Nezuko estava de pé com uma postura ereta e elegante em frente à janela do gabinete. A janela, um portal para o mundo exterior, enquadrava perfeitamente sua silhueta. Seus olhos, cheios de curiosidade e admiração, estavam fixos na vista panorâmica de Kirigakure que se estendia além da janela. “Preciso proteger melhor minhas colônias…”, conversava com Saiken enquanto pensava no ataque dos Piratas do Sol Negro. “Talvez criar uma base da OPK em cada uma, seja uma boa solução”, a besta respondia, dando a ideia para a Hyuga.

A Mizukage permaneceu imóvel e silenciosa, sua figura imponente delineada contra a luz suave que vinha da janela. Seus olhos estavam fixos no horizonte distante, um olhar profundo e pensativo em seu rosto. Ela estava imersa em seus pensamentos, ideias formando-se e desaparecendo como ondas no oceano de sua mente. Cada pensamento era como uma faísca, iluminando brevemente a escuridão antes de dar lugar à próxima. Algumas dessas ideias eram claras e definidas, outras eram vagas e nebulosas, mas todas contribuíam para o fluxo constante de pensamento.

– Até que sua ideia não é ruim – ela falou em voz alta, porém ainda conversando com Saiken. Ela se virou para a mesa, pegou o chapéu característico de seu cargo e o colocou na cabeça para logo em seguida fazer uso do Hiraishin para se teleportar para o portão, daria início aos seus planos em Nadeshiko, as mulheres da colônia precisavam de apoio após a dificuldade que haviam passado.

Assim que surgiu à vista, Nezuko se destacou contra o plano de fundo do portão maciço. Com um aceno amigável e um sorriso caloroso, cumprimentou os guardas que vigiavam o portão. Eles retribuíram o gesto com um aceno de cabeça respeitoso, reconhecendo sua presença. Depois de trocar breves saudações, a Hyuga retomou seu caminho, seus passos ecoando no silêncio ao redor. O destino era o porto, um lugar movimentado de atividade onde embarcações de todos os tamanhos e formas estavam ancoradas. Sem demora, escolheu uma das embarcações e subiu a bordo, pronta para zarpar em direção ao seu destino. A brisa do mar soprava em seu rosto enquanto olhava para o horizonte distante, antecipando a viagem que estava prestes a começar.

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