Finalmente aquele teste iniciara. Após ser conduzido para o local, me vi em um labirinto subterrâneo, um local nunca antes visitado - interessante, na verdade. Me preparando para o desafio, comecei a mascar um chiclete e iniciei a caminhada.

Após caminhar por diversos caminhos aleatórios, me vi em uma bifurcação que possuía duas caixas, uma em cada caminho. Me aproximei e as analisei, poderia ser uma armadilha. Após uma minuciosa analise, pude perceber que era para eu abrir uma delas, senão aqueles enigmas não estariam ali - e, se não fosse, isso e sim uma armadilha, esperava que ela fosse forte o suficiente para me matar, só que não.

"Deixe o som de sua boca ecoar pelo vácuo" ou "O som de sua boca não ecoará pelo vácuo", eis a questão. Com minha inteligência para lá de estranha, podia chegar as mais diversas conclusões, uma delas poderia se referir a dor: por um lado, o grito de dor ecoaria pelo local, provavelmente o meu grito de dor, pelo outro, não. Isso se o enigma fosse uma pegadinha... uma pegadinha naquele teste tão importante, com tanta gente observando? Acho que não. Talvez o certo fosse levar em conta o eco. Se eu me lembrasse bem, o eco só era produzido para humanos em locais sem muitos obstáculos, em suma, locais vazios.... vazios, vácuo.. sério, minha mente era estranha, mas aquilo tinha ganhado um ponto. Iria deixar o som de minha boca ecoar pelo vácuo, por um local que não tinha gente. Abri a caixa deste enigma e reparei em seu conteúdo: um pergaminho. Lendo o pergaminho, percebi que se tratava de um mapa, um mapa detalhado, por sinal. Se nesta caixa tinha um mapa para uma das bifurcações, na outra também teria e, se eu abrisse a segunda caixa, teria toda a informação necessária.

Eu abriria, mas algo me dizia que não deveria. Se aquelas caixas estavam ali com enigmas diferentes para serem escolhidas e a primeira não tinha qualquer armadilha, poderia ter algo que me impediria de pegar a segunda, para não tornar aquele teste fácil demais. Com isso em mente, decidi seguir o caminho do pergaminho que já tinha pego, sem pensar em mais nada e ficando atento a tudo a minha frente.

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Cons.:

Seguia o novo caminho atentamente, pois até agora estava em dúvida da resposta que havia escolhido – ser inteligente não me tornava alguém que sabia tudo, afinal. Após uma pequena caminhada, percebi meu erro vendo aqueles três monstros a minha frente. Bom, eu podia até não ter nada contra aranhas, mas qualquer uma que viesse me atacar morreria, até porque eu não me permitiria morrer, não na metade do caminho.

Mesmo com a baixa iluminação, aquele tamanho todo seria visível em qualquer lugar, ainda mais quando multiplicado por três. A caverna era ampla o suficiente para elas se moverem relativamente bem, o que se tornava um problema. Elas tinham uma “formação” própria e logo a primeira chegou, vindo pelas laterais, enquanto uma outra vinha pelo teto e a outra pelo chão normalmente.

Com a exceção da que vinha diretamente para mim, as outras não eram muito rápidas, o que me permitiu ter tempo o suficiente para perceber qualquer coisa suspeita, incluindo aquele monte de pelos que surgiu do “nada” para atrapalhar minha visão. Antes que chegassem a mim, comecei a agir. Instintivamente liberei o primeiro nível de meu selo amaldiçoado, enquanto fazia alguns selos e liberava seis discos com um metro de raio, discos esses que eu usaria para lidar com aquele empecilho em forma de aranhas gigantes. Os discos começaram a girar mais rapidamente que o normal, graças ao impulso de chakra que dava neles e, com isso, se tornavam dispersores para aquele monte de pelo, o que era o suficiente para observar as ações de minhas adversárias. Aproveitando-me de minha obvia velocidade superior, lancei dois discos na aranha do teto, assim como outros dois discos iam na direção da aranha que estava tentando me circular, soltando aqueles pelos malditos.

Mesmo sendo a mais rápida, a aranha que vinha me enfrentar diretamente chegava após as outras, provavelmente por alguma “estratégia” própria que aqueles bichos teriam, algo que aproveitasse aquela coragem dela. Com os últimos dois discos servindo de suporte, lancei os dois horizontalmente por lados opostos na aranha que tentava me enfrentar, enquanto corria em sua direção, sacando minha espada e tentando acertar um golpe certeiro naquele animal sórdido, que era tão rápido quanto eu sem o selo ativo.

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Cons.:

Achei engraçado seu spoiler ficar quase no mesmo tamanho que sua narração. kkk

Após andar mais um pouco, me deparei novamente com uma bifurcação e um pergaminho, ao qual me aproximei cautelosamente e o abri. Felizmente, nenhuma armadilha; infelizmente, uma história. Nossa, que surpresa, OUTRO enigma, eu realmente não estava esperando aquilo. Será que vai ter um enigma a cada bifurcação desse maldito labirinto?! Isso só poderia ser castigo, sério.

A história mostrava ser bem interessante, na verdade; mesmo considerando que algumas coisas ali me eram desconhecidas. "fazer as atitudes mais cruéis possíveis para corromper a humanidade" hum... interessante. No meu simplório ponto de vista, como alguém que estudava sobre o assunto, matar uma criança não levaria a humanidade a se corromper, afinal muitos já fazem isso hoje em dia e a humanidade continua não totalmente corrompida; destruir o mundo não corromperia a humanidade, tampouco levaria todos para o inferno, muito pelo contrário; mas dá dinheiro (pelo menos era o que aquilo queria dizer para mim) aos pobres poderia iniciar uma boa confusão. Se os pobres não trabalharem, quem o fará?! Sem mão de obra, os ricos ficariam como?! Bom, muitas soluções seriam possíveis, eu nem mesmo sabia se real valia muito, mas que aquilo poderia gerar um caos tremendo, isso poderia, por isso seguiria por aquele túnel. Não tinha certeza se era o certo, por isso ia atento a qualquer problema.

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Cons.:

Chegamos na metade do caminho e aqui todos possuem um desafio especial. Cada clone tem regras diferentes, cuidado.