Após desaparecer por várias estações, Zsuzsanna focou em embarcar numa jornada introspectiva e entediante que a levou para a zona rural de Kumogakure, onde conheceu a realidade das populações necessitadas do vilarejo. Através de um profundo confronto interior, ela batalhou contra suas confusões mentais e descobriu nos moradores frágeis uma motivação para permanecer de pé. Enquanto o mundo ao seu redor estava mergulhado no caos e na incerteza, ela optou por se afastar das responsabilidades e enfrentar os demônios que a atormentavam.

Durante seu tempo de ausência, Zsuzsanna mergulhou na obscuridade, buscando respostas e clareza em meio à complexidade de sua própria mente. Ela explorou mosteiros isolados, onde se dedicou à meditação e ao estudo filosófico, buscando entender os motivos por trás das múltiplas personalidades que a haviam assombrado por tanto tempo. Cada dia era uma jornada para aprofundar sua própria compreensão, para enfrentar o passado e emergir fortalecida.

Enquanto as estações passavam, Zsuzsanna começou a ver um lampejo de clareza. Ela percebeu que seus lapsos de personalidade não eram uma fraqueza, mas uma parte intrínseca dela mesma. Cada faceta representava uma preocupação não resolvida, um medo não enfrentado. Com essa nova perspectiva, ela mergulhou ainda mais fundo em sua busca, buscando uma reconciliação interna que a libertasse das amarras de suas próprias inseguranças.

Aos poucos, Zsuzsanna emergiu de sua jornada de autodescoberta. Ela decidiu retornar a Kumogakure, não como uma kunoichi derrotada, mas como alguém que havia abraçado suas fraquezas e encontrado força através delas. Sua jornada a transformou em uma guerreira improvável, preparada para defender a honra e a dignidade de seu povo sem questionar o que a teria levado até tal ponto.

Dentro da vila, Zsuzsanna encontrou um novo propósito. Sua jornada interna a capacitou a entender a importância de cuidar não apenas das ameaças externas, mas também das feridas internas que muitas vezes são esquecidas.

Conforme o mundo gradualmente se estabilizava, Zsuzsanna se manteve disposta a aprimorar suas capacidades em razão da nova etapa que estaria prestes a começar em seu vilarejo. Desde que a situação econômica e política do vilarejo teria dado os seus primeiros passos rumando um novo horizonte, ela teria se motivado mais para buscar em tal circunstância a oportunidade que tanto ambicionava.

Enquanto olha para o futuro, Zsuzsanna Zaharina Zenith continua sua jornada com um novo propósito. Sua trajetória, marcada por desafios e triunfos internos, estava longe de terminar. Sequer havia começado. Ela decidiu construir a vida que nunca batalhou para ter. Seu mascote seria uma parte fundamental de sua trajetória, mas mesmo a relação com o mesmo seria no mínimo complicada em razão de seu temperamento duvidoso e a relação complexa com as suas demais personalidades.

Ela não era capaz de estipular um planejamento coerente para seus próximos passos, mas ela estava ciente de que precisava se tornar mais poderosa caso quisesse sobreviver ao novo mundo que iria irromper diante de seus olhos. Seus passos iriam conduzi-la para uma nova fase repleta de possibilidades tão diversas que sequer era capaz de estipular quais a agradavam mais. De qualquer forma, independente do que ela escolhesse, faria dar certo. Pela primeira vez, ela desejava ser de fato uma kunoichi relevante. Saciar seu vício nem sempre era o bastante; algumas vezes ela apenas precisava de um pouco de esperança.