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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
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INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
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Havilliard
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Keel Lorenz
Jōnin
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Infelizmente, Hakuryū não poderia dizer que os próximos anos foram tão produtivos quanto gostaria que fosse. Não era exatamente do tipo ambicioso por muitas coisas. No entanto, ainda havia certos tipos de habilidades e conhecimentos que ele almejava. Para esse tipo de assunto, era até que bem decidido. Dada sua alta tendência à introspecção, sempre dedicou muito de seu tempo — e até estudo — para o autoconhecimento. Sabia muito bem quais eram seus tipos de tendências, facilidades e limites. Na maioria das vezes, era meio morto por dentro — e por fora — para ir atrás das coisas na vida. Quando o assunto era conhecimento, como já dito, a figura mudava bastante.

Para seguir adiante com suas ambições bastante específicas, uma graduação maior com certeza se fazia necessária. Desde o retorno dos eventos no Castelo da Serpente, onde ajudou ninjas do mundo todo na batalha contra os reencarnados impuros de Orochimaru — Naruto e Sakura —, esteve trabalhando somente com esse objetivo em mente.

Hakari Ōtsutsuki tinha o feito entrar num caminho sem volta. A explicação acerca das capacidades especiais do seu clã tinham o feito perceber o quão pouco o rapaz entendia sobre os mecanismos invisíveis que faziam a realidade ser como era. Quer dizer, até então tinha a noção básica que suas habilidades com Sakin eram algo herdado de nascimento. No entanto, diante da fala do Ōtsutsuki, deu-se conta do quão pouco entendia sobre o assunto. O que o diferenciava dos demais para que conseguisse usar campos magnéticos para manipular algo como o ouro? O nome “Kekkei Genkai” certamente lhe remetia sobre a alegoria que popularmente se fazia sobre a passagem de sangue entre pais para filhos. Mas como e que tal substância vermelha poderia carregar essas habilidades? Sequer sabia que a falta de conhecimento que lhe assolava era a biologia. Mesmo assim, não desistiu em procurar fontes que poderiam saciar sua sede.

Foi então que acabou conhecendo o professor Hakari. Após um período de estudo intenso e mais algumas aulas de treinamento acabou adquirindo o conhecimento necessário para executar o iryō ninjutsu. Tinha atingido um nível de entendimento muito melhor sobre o assunto, mas ainda não era suficiente. Talvez seu nível de conhecimento ainda fosse muito macroscópico. Era só uma intuição, mas Kin sabia que teria que ir bem mais fundo se quisesse entender a capacidade de copiar até Kekkeis Genkais. E, claro, entender Kekkei Genkais em si.

Só que, para ir mais fundo, algo lhe faltava. Mais do que tudo, naquele momento, queria uma promoção. Por isso, começou a trabalhar para uma. Executou uma pletora de missões, buscando sempre o máximo sucesso. Ajudou a vila nas mais variadas tarefas. Executou papel de segurança, infiltrado e até mesmo guarda-costas pessoal de figuras importantes do país do vento. Jamais tivera um problema sequer em todas as suas missões, mesmo assim, não parecia ser o suficiente.

Quais deveriam ser os requisitos para ser selecionado para uma promoção? Da outra vez, calhou de ter cumprido uma sequência de missões com desempenho o suficiente para logo ser convocado ao Exame Chūnin sediado pela vila. Estes não eram tão comuns, mas nem de longe pareciam ser tão raros quanto os exames para Tokubetsu Jōnin.
Definitivamente, Hakuryū estava frustrado. Por mais que esperasse, a oportunidade simplesmente não aparecia na vila. Ainda mais considerando o cheiro de novos ventos que definitivamente sopravam por aquelas terras áridas, esse definitivamente foi o aspecto que o rapaz mais sentiu falta.

A princípio, culpou a falta de atividade na vila em Kirikagure no Sato. Desde o sucesso de seus colegas nos eventos subsequentes à sua saída do Castelo da Serpente — ou seja, da derrota da temível Kaguya Ōtsutsuki —, a mão da névoa suserana havia aparentemente desaparecido. Para todos os habitantes, a ideia de estarem abandonados talvez fossem apenas boatos que corriam por aí. Contudo, para Hakuryū, que ansiosamente aguardava por um novo evento no qual pudesse se graduar a Tokubetsu Jōnin, a coisa parecia ligeiramente mais palpável. Quer dizer, aqueles tipos de evento certamente custavam caro para a vila e, por mais que fossem um investimento com bom retorno — visto que mais ninjas bem graduados significava mais missões difíceis sendo executadas e, portanto, mais dinheiro —, mesmo isso tinha seus limites. Obviamente, não era possível financiar tais investimentos sem reservas prévias de capital, ou então, injeção externa. Esse deveria ser exatamente o papel dos suseranos do País das Águas. Se tais eventos estavam em falta, certamente isso deveria ter a ver com isso.

Bom, pelo menos, era isso que o rapaz gostava de acreditar. Afinal, depois de tanto se esforçar, não ser chamado para nenhuma das oportunidades de graduação até então poderia ser bastante deprimente.

Nem por isso a ideia deixou de espreitá-lo do fundo da sua mente. Permaneceu emburrado por alguns dias em casa até que decidiu deixar aquele mau sentimento de lado.

Por sorte, ao que finalmente pode deixar sua casa, os novos ventos finalmente pareceram soprar com intensidade palpável. As notícias eram surpreendentes e bastante esperançosas inclusive. Haku estava um tanto surpreso que os suseranos tivessem aberto mão daquele domínio. Ainda mais que houvessem pessoas interessadas em investir na aridez de sunagakure no sato. Kin não era um economista nem nada do tipo. Longe disso, aliás. Mas, também, não era tolo. Sabia que investimentos num lugar tão difícil com aquele certamente não deveriam ser dos mais eficientes.

Focar na saúde era uma saída inteligente, já que o local não tinha recursos naturais abundantes para se lucrar. Fosse estritamente um serviço que não dependesse de quaisquer bens naturais, porém, seria mais eficiente. No entanto, como bem sabia por conhecer iryō ninjutsu, tratamentos médicos não se resumiam a técnicas de chakra milagrosas. Sem dúvidas, desenvolver pesquisa em jutsus — um trabalho que majoritariamente lidava com informações — era algo que o ambiente limitado do deserto ainda poderia hospedar. A parte das ervas, julgava, nem tanto assim. Tinham uma estufa, claro, e conseguiam se virar. Porém, este era justamente o problema. As outras vilas deveriam conseguir plantar ervas medicinais aos montes e ao ar livre. Possivelmente, algumas sequer deveriam exigir irrigação e cuidado constante. Por essas e outras, Hakuryū, apesar de extremamente grato, nunca pode deixar de ter um pé atrás quanto aos benfeitores de sunagakure. Confiava no julgamento do kazekage, mas também entendia que certas vezes — ainda mais na situação difícil de suna — sacrifícios eram necessários.

A mudança foi gradativa. Mas, aos poucos dava para ver que mesmo a vila desértica estava conseguindo dar seus primeiros passos em direção ao destaque no campo médico. Kin estava feliz com isso, claro. Porém, aquele não era exatamente o foco que o garoto tinha em mente. A abordagem que desejava para o seu conhecimento não era tão curativa assim. Cura, infelizmente, não muito tinha a ver com desvendar o funcionamento dos limites sanguíneos. Os conhecimentos técnicos e anatômicos serviam como um bom trampolim e, possivelmente, seriam boas ferramentas para pesquisa no futuro. No entanto, não era aquele caminho que Hakuryū queria seguir.

Em toda essa ambição atípica para o jovem, porém, havia um pequeno problema: ele não sabia exatamente qual era a profissão que atenderia aos seus requerimentos. Contentou-se, porém, com a sua incapacidade em determinar. Afinal, ainda que o soubesse, supunha não ter a graduação requerida para sequer começar. Àquela altura, resignou-se a completar mais e mais missões e seguir treinando. Era amargo esperar, dada sua ânsia pelo conhecimento, contudo era tudo que lhe restava fazer.

Certo dia, Hakuryū encontrava-se imerso em seu treinamento diário, aperfeiçoando suas habilidades de iryō ninjutsu na nova ala da vila dedicada à pesquisa médica. As mudanças recentes em Sunagakure haviam trazido não apenas crescimento econômico, mas também um enfoque significativo na área da saúde. Os avanços médicos se tornaram a espinha dorsal da vila, atraindo especialistas e pesquisadores de todo o mundo. Enquanto não pudesse iniciar as atividades que realmente desejava conduzir, pelo menos decidiu não ficar parado. Não era como se aperfeiçoar suas habilidades em ninjutsu com a prática de iryō ninjutsu fossem atrapalhar, afinal.

Em uma manhã quente de verão, o jovem ninja foi chamado por um dos médicos de destaque da vila. Um grupo de pesquisadores havia saído para coletar amostras de plantas medicinais raras no deserto circundante, e eles precisavam de escolta para garantir que a missão ocorresse sem problemas. O objetivo era ampliar o banco de dados de ervas medicinais da estufa, permitindo avanços ainda maiores na medicina.

Hakuryū aceitou a missão com entusiasmo. Afinal, essa era uma oportunidade de contribuir diretamente para a expansão do conhecimento médico de Sunagakure, como também, quem sabe, aprender algo que pudesse ser útil no futuro. Ele se juntou ao grupo de pesquisadores, todos ansiosos para encontrar e catalogar as plantas raras. O deserto não era um lugar fácil, mas eles estavam determinados.

Durante a jornada, enfrentaram alguns desafios naturais, como tempestades de areia e a busca por água potável. No entanto, o verdadeiro perigo veio de uma ameaça inesperada. Ao se aproximarem de uma região conhecida por abrigar plantas medicinais valiosas, Hakuryū sentiu que algo estava errado. Os sinais bruscos espalhados pela rala vegetação e arredores áridos diziam que um bando de bestas tinha passado por ali e que provavelmente ainda estavam próximas.

Querendo evitar o risco de conflitos diretos, Hakuryū usou de seu raciocínio para analisar a direção em que as patas das criaturas se dirigiam e, então, evitar o encontro com elas. Por sorte, eventualmente se viram num campo repleto de ervas desconhecidas e, melhor ainda, longe de qualquer sinal de animais selvagens e perigosos.

Ao final da missão, os pesquisadores haviam coletado as amostras necessárias e, novamente utilizando-se dos sinais do ambiente para driblar conflitos, todos puderam retornar à vila em segurança. A contribuição de Hakuryū havia sido fundamental para o sucesso da missão, garantindo que as plantas medicinais fossem trazidas de volta para a estufa. Ele sentiu uma sensação de realização ao saber que estava ajudando a impulsionar os avanços médicos da vila, mesmo que de forma indireta.

Após o sucesso na missão de escolta para a coleta de plantas medicinais, Hakuryū sentiu-se mais motivado do que nunca. Pelo menos, sabia que, mesmo nas tarefas mais aparentemente simples, ainda poderia contribuir para o avanço da vila e para a expansão do conhecimento médico. O impacto daquelas coisas no tipo de pesquisa que desejava fazer talvez não fosse direto. Todavia, estimava que instalações médicas mais avançadas na vila não poderiam atrapalhar. Pelo contrário, talvez fossem muito úteis no fornecimento de técnicas que serviriam para acelerar sua pesquisa.

Alguns meses depois, recebeu outra missão, desta vez envolvendo o transporte de suprimentos médicos essenciais para vilas vizinhas. As mudanças econômicas em Sunagakure também estavam parecendo trazer um aumento na demanda por medicamentos e recursos médicos. A vila estava cada dia mais movimentada e próxima do que se poderia chamar de um “centro de excelência em medicina”. E, por mais que talvez ainda não estivesse no topo nesse quesito no mundo, as vilas próximas e menos desenvolvidas gradativamente pareciam solicitar a ajuda de suna na obtenção desses suprimentos vitais.

Hakuryū foi designado para liderar uma pequena equipe encarregada de escoltar uma caravana de suprimentos médicos até uma vila a algumas centenas de quilômetros de distância. O deserto não era um lugar seguro, mesmo com a reputação de Sunagakure, e a caravana seria alvo de ladrões e outras ameaças pelo caminho.

A viagem foi longa e desafiadora. A caravana precisou enfrentar tempestades de areia, calor intenso e terrenos acidentados. Além disso, sempre havia a preocupação com possíveis ataques de bandidos que cobiçavam os valiosos suprimentos médicos. Hakuryū liderou sua equipe com habilidade, mantendo todos em alerta e utilizando suas técnicas de iryō ninjutsu para cuidar de pequenos ferimentos e exaustão.

No meio da jornada, a caravana foi emboscada por um grupo de ladrões do deserto, que tinham ouvido falar dos valiosos suprimentos que estavam sendo transportados. A batalha fora intensa, mas Hakuryū e sua equipe conseguiram repelir os ladrões. Sua agilidade, conhecimento estratégico — e, posteriormente, suas habilidades médicas — tiveram um papel fundamental no sucesso da defesa e na sobrevida dos membros da escolta.

Após alguns dias de viagem, a caravana finalmente chegou à vila destino, entregando os suprimentos médicos essenciais. O líder da vila expressou sua gratidão, enfatizando o quanto os recursos fornecidos por Sunagakure eram vitais para a sobrevivência da comunidade. E, por mais que no fundo Hakuryū sentisse que não era exatamente aquele tipo de trabalho que queria fazer pelo resto da vida, não podia deixar de sentir uma certa satisfação em saber que, pelo menos, estava sendo útil na vida das outras pessoas.

Ao retornar a Sunagakure, Hakuryū recebeu elogios por sua missão com certa satisfação, mas não a mesma de antes. Afinal, ele parecia sempre satisfazer os superiores e se mostrar confiável. Mesmo assim, até então nenhum sinal de promoções no horizonte. Dessa forma, ele não podia deixar de sentir um certo amargo em seu âmago. No entanto, retraído como era, assim como jamais se expressava demais diante de elogios, também nunca colocava para fora aquelas queixas. Era duro, mas dia após dia tentava-se manter em ritmo máximo com suas missões.

Mesmo após diversas missões bem-sucedida, o momento de sua graduação simplesmente não parecia chegar. Ainda com aquele nível de fama atingido, que o fazia sentir nitidamente que realmente tinha algum reconhecimento básico dentro da vila, a coisa não parecia ser suficiente. Estava sempre se perguntando em que momento o kazekage finalmente iria notá-lo. Era frustrante, claro. Porém, mesmo assim, ele tinha que se manter firme em suas missões. Não poderia deixar de angariar feitos em missões que poderiam lhe dar visibilidade na vila.

Naqueles meses, porém, nenhuma missão maior lhe foi ofertada. Com uma certa irritação, àquela altura, o rapaz não conseguia mais ficar parado. Por isso, mesmo diante da falta de missões, buscou algo para fazer. Passou aqueles dias treinando suas técnicas de sakin, doton, fūton e também iryō ninjutsu. Já fazia um bom tempo que Haku achava suas habilidades em ninjutsu-médico suficientes para o tipo de trabalho que queria exercer. No entanto, não podia deixar de reconhecer o nível de controle de chakra que técnicas médicas exigiam. Por isso, nunca deixou de treiná-las diariamente também.

Kin era até que reconhecido por sua versatilidade. Afinal, ainda que tivesse uma preferência por pegar missões muito distintas uma da outra — até para não ficar preso na rotina —, as pessoas percebiam que dificilmente ele se deparava com algo que seu leque de técnicas não pudesse resolver. Era fato que sua habilidade ofensiva não era das melhores. No entanto, ainda era significativa. Muitos mal-feitores já tinham sido engolidos por tsunamis de areia dourada até então. Não só autossuficiente no ataque, Haku era particularmente bom em defesas e, de quebra, também sabia curar. Dada sua versatilidade, não era inesperado que algumas pessoas aqui e ali já o conhecessem.

Ainda com tudo isso, nunca deixando de executar suas tarefas de shinobi, Haku seguia insatisfeito. Durante aquela época, por mais que ele sempre estivesse ocupado com algo, a sensação de estar sendo limitado nunca saia da sua cabeça. No entanto, após mais alguns bons meses, eventualmente uma oportunidade inesperada pareceu captar sua atenção por inteiro. Uma oferta daquelas certamente não era comum. Ainda, considerando que Hakuryū não era um médico de profissão e nem um iryō-han graduado, era possível se dizer que aquilo era mais raro ainda para alguém como ele.

Um emissário de uma vila significante no País do vento havia chegado a Sunagakure com uma proposta intrigante. A a vila estava empenhada em expandir suas práticas médicas, especialmente em áreas de tratamentos avançados e desenvolvimento de novas técnicas de cura. Eles buscavam estabelecer laços com outras vilas para trocar conhecimentos e recursos.

Aparentemente, os superiores de Sunagakure viram nessa oportunidade uma chance de fortalecer as relações entre as vilas e de contribuir para o avanço médico global. Graças ao fato de que Hakuryū já tinha sido visto fazendo de tudo, inclusive curando pessoas em missões, eles acabaram o selecionando como um dos representantes da vila nessa colaboração. A missão era participar de uma série de workshops e pesquisas conjuntas com aquela vila de relevância, onde médicos e ninjas de ambas as vilas poderiam compartilhar seus conhecimentos.

Pela primeira vez em muito tempo, Hakuryū estava ansioso para a missão. No entanto, não era a perspectiva de trabalhar com médicos famosos que necessariamente lhe apeteciam. Quer dizer, pelo menos não era o lado terapêutico da coisa que lhe interessava. Porém, daquela vez havia um gosto diferente. A palavra pesquisa estava envolvida. E, por mais que o assunto não fosse exatamente aquele que esperava, naquele momento Haku sentiu que poderia aproveitar a oportunidade para ver como toda a coisa de pesquisa era. Então, sem hesitar ele se juntou a um grupo de ninjas, ninjas médicos e médicos civis de Sunagakure, e todos viajaram para a tal vila.

Ao chegar lá, foram calorosamente recebidos pela equipe médica local. Os workshops começaram imediatamente, com discussões sobre técnicas médicas avançadas, tratamentos específicos para lesões, intoxicações e métodos de pesquisa. Naturalmente, os primeiros assuntos não eram o seu foco e, ainda que o terceiro o fosse, também não tinha muita experiência no assunto. No entanto, como sabia que a ideia ali era trocar conhecimentos, por mais humildes que os seus na área de iryō ninjutsu fossem — já que estava mais acostumado a enfrentar ferimentos em atividades ao ar livre e em ambientes não-urbanos, durante emergências ou missões dentro e fora da vila — não hesitou em compartilhar suas próprias experiências. E, claro, também não deixou de aprender muito sobre o dia-a-dia das profissões de médico e, principalmente, de pesquisador não só com os médicos locais, como também com os de suna.

Uma das partes mais emocionantes da missão foi quando Hakuryū participou de uma sessão prática de desenvolvimento de técnicas médicas. Os médicos de Kirigakure estavam pesquisando maneiras de usar o chakra de forma mais eficaz para tratar lesões causadas pela água e para melhorar a regeneração dos tecidos. Hakuryū contribuiu com sua experiência em chakra e iryō ninjutsu, e juntos experimentaram novas abordagens e refinaram técnicas. Não estava especialmente animado com a melhoria das técnicas em si. Todavia, durante o processo alguns assuntos mais teóricos tiveram que ser abordados e, por isso, Kin pelo menos conseguiu ter um vislumbre do tipo de trabalho que pretendia executar no futuro.

Após algumas semanas intensas de colaboração, a equipe de Sunagakure retornou a sua vila, trazendo novos conhecimentos e técnicas médicas adquiridas durante a missão. Os superiores pareceram ficar satisfeitos com os resultados e também desejosos de novas parcerias no futuro.

Apesar da certa mágoa, Hakuryū estava grato pela oportunidade de participar dessa missão. Ele tinha uma compreensão mais ampla do mundo das pesquisas médicas e estava empolgado para aplicar o que havia aprendido no ramo que pretendia seguir no futuro. E, apesar de ainda não estar exatamente sentindo total satisfação com sua condição, pelo menos aquelas experiências tinham reforçado sua noção da importância da colaboração entre vilas para o avanço, não só do conhecimento médico, como também do conhecimento no geral. Algo que, obviamente, contribuía para o bem-estar de todos na comunidade do país do vento. Hakuryū continuava sempre buscando maneiras de contribuir para a vila, no geral. Por vezes, buscava participar e contribuir para o avanço da medicina em Sunagakure. Afinal, sabia que isso poderia ter um impacto positivo em sua vida no futuro. No entanto, nunca pode deixar de nutrir certa insatisfação por não ser reconhecido com a promoção que tanto queria. O que mais desejava, afinal, era poder seguir em frente e, sem ela, isso infelizmente não parecia ser possível.

Após todas essas experiências, Hakuryū continuava a busca por um sentido mais profundo em sua jornada. Ele percebeu que, mesmo em suas habilidades médicas e nas missões que executava, algo essencial estava faltando. Ele sentia que havia algo além das técnicas e das suas necessidades terrenos, algo que estava profundamente enraizado na conexão entre as pessoas e no entendimento mútuo.

Foi então que ele ouviu falar de um grupo de meditação que se reunia periodicamente na floresta nos arredores da vila. Esse grupo se dedicava a práticas antigas, buscando se conectar com o chakra de uma forma mais espiritual, semelhante ao que as pessoas faziam na antiguidade, antes daquilo se tornar a base do ninjutsu. Era uma oportunidade rara de experimentar algo diferente, algo que poderia, senão preencher a lacuna que sentia, pelo menos distraí-lo pelos próximos meses.

Sem hesitar, Hakuryū decidiu participar da próxima sessão de meditação do grupo. A floresta estava serena, os raios de sol penetravam através das folhas das árvores, criando padrões dourados no chão coberto de folhas secas. O ar estava fresco e carregado de tranquilidade.

Ele se juntou ao grupo e, seguindo as instruções do líder da meditação, começaram a concentrar suas energias internas. Era uma experiência diferente de tudo que Hakuryū já havia experimentado. Ele sentiu seu chakra fluindo de uma forma nova, não apenas como uma ferramenta para curar ou atacar, mas como um meio de se conectar com os outros e com o próprio mundo ao seu redor.

Enquanto meditava, ele começou a sentir uma sensação de unidade. Era como se estivesse se fundindo com cada um dos membros do grupo. Ele sentia uma profunda empatia, uma compreensão intuitiva dos sentimentos e pensamentos das pessoas ao seu redor. Não era uma comunicação verbal, mas sim uma ligação emocional que transcendia as palavras. Algo que, diga-se de passagem, não era um sentimento nada comum ao rapaz. Desde que se entendia por gente, sempre tivera grande dificuldade em se conectar com os outros, até por conta de sua introversão e dificuldade em expressar suas ideias. Por isso, aquela experiência foi extremamente agradável ao rapaz. Por, pelo menos, alguns minutos, podia esquecer todos os maus sentimentos que vinha guardando dentro naqueles últimos anos.

Hakuryū também sentiu uma sensação de paz interior, como se estivesse tocando em algo mais profundo dentro de si mesmo. Ele percebeu que essa conexão não se limitava apenas ao presente, mas era um eco dos ensinamentos mais antigos que haviam se perdido ao longo do tempo.

Aquele método podia não ser capaz de explicar a origem daquele fenômeno curioso chamado chakra. No entanto, de certa forma lhe ajudava a entender melhor como seus ninjutsus funcionam. Dessa forma, sentia uma conexão mais profunda com a essência do chakra, uma compreensão de que o chakra não era apenas uma ferramenta para lutar, mas sim uma força que poderia ser usada para unir as pessoas, compreendê-las e, quem sabe talvez ajudá-las a chegar à paz.

Apesar daquele tipo de atividade mais da área de humanas — com uma vibe mais “na floresta encantada” — não fosse muito a sua praia, Hakuryū pode sentir uma sensação de renovação. Ele percebeu que, para alcançar seu objetivo de entender o funcionamento de kekkei genkais, como a sua, ele precisava não apenas abraçar o aspecto técnico-científico, mas também o espiritual. Era um tanto óbvio, na realidade. Afinal, as linhagens sanguíneas — do pouco que conhecia — estavam diretamente ligadas ao uso de chakra em si. Então, masterizar não só o conhecimento seria necessário, como também todos os aspectos do ninjutsu.

Com essa nova perspectiva, Hakuryū voltou para a vila. Ele sabia que a jornada estava longe de terminar, mas agora ele tinha um caminho mais claro. Ele continuaria com suas missões, continuaria buscando o conhecimento técnico necessário, mas também se dedicaria a explorar o lado espiritual do chakra, a compreender as conexões entre as pessoas e aquela energia misteriosa.

Não seria uma jornada fácil, mas Hakuryū estava determinado. Ele sabia que o caminho para o conhecimento profundo era cheio de desafios, mas ele estava pronto para enfrentá-los. Ele se sentia fortalecido pela experiência na floresta, pela sensação de unidade que havia experimentado, e estava determinado a seguir adiante, buscando não apenas a promoção que almejava, mas também um entendimento mais profundo de si, dos outros e do mundo ao seu redor.

Apesar de sentir que tinha melhorado no manuseio dos seus ninjutsus, vez ou outra ainda sentia que se cansava rápido demais. Claro, mesmo após anos, sua vontade ainda era investir logo na profissão dos seus sonhos. No entanto, enquanto a oportunidade de promoção para Tokubetsu Jōnin não vinha, para não se deixar tomar pelo stress e ansiedade da demora em ser reconhecido, vez ou outra Hakuryū encontrava coisas para se distrair. Tentar treinar para expandir suas reservas de chakra certamente era algo que poderia deixá-lo ocupado por mais uns bons meses.

Dessa forma, Hakuryū embarcou em uma epopeia de autodescoberta, uma busca que se estendeu ao longo de meses. Dia após dia, ele se entregou incansavelmente ao desafio de dominar a si próprio e tornar-se mais resistente no uso de ninjutsus.

Naqueles meses, todos os dias, Hakuryū buscou executar um treinamento solitário nos arredores da vila. Ele se dirigia ao penhasco, determinado a aprimorar suas reservas de chakra e melhor dominar suas habilidades de ninjutsu. O penhasco, com suas superfícies rochosas verticais, era o local perfeito para treinar. Cada manhã, antes mesmo do sol nascer, Hakuryū estava lá, pronto para enfrentar o desafio.
Ele concentrava chakra em seus pés, permitindo que ele se aderisse firmemente à parede de pedra perpendicular. Seu treinamento começava com algo simples: andar horizontalmente na parede do penhasco apenas com o chakra nos pés. Como de costume, isso era um simples teste de precisão e controle de chakra. No entanto, porque já sabia muito bem que não era mais um genin, os treinos quase sempre eram bastante pesados. Por vezes, ele permanecia por horas a fio correndo na horizontal com os pés no enorme paredão de rocha.

Com o passar dos dias, ele adicionou um elemento adicional ao treinamento. Enquanto corria no penhasco, ele começava a liberar sua Sakin em rajadas controladas. Pequenas descargas areia dourada se espalhavam pelo ambiente, como se o rapaz estivesse em uma luta com um inimigo imaginário.

O treinamento era árduo, e Hakuryū podia sentir o desgaste de suas reservas de chakra. No entanto, ele se recusava a desistir. A determinação ardia em seus olhos, e ele continuava a aprimorar suas reservas, gradualmente ampliando a potência das rajadas e o tempo que precisava ficar continuamente expelindo golpes de areia de ouro.

Com o tempo, Hakuryū começou a explorar combos cada vez mais complexos das técnicas em seu repertório. Enquanto corria freneticamente, sempre preso no paredão vertical, ele canalizava seu chakra de maneira mais e mais concentrada, criando projéteis de sakin que mirava contra as sombras imaginárias com quem lutava. Cada golpe era preciso, e as pedras ao redor tremiam com o impacto.

Os dias se transformaram em semanas. As semanas se transformaram em meses. Logo, boa parte daquela ravina a alguns quilômetros de sunagakure estava repleta não só do pó dourado do chūnin, como também diversos sinais de combate. O estrago que havia se acumulado naquela pequena região já não podia passar mais despercebido. Mesmo assim, Hakuryū jamais cogitou parar. Ele estava determinado a dominar a si. Todo aquele exercício e foco no autoaprimoramento não somente eram uma tentativa de se tornar um shinobi mais completo, mas também uma tentativa de controlar sua mente.

Àquela altura do campeonato, podia-se dizer que o rapaz não estava muito feliz com a demora em seu reconhecimento. Seria mentira se dissesse que não estava com certo rancor dos superiores da vila. No entanto, sua natureza ainda era autocrítica demais para que não se culpasse por tal demora. Dessa forma, dia após dia, cada vez mais o garoto buscava dedicar-se ao treinamento: era uma boa forma de esquecer e suportar a ideia de que todo seu esforço parecia não bastar.

Meses de treinamento a fio, Hakuryū chegava a parecer um ermitão. Até mesmo seus pais ausentes começaram a notar o quão pouco o rapaz permanecia em casa. Suas vestes estavam se gastando em uma frequência um tanto elevada e, naturalmente, o humor do rapaz já não era mais o mesmo. Estava mais socialmente recluso do que nunca estivera. Ao mesmo tempo, porém, era como se cada dia estivesse mais calejado. Não sabia se suas habilidades em controle de chakra em si tinham melhorado. Contudo, comparado ao quão mole era antigamente, a diferença entre à disponibilidade de energias física e mental era bastante palpável.

No começo, Hakuryū começou a perceber que estava terminando sua rotina de treinos cada vez mais rápido. Porém, em sua revolta com a limitação que sentia, tentava tomar cada vez mais proveito do tempo restante. Quanto mais rápido conseguia terminar os treinos, mais vezes os repetia.

As semanas passavam num piscar de olhos àquela altura. Sua rotina já chegava a níveis de severidade que o rapaz mal tinha tempo de se lembrar dos livros, filmes e receitas que tanto adorava consumir. Nunca deixou de fazer o básico, claro. Afinal, sabia que se sua saúde começasse a se degradar por causa daquela rotina de treinos, de nada valeria. Deixava os afazeres básicos de casa e de autocuidados anotados num papel na parede do quarto. Sua já era naturalmente focada em seu mundo interior e, por isso, se já era esquecido antes, naquela época estava muito mais. Se deixasse a coisa andar solta, cedo ou tarde, tinha certeza que pararia no hospital.

No entanto, por sorte, a mesma austeridade que se impunha nos treinamentos, também estava sendo empregada nos afazeres diários. C

À medida que os meses se passavam, a rotina extenuante começava a se entranhar na essência de Hakuryū. Era quase como se ele tivesse alcançado um estado de transe perfeito, onde a disciplina e a dedicação eram suas únicas companheiras. O mundo exterior parecia distante, e o desejo de se fortalecer e superar suas limitações era o único motor que o movia. Ele estava focado em controlar não apenas seu chakra, mas também sua mente.

Os treinos se tornavam mais intensos a cada dia, e Hakuryū se desafiava a superar suas próprias marcas, a elevar seu corpo e mente a um novo patamar. Ele praticava suas habilidades com Sakin, concentrando o chakra nas mãos e moldando a areia ao seu redor, criando padrões intricados que demonstravam sua maestria em domar o elemento.

A energia que ele sentia fluir através de seu corpo era intoxicante. Cada vez que alcançava um novo nível de controle, sentia-se mais próximo de seu objetivo. No entanto, por mais que avançasse, a luz no fim do túnel parecia eternamente equidistante.

Àquela altura, cinco anos já haviam se passado. Excetuando alguma missão ou outra que executara como chūnin — antes de iniciar a bateria de treinos —, não muito da sua lista de conquistas tinha mudado em relação ao seu antigo eu. Continuava mais introspectivo do que nunca. E, até então, não parecia haver qualquer coisa que fosse capaz de lhe retirar daquele transe.

Palavras: 5107

HP: 1125 | 1125 — CH: 1125 | 1125 — ST: 0 | 6 — Sakki: 03 | 50 — Sakin Própria: 3000 | 3000 un. — Sakin Ambiental: 500 | 500 un.

Legenda:
Falas: — Texto — descrições. | Pensamentos: "Texto" — descrições.
Observações:
- Premium Genin ativado aqui
- Boost de Databook e Boost de Status ambos ativados aqui
- 1500/5107 palavras são referentes a 3 Missões Rank-B (3 x 500);
- 300/5107 palavras são destinadas a 1 Treino de Atributo de Ninshuu (5º treino de atributo);
- 3300/5107 palavras são destinadas a 11 ganhos de Status (11 x 300);

Resumo:
Jutsus Utilizados:
Particularidades e Regras:
Equipamento:

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Keel Lorenz
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