retornei pelo corredor sem falar muita coisa, embora ainda estivesse fortemente interessado em Akihito e seus olhos diferentes. Até ouvi a provocação da garota — que agora eu sabia se chamar Diyoza, outro nome incomum —, mas eu estava ocupado demais tentando decifrar o loiro do cachecol. Ainda que não estivesse com o que ocupar minha atenção, eu realmente não daria muita bola para o que a outra falou. Sinceramente, não foi uma surpresa ter algo assim saindo de sua boca. Estava claro que para ela apenas a força bruta importava. Eu não sou assim.

HP: 475/475 | CH: 545/575 | ST: 1/4
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334 palavras

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void prince
Moonchild
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[Evento] O Covil de Cobras Anime-naruto-pain-naruto-yahiko-naruto-wallpaper-preview
[Evento] O Covil de Cobras

Acompanhado dos três jovens, Athros levou-os até o salão treze e, em silencio, partiram dali para a entrada principal do covil. Através de um corredor tão parecido quanto o de anteriormente, frio e de iluminação fraca, chegaram à uma porta de aço, trancafiada às sete chaves, por assim dizer. Athros a abriu do mesmo modo que a passagem secreta do salão 13. Lá dentro, tudo parecia ainda mais escuro. — A iluminação é escassa. Então, fiquem próximos e de ouvidos atentos. — O homem agora apresentava uma seriedade maior. O sorriso havia sumido, mas a expressão ainda era um tanto quanto obscura.

Agora que todos haviam se apresentado, não teriam dificuldades em trabalhar juntos. Ele adentrou primeiro à escuridão e seus sentidos lhe alertaram o ponto em que estavam. Athros enxergava através das correntes de ar e, em locais fechados, a movimentação própria e dos demais o ajudavam a perceber o cenário. Não havia ninguém próximo o suficiente para que ele pudesse sentir e, até onde sabia, não haviam ninjas sensoriais no grupo. — Mais à frente acharemos lamparinas nas paredes. — Avisou. O corredor era estreito, com menos de dois metros de largura. Se assemelhava à um túnel que ficava cada vez mais escuro, principalmente, quando a porta se fechou por vontade própria. Cada um teria de lidar com esse empecilho de uma forma.

Jutsus:


Observações:
• Aqui deixarei apenas regras referentes ao RP em si.
• A narração deve sempre seguir até o ponto citado, não ultrapassem a ordem cronológica, por favor.
• O W.O será de 24 horas e limitado a apenas 2. Não haverá mortes por isso (W.O) mas dependendo do caso, medidas serão tomadas para que o andamento do evento não seja comprometido.
• A ordem de postagem é a ordem determinada nos primeiros posts.  
• Qualquer dúvida, estão convidados a me procurar no Discord ou via MP. (Zeitgesit#1611)
• Aparência de Athros é a de Gin do Anime/Manga Bleach.
@WyAlves @Diyoza @Moonchild

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Tokubetsu Jonin
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[EVENTO] O Covil de Cobras

O Começo da Verdadeira Missão!

Enquanto seguia Athros Sensei e os demais genins, a garota de comportamente agressivo finalmente se identificou. Diyoza... Diyoza Wonkru era seu nome. Pra ela ter se apresentado só agora, algo devia ter mudado acerca de sua concepção sobre cada um de nós, e isso me deixava feliz, pois era um indício de que talvez pudéssemos trabalhar bem em equipe. A sua fala seguinte, no entanto, acabou abaixando minhas expectativas. Mais uma vez, em tom agressivo, Diyoza proferiu ofensas desnecessárias contra Kiseki. Eu já me preparava pra um possível embate verbal que poderia acontecer entre os dois, mas Kiseki, agindo de forma astuta, simplesmente a ignorou, pondo um fim àquela situação desagradável. Isso me despertou ainda mais curiosidade sobre o garoto, pois não são muitos que conseguem agir dessa maneira em situações como aquela.

Quando eu já estava começando a achar que não havia solução pra maneira agressiva de agir de Diyoza, ela me surpreendeu com um gesto que eu certamente não esperava. A genin se dispôs a me devolver a minha kunai. Um gesto tão simples, mas que carregava um grande significado. Reagindo a este gesto, sorri simpaticamente para a garota — mesmo que ela não estivesse olhando diretamente pra mim — enquanto recolhi minha kunai. Tudo aquilo me fez recuperar minhas expectativas acerca daquele time, que parecia ter zero sinergia.
— No fim das contas, me aproximar desses dois talvez seja ainda mais interessante que essa missão! — pensei.

Os momentos seguintes passaram como um flash. Mantendo um silêncio desconcertante, seguimos Athros até um portão que eu lembrava de ter visto em um dos mapas mostrados anteriormente. Tal qual fizera com a passagem secreta no Salão 13, Athros abriu uma outra porta que dava em um corredor ainda mais escuro que o de antes. Pela segunda vez desde que chegamos, vi Athros retirar seu sorriso incôngruo do rosto, dando ainda mais ênfase à seriedade da missão e aos perigos que poderiam surgir. Continuei seguindo Athros, buscando sempre manter a mesma velocidade que ele.

O corredor no qual estávamos era bastante claustrofóbico, dando pouca margem para movimentos. Isso, aliado à baixa luminosidade do ambiente, me deixou com receios acerca de uma possível emboscada. Nesse momento, achei que seria útil começar a compartilhar um pouco mais do que apenas nomes com meus colegas de equipe. Susurrando, como se quisesse esconder algo de alguém que pudesse estar à espreita, perguntei:
— Algum de vocês possui alguma habilidade sensorial? Se usarmos isso em conjunto com essa escuridão, poderemos obter uma boa vantagem estratégica.

Na verdade, embora não fosse um ninja do tipo sensor, eu possuía sim uma técnica sensorial, eu apenas perguntei aquilo para tentar economizar meu chakra, além de tentar forçar uma comunicação amigável entre os membros do time — principalmente Diyoza e Kiseki. Aguardei, atentoh, às respostas de cada um. De qualquer forma, independente das respostas de cada um, permancer naquela escuridão sem ter noção de nada que acontecia ao meu redor era muito desagradável, então seria obrigado a usar minha habilidade:
— Bem, não sou nenhum especialista em sensoriamento, mas conheço uma técnica... Kekkai: Tengai Hōjin! — disse, após fazer os devidos selos.

De olhos fechados e mantendo um selo do tigre com a mão direita — enquanto mexia no anel em meu dedo com a mão esquerda —, comecei a sentir o movimento dos três ao meu redor. Gradualmente, aquela barreira de deteccção com formato esférico foi se expandindo até atingir um tamanho de 20 metros de raio, tendo a mim como epicentro e me acompanhando conforme eu andava. Eu não esperava que nenhum deles, senão Athros, pudesse perceber, ou até mesmo sentir, a barreira que se formara. De todo modo, me manti atento a qualquer movimentação que pudesse ser captada pelo jutsu.


——X——

615 palavras
525/525 HP  || 515/575 Chakra || 01/04Stamina
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Akihito
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Diyoza
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O ranger da porta secreta foi seguido das orientações de Athros que, para mim, pareciam ser óbvias. Até porque, naqueles corredores, não tínhamos como não ficar próximos, mal dava pra ficarmos lado-a-lado. Se alguém nos atacasse ali, não tinha para onde escapar. Os inimigos, ou nós, teriam de enfrentar a morte em breve, eu podia sentir isso. Qualquer que fosse o resultado daquela incursão, estava satisfeita, já que, se morresse, seria no campo de batalha -se é que podia chamar aquilo de campo.

Aquelas passagens me davam calafrios. Apesar de ser estratégico e tudo o mais, era péssimo se ver daquela forma: espremida em um túnel gélido. As pessoas daquela vila precisavam conhecer mais a natureza e um estilo de vida mais livre. Não deixei de imaginar que os criadores daquele lugar tiveram uma vida amarga e deprimente, já que pensaram em se enfiar no subsolo para, possivelmente, sobreviverem. Eles não deveriam ter tido um contato amigável com a natureza. Como minha sacerdotisa dizia, os homens somente fazem aquilo que reflete sua alma.

Mesmo sem perceber, meus olhos estavam totalmente abertos, tentando captar qualquer iluminação possível, o que era quase impossível naquele lugar. O silêncio não era um incômodo, até estava preferindo assim, mas ele foi rompido novamente pela voz de Athros. Em seguida, o garoto do cachecol resolveu se pronunciar. Àquela altura, eu já estava começando a me acostumar com a presença deles, ainda que não tivesse nenhuma afeição. Teríamos que trabalhar juntos, já havia aceitado esse fato, mas, até então, era só isso que dizia respeito às nossas relações.

— Sou uma guerreira, só preciso dos meus sentidos e instintos — respondi, mantendo a altura da voz ao nível de Akihito. Apesar da fala ter se exteriorizado de forma rude, existia um nível de frustração escondido. Naquele lugar escuro, gélido e pequeno, eu estava começando a me sentir impotente. Sem capacidades avançadas de detecção e espaço para me movimentar, não tinha utilidade ali. Fiquei a imaginar por que tinha sido chamada, já que minhas habilidades eram incompatíveis com aquele tipo de tarefa. Se fosse na floresta, eu teria mais chances de me destacar.

Esperava que pelo menos nosso instrutor estivesse acostumado com aquele ambiente, por isso, desde o começo, busquei me mantar atrás dele, com os dois garotos me seguindo. Eu não podia confiar que Kiseki faria algo para nos proteger, se fôssemos atacados por trás, já que anteriormente se manteve isento do combate. Entretanto, Akihito parecia ter uma maior identificação com o coletivo -maior que a minha, inclusive. Então, se sua técnica detectasse algo, provavelmente ele nos permitiria saber. Pelo menos, eu estava contando com isso.

A batida repentina da porta às nossas costas me fez sobressaltar. Por instinto, retirei uma das lâminas compridas da bolsa ninja e levei-a até a altura do busto, atentah aos sons e movimentos que poderiam se seguir. Aquele era um ambiente propício para emboscadas, principalmente pela falta de espaço. Talvez, algo, ou alguém, estivesse nos espreitando desde o momento que chegamos ali. Senti os pêlos da nuca se eriçarem, me alertando de um possível perigo. Naquele momento, era difícil saber se éramos as caças ou os caçadores.

Independente disso, decidi seguir Athros. Se ele continuasse, assim eu também faria.

— —
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Não me surpreendeu o fato de Diyoza ter se mantido calada após ser ignorada por mim. Não era a primeira vez que eu lidava com gente do jeito dela, e em um geral suas atitudes são incrivelmente previsíveis. Ela deve ter sentido que venceu a discussão ao aparentemente me deixar sem resposta e por isso ficou quieta, quando na verdade ela foi apenas ignorada. Essa gente agressiva sem motivo gosta de chamar atenção, e se você der corda eles continuam sem parar. Ao não ter a resposta que provavelmente esperava, Wonkru só tinha dois opções: tentar provocar de novo para tentar arrancar alguma reação ou desistir. Ela optou pela segunda, e nisso eu até a parabenizo: foi a escolha inteligente, já que não conseguiria me tirar do sério por mais que tentasse. Não sou esse tipo de pessoa.

Segui logo atrás de Athros conforme ele nos guiou para o ambiente real daquela missão. Inclinei a cabeça de lado quando demos de cara com uma parede, como se tivéssemos atingindo o fim daquele túnel. Observei conforme nosso capitão se moveu relevando que aquela parede era falsa e relevou então a passagem logo atrás dela. Enquanto caminhávamos e a iluminação ainda não tinha se tornado precária, movi os olhos novamente na direção de Akihito. Minha curiosidade sobre suas habilidades ainda não tinha sido saciada, e eu esperava que os combates que estavam por vir cumprissem com essa minha vontade de conhecer o poder por trás daqueles olhos vermelhos. Para ser sincero, sempre fui fascinado por toda e qualquer kekkei genkai. Talvez muito por não ter nascido com uma e isso me impulsionar a querer conhecê-las. Athros, inclusive, parecia ter uma interessante que até mesmo o tornava imune ao controle dos meus fios. Em teoria, minha curiosidade deveria ser sobre ele, mas sendo um Jounin era esperado que ele tivesse habilidades incríveis. Por isso, meu interesse mesmo era o Genin à minha frente. Esse, que ainda estava lapidando seu potencial e portanto chamava muito mais a minha atenção.

— Eu não sou sensor. — respondi à pergunta de Akihito com meu tom de voz monótono habitual. De fato, técnicas sensoriais não são o meu forte, sequer tenho algo do tipo. Claro que dentro da minha inclinação de armar linhas de planejamento eu tinha o meu jeito de compensar isso. No entanto, como o loiro tomou a dianteira e disse ter algo que poderia nos ajudar, considerei um desgaste desnecessário gastar minhas energias para o mesmo objetivo. Me mantive quieto então, mas deixei avisado uma informação importante que poderia vir a funcioar ao nosso favor caso aparecesse uma emergência — Mas posso curar seus machucados. Sou médico.

Depois do aviso, mantive meus olhos atentos ao caminho. Não que ajudasse muito, afinal como já disse não nasci com nenhuma habilidade incrível ocular, logo minha visão era simplesmente comum demais. Enquanto andava, eu levantei a mão mais próxima da parede e sai arrastando a ponta do indicador por esta. Era minha forma de saber que não estava mesmo no caminho certo, ainda que pudesse ver a presença dos outros logo ao meu lado e me guiar por isso. Athros seguiu na frente, o que me fazia supor que ele já conhecia todos aqueles túneis. Se esse fosse o caso, então estaríamos em segurança. Com o conhecimento dele e o suposto sensor de Akihito, provavelmente conseguiríamos antecipar um problema. Eu estava mesmo contando com isso.

HP: 475/475 | CH: 537/575 | ST: 0/4
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566 palavras



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void prince
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[Evento] O Covil de Cobras

Os jovens conversavam entre si, aos passos curtos e lentos que os levavam às profundezas da antiga cidade subterrânea. Athros percebeu que eles levavam a sério a missão, tal como a dianteira tomada pelo jovem de cachecol buscou entender qual situação estavam. A verdade era que tudo já estava sendo monitorado por Athros. — Eu posso sentir as correntes de ar, não se preocupem. — Ele falou, logo quando o silencio tomou conta do local. Ele pareceu não conter a voz, o que poderia ser visto como descuido.

A caminhada se deu por poucos minutos, até o encontro de uma pequena escada que dava de encontro à uma segunda porta. A partir dali, estariam realmente no covil dos inimigos, então, Athros decidiu alerta-los. — A partir daqui, qualquer movimento errado pode ser fatal. Mantenham silêncio e se quiserem se comunicar, se aproximem um do outro e falem o mais próximo e baixo possível. — O portão era de aço maciço e parecia vedado. — Outra coisa. Há muitas bifurcações nesse local. Originalmente, ele era um labirinto usado para o caso de invasões acontecerem, então, teremos de nos separar em dado momento. Vocês irão juntos e eu sozinho. Não há motivos para se preocuparem. As correntes de ar são muito fracas ali embaixo, qualquer movimento brusco eu poderia sentir à quilômetros de distancia. — Monologou sobre a missão e então, abriu o portão, lentamente.

Ainda que tentasse diminuir o barulho, certo ruído escapou no momento. Ele adentrou o local e lá, havia certa luz vinda das velas nas lamparinas colocadas nas paredes. O primeiro salão possuía três direções. Athros executou um selo, criando uma cópia de si mesmo e então, indicou os três genins na direção norte. Ele e seu clone se separaram, partindo nas direções leste e oeste. Seus passos eram silenciosos e quase que inaudíveis, mesmo que ele estivesse correndo. Os jovens deveriam tomar cuidado a partir dali, pois estavam sozinhos.

[...]

O local dispunha de várias armadilhas criadas contra invasores. A primeira delas estava logo à quinze metros do corredor norte. Um fio translúcido passava pelo corredor e se interligava à um dispositivo localizado no teto. Uma espécie de bomba de fumaça venenosa. O corredor era um pouco maior que o anterior, então, a liberdade poderia ser um empecilho. Apesar disso, um dos jovens tinha uma habilidade que poderia ajudar naquela ocasião, porém, a questão era se as armadilhas continuariam sendo tão fáceis de lidar. O chão era ladrilhado e qualquer piso em falso, poderia ser um grande problema.

Jutsus:


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[EVENTO] O Covil de Cobras

Adentrando no Covil do Inimigo

Cada um dos genins respondeu a minha pergunta à sua maneira, mas a ausência de habilidades sensoriais era o ponto em comum. Então eu seria os olhos da equipe naquela missão? Que conveniente...
Eu ainda andava de olhos fechados, confiando meus sentidos e movimentos à percepção proporcionada pelo Kekkai: Tengai Hōjin. Porém, quando Kiseki revelou que possuía habilidades em ninjutsu médico, abri os olhos subitamente e os direcionei, de forma lenta e discreta, ao garoto ao meu lado. Naquele momento, um misto de admiração e inveja despertou em mim.
— I-Iryōninjutsu? — pensei.

Para alguns aquilo poderia ser algo simples, apenas mais um ninja com habilidades médicas, dentre muitos outros. Mas pra mim havia um significado a mais, pra mim se tratava de um objetivo, uma conquista a ser alcançada, algo necessário para que eu desse continuidade aos ideais que havia herdado de minha mãe, que até seus últimos dias de vida dedicou-se à Arte da Cura. Eu queria me tornar o melhor Iryō-nin de que já se houvera registro. Para ter o poder de ajudar meus amigos... para ter o poder de proteger todos ao meu redor... para não ter que, mais uma vez, ficar apenas olhando, impotente e sem ter como agir, enquanto aqueles que eu amo sofrem... algo que eu não havia conseguido no passado.

Aquelas palavras que pra Kiseki não deviam passar de uma mera informação tática para a equipe, na verdade tinham um enorme peso pra mim. Eu o admirava por também ser adepto à Arte da Cura, mas o invejava ao perceber o quão atrasado eu estava em meus objetivos e o quanto isso tornava fraco os meus ideais. Sem ter o que responder, apenas voltei meus olhos — agora abertos — pra frente, tentando parecer neutro.

Eu tinha certeza de que Atrhos havia falado alguma coisa, mas na hora não prestei atenção, pois ainda viajava em meus pensamentos sobre o aquilo que Kiseki falara. Apenas alguns segundos depois foi que me dei conta do que ele havia dito.
— Correntes de ar? Então é assim que ele consegue se mover sem nem mesmo abrir os olhos? — pensava, já imaginando que o Jounin, que estava à nossa frente, devia estar justamente andando de olhos fechados e com um sorriso estampado em seu rosto.

A caminhada se seguiu por mais alguns minutos, até que chegamos a mais uma porta de aço. Ao passar dali, estaríamos de fato adentrando no covil do inimigo. Athros nos alertou sobre os perigos iminentes e sobre os caminhos labirínticos daqueles túneis antes de criar um clone e partir em direção a dois dos túneis daquela bifurcação.

Como orientado, seguiríamos na direção norte, mas antes parei à porta do tunel e fechei os olhos por alguns segundos.
— Talvez seja uma boa hora pra dizer que sou usuário de genjutsu. — disse, virando o rosto para os dois e dando-lhes um claro vislumbre de meus olhos carmesin.
— Apesar disso, também sou hábil no uso da Liberação de Água e Vento. — revelando a eles minha versatilidade.
Eu não pretendia revelar todas as minhas cartas na manga logo de cara, tanto é que nem expliquei a principal parte da minha kekkei genkai. Na verdade, eu pensava já ter dito até demais, mas julguei necessário contá-los aqueles detalhes, pois poderiam ser fazer a diferença em um momento decisivo. Escutei atento ao que eles poderiam dizer.

Por fim, me virei de frente para a entrada do túnel, me posicionei ao centro do grupo — a fim de utilizar melhor o alcance do meu Kekkai: Tengai Hōjin, que ainda estava ativo —, afrouxei um pouco meu cachecol, dando-me um pouco mais de conforto em meus movimentos, e me preparei para partir em corrida pelo caminho à frente — tal qual fizera Athros —, mas não antes de dizer:
— Athros Sensei falou que esses túneis faziam parte de um labirinto que era usado no caso de invasões, então é natural pensar que hajam armadilhas espalhadas por aí. Fiquem atentos!
Feito tudo isso, corri pelo túnel norte, com minha técnica sensorial ainda ativa, bem como meu Ketsuryūgan.

Em todo momento busquei prestar atenção em possíveis armadilhas, mas também me atentava às vozes dos meus parceiros, para caso emitissem algum alerta de algo que eu não conseguisse notar.


——X——

708 palavras
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Duas habilidades sensoriais no grupo, que boa notícia. Enquanto entrávamos no outro salão, não deixei de refletir, mais uma vez, sobre minha utilidade ali. Eliminar qualquer pessoa já seria uma coisa boa, pois me colocaria na ativa, então esperava que essa oportunidade surgisse em algum momento. Porém, pelas falas de Athros, a missão não se concluiria apenas pela força bruta, era necessário tomar muito cuidado, inclusive para que algum de nós não morresse. Por isso, prestei atenção em suas orientações, me mantendo em silêncio.

Ter sido deixada com os dois garotos foi decepcionante. Eu esperava que ao menos o homem tivesse o bom senso de também deixar um clone conosco, mas ele não parecia se importar como nosso trajeto. Ou confiasse que daríamos conta. De qualquer forma, não pude fazer muita coisa além de vê-lo desaparecer por uma das passagens, assim como sua cópia fez por outra. Nos restava, então, seguirmos em frente. Dei poucos passos antes de parar novamente, dessa vez por causa da voz do garoto do cachecol.

— Como já disse, sou uma guerreira. Essas são minhas habilidades — falei sem hesitar, levantando meu punho e indicando-o e, em seguida, mostrando a lâmina em mãos. Não sentia vergonha de não portar nada extraordinário como olhos brilhantes, mas não deixei de me interessar pelas pupilas carmesins que surgiram novamente. Fiquei imaginando qual era a extensão de seu poder, porém ficou claro, para mim mesmo, que eu não queria experimentar para descobrir, por isso não gastei muito tempo observando o garoto.

Ouvi as últimas palavras de Akihito e me surpreendi quando o mesmo disparou em uma corrida pelo túnel -mais lenta do que esperava, mas ainda assim uma corrida. Ele tinha acabado de nos alertar sobre possíveis armadilhas, como podia ter tomado aquela posição com tanta naturalidade? Talvez suas habilidades eram maiores do que eu supunha, com sua técnica sensorial. Ou então fosse apenas um tolo. Tenho de admitir, a segunda opção parecia mais plausível para mim, ainda que eu estivesse tentando não subestimá-lo.

Por fim, não me restou muitas alternativas senão segui-lo. Por garantia, busquei me manter quatro metros atrás de Akihito, acompanhando-o na corrida suave. Claro, graças ao seu alerta, agora meus olhos procuravam quaisqueres sinais de possíveis armadilhas: fios soltos, pisos suspeitos, rachaduras… Pra ser sincera, eu não tinha expectativa de encontrar algo, já que não tinha tanta vivência naquela vila para entender como seus ninjas formavam artimanhas surpresas. Ainda assim, não podia deixar de tentar.

Ao menor sinal de alerta provindo de meus aliados, tentaria seguí-los. Por mais difícil que fosse admitir, eles me pareciam estar mais preparados para aquelas situações.

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Vida: 275/275 | Chakra: 265/275 | Stamina: 00/04 | Aparência e vestimentas.

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Diyoza
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Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t72365-gf-diyoza#552675
Moonchild
Genin
I can not understand what people are saying
I can not understand what people are saying



he's a cold hearted snake

look into his eyes


Ainda que a iluminação não fosse das melhores, eu notei facilmente o olhar de Akihito quando anunciei minhas habilidades médicas. Muito porque ao ativar seu doujutsu minha atenção se voltou completamente para ele em um primeiro momento, e inclinei a cabeça com os olhos semicerrados porque até aquele momento ele não tinha prestado muita atenção em mim. Talvez esse tipo de conhecimento não seja esperado de um genin recém-formado, então de repente essa informação o fez achar que eu sou algum tipo de veterano? Se sim, bom, não posso culpar sua linha de raciocínio, mas não era esse o caso. Apenas tive a sorte de ser notado pela vila pelo meu esforço nas missões, ou pelo menos o suficiente para ser convocado para o programa de iniciação médica. Para não deixar estranho demais — embora eu mesmo não ligue e não entenda o motivo das pessoas se sentirem estranhas quando fico as encarando —, movi os olhos agora para Athros. Ouvir que de alguma forma ele conseguia sentir as correntes de ar atiçou minha curiosidade. Ele já tinha mostrado ser adepto do elemento vento, que eu conhecia bem por ser a fraqueza da minha própria afinidade elemental. Talvez fosse uma habilidade relacionada à sua própria afinidade? Faria sentido, pensei, porque o comum é que as pessoas se foquem mais para o ramo elemental do ninjutsu e isso justificaria tal habilidade. Ou talvez fosse algo relacionado ao seu poder que foi capaz de livrar-lhe dos meus fios de chakra...

Sinceramente, não gostei da ideia de nos separarmos em pleno território inimigo. Athros como nosso veterano era o mais forte do nosso quarteto, e sendo assim o ideal seria que ele pudesse estar nos protegendo. Sim, nos protegendo, porque mesmo nós três juntos não conseguíamos compensar a força do Jounin. O combate inicial deixou isso bem claro, afinal sequer conseguimos atingi-lo. Foi analisando isso que talvez percebi o real motivo por trás de tal decisão: nós o atrasamos. As regras básicas shinobi definem que a melhor formação entre shinobis vem de um time de quatro pessoas, com uma delas sendo o líder, assim cada um pode cobrir o ponto cego do outro. Eu confiava nisso, afinal se não fosse correto então não seria uma regra básica, certo? Mas Athros aparentemente fazia mais o estilo de ninjas que coloca suas próprias regras acima das diretrizes shinobi. Diyoza devia se identificar com ele, no fim das contas, e sinceramente ver um Jounin tomando tais decisões era um pouco demais para a minha cabeça. Como poderia alguém de tão elevado escalão dentro da vila dobrar as regras assim? Não fazia sentido. Não foi isso que eu aprendi.

— Sensei? — perguntei em um sussurro abafado, que provavelmente sequer seria ouvido por Akihito, mas era indiferente para mim. A pergunta foi apenas um pensamento externalizado sem querer, porque fiquei surpreso pela forma que o loiro estava tratando o Jounin. Sim, ele era nosso capitão naquela missão, mas o ideal então não seria chamá-lo de taichou? Ou talvez o loiro é apenas emotivo demais — pra variar, outra infração das diretrizes shinobi — e já tinha se apegado a Athros? Se a resposta fosse sim, bom, talvez eu percebesse que realmente aquela nova geração de shinobis do Som não fosse tão dedicada assim.

Seguimos então pelo o corredor. Agora por conta própria, deixei um pouco a apreciação dos olhos vermelhos para focar no nosso caminho. Como bem colocado pelo loiro, aquele lugar poderia estar repleto de armadilhas. Eu ainda não entendia o que aqueles olhos de Akihito faziam, mas será que ajudavam à detectar possíveis armadilhas? Não sei dizer, e por ele não ter citado isso eu assumi que provavelmente não era o caso. Sendo assim, dobrar nossa atenção se tornaria essencial. Não precisou de muito avanço para eu de repente perceber um fio bem à nossa frente. Mais atrás, aumentei a velocidade e coloquei uma mão nos ombros de Diyoza e Akihito, afim de impedir seu avanço muito mais. Não poderíamos fazer muito barulho, mas gritar e ser chamativo não era mesmo o meu estilo. Caminhei pelo meio deles, tomando a dianteira. Assim que passei pela dupla, sussurrei avisando-os.

— Tem uma armadilha aqui. Me imitem. — avisei, me aproximando devagar do fio quase invisível pendendo no ar. Saltei por cima dele, sem ativá-lo, e então do outro lado indiquei a altura dele com uma mão estendida. Para os outros devia ser claro: deviam passar por cima, tal qual eu fiz.

HP: 475/475 | CH: 537/575 | ST: 0/4
VEL: 6m/s | SEL: 6s/s

informações relevantes:
743 palavras

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void prince
Moonchild
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