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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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★ Outono ★
★ ST: 00/07 ★
★ Noite ★





★ no tears left to cry ★
Allannia Grey

Tradição. Inserção. Maldição. Palavras distintas para os humanos, mas mandatárias aos Greys. Oriundos de uma terra longínqua, seus princípios correspondem aos pressupostos dos indivíduos circundantes. Denominados “elfos” por seus vizinhos, assumiram o apelido trocista como seus. Vislumbrando maior parte das nações do mundo “civilizado” ocupadas, aceitaram as florestas exóticas e reclusas com orgulho. Excluídos de um passado não muito remoto, eles não decidiram se esconder, mas buscaram encontrar em si mesmos todas as respostas...

Quais respostas, mamãe? — a pequena garota sentada ao seu lado questionou-lhe, inclinando o corpo ligeiramente para frente. Os cabelos prateados caíram em seus olhos azulados antes que pudesse perscrutar o conteúdo de seu livro, momentos antes de se afastada com delicadeza pela matriarca — Deixa eu ver, mamãe! Você sempre para na melhor parte.

Algumas dia, você também precisará encontrar cada uma delas, Allannia. Se eu resolver tudo, o que sobrará para você? — Allannia não pôde olhar nos olhos da mãe naquele instante, tranquilizada pelo toque suave em suas madeixas. Por um vislumbre, desfrutou do sorriso caloroso dela, e nada mais.

Sobrará a mamãe! — Talvez ela tenha dito isso, mas havia se passado tempo o bastante para que ela tenha se esquecido.

(...)



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Capítulo 1
★ Uma Fênix no Nevoeiro! ★
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Ano 1 d.G
A Herdeira



Paz. Uma palavra designada para representar o estado fundamental de todas as coisas, e ao mesmo tempo, um desafio quase intransponível para as Cinco Grandes Nações e seus arredores. Os Greys, todavia, experimentavam a realidade uma forma distinta o suficiente para torná-la sua própria força, gerando conflitos simbólicos em suas duas primeiras ramificações. Enquanto era comum a humanidade questionar autoridade e poder, entre os elfos, a questão era inexequível. Nunca foi sobre quem ou conforme, mas quando e onde. Os mais fortes de seu sangue residiam em Silvermoon, e a linhagem real não era poderosa apenas no tangente às suas permissões políticas. Eles foram designados desde o nascimento, e a submissão ultrapassava a mera formalidade.

Para uma das Greys de Silvermoon, servir não se resumia somente a acatar ordens e reconhecer superioridade. “Pode-se advogar em defesa dos valores e da honra, e representar os interesses individuais de outrem, assumindo ser o suficiente para definir a palavra. Mas se fosse tão simples, todos seriam subservientes a algo desde o nascimento até o fim de seus dias. Traições seriam anomalias da natureza, e os defeituosos devidamente privados da existência. Contudo, abjurantes ascendem gloriosos antes de ruir na mais pura desgraça advinda de seus atos. Alguns, observam a história se moldar ao redor de seus interesses e descartam quaisquer versões negativas de suas trajetórias. Outros, simplesmente buscam uma posição merecida num mundo hipócrita. Existir nunca é o bastante”, propagando seus pensamentos extremistas e disseminando uma falsa perspectiva de justiça. Somente para provocar fúria, dor e revolta. O suficiente para ouvir as mais piores palavras daquele que juraram a amar.


”Nós nascemos para sermos o que somos. É tão difícil compreender isso?”

Não mesmo — Allannys murmurou, inclinando ligeiramente o corpo contra o parapeito da embarcação. As gaivotas vocalizavam de uma forma desagradável naquela tarde, mas sempre dava alguns farelos quando alguma pousava próxima de si. As aves migratórias fluíam pelo céu azulado, buscando um lar que fosse apropriado para constituir suas famílias — Parecem comigo, e isso me conforta um pouco.

Você e essa sua mania esquisita de conversar consigo mesma. Todos os elfos elfos são uns narcisistas? — a voz ressoou atrás de si, mas mesmo que soubesse a quem pertencia, a Grey vislumbrou de soslaio a silhueta pomposa da loura. O cachimbo aceso exalava uma fumaça sutil e desagradável, e ela propositadamente soprava uma nuvem em sua direção, provocando-a — A sua filha é uma esquisita, não a ouvi chorar uma vez, mesmo com os solavancos na cabine. Se eu fosse você, cuidaria melhor dela.

Ela não chora porque ninguém a ensinou o significado disso. — os fios perolados e esvoaçantes da Grey acompanhavam a ventania que inflava as velas. O mundo externo parecia se agitar, contrastando com os seus olhos azuis e apáticos, tal como o céu limpo sobre as duas — Um dia, haverá de chorar o suficiente para compensar todos os dias que não o fez.

Você me parece uma estúpida algumas vezes, se não for em todas. Espero que a criança não herde isso de você — ela exalou mais uma vez, após uma tragada demorada — Não fará nada quanto a outra? Acho idiotice criar essa menina sem o pai e a irmã dela, você está cometendo um terrível engano.

Quando for o momento, ela se encontrará com ambos. E quando esse dia chegar, estará pronta. Cumpra seu papel nisso, Fumiko. Você me deve a sua gratidão — Allannys Grey virou as costas, e não tornou a recuar novamente, avançando apressadamente pelo convés.

A sua cabine não era das mais luxuosas, mas certificou-se de preparar um lugar confortável para a filha naquela viagem conturbada até a famosa aldeia de Kirigakure. Allannys trancou a porta atrás de si gentilmente, assegurando o descanso da pequena no canto. Sequer teve coragem de vislumbrar a silhueta delicada dela, encostando as costas momentos antes de deslizar pelo limiar. Encolheu-se em si própria, e toda sua máscara ruiu diante dos seus olhos. As lágrimas fluíram livres por seu semblante jovial. Tornou-se uma mulher pelo corpo, mas a sua mente ainda era de uma garota. Imprudente, impotente e individualista, não haviam características louváveis para uma mãe.

Seu futuro será melhor que o meu, disso eu tenho certeza. E se não for, farei com que seja. Eu prometo, Allannia. Mesmo se for necessário abrir mão de qualquer coisa para vê-la sorrir, eu a amarei o suficiente para alimentar todos os seus sonhos — ela ouviu algum ruído vindo do ambiente externo, mas deu pouca importância. Os olhos fecharam-se momentos, e ela  talvez tenha concedido algum repouso para si própria.


(...)


Ano 7 d.G
Indulgência


Conforto nas Cinco Grandes Nações sempre se mostrou ser um recurso dispendioso, afinal, por consenso geral os indivíduos sãos preferem se distanciar da miséria. Allannys era extremamente habilidosa para uma Grey, o suficiente para obter graduações como ninja tão rapidamente quanto surgiu no País da Água. Enquanto a filha passava seus dias nas muralhas do Palácio de Cinzamarca, uma moradia secular outrora gerida por alguns de seus antepassados, a matriarca buscava fontes alternativas de renda para proporcionar algum sustento à sua herdeira. Educada intimamente pelos Ito, uma família tradicional do vilarejo, Allannia passou maior parte da sua infância distanciada da mãe. Durante as noites, quando sobrava-lhe tempo, ensinava sobre a cultura do povo responsável por condena-la ao exílio. Certificava-se de ser neutra na medida do possível, garantindo para a garota a oportunidade de discernir por conta própria qualquer coisa que fosse possível para sua mente infantil. Mas ela era inteligente, o suficiente para se permitir deslumbrar por qualquer coisa dita pela mãe.

Mesmo vigiada e bem acompanhada, nunca foi capaz de afastar os olhos de seus familiares na direção da filha. O sangue nobre era forte nela, o suficiente para torná-la uma prometida cobiçada em sua comunidade. Muitos tentavam um contato mais íntimo, tentando frequentar os mesmos espaços e oferecendo propostas indecentes, sejam de casamentos para mãe e filha, quanto uma comercialização direta desta. Tentar uma existência discreta era quase impossível, Allannys chamava a atenção generalizada do público em suas feições e atos, adquirindo popularidade a cada nova conquista. O raciocínio era óbvio: se a mãe era brilhante, a filha há de ser. A única forma de blindar a garota do mundo externo, consistia em sua educação e no controle rígido das companhias acessíveis desta.

Afinal, a maior parte das palavras eram compostas por mentiras, e as pessoas, seus fantoches.

Tia Allegra, por que a mamãe não conta tudo? Eu já sei a verdade, você sempre me conta — Allannia caminhava ao lado de uma mulher aparentemente não tão velha quanto ela, mas parecida o suficiente para se certificar de manter a identidade em sigilo com um capuz. Os ombros delicados eram cobertos por um manto esfarrapado, ocultando as formas do seu corpo franzino.

Adultos sempre mentem, pois verdades quando são ditas mostram o seu coração — a voz da mulher era calma e suave como um murmúrio — Por isso ela não gosta que eu a veja.

Mas ela nunca reclama quando falo de você. Acho que ela até gosta! — Allannia sorriu animada com a situação. Além da mãe, não havia ninguém capaz de fazê-la sorrir de uma forma tão genuína e inocente, enquanto os restantes pareciam estranhos demais para seus olhos.

Eu a faço bem, e para sua mãe, não há nada mais importante. Sempre lembre disso, Allannia, eu e ela queremos seu bem mais do que qualquer parte da família — Allegra parecia tranquila em condenar todo o restante da família ao ostracismo, mas atitudes do gênero eram tão corriqueiras que Allannia parou de se importar há muito tempo — Ela fala alguma coisa de mim?

Fala que eu preciso ter cuidado, pois você é uma vaca invejosa que queria ser gostosa como ela — respondeu-lhe prontamente, pois desconhecia maior parte do significado daquelas palavras, ou pelo menos era muito boa em fingir não fazê-lo.

Realmente é algo que ela diria. Eu estaria mentindo se dissesse que não desejava ter nascido com algumas curvas a mais, mas não é algo que seja importante para meu progresso. Sua mãe tem seu corpo, e eu minha mente. É mais inteligente reconhecer os nossos pontos fortes, invés de lamentar algumas fraquezas — Allegra bagunçou-lhe os cabelos prateados, devolvendo o sorriso suave dela. Sequer percebeu quando a carranca derreteu com um mero vislumbre do divertimento da sobrinha, era uma reação espontânea — Espero que você não se torne tão bonita quanto sua mãe, pois eu realmente sentiria inveja se fosse.

Titia má! Eu também quero ser gostosa como a mamãe diz que é — Allannia fez bico e berrou para que todos pudessem ouvir, forçando um suspiro da mais velha ao seu lado — Usarei os vestidos da mamãe na sua frente quando eu for, e a deixarei babando!

Isso não é algo muito apropriado para alguém da sua idade, Allannia. Mas fico feliz que esteja madura o suficiente para que eu possa dar um conselho...

Eu já tenho seis anos, não sou madura coisa nenhuma. Madura é você- — Allannia repreendeu-lhe, apontando o dedo indicador acusatória.

Nisso temos que concordar, seria ótimo se a sua mãe pensasse da mesma forma — Allegra fechou os olhos, e esboçando um sorriso singelo, ela disse-lhe: — Jamais se venda por dinheiro, e se case por amor. Busque ser feliz mais do que qualquer coisa — Allannia não pareceu ter entendido o propósito do conselho, mas acenou com a cabeça em resposta.

Você é feliz, tia?

Quando estou com você, sim.

Então preciso casar com você? Eu também sou.

Jamais repita isso novamente, por favor.


(...)


Ano 13 d.G
Ominosa


Não era fácil compreender porque algumas pessoas precisavam ser mortas por outras, mesmo quando elas eram hediondas o suficiente para fazer-lhes algum mal. Mesmo quando Allannia estava no chão, horrorizada e com as roupas intimas encharcadas, ainda não conseguia compreender porque a tia estava salpicada de sangue por sua causa. As lágrimas rolaram pelo semblante delicado dela, tão envergonhada quanto ofendida. Era sua culpa, afinal, ou era pelo menos naquilo que ela se prendia para justificar a cena vislumbrada por seus olhos. A mulher que passou toda a sua vida instruindo sua conduta desde então tornou-se uma assassina, e a visão puritana desenhada para a sua inspiração ruiu diante de seus olhos. Era como se o seu mundo tivesse desabado naquele instante.

Tia Allegra? Por que não o deixou escapar? — os olhos azuis estavam úmidos, e nublavam toda a sua visão — Eu o perdoei, por que ele não poderia voltar?

Porque humano nenhum merece o seu perdão. Allannia, eles são seres vis. Servem somente seus próprios interesses, agem por seus instintos mais primitivos e são incapazes de amar — os olhos esverdeados da Grey confrontavam o corpo mutilado com desdém, embora o semblante austero da tia em nenhum momento parecia titubear — Você deixaria de me amar se soubesse quantos deles eu matei?

O questionamento perdurou por bastante tempo. Allannia não sabia a resposta. Era incapaz de mensurar com palavras o grau e a forma dos seus pensamentos, e a mente parecia doer mais e mais quando se esforçava pra projetar alguma palavra. Os lábios se moviam, mas não emitiam nenhum som. Seus olhos azulados piscavam sem parar, mas mesmo quando abertos pareciam era como se estivessem fechados e aprisionados na cena de outrora. O coração batia forte em seu peito, e a respiração era tão ofegante que achava estar prestes a morrer. Balançava a cabeça sem parar, mas as lágrimas rolavam antes de ser capaz de fazer qualquer reação inteligível. Estava atônita de uma forma nunca antes vista ou se sentida. Quando achou que não fosse capaz de continuar, sentiu o toque suave da tia e o calor de seu manto dela sobre sua silhueta.

Entendo. Meu sentimento não mudou, mesmo no final. Seja feliz, Allannia. Não permita que roubem a sua alegria — ela abaixou a cabeça, e desapareceu, momentos antes dos terceiros chegarem. E nunca mais foi vista.

Algo mudou no coração da jovem Grey naquele dia. Ela percebeu que o mundo não era somente uma paz perpétua, ou uma busca incessante pela felicidade com aqueles mais estimados para si mesma. Era uma questão de sobrevivência. Quando ela cerrou os punhos e permitiu que os shinobi a levassem aos prantos, teve certeza disso. Mas, isso não a fez recuar. Mais do que antes, muito além das próprias expectativas, decidiu-se sobre o próprio destino: ela faria todos aqueles que fazem as coisas serem assim pagar.

(...)

Ano 14 d.G
Indigna



Não havia se passado mais do que uma estação desde o terrível incidente envolvendo ela e a sua estimada tia. As autoridades exigiram uma retração familiar, afinal, mesmo sendo uma suposta legítima defesa, Allegra havia abandonado o País da Água sem dar nenhuma satisfação. Allannys passou a ter suas solicitações de missão recusadas, principalmente após os ferimentos graves em seu olho direito em uma de suas missões oficiais mais recentes, afetando drasticamente sua performance nos trabalhos subsequentes. A presença das duas Greys no vilarejo se tornou indesejada, duas estranhas de pouca serventia em seus domínios belicistas. A popularidade dos Ito, há muito próximos da família, despencou logo em seguida, e o apoio destes minguou como consequência. A Névoa não admitia e sequer possuía espaço para indivíduos inaptos. Apesar das noites mal dormidas e das crises de choro recorrente, Allannia estava começando a se desenvolver, mesmo que vagarosamente. As primeiras formas do corpo haviam apontado, e ela teria florescido pela primeira vez. A mãe tentou manter o sigilo da circunstância, mas não adiantou muito. As serviçais da mãe denunciaram para os informantes de Silvermoon, e não tardou para que os assédios dos potenciais pretendentes se tornassem mais frequentes.

Os custos elevados da família se tornaram insustentáveis com o desemprego da matriarca, e diante disso, era praticamente impossível manter o mesmo estilo de vida de outrora. Se as soluções não fossem rápidas, ambas seriam despejadas e estariam à mercê da sorte, ou coisa pior. Sua mãe ficou mais ausente, e rumores desagradáveis tornaram-se mais recorrentes nas redondezas. Nunca se permitiu crer em nenhum deles, mas era óbvio para a Grey que a ruína da família fosse iminente caso permanecesse deste modo, e contemplando o cenário catastrófico de primeira mão, Allannia tomou a decisão que mudou o rumo da sua vida:

Mãe, quero me tornar uma kunoichi de Kirigakure — ela interrompeu o jantar pacífico das duas, numa das raras ocasiões em que partilhavam da mesma mesa naquela etapa da vida de ambas.

Você? Não. Isso jamais será necessário. Eu sou sua mãe, e a chefe da família. É meu papel prover o alimento desse Palácio, e zelar pelo seu bem-estar. Você não nasceu para manchar suas mãos de sangue, Allannia. Esse mundo é perigoso demais, acabará ferida ou coisa pior se ficar íntima dele — a mãe bebericou do vinho em seu cálice, evitando o contato visual com a Grey.

Eu sei disso. Tanto quanto você, mãe. Eu estive lá...

Você não sabe de nada, Allannia. Não sabe a sensação de perder seus companheiros queridos, receber um ferimento quase letal, a sensação de estar arriscando tudo por pessoas que não valem nada e o sentimento de culpa quando tudo isso acaba. Jamais conseguirá compreender, porque não foi o que eu ensinei para você — Allannys levantou a voz, finalmente tornando o rosto para confrontar a filha rebelde — Somente eu sei o que é melhor para você, fui eu quem cuidei de você nos momentos mais importantes da sua vida. Você me deve obediência, e muita gratidão.

Não! — Allannia se levantou, e pôs ambas mãos na mesa antes de retrucar aos prantos — Você quem não sabe de nada sobre mim. Deixava a Fumiko-uzai comigo mesmo sabendo que eu não conseguia gostar dela, nunca me deixava sair de casa com a Sarah quando ela me chamava para passear de barco com os primos, sempre me escondeu a verdade sobre os Greys quando eu perguntava e nunca me falou nada sobre o meu papai mesmo quando eu dizia que queria compreendê-lo — as lágrimas rolavam frenéticas por seu rosto, e sequer possuía filtro no grau das palavras ditas — Sempre trabalhou mais o que se divertiu comigo, nunca tirou meus dentinhos ou limpou minhas feridas quando eu me machucava brincando no jardim. Todo trabalho sempre foi dos outros, e você somente assumia o papel de mãe quando era conveniente. Pelas aparências. Para justificar a sua mesma. Você nunca me amou, eu queria que a minha mãe fosse a Tia Allegra! — ela cerrou os punhos, e os olhos recaíram sobre a mesa úmida com as gotículas que caíam sobre ela — Se você estivesse lá naquele dia, a Allegra não precisaria ter matado aquelas pessoas para me proteger. Se tivesse me ensinado como me defender sozinha, eu poderia ter resolvido tudo sozinha. Se você tivesse ido embora no lugar da Tia Allegra, eu seria mais feliz!

O som do cálice estilhaçado na mesa interrompeu seu desabafo, e uma Allannia fragilizada pôde vislumbrar a face genuína de sua mãe. Nunca se esqueceu da forma como a boca dela se torceu após aquelas palavras, e das lágrimas que ameaçaram vazar por um instante. A sua mãe era forte, muito mais do que ela jamais teria sido. Foi a vez dela se erguer de seu assento, mantendo toda a sua elegância e se elevando acima da sua filha, olhando-a com todo o seu orgulho ferido. Os punhos estavam cerrados, e ela estava prestes a restituir sua honra maculada, quando simplesmente preferiu abaixar a cabeça e virar suas costas.

Você a cada dia que passa se torna mais parecida com ela, não sei porque ainda me surpreendo com algo que sai de sua boca — ela buscou o seu casaco, cobrindo-se momentos antes de se dirigir até a porta — Que seja, então. Faça o que quiser. Esqueça que algum dia eu fui sua mãe.

E quando ela bateu a porta, nunca mais tornou a vê-la.

(...)

Após ser abandonada pela mãe, o seu último reduto familiar remanescente, Allannia viu-se forçada a gerir o próprio destino. Fumiko, outrora uma mulher considerada desagradável para si, passou a auxiliar com as necessidades essenciais da jovem Grey. Enquanto todos viraram as costas, ela permaneceu fiel e reconectou a ponte entre ambas diante das problemáticas. Como sua tutora legal na ausência dos familiares, ela auxiliou em seu ingresso na Academia Ninja, assim como no provento de seus equipamentos. A mãe deixou para trás absolutamente tudo, sem exceção, desde o restante de suas economias até os seus equipamentos pessoais.

A sua ascensão meteórica chamou a atenção dos veterano, tornando-se em pouco tempo uma das mais promissoras de sua turma. Nascida com uma predisposição natural ao Ninjutsu, e um ótimo Controle do Chakra, a Grey não teve dificuldade em controlar e dominar o seu dom hereditário. Rapidamente obteve a sua primeira graduação, orgulhando a sua patrona, e restituindo um pouco da credibilidade dos Ito. Allannia havia demonstrado possuir somente parte das feições e o nome de sua mãe, gerando mais expectativas do que conseguia corresponder.

Aproximou-se mais de Sarah, outrora somente a filha da mulher que foi amiga de sua mãe, assegurando para si um posto similar ao de uma irmã. A loura e herdeira de Fumiko era uma garota gentil, corajosa e muito tempestuosa. Era uma completa antítese da Grey tímida e insegura, incapaz de lidar com seus problemas sem cair aos prantos. Eram as mãos dela que limpavam o seu rosto úmido quando estava triste, e contava histórias divertidas na esperança de vê-la sorrir pelo menos uma vez. Ela era consideravelmente mais velha que a elfa na flor de sua juventude, sendo uma adulta e mãe de uma garota de cinco anos, batizada em homenagem da amiga de orelhas pontudas. No fundo, ela queria somente recompensar a gentileza desta por ter apoiado sua gravidez precoce. Crescida sob os cuidados de uma mãe solteira, Allannia conhecia o suficiente a sensação para se compadecer com mãe e filha.

Após o falecimento de um dos integrantes do Time Chūnin liderado pelo atual namorado da Sarah, ambos propuseram diretamente que Allannia fosse a substituta, algo reconfortante para a Grey. O único empecilho estava em sua graduação, pois na condição de uma recém-formada, dificilmente teria nível para acompanhar o casal em missões de nível mais elevado, mesmo sob a supervisão do Sensei, Isao Ito, um dos tios da loura. Ciente da necessidade intrínseca de obter uma graduação através de um método rápido, buscou a alternativa numa convocação inusitada dos noticiários. A ascensão dos Jashinistas, fanáticos religiosos cruéis capazes de matar para satisfazer o apetite cruel de sua divindade, preocupava todas as nações. Os indivíduos mais poderosos daquela época seriam mobilizados para deter a ameaça liderada pelo homem titulado como “O Pastor”.

Era a sua chance.

(...)

Não era do feitio dos Greys interferir em qualquer circunstância externa, mas as vivências particulares e o seu egoísmo tornaram-lhe a recruta ideal para uma marcha suicida em direção às terras desconhecidas de Amegakure. Allannia possuía pouca, se não fosse nenhuma, experiência de combate. Era óbvio ela se tratar de um peso morto no conflito, mas mesmo ciente dessa circunstância, ingressou nas fileiras da Aliança Shinobi sob os estandartes de defensora da paz. Embora fosse uma meia-verdade, seus posicionamentos deixaram claro o bastante os verdadeiros ideais dela. Pelo menos, até ela conhecer Ele.

Era raro a Grey entrar em contato com indivíduos do sexo oposto, e mais ainda trocar palavras inteligíveis com algum deles. Mas, quando ouviu as palavras de Yohma Uchiha, o nome que nunca saiu de seus lábios desde então, a aquarela de sua vida ganhou novas cores. Não o considerava somente um indivíduo gentil, auxiliando uma novata aterrorizada após vislumbrar incontáveis mortes e medos em combate. Era uma esperança. Vislumbrou o heroísmo do indivíduo responsável por ser um dos líderes no resgate de milhares de civis, e mesmo sendo somente uma graduação acima, Allannia sentiu como se fosse alguém muito além do que sua mente pudesse conceber o potencial inato. Era como se ele estivesse...Predestinado.


Bom... Eu só tento confiar o máximo nas minhas habilidades, e procuro um motivo para lutar. Hoje, foi em cumprir uma promessa com Amegakure. Dizem que a dor, o medo e a insegurança desequilibram até a mais forte das mentes, e vez ou outra estará diante das decisões. Nessa noite você escolheu lutar, sendo que podia ter fugido. Talvez seja mais heroica do que eu. — disse de forma calma e vagarosa, tentando colocar as palavras da forma devida. As mãos foram levadas aos bolsos, enquanto soprava a última frase em um sibilar fúnebre. — E tente não se esquecer de quem você é, porque o mundo não se esquecerá. Use esse sentimento como sua força, e assim nunca poderá ser usado como sua fraqueza. — encerrou Yohma, gesticulando lentamente em uma despedida silenciosa.

Jamais esqueceu aquelas palavras ditas por ele, quando ainda era jovem e menos bem-sucedido do que o tempo teria revelado em seus atos. Em algum ponto, a partir daquele dia, algo nele teria mudado em sua ascensão. Assim como, no momento da colisão entre seus dois destinos num entrelaço sutil, ela encontrou a motivação ausente em sua vida amarga e condicionada ao erro.

Allannia quis se tornar admirada por Yohma Uchiha, o Caçador de Imortais.

(...)


Ano 16 d.G
Fascinação


Allannia retornou laureada para o seu vilarejo após o suposto sucesso em Amegakure, recebendo uma graduação surpreendente por suas contribuições, mesmo possuindo feitos simplórios. Desde então, passou maior parte dos dois anos subsequentes divagando sobre a silhueta da sua primeira paixão juvenil, tal como aprimorando-se o suficiente para não o decepcionar em um eventual reencontro. Embora tenha formalizado o seu ingresso no time da amiga, não participou de muitas missões ao lado da dupla devido os seus enfoques particulares. Sequer teve coragem de confessar o dono de seus sentimentos para Sarah, mesmo sabendo que seus conselhos seriam valiosos em sua progressão individual. Permitiu-se ser dominada pelas sensações fluindo em seu corpo, e ingressou apropriadamente em sua puberdade.

Sarah, acho que eu quero ficar grávida. Na verdade, eu preciso estar grávida. Não irei suportar viver nesse mundo se não estiver carregando uma criança em meu ventre — comentou num surto durante o Outono, deitando ao lado da amiga num amontoado de flores secas em seu jardim — Se for menina, a nomearei Alyssarah. Caso seja menino, será Sam. Espero que não, sinceramente, eu não saberia criar um rapaz forte.

Não precisa fingir algum desequilíbrio mental para me confortar sobre a sua maturidade emocional, Allannia. Não é porque eu tive uma filha precocemente que você precisa de uma apenas para me satisfazer — a loura suspirou, quedando para o seu lado — Para falar a verdade, eu até gosto que você esteja sozinha. Sinto que a tenho só para mim. — os olhos dela pareceram grandes quando se confrontaram com os seus, e prontamente afastaram-se deles.

Somos amigas, eu quero que estejamos unidas para sempre através das nossas filhas. Quero que elas sejam amigas, pois sei que ela iria ser tão feliz quanto eu sou quando estou contigo — Allannia corou, tomando nota do constrangimento provocado por suas palavras. Sarah, percebendo isso, deu uma longa e vigorosa gargalhada — Não ria assim, apenas torna as coisas piores.

Por que tornaria? Você não disse nada de errado. Sinceramente, eu penso da mesma forma — quando ela lembrou do seu sorriso e forma como os olhos dela estavam fixos no céu, ela desejou ser capaz de retornar no tempo e vislumbrar cada detalhe daquela cena novamente — Se eu não soubesse que seu coração pertence a outro, consideraria isso a declaração de amor mais bonita que já ouvi.

Mas você não faz ideia de quem seja! Eu sou boa em guardas segredos — Allannia fez bico de frustração, o seu costume recorrente, e Sarah prontamente olhou ela de soslaio com a orbe direita — O que você está olhando? — questionou-lhe envergonhada, e desviando o olhar mais uma vez.

Você é ótima para guardar o segredo dos outros, mas basta olhar para os seus olhos, e consigo ver claramente quem você realmente é — por alguns minutos que pareceram uma eternidade, as duas permaneceram no mais absoluto silêncio. Ouvia-se o som dos pássaros, a brisa dos ventos carregando as folhas secas da estação e a respiração descompassada de seus narizes avermelhados — Allannia, vire o rosto para mim só por um instante — e ela o fez, mas no momento exato, Sarah estava sobre ela e selou seus lábios no dela. A ação durou apenas alguns instantes, e quando se afastaram, a Grey parecia mais vermelha que o crepúsculo — Tomarei dele o seu primeiro beijo, como uma vingança por estar enfeitiçando a minha amiga.

S-sarah! Você tem n-namorado — Allannia gaguejava bastante, com as mãos trêmulas.

Ele não precisa saber — ela fez uma careta, fechando um de seus olhos.


A Tia Allegra dizia que infidelidade leva as mulheres para a ruína moral e destrói famílias inteiras!

Ainda bem que ela não está aqui para ver a ruína da família tradicional, então. Na verdade, talvez até fosse bom que ela estivesse por perto, pois assim eu pensaria em fazer coisa pior — ela abriu um sorriso largo, e a Grey ergueu-se num salto.

Sarah!

Fique calma, foi apenas um beijinho. Nem doeu, vai. Você até pareceu gostar — a loura ergueu-se, caminhando em sua direção com as mãos projetadas em sua direção.

Não coloque palavras na minha boca — Allannia fechou aos olhos e começou a correr, sendo seguida a tiracolo pela amiga.

Então você não gostou? Fale na minha cara que eu beijo mal e você é uma elfa bem exigente, eu iria adorar ouvir isso — ela brincou, prosseguindo com sua perseguição.

Eu não quis dizer isso! — Allannia balançou a cabeça negativamente, e quase tropeçou nos próprios pés.

Então você confessa que quer mais um? Não precisa se fazer de difícil — e foi o suficiente para fazer a prateada tropeçar, rolando juntas pelo gramado e as folhas secas.

Não! Sarah, para — ela protestou momentos antes de receber tantas cócegas que acreditou estar prestes a ser morta. As duas gargalharam juntas por incontáveis minutos, até o pôr do sol chegar no alcance de seus olhos. Na sua cabeça, não fazia sentido guardar seus sentimentos para si, e colocou cada um deles para fora naquele instante — O que eu disse era realmente verdade. Sou muito grata por ser minha amiga, eu não tenho mais nenhuma.

Eu sei que não.

Aquilo também foi uma declaração de amor.

Eu sei também sei disso.

Você algum dia vai me abandonar? Não quero perder você, como eu perdi a Tia Allegra e a minha mãe.

Após alguns segundos, a mulher deu-lhe a sua mais sincera e frustrada resposta, refletindo a incerteza e o pesar em cada sílaba:

Essa é a única coisa que eu não tenho certeza.

(...)

Os seus dias renovados e a tranquilidade deles não perduraria por muito tempo, ressurgindo os empecilhos práticos de sua trajetória como uma kunoichi. Apesar de o tempo ter varrido quaisquer sentimentos aflorados pelo extermínio abrupto de milhares dos adeptos ao Jashinismo no cataclismo denominado de “O Arrebatamento”, a fome e miséria provocados pelas incontáveis perdas provocou uma ruptura no equilíbrio da humanidade. Diversas partes do globo foram afetados pela seca e as repercussões mundiais do conflito, embora o seu povo, soberanos de Silvermoon, tenha prevalecido ilesos no momento da calamidade.

Afinal, a Fênix sempre ressurge das cinzas, e sobrevivem às mazelas que ceifam as vidas mortais.

A sua situação financeira ainda estava em sua precarização, e ciente das consequências provocadas pela subnutrição e os demais problemas provocados pela ruína dos Cinco Grandes Países, Allannia decidiu se submeter aos misteriosos figurões da Hydra. Aceitando uma proposta sedutora dos asseclas da organização, Allannia tomou partido numa missão de reconhecimento e infiltração, cujo único propósito fundamental era o de excluir da existência os documentos sigilosos ocultos num país estrangeiro. O anonimato estava assegurado pelos indivíduos, responsáveis por providenciar todos os trajes necessários para a conclusão da tarefa, tal como custear todos os gastos com a viagem. Parecia ser o cenário propício pata mais um êxito glorioso de sua curta carreira.

Mas então, ela fracassou.

A participação de Allannia foi pivotal para o seu revés, fracassando em combate quando tomou nota de suas ações. Após uma tentativa frustrada de incendiar as florestas lendárias de Silvermoon, Allannia sofreu retaliações graves de suas próprias chamas. Engolida pelo elemento primário, sentiu sua epiderme ser marcada pelas labaredas potentes e por um instante acreditou ter tido seu fim. Mas, tal como a ave lendária de sua família, a Grey tornou a se reerguer das próprias cinzas, revigorada por um aliado. Tornando daquela situação de quase morte, ela nunca mais recuperou a essência de outrora. Desenvolveu um fascínio doentio pelas chamas, e com elas, assim como seu elemento, ela iniciou uma chacina contra aqueles de seu próprio sangue.

As suas vestes pessoais para a missão foram arruinadas, e uma parcela da sua identidade foi exposta ao mundo. Os anfitriões perceberam de imediato o parentesco com a jovem elfa, e a acusaram prontamente de ser uma fratricida em meio ao confronto. Um deles, em particular, viu nos olhos da Grey um brilho familiar, idênticos aos dos seus, e o da irmã outrora perdida no mundo. Chocado e abalado, permitiu-se ser abatido pela sobrinha, sucumbindo aos ferimentos severos de sua projeção do Plasma. Allannia percebeu tarde demais. Dominada pelo remorso, a dor acumulada em seu peito tomou vazão, e numa agonia sem precedentes, ela abandonou o campo de batalha pela primeira vez em sua vida. Naquele ponto, suas atitudes patéticas já haviam provocado o fiasco da operação, e ela retornou humilhada para o seu lar.

As cicatrizes do confronto não estavam marcadas em seu corpo, ileso devido aos atos de um iryō-nin participante da tarefa, mas gravados em seu âmago. Tardaria para recuperar os traços perdidos em sua psiquê após aquele dia, e mesmo quando as memórias daquele incidente fossem amenizadas e ela pudesse se perdoar por tudo que ela fez, jamais conseguiria esquecer completamente. Allannia descobriu, pela primeira vez, o quão medíocre era. Sentiu os olhares inquisidores da mãe em suas costas, e era como se ela pudesse ouvir seu riso sarcástico e o estalido de sua língua, chicoteando em seu corpo como se fossem flâmulas.

Ela queria desistir.

(...)

Ano 17 d.G
Débito


O ano de 17 d.G, talvez seja o mais memorável de sua curta existência. Embora marcada pelas consequências de seus atos, vivenciou os seus dias áureos naquele período. Havia pouco tempo desde que recebeu uma encomenda enviada diretamente por Argus Grey, seu avô materno. Estava atrasada, afinal, seu décimo quinto dia de seu nome, o mérito da felicitação, havia ocorrido na estação anterior. As distâncias entre ambos advogavam favorecendo o mais velho, pois nunca teria se comunicado diretamente com ele, exceto por algumas cartas periódicas e obtendo um vislumbre de seu semblante em algumas imagens enviadas em conjunto com as correspondências, muitas delas acompanhada da mãe e os seus tios. O assassinato misterioso de seu filho do meio havia abalado bastante o nobre de Silvermoon, estreitando as relações com a neta abandonada quando percebeu o fiasco de sua linhagem. Para o homem, Allannia havia sido o último reduto remanescente dela.

Uma oportunidade final de perpetuar o sangue desafortunado deles adiante.

O presente não poderia ser melhor para uma adolescente solitária: era uma leoa. Inicialmente havia estranhado o mérito da questão, recebendo uma filhote peculiar coberta por tecidos nobres de valor considerável. Se não estivessem maculados pela urina e as fazes da leoa, Allannia poderia ter comercializado cada um deles por uma imensa fortuna. Mas não se importava. Ela teria ganho uma companhia para os seus dias difíceis, e ela perduraria por bastante tempo, pois a espécie específica da criatura possuía uma grande longevidade. Embora estivesse se desenvolvendo rapidamente como uma kunoichi, ascendendo rapidamente em sua hierarquia, alcançando o posto de Jōnin em sua tenra idade, a performance da Grey era marcada por atuações modestas.

Não participava de muitas missões, e teria rejeitado todos os convites da Hydra em missões subsequentes, e prontamente abandonou sua inclinação naquele embate político para servir aos interesses de Angell Hattori Hyūga, uma mulher mais confiável e admirável do que Bradley e seus lacaios. Comprometeu-se com os afazeres morais de deter os interesses malignos deles, tomando parte da invasão à Mansão da Senhora do Fogo. Descobrindo a partir de um nobre de Konohagakure acerca das inclinações maquiavélicas de uma infame integrante de seu Clã, Allannia percebeu uma parcela dos segredos torpes de sua linhagem. A sujeira abandonada debaixo do tapete, escondida sob a fachada de nobres prepotentes, dominou a psiquê da Grey deslumbrada com uma idealização utópica de sua família.

No final das contas, a mãe dela não estava tão equivocada quanto ela pensava.

Após tantas revelações marcantes sobre as tramas da ameaça global de Azshara Grey e seus fantoches da Hydra, Allannia mais uma vez se viu envolvida em um segundo fiasco naquela empreitada. Capturada por partidários rivais, vislumbrou a própria sorte ser lançada aos Deuses momentos antes de uma aparição heroica de sua salvadora. Mei Ogosho tornou-se a inspiração palpável para a jovem kunoichi, observando com detalhes uma demonstração da mulher que ela gostaria de se tornar no futuro. Foi o início de sua devoção incondicional à kunoichi, independentemente de sua reputação controversa e todos os conflitos atrelados ao seu nome. Para Allannia, ela era uma heroína, e isso era o bastante.

Naquele mesmo ano, Allannia ocorreria o evento mais marcante de sua vida, sem sobra de dúvidas. Prosseguindo com sua lealdade aos interesses da organização colaborativa da Liberty, buscando lavar de uma vez por todas a reputação manchada por sua curta participação como integrante paramilitar da Hydra, atendeu ao chamado final no confronto decisivo contra a cúpula dos criminosos. Deslocando-se para Sunagakure, Allannia passou por uma enorme provação em seus domínios, possivelmente a maior de sua vida. Desde o início de sua trajetória, utilizou esporadicamente do Plasma para obter êxito em suas obrigações. Mas o elemento sempre foi traiçoeiro, seduzindo seu coração e escurecendo sua alma, se sentindo cada vez mais vazia conforme dependia de sua requisição.

A sua mente ainda estava marcada pelos assassinatos atribuídos ao seu nome, e mesmo que tenha fortalecido sua mente quando superou todas as inseguranças de seu coração, sua alma ainda estava corrompida pela impotência e as mágoas enraizadas em sua conduta. Eventualmente, o medo da morte descontrolou sua postura. Ela era uma Grey, e a sua existência se tornou relevante para a sociedade conforme engajava nas principais pautas globais. Quanto mais a ambição de seu sangue aflorava, ela permitia como consequência o alastramento da mácula hereditária. O pacto eventualmente fora subjugado, e por um instante, acreditou estar prestes a protagonizar mais uma tragédia.

Mas, aquele na qual ela depositou todas as suas esperanças, ressurgiu novamente para segurar sua mão no momento derradeiro.

Allannia teve o ímpeto contido por Yohma Uchiha, o seu atual soberano. Normalmente ela se sentiria constrangida por ter sido dominada num momento crítico pelo seu ídolo, mas apenas favoreceu a sua devoção incondicional. Ela percebeu naquele ponto o quão correta estava, mediante os seus pressupostos. O Caçador de Imortais, aclamado como o Yondaime Mizukage e o mais bem-sucedido de sua geração, realmente era o Predestinado.

O destino de ambos colidiu como se estivessem conectados desde o princípio, e um humano, nascido em um Clã denotado de características genéticas proeminentes e toda uma herança sobrenatural incompreensível aos seus olhos, a libertou de seus compromissos como uma Grey. O pacto estava desfeito, e o seu Salvador teria dado a ela a oportunidade perfeita para controlar o seu próprio destino. Allannia estava livre para ser e fazer o que pudesse, ela havia alcançado o patamar pelo qual as suas duas inspirações consanguíneas jamais teriam ousado mencionar em seus ensinamentos. Era um evento único, e a experiência de mais absoluto horror teve um sabor menos amargo do que poderia ter tido. Contemplando as facetas singulares do Ninho do Urubu, ela deslumbrou a própria essência e solucionou alguns dos seus problemas temperamentais mais latentes. Jamais seria capaz de compensar em atos o fator imprescindível dele como um indivíduo em sua evolução. Então, ela entregaria tudo que fosse possível, até a última gota. O pacto com os seus havia sido rompido, mas a sua jornada apontava diretamente para os passos do seu jovem mestre.

O humano mais forte das Cinco Grandes Nações.

Ela era orgulhosa demais para assumir uma submissão genuína ao Uchiha, pois seus propósitos individuais haviam aflorado desde o fim de seu pacto. Seu condicionamento natural para a Luz havia equilibrado, se tornando uma kunoichi imprevisível. O seu retorno, após participar do triunfo contra Borsalino, marcou o início de uma nova etapa em sua vida. A partir daquele ponto, ela estava preparada para obter a grandeza que sempre almejou nas profundezas de seu ser. Pela primeira vez, ela esteve prestes a conquistar o sucesso jamais antes desfrutado pela mãe.

(...)


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A trajetória poderia ser facilmente descrita em um compilado de volumes, descrevendo detalhe por detalhe de suas peripécias, seus maiores sucessos e os retumbantes fracassos. Os traços mais evidentes de sua progressão como uma kunoichi, como o Expurgo dos Ito até o Casamento dos Lumaréus, ou as suas duas Expedições de Gelo e Fogo tão memoráveis para si, seriam extremamente dispendiosa em suas descrições quanto exaustiva. São etapas simbolicamente distintas para a Grey, diferenciando-se da percepção dela como uma elfa com as noções intrínsecas de uma cadeia do exército, como ela mesma gosta de se autodeterminar.

Seu nome haverá de ter sido ressoado em alguma parte distante do mundo, mas as lembranças daquele dia se apagaram junto das últimas chamas de sua convicção imperialista. A individualidade de seus atos deixou de se tornar somente uma mera construção simbólica de uma versão idealizada de si mesma, para externalizar a representação intrínseca de sua verdadeira natureza. Allannia possui inúmeras contradições, e mensurar a sua índole através de seus atos é no mínimo duvidosa para qualquer leitor de seus relatos, e mais ainda para os que se atrevem a tentar ingressar em seu círculo pessoal. Ela é uma Grey, nascida na chama, criada no mar e a blasfêmia de sua própria natureza. Mas apesar de todos os pecados, e de suas obsessões quase doentias por aqueles capazes de fascinar seu coração inclinado aos condicionamentos humanos...

Ela é uma Grey das cabeças aos pés, e faz questão de deixar isso bem claro a todos em seu caminho, e principalmente àqueles que partilham de sua amizade.


[FILLER DE TROCA DE HISTÓRIA] A Fênix no Nevoeiro 648ca18acfedb54d289c07a7ceff4c7e66db1584

HIT POINTS
HP: 2725/2725


HP Base: 1425
Stamina: 625 (5 pontos)
Extras: 675
HP Total: 2725


CHAKRA
CH: 7400/7400


CH Base: 200
Stamina: 625
Extra: 6575
CH Total: 7400


CÉLULAS
Nanabi: 2250/2250





Considerações
★ Narração ★:
emme
Sangue em Einchenwald
Proteja Einchenwald do insano Kenpachi
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Sangue Derramado
Vença seu primeiro PvP.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Meu Primeiro Evento Paralelo
Conclua seu primeiro evento paralelo.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Vencendo Adversidades
Supere um defeito adquirido.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Conhecendo Outros Reinos
Visite o Continente Perdido.
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Eu Sou Sensei!
Forme uma equipe ou seja designado para ser sensei de uma equipe.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Conquistando o Mundo
Conclua seu primeiro evento mundial.
Mais que Amigos, Friends!
Forme uma aliança com outro vilarejo.
Guardião da Vida
Salve um aliado da morte durante um evento mundial.
O(a) Doutor(a) Chegou!
Seja o suporte (curandeiro, sensor, etc.) do grupo durante um evento mundial.
Heroísmo
Conclua três eventos principais e/ou paralelos.
Eu Sou Kage!
Torne-se Meishu Kage.
Assim Está Bom
Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).
Mere
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t79206-fp-allannia-grey#631999
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t79210-gf-allannia-grey
Shion
Game Master
[FILLER DE TROCA DE HISTÓRIA] A Fênix no Nevoeiro Giphy
[FILLER DE TROCA DE HISTÓRIA] A Fênix no Nevoeiro Giphy
[FILLER DE TROCA DE HISTÓRIA] A Fênix no Nevoeiro FOTK2jY
doneAprovado
Belo template

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[FILLER DE TROCA DE HISTÓRIA] A Fênix no Nevoeiro Scre1755
[FILLER DE TROCA DE HISTÓRIA] A Fênix no Nevoeiro XPhGAqaOlá, Convidado, eu sou o Shion.
Vim te trazer alguns conselhos que facilitarão o seu jogo aqui no Naruto RPG Akatsuki:

Admineiros Conheça o Guia Shinobi e aprenda um pouco mais sobre o RPG!
Admineiros Leia o nosso Sistema de Conduta e mantenha a paz tanto no seu ON quanto no seu OFF.
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Admineiros Fique atento às Notícias do nosso fórum!
Admineiros Em caso de dúvidas, visite a área de Dúvidas ou o tópico de Dúvidas Rápidas.
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Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Sou Mais Técnico
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Sangue Derramado
Vença seu primeiro PvP.
Eu me Tornei Chūnin
Vença um evento de Exame Chūnin.
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Elos Mais Profundos
Tenha cinco tópicos diferentes de interação (incluindo uma missão) com seu time.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Disputas Podem Ser Saudáveis
Tenha três tópicos de interações de rivalidade com um membro de seu time.
Eu Tenho um Sensei!
Entre para um time.
Shion
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