O súbito grasnar do corvo me fez imergir do sono qual eu permanecia. Minha mente cansada demorou tanto quanto meu corpo para se recompor naquele curto espaço de tempo o qual eu permaneci sentada na cama olhando para o nada. A penumbra do quarto lembrou-me do poder que outrora adquiri, meu peito ainda não estava completamente cicatrizado, mas já havia melhorado bastante. Enfim, trajei minhas roupas e segui para o campo de treinamento.

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Katon: Gōryūka no Jutsu, B, 155.

Com mais um papiro em mãos, iniciei a leitura do mesmo, adquirindo seu conhecimento no processo. — Goryuka no jutsu. — disse, levando a mão ao queixo e coçando-o. Observei ao redor e percebi que, ali era um ótimo local para o treinamento.

Como em todo jutsu do elemento fogo, a inspiração fora necessária. Meus pulmões encheram-se de ar conforme o papel de outrora instruiu-me, e logo os moldei conforme meu chakra se acumulava em meus pulmões. A técnica fora expelida, mas o formato não saiu com esperado. A técnica mais se assimilava à uma bola de fogo do que um dragão.

— Comprimir o chakra e moldá-lo em forma de dragão ao expelir pela boca... — murmurei aos ventos, pensando num meio de fazê-lo. Entendi que, se quisesse dar forma ao jutsu, teria de fazê-lo da mesma forma que o Goukyaku normal, mas ainda sim, diferente. Portanto, repeti o processo mais algumas vezes até que atingi sua perfeição.

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Katon: Haisekishō, B, 155.

Conforme o tempo passava, eu me aprofundava no treinamento do elemento fogo. Agora era a hora das cinzas, apesar de nunca ter tido contato com a mesma, o papiro instruiu-me do que fazer conforme a leitura do mesmo.

A princípio, deveria "cuspir" uma torrente de pólvora infundida ao meu próprio chakra ao redor de alguém e acioná-la como um explosivo, também com o chakra. A conversão de cinzas para chamas era algo complicado a princípio, mas nada que o tempo e leitura não tornassem simples para mim.

Conforme eu imaginava a situação e analisava as correntes de ar, lembrei-me do treinamento prévio, onde a emissão e conversão de chakra se fazia necessária e simultânea, mas sem perder o ritmo da mesma. Dito isto, iniciei meu treinamento: uma grande quantia de pólvora fora cuspida, cercando completamente um boneco de madeira que tinha ali perto, a ignição das chamas fora feita com um palito de fósforo colocado entre os dentes, iniciando assim a estronda explosão no boneco de treino. O jutsu estava completo.

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Katon: Bakufū Ranbu, B, 155.

Outrora cinzas, agora espiral de chamas. A técnica descrita no papiro era nada mais nada menos que um fluxo contínuo do elemento fogo em forma espiral que devastava tudo à sua frente. Uma técnica outrora utilizada por um Shinobi renomado do passado, cujo nome não recorreu a minha mente. De toda forma, o treino seria iniciado, e mais uma vez, a técnica seria dominada.

O chakra expelido de forma contínua mais parecia uma torrente de chamas que uma espiral propriamente dita. A técnica era um tanto quanto complexa, pois rotacionar o chakra e formar um vórtice era algo complicado até para mim. Algumas tentativas me fizeram ponderar se aquilo não necessitava de algo a mais, porém, lembrei do Suigadan que, tecnicamente, fazia a mesma coisa, mas com o elemento da água. Não obstante, retomei ao treino, mas dessa vez com os princípios de outra técnica na mente.

Poucas dezenas de tentativas depois, finalmente havia dominado a técnica. Seu uso, apesar de complexo, fora dominado com maestria por mim.

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Katon: Kibaku Enjin, B, 155

A última das técnicas elementais, o Kibaku Enjin era uma das mais fortes utilizada por Hanzo, um shinobi lendário. A técnica consiste em uma utilização dos Kibakus Fudas de forma contínua que se envolvem e prendem no corpo do inimigo, explodindo em seguida, não deixando rastros de sua existência. A técnica tem um uso simplório: o toque no solo evoca as os explosivos. Com isto em mente, segui em direção a outro boneco de treino.

Com tudo pronto, evoquei a técnica para explodir o alvo, mas sem sucesso. As kibakus fuudas não vieram em montantes, foram poucas as evocadas, que sequer explodiram após envolver o sustento de madeira do boneco. Ponderei se o chakra que deveria utilizar teria de ser aumentado, ou se estava fazendo a técnica de forma certa. Mais uma vez, olhei no papiro e absorvi suas informações, indo ao treino novamente.

Após algumas tentativas, a técnica parecia ter o efeito que eu gostaria. O montante de selos fora evocado assim que minha mão tocou no solo, grudando-se no manequim e criando uma grande explosão. Satisfeita, fui para casa descansar.

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Sanzengarasu no Jutsu, C, 5.

Conforme o passar do dia, fui ao encontro de meus corvos para ensinar-lhes uma nova técnica. De forma simplória e rápida, conjurei incontáveis corvos ao meu redor, obstruindo qualquer visão sobre meu corpo. Com a mesma completa, retornei à casa.

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~Shōshagan no Jutsu, B, 155.

Finalmente estava em meu laboratório, mas não para um experimento, mas para um aprendizado de jutsu. Um corpo estava lá, à minha espera, mas não aquele que outrora recolhi de Konoha, era um novo, achado enquanto ia comprar pão. As características do homem de pele negra e cabelo azul eram diferentes de tudo que já havia visto, e portanto, fiquei impressionada e queria para mim.

Com um único movimento, resvalei o pedaço de papel que continha as informações acerca da técnica qual iria utilizar naquele momento. Com as mesmas em minha mente, fui ao corpo e iniciei o processo conforme descrito no pergaminho. Com a mão no rosto do homem, absorvi suas características faciais e as transferi para mim, tornando-me uma cópia quase exata do homem. Um pequeno erro foi cometido, afinal, a técnica não perdurou pelo tempo que eu desejava, ainda assim, repeti o processo mais algumas vezes até dominar completamente; seu rosto era meu, mas naquelas circunstâncias, seria melhor não utilizá-lo. Com o jutsu aprendido, segui até o o corpo do Senju para mais uma técnica.

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Shikon no Jutsu, B, 155.

A técnica que permite reviver os mortos, Shikon no Jutsu. Era o que dizia o pergaminho milenar. Shikon se assimilava a um kinjutsu, mas não trazia riscos para o conjurador da mesma. Meus olhos brilharam com as infinitas possibilidades que aquele jutsu me traria, revivendo corpos e podendo realizar diversos experimentos; era algo fenomenal, mas eu ainda tinha que dominá-lo, e por isto iniciei o treino.

Ao lado do corpo do Senju, o pergaminho estava aberto, mostrando todo seu conteúdo. O chakra era a ligação entre a ponte da vida e da morte, ou no caso, reanimação. Com minha perícia e manuseio perfeito no mesmo, injetei uma parcela do meu próprio chakra no cadáver e visei reanimá-lo, mas sem sucesso. Seu coração apesar de bater, não funcionava corretamente; os membros do homem não se moviam, ele permanecia estático, sem reação. Pensei por uns instantes e decidi aplicar mais chakra na utilização da técnica, e torci para que desse certo, e deu. Repeti o processo algumas dezenas de vezes e percebi que havia dominado a técnica de forma rápida e prática.

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Saikan Chūshutsu no Jutsu, B, 155.

A técnica de cura para venenos era simples, mas eficaz. Com ela, poderia curar o que afligia minhas plantas e meu peixe, e também algum tipo de coisa que posteriormente viesse me prejudicar. O pergaminho em decente estado me informava do que fazer, como utilizar a técnica e ter precisão naquilo. Era tudo relativamente simples, mas tinha de por em prática e saber de verdade.

Minhas plantas foram o primeiro passo; algumas possuíam uma toxina que as matavam em pouco tempo, e isto estava se espalhando para as demais. Com o papel instruindo-me do que fazer, iniciei o processo. A vida da planta indicou-me o que era, o distúrbio provocado na mesma a estava matando e espalhando sua doença pelo ar. Com um pequeno bisturi de chakra, fiz o que se pode chamar de operação na planta, retirando o conteúdo que a afligia e as demais. Em seguida, fui em direção ao peixe, o que fora mais complicado, mas ainda sim, fácil. A técnica estava dominada, e eu, satisfeita.

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Magen: Shinkarasu, B, 110.

Uma ilusão composta pelo Sharingan, que sequer necessita de contato visual. Esta técnica fora achada em um pergaminho enquanto eu viajava pelo mundo, junto dos demais genjutsus visuais que o sharingan proporcionava. A mesma, sem contato visual,  inicia uma ilusão onde a vitima se vê subjugada e presa numa torrente de corvos onde não há escapatória. Por se tratar de um Genjutsu, tive de recorrer um cidadão que estava pelos arredores para ser minha cobaia, o que não foi difícil.

Enfim, iniciei o treinamento, por ser perito na arte, a técnica foi de fácil domínio. Sem contato visual, similar ao Utakata que outrora aprendi, coloquei o homem em uma ilusão onde dezenas de corvos surgiam ao seu redor e deixando-o à minha mercê. Mas logo desfiz, com um simples uso, percebi que, dominei a técnica de forma simples & fácil.

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Magen: Kasegui no Jutsu, B, 110.

O cidadão que outrora paguei para ser minha cobaia ainda permanecia por lá, deixando ser subjugado por minhas ilusões. A técnica qual eu deveria dominar agora necessitaria de meu Sharingan, o que me fez relutar um pouco no início.

Enfim, iniciei o processo. Mais uma vez, fiz contato visual com o homem, colocando-o sob a ilusão projetada pelos olhos carmesim. Nela, iniciei a técnica que treinava; o mundo ilusório foi criado, e estacas perfuravam os membros da cobaia, pondo-a novamente à minha mercê. Seus braços e pernas estavam completamente imóveis, seu corpo preso junto de sua mente em minha ilusão. Porém, com o passar dos segundos, adaptei-a conforme quis e dominei sua utilização naquele curto espaço de tempo, libertando o homem em seguida e agradecendo por sua ajuda. Conforme meu aprendizado acerca dos Genjutsus evoluía, meus olhos também o fizeram; um novo nível fora adquirido, e seu último. O sharingan estava completamente amadurecido. Com isto em mente, segui para casa para descansar.

Yoruichi; HP, 610, CK, 450.

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