[RP - Caítulo] O velho mestre

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[RP - Caítulo] O velho mestre
[RP - Caítulo] O velho mestre

Luishturella999

Jōnin

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Última edição por Luishturella999 em Qua 20 maio - 11:34, editado 1 vez(es)

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Seg 13 Jan - 19:21

Ainda que o silêncio habitual que permeava o interior das paredes cinzentas do grande castelo me fosse agradável, a solidão proporcionada por semanas sozinho na propriedade me levou a perambular rotineiramente como um fantasma por Amegakure durante a madrugada. Oculto pelas sombras que se mesclavam a meu manto negro, espreitava na calada como um lobo em busca de sua presa. Ávido em tomar partido dos boatos locais, colocava aqueles que tinham o inoportuno azar de cruzar com meus olhos escarlates em um transe hipnótico, para então obter suas informações. Foi desta forma tomei conhecimento acerca das mais diversas lendas, costumes locais e pude até mesmo ouvir dizeres e rumores sobre mim. Aparentemente, quando tomei propriedade da antiga residência dos Chinoike , também me apropriei das lendas sombrias que permeavam a história do clã, e da própria Amegakure, cujo povo agora se referia a mim como novo Conde, e sucessor do legado sangrento de Carmilla.

Nenhum desses boatos me chamou mais atenção do que um rumor sobre a existência de um grande mestre ilusionista nas proximidades do país da Chuva. Sedento pela vontade de testar a extensão do poder máximo de meus olhos de sangue, e certo de que a única forma de tornar-me ainda poderoso era enfrentando outro ilusionista de meu nível, me aventurei sob a luz da lua e o cair da chuva em busca do velho eremita e de sua caverna nas mediações do vilarejo.

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Seg 13 Jan - 19:32

Kai repousava em uma das tranquilas cavernas perto da Vila da chuva. O clima no local fazia jus ao seu nome. Repousando sob uma pedra grande no fundo da caverna, escondido entre os pilares, permanecia desperto, refletindo sobre as histórias que havia ouvido sobre o castelo na vila e a família que o dominou um dia. Como de costume, deixava um genjutsu pronto sob toda a área do local, para caso alguém te tasse chegar perto.

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Ter 14 Jan - 19:56

As informações que havia adquirido através do Ketsuryugan indicavam que eu deveria estar no caminho correto, ainda que não conseguisse avistar a caverna que me foi apontada. Não demorei para concluir que já havia entrado no seu alcance de ação, e mesmo antes de poder vê-lo já havia sido induzido a uma de suas ilusões. Certamente um truque esperto e utíl para camuflar sua real posição, ainda que ilusões desse nível não fossem o suficientes para ludibriar olhos como os meus.

Assim que vi através de sua técnica e intenções, me livrei do controle de seu jutsu e então executei rápidas pinceladas em um pergaminho. Após termina-las, realizava um único selo, e então dava vida a uma porção de ratos de tinta que imediatamente partiam com intuito de rastrear a localização do mestre ilusionista. Fui paciente em aguardar alguns instantes a volta dos roedores que me recompensavam assim que retornavam próximo a meus pés e explodiam, fornecendo a localização oculta do eremita. Me aproximei o suficiente, e então em meio a chuva, desfiz meu corpo em incontáveis papeis impermeáveis, que voavam tragados pelo vento, rumando sorrateiramente caverna a dentro.

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Ter 14 Jan - 20:59

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Qua 15 Jan - 2:52

Deslizando como um predador sorrateiro os papeis adentravam a caverna e agrupavam-se, rapidamente tomando a forma de meu corpo. Novamente dei pinceladas sob o papel, desta vez para desenhar três serpentes, as quais trazia a vida com o mesmo selo utilizado anteriormente para dar vida aos roedores. De maneira traiçoeira, as serpentes rastejavam caverna adentro, prontas para imobilizar o alvo a meu sinal. Atento a possibilidade de ilusões e armadilhas ocultas, caminhei gruta a dentro afim de encontrar o Eremita, sempre escondendo-me sob a sombra que mesclava-se com meu manto negro, enquanto me aproximava do homem que repousava sob uma pedra.

Sob a mira de meus olhos escarlates, observava sua face despreocupada sob a meia luz da caverna, certo de que já aguardava minha presença. Com alguns passos cuidadosos, imergi das sombras que me ocultavam e enunciei as seguintes palavras - Me perdoe por atrapalhar seu descanso, mas este parece ser o único abrigo contra chuva na região. - Os sons de minhas mentiras ecoavam pela caverna através de minha voz rouca, tal qual uma ilusão. Olhando fixamente para o homem, o vermelho escarlate de meus olhos demoníacos ansiavam pelo momento em que finalmente seriam postos a prova, mas antes haviam algumas perguntas que precisavam ser feitas. Ao saber de minha presença o homem poderia ter fugido, mas por que insistiu em continuar ali? - Acho que devo me apresentar, me chamo Jim, e moro nas mediações, e devo dizer amigo, você possui uma bela caverna aqui. - As serpentes permaneciam ocultas, aguardando o momento em que por fim poderiam atacar sua presa enquanto eu aguardava suas respostas e reação às minhas intenções ocultas.

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Qua 15 Jan - 10:10

Sob o doce som do cair d chuva, Kai permanecia parado, observando a paisagem além da caverna, limitada pelos pilares dentro desta. Seu alvo já havia escapado de seu genjutsu inicial, então não qualquer um, embora também não fosse motivo de grande alarde. Finalmente havia chegado ao local onde Kai estava, e tão logo que emergiu das sombras falou algumas palavras, se apresentando e aparentemente forçando simpatia. Ora, logo com Kai, que já havia viajado pelo mundo todo dezenas de vezes, visto e ouvido centenas de diferentes tipos de pessoa? Eram claras para Kai as intenções do homem, ludibriar este para qualquer que fosse sua real intenção. Mas, com seus olhos despertos, Kai pensou ser uma boa ideia entrar no jogo e brincar com o rapaz. Descendo de sua pedra, distando 7 metros do rapaz, com seu Mangekyou eterno ativo, Kai ofereceu um leve sorriso para o rapaz, enquanto lhe respondia.

- Me chamo Kai, e não, não sou dono daqui. Apenas estou viajando e passando pelo país. Gosto de colecionar histórias e saber sobre os acontecimentos do mundo, enquanto estudo em minhas viagens. Então garoto, o que quer aqui? Digo, o que REALMENTE quer aqui?

A feição do rosto de Kai havia mudado para um tom sério, com os olhos fixados no garoto, enquanto o Sharingan de Kai cuidava para, muito sutilmente e sem o ninja perceber, infiltrar uma ilusão na mente do ninja, suficiente para este não perceber enquanto Kai se distanciava e se escondia à 50 metros dali, deixando o rapaz sob a ilusão de que Kai estava parado em sua frente. Antes de sair, deixou o recado.

- Oh, e aproveite para chamar estas cobras de volta para o lugar delas. Se tentarem me morder, podemos ter problemas.

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Qua 15 Jan - 15:55

O homem da caverna não titubeava em responder, apresentando-se como Kai, logo em seguida desceu de cima da rocha em que repousava e postou-se à minha frente. Sua feição mudou, ao mesmo tempo em que seus olhos também envermelharam-se, assemelhando-se aos meus, ainda que de uma forma diferente. Minha face continuava inexpressiva mediante as palavras ou o olhar de Kai, mesmo quando este me questionava sobre minhas reais intenções, me era uma decepção um mestre em ilusões não ser capaz de enxergar o óbvio a sua frente - Kai... Irônico. -

No momento em que os olhos escarlates se cruzaram, pude perceber. Se possuía dúvidas sobre minhas intenções, o homem era incapaz de ocultar as suas próprias de mim tornando perceptível sua nova tentativa de ludibriar meus olhos. Ocultando-se através de truques baratos tentava me induzir a uma nova ilusão, que imediatamente não passava despercebida pelo Ketsuryugan. Me livrava de suas tentativas de me enganar, liberando-me de seu truque mental, para logo em seguida me dar conta da nova distância entre nós. - Kai. Temo que mesmo serpentes precisem de um abrigo contra uma chuva como esta. - Novamente caminhava caverna adentro, procurando qualquer sinal do homem que havia recuado, o fazendo lentamente, passo por passo. - Você tem um belo par de olhos, adoraria ouvir a história de como os conseguiu. - Meu súbito interesse naqueles olhos vermelhos por hora me impediam de mata-lo. Se o homem possuía uma história, ela devia ser contada uma ultima vez antes de seu ultimo suspiro.

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Qua 15 Jan - 17:32

Kai, escondido nas sombras, soltou um leve sorriso ao perceber que o rapaz demonstrara interesse em sua história e olhos. Seus olhos sempre despertavam essa curiosidade, então não haviam surpresas.

- Minha história? Bom, digamos que ela é um pouco mais avermelhada que seus olhos, garoto. Não é atoa que fico vagando por ai. E que tal me contar a sua?

Junto coma pergunta surgia Kai, à 50 metros do rapaz caverna à dentro.

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Qua 15 Jan - 18:56

- Então você manchou suas mãos de sangue para obte-los Kai? - Questionava inexorável em minha posição, mantendo a inexpressão em meu rosto - Temo que eu quem devesse estar me escondendo, uma vez que adentrei a caverna de um assassino nfufufu - Provocava. Se fosse um assassino como eu, não havia necessidade alguma de ter compaixão ou ser complacente com o velho eremita. Eu sabia qual era o preço que havia pagado por ambos os olhos escarlates, mas qual foi o valor com que o velho eremita teve de arcar? Estava determinado a incorporar o sangue de sua história a minha própria.

- Meu nome é Jim Chinoike, e admito que não vim aqui apenas para abrigar-me da chuva. Inicialmente vim aqui para assassina-lo pelo titulo de mestre ilusionista, mas vejo que temos algo em comum. - Indagava sem meias verdades. - Antes de decidir o que vem depois, gostaria de ouvir como adquiriu esse par de olhos, e se é digno deles. - Enunciava em bom tom enquanto caminhava caverna a dentro. - Posso ver similaridades em nossos Doujutsu, e também já viajei por muitos lugares, mas temo nunca ter visto olhos como os seus. - Questionava, tinha certeza de que antes de concluir minha tarefa, podia adquirir mais informações - Nada impede um homem de dividir uma boa história com seu assassino. -

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Qui 16 Jan - 0:04

Kai costumava ser alguém tranquilo, evitava dor de cabeça e problemas. Mas existiam coisas que não poderiam passar em branco. Citar a possibilidade de Kai ser indigno dos olhos que tem, era algo que não poderia ser deixado passar.

- Me assassinar? E vocÊ acha que consegue essa façanha moleque? Muitos já tentaram, mas poucos estão vivos pra contar como foi. E já que citou meus olhos, antes de terminar com você aqui vou lhe falar. O dia em que meu pai entrou com uma barra de ferro em casa e matou minha mãe à pauladas, bem na minha frente, foi o dia que despertei esses olhos. Meu irmão, mais tarde, me deu seus olhos em seu leito de morte. Assim nasceu minha habilidade ocular. Esses olhos podem fazer muito mais do que você imagina garoto, e você vai descobrir isso logo.

Com seu olho direito fechado, Kai mirou sua visão na direção das cobras escondidas, as quais pôde rastrear graças ao seu Kanchi, e abrindo o olho, liberou uma onda de chamas negras na direção destas, que começou a consumi-las no instante em que as tocou.

- Oh, e caso não tenha notado, sim, ilusões são minhas grandes armas, mas não são as úncias. Estes olhos são mais completos do que você imagina. Mas e quanto à você? Me conte sua história. Ou não passa de um reles assassino desprovido de motivos? - Questionou Kai, cada vez se ocultando mais em meio Às sombras da caverna, assegurando-se de manter uma distância segura.

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Qui 16 Jan - 14:28

Aparentemente minha insistência em ouvir sua história lhe causava grande desconforto. Desde o momento em que havia adentrado na caverna pela primeira vez e avistado sua face despreocupada sob a rocha a situação havia mudado, e agora comportava-se de forma cada vez mais agressiva, como um animal encurralado. Sorria de canto ao ouvir suas palavras e então respondia - Percebo, então foi assim. - Enunciava passando a mão sob o cabo da espada. O homem não me parecia nada mais do que um animal perturbado com seu próprio passado, se queria denominar-se como mestre ilusionista, não poderia viver para sempre preso dentro de seus próprios tormentos e pesadelos. Talvez fosse digno de seus olhos, mas não de seu titulo, que agora devia ser tomado por mim.

- Vi e fiz muitas coisas, assim como viajei por muitos lugares por tempo o bastante para entender que histórias como a sua são normais. Neste momento não há outro motivo para caminhar sob a terra, além de poder, e é por isso que eu mato. Estes olhos anseiam por sangue, e eu preciso atende-los. - Respondi com meias verdades enquanto o brilho escarlate de minhas pupilas se intensificava. Em meu íntimo, também era movido por outras razões, uma promessa que fiz a um homem anos atrás, e que haveria de ser cumprida. Algo que um homem sem proposito que limitava sua vida a perambular por entre cavernas, jamais entenderia. Com um selo, ordenei para que as serpentes avançassem, para então perceber que queimavam em chamas negras inextinguíveis, tal qual as próprias chamas do inferno, ao que tudo indicava uma manifestação avançada de Katon. Franzia a testa enquanto minhas sobrancelhas se arqueavam em um gesto de surpresa momentânea, mas logo voltava a minha habitual inexpressividade enquanto aguardava o próximo movimento do eremita.

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Sex 17 Jan - 13:56

Observando das sombras, Kai conseguia perceber cada movimento do homem com seu Sharingan, e mesmo seus olhos vermelhos, em meio à escuridão. Com certeza não era apenas algum ninja curioso, aparentava ser forte, e muito. Mas havia algo que era mais forte que ele. Sua fraqueza. Embora muito diferentes, Kai havia despertado um certo interesse em ajudar o homem de alguma forma, talvez lhe tornando mais forte naquilo que o próprio Kai já era mestre. Quem sabe, se tornasse o ninja um ilusionista melhor, usando aquilo, pudesse mexer com o destino, de alguma forma. Afinal, as manipulações de palavras do homem não podiam enganar olhos treinados como os de Kai.

- Não vai me contar toda a verdade? Que interessante... Pelo que vejo, deseja meu título, hã? Desculpe, mas não planejo morrer hoje. No entanto, parece que seus olhos não são muito diferentes dos meus. Manipulam o poder das ilusões. Foi assim que percebeu e escapou das ilusões anteriores, não? Vou lhe mostrar algo bem diferente delas. Isso é algo que lhe asseguro, você jamais viu.

Ao fim de suas palavras, aparentemente a presença de Kai havia sumido da caverna completamente. Tudo ao redor do homem havia se escurecido, virado uma densa planície escura, sem sinais nenhum de iluminação, quase como se o homem tivesse sido levado para fora da caverna onde estava.

- Agora, garoto, você vai entender o que é poder.

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Sex 17 Jan - 22:47

O eremita enunciava suas palavras e então os olhos rubi que me confrontavam desapareciam diante de mim, e a escuridão que se espalhava a meu redor enegreceu tudo que minha visão permitia ver. Imediatamente meus olhos avermelhavam-se como o sangue que fervia em minha veia naquele momento, forçando-se a ver além dos truques de Kai, mas diferentes de antes não podia. Tudo o que via era o breu, e dentro dele tudo o que podia fazer era experimentar o silêncio espacial de ser teleportado para o nada. Tão calmo quanto os próprios muros de minha residência, não podia ouvir mais o barulho da chuva ou das goteiras da caverna. Agora tudo que havia era o silêncio, não dentro de um novo truque, mas o silêncio de uma nova realidade. Não senti medo ou desespero, ao contrário meu sangue borbulhava. Um homem disposto a ceifar uma vida deveria antes estar disposto a perder a própria, e estava ali justamente para me por a prova e testar o quão poderoso realmente era.

- Seus olhos são formidáveis. E então Kai, qual seu próximo truque? - Minha mão desembainhava a espada, pronto para agir com destreza caso necessário. Certamente seus poderes eram surpreendentes, digno daqueles olhos, mas os poderes de meu Ketsuryugan jamais poderiam ser subestimados.

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Luishturella999

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Sex 17 Jan - 23:01

A habilidade que o rapaz possuía era de fato admirável. Embora não fosse nada pessoal, Kai estava decidido à ir até o fim com aquilo, e esse fim se aproximava.

- Garoto, esses seus olhos são muito interessantes também. Devo admitir que eles me deixaram um pouco curioso. Mas agora não é hora pra isso. Pelo que vi, você deseja ficar melhor na arte das ilusões, não é? Bom, você ganhou parte de minha admiração, e por isso tudo isso está acontecendo. Antes de tudo, guarde a espada, aqui será inútil. Aqui, eu controlo tudo. Veja - A voz de Kai ecoou na escuridão, enquanto as chamas negras, aparentemente as mesmas do Amaterasu, começaram a se mover desde a escuridão infindável em um círculo ao redor do homem.

Estranhamente, o ninja estava completamente paralisado, enquanto conseguia apenas observar as chamas vindo em sua direção.

- Vou lhe conceder um poder novo garoto.

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Sex 17 Jan - 23:33

Sorria enquanto guardava a espada, acatando suas ordens tal qual um refém. Estava a mercê de suas vontades, querendo ou não e precisaria ser cuidadoso, caso contrário seria eu quem morreria. O Ketsuryugan parecia enquieto, brilhava como uma pedra preciosa esforçando-se em detectar qualquer possibilidade de livrar-me das sombras que me cercavam, mas aparentemente era um esforço inútil. Subitamente senti o calor das chamas e a temperatura a meu redor elevar-se junto ao som do queimar. As chamas negras que antes consumiram minhas criadas rastejantes agora me rodeavam queimando ao meu redor, delimitando meus passos como uma prisão circular, na qual eu era o epicentro.

Por certo tudo que me ocorrera era real, afinal não havia ilusão que meus olhos não pudessem perceber. Mas a manipulação do espaço e a distorção do tempo eram poderes visuais dos quais não possuía domínio, poderes que iam além do que podia compreender e que imediatamente me trouxeram as memórias de uma habilidade com qual tive contato em batalha anteriormente. Meus olhos percorriam ao redor em busca de qualquer sinal da presença de Kai, cuja voz ecoava como mágica, surgindo das sombras e percorrendo todo o nada, como se percorre-se um pequeno quarto. - Um poder? E qual seria este poder? - Brandava arqueando as sobrancelhas e franzindo a testa.

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Sex 17 Jan - 23:47

A reação do rapaz era tal qual esperada. Nunca havia presenciado o poder ocular daqueles olhos. Não esse poder. Seu tom de voz e expressão alterada deixavam isso bem claros, por mais que tentasse fazer sentido de toda aquela situação.

- Isso mesmo, garoto. Simpatizei com você, embora não muito. Vou lhe conferir algo que irá impulsionar o poder desses seus curiosos olhos.

Ditas estas palavras, um corvo negro emergiu da escuridão, voando em reta direção à boca do ninja. Ao fazer contato com este, o corvo entrou em seu corpo, contra a vontade do ninja, descendo garganta a baixo.

- Este corvo é especial, ele possuia uma parte de meus poderes ilusórios. À partir de hoje, terá meu título de mestre de ilusões. Embora não consiga me matar, e fique isso bem claro, admiro sua força. Mas em dado momento, foi sua fraqueza que se tornou mais forte que essa dita força. Sua arrogância e presunção. São elas que lhe limitam de ser mais forte. E foi isso que não te permitiu ver o supremo Genjutsu. A habilidade que até mesm seus olhos desconhecem e seria incapazes de perceber, pois se manifesta de diversas formas. No momento em que fizemos contato pela primeira vez, armei uma ilusão dentro de outra ilusão. Quando me olhou, percebeu apenas a segunda ilusão, uma ilusão simples. Esse aqui, porém, é diferente. Aqui dentro, eu controle espaço e tempo. Tudo está sob meu domínio, inclusive você. Passamos este tempo todo aqui, mas apenas alguns poucos segundos se passaram fora deste espaço. Isso é mais que um genjutsu, é um espaço tempo em que eu controlo tudo. Quando voltar à si, não me verá mais. Quem sabe, um dia, voltemos À nos ver, e testaremos se seus olhos terão amadurecido então. Me considere seu mestre, seu inimigo, seu rival, o que quiser, não ligo. Apenas cresça, moleque! Até a próxima.

Em questão de milésimos, o Tsukuyomi se desfez, liberando o homem do mundo ilusório. Quando veio a si, apenas corvos voando podiam ser vistos, forma qual Kai usou para deixar o local, conferindo ao rapaz uma nova habilidade. Antes que desaparecessem todosos corvos, as últimas palavras de Kai foram ouvidas;

- Você escondeu suas intenções desde o começo, e se aproximou de mim fingindo algo que não era real. Eu lhe devolvi na mesma moeda. Até um dia!

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Sáb 18 Jan - 0:07

Imediatamente após o som de sua voz se dissipar, ouvi o distante grasnar e bater de asas de uma ave, que subitamente crescia indicando uma aproximação. Incapaz de mover um músculo, assisti enquanto o corvo negro voava em minha direção, entrando de alguma forma dentro de mim. A súbita sensação repentina de sufocar enquanto passava por minha garganta me liberava da prisão invisível que limitava o esforço que meus músculos podiam fazer dentro do circulo de chamas negras, e então levei ambas as mãos ao pescoço, em seguida o apertei até que a ave finalmente chegasse a meu âmago.

Incerto do que havia acontecido ali, ouvia novamente a voz de Kai, como se estivesse dentro de minha própria cabeça. Paguei por minha arrogância em desafia-lo, e aparentimente fui aprisionado em uma ilusão que mesmo eu não poderia ver além. - Nfufufufu, entendo. Parece que realmente paguei por lhe substimar. - Sorria de canto enquanto respondia ao homem - Então eu estava preso desde o ínicio, agora percebo. - A escuridão se dissipava, e percebia-me novamente na gruta, mas o homem de olhos de sangue, havia desaparecido. - Iremos nos encontrar novamente. - Se procurava um desafio, encontrei por fim um homem capaz de me fazer de tolo, e com isso não meus olhos, mas minha mente se fortalecia. Daquele dia em diante jamais deixaria isto voltar a correr, e ansiaria pelo dia em que por fim nossos olhos escarlates voltariam a se encontrar.

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Luishturella999

Jōnin

Sáb 18 Jan - 0:22

@aprovado

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