[Cena] — 修行者

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Zireael

Espadachim da Névoa

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O fogo arde na fornalha, suas chamas dançando e se contorcendo como criaturas vivas. As brasas crepitam, lançando pequenos estalos de luz e calor que iluminam o ambiente como uma constelação de estrelas. Nesse instante, a forjaria tinha um ambiente contrastante: enquanto uma névoa tênue avançava pelas frestas da porta entreaberta, trazendo consigo um ar enigmático e uma sensação de mistério, o calor do fogo preenchia o ar com uma aura vibrante e acolhedora. Concentrado em meus afazeres, eu cuidadosamente guardava e limpava meus instrumentos em seus devidos lugares. Um pano sujo repousava em minha mão direita, enquanto com a esquerda eu revezava entre os mais diversos equipamentos, indo desde os martelos até os cinzéis. O silêncio reinava, interrompido apenas pelo balanço do fogo e pelo eco metálico das ferramentas. De repente, um som áspero e moroso enche o ar. A porta de madeira se abre lentamente, rangendo como um demônio que despertava das trevas. A névoa se espalha ainda mais, adentrando a forja e trazendo consigo uma sensação de mistério iminente. Meus olhos se fixam imediatamente na entrada, curiosos e alertas para a figura que estava prestes a entrar. Quem poderia ser? — Pois não? — Minha voz imperou, como se eu tivesse tirado um suspiro do fundo de minha garganta.

Após a rápida dissipação da neblina, a figura se revela diante de mim. Não era um homem imponente, nem mesmo robusto. Vestia roupas simples, uma manta branca que o envolvia completamente, exceto pela lateral direita do ombro até a base do peito; uma abertura que revelava sua estrutura magra, quase raquítica. Um longo chapéu de palha surrada repousava em sua cabeça, enquanto seu rosto permanecia oculto por uma máscara hyottoko de expressão um tanto engraçada. Por um breve momento, senti vontade de sorrir, mas rapidamente a desconfiança tomou conta de mim. Quem seria aquele estranho? Felizmente, ele logo se revelou como um cliente em busca da minha forja. — Me desculpe pela intromissão, meu jovem. Eu me encontro na oficina do ferreiro Emiya Shirou? — Escutando-o com cautela, pude perceber que se tratava de um senhor já avançado em sua idade. Sua voz transmitia um misto de humildade e serenidade, despertando, portanto, a minha simpatia. — Sim, sou Emiya Shirou, o ferreiro responsável pela forja. Como posso ajudá-lo? — O senhor pareceu se aliviar com minha resposta, se aproximando em passos apressados e nem um pouco debilitados. — Que bom! Que bom! Fico feliz que eu o tenha encontrado, caro ferreiro! É um prazer, me chamo Kamiizumi, e preciso dos seus serviços... — Disse ele, retirando uma mochila velha de suas costas e rapidamente sacando uma katana embainhada.

— Essa é a Amata, a relíquia de minha família. Ela está um caco, e precisava que alguém desse um jeito. Acha que pode consertá-la? — As mãos calejadas do velho me ofereceram a espada, e depois de deixar de lado o cinzel e o pano que eu segurava, peguei-a. Em um movimento, desembainhei a katana e vi uma lâmina completamente lascada, com sinais de múltiplos impactos e rachaduras. A aparência desgastada do armamento denotava uma longa jornada de batalhas travadas, uma história que agora estava interrompida pela sua condição. — Entendo a importância da Amata para sua família, Kamiizumi-sama... vou fazer de tudo para restaurá-la. — Disse com seriedade, deixando transparecer que aquilo não seria uma tarefa fácil. — Oh, muito obrigado, Emiya-kun! Não tenho muito dinheiro, mas acho que tenho o bastante para os seus serviços. — Ele responde, embora eu não estivesse preocupado com questões monetárias, uma vez que aquela espada seria um verdadeiro desafio às minhas habilidades como forjador. Assim, era hora de começar o trabalho.

Levo a espada Amata até a fornalha, deixando-a acima de uma grade para que não tivesse contato com o fogo. A lâmina se esquenta durante bons minutos enquanto eu analisava o que precisaria ser corrigido. — Vai ser um trabalho grande... — Enuncio, e Kamiizumi parece resfolegar. O senhor se senta na bancada com uma postura ereta, aguardando pacientemente o término do trabalho. No ínterim, tomo posse do tenaz e começo a remover cuidadosamente as lascas e fragmentos soltos da lâmina, revelando as rachaduras subjacentes. Cada pequena rachadura era tratada com atenção, usando técnicas de soldagem especializadas para unir as partes separadas. Enquanto o calor da fornalha preenchia o ar, o metal da lâmina era submetido a temperaturas controladas, permitindo-me realizar a correção necessária nas áreas fragilizadas. Com golpes precisos e firmes com o martelo, comecei a realinhar a estrutura da espada, restaurando sua integridade.

As batidas no metal eram feitas em um ritmo cadenciado, criando uma sinfonia de sons metálicos que ecoavam na forjaria. Cada movimento moldava a lâmina com paciência e determinação, buscando recuperar sua forma e equilíbrio original. Enquanto trabalhava, minha mente se fundia com a lâmina, tentando compreender suas histórias e batalhas travadas. Tudo indicava que Kamiizumi era um guerreiro experiente, um espadachim que sabe utilizar de tudo que uma arma é capaz de oferecer. — Kamiizumi-sama, se me permite perguntar, como Amata ficou nesse estado? — Eu lanço a pergunta, não deixando que apenas os sons do metal fluíssem pelo salão. O velho vira o pescoço em minha direção, parecendo despertar de um breve cochilo. — Foram algumas batalhas que travei, e também alguns treinamentos que fiz nos últimos meses. É sempre bom tentar me manter em forma! — Ele diz, soltando uma risada singela. — Você deveria ter procurado um ferreiro quando percebeu que a lâmina estava criando sulcos. Por que o senhor não o fez, teria prevenido todo esse trabalho? — O meu novo questionamento era incisivo. De fato, nenhuma arma podia ficar muito tempo naquela condição deplorável. — Na verdade, Emiya-kun, eu sou um viajante. Venho de uma província remota do País do Ferro, e desde bem cedo me tornei um espadachim andarilho, um shugyōsha. A maior parte de minha vida eu passei caminhando por este vasto mundo, e poucas vezes eu vou aos vilarejos. Aqui, na Vila da Névoa, estive tão poucas vezes que posso contar em meus dedos enrugados! — Ele diz de forma bem humorada, não se preocupando com o teor da minha fala. “Shugyōsha”. A palavra irrompe nos pensamentos, me chamando atenção. Enquanto isso, meus movimentos continuam no mesmo ritmo, remodelando a espada de Kamiizumi.

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A aparência atualmente utilizada é esta, incluindo as mechas brancas no cabelo e a mancha que se espalha pelo lado esquerdo do corpo. A respeito de vestes e indumentárias, são estas. Bolsas de armas na cintura, lados direito e esquerdo.

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Zireael

Espadachim da Névoa

Qui 18 maio - 14:04

As batidas no metal continuavam ininterruptas, ao passo que minha mente se envolvia com as palavras de Kamiizumi. A expressão "shugyōsha" ecoava nos pensamentos e despertavam minha curiosidade quanto à vida daquele guerreiro experiente. Antes que eu pudesse perguntar sobre esse título, o velho antecipou uma rápida explicação, provavelmente notando a confusão estampada em meu semblante. — Emiya-kun, a vida de um shugyōsha é uma busca constante pelo aprimoramento, tanto físico quanto espiritual. — Contava, sua voz carregada por um ar de sabedoria acumulada por décadas. — Através de treinamentos rigorosos e batalhas desafiadoras, busco compreender a essência do kenjutsu e aprofundar minha conexão com a espada, percorrendo o mundo em uma jornada de iluminação. Meus conterrâneos chamam essa jornada de musha shugyō, a peregrinação do guerreiro. — Ele termina, e de relance, vejo-o cruzar os dedos como numa posição de reza. Resolvi não dizer nada, apenas assenti com um movimento de cabeça e continuei a executar meu trabalho, martelando continuamente enquanto remodelava o metal já aquecido. O cheiro forte de ferro pairava no ar, e o calor condensado era como um véu invisível, tornando o ar denso e dificultando a respiração. Em algumas horas, o conserto de Amata estaria finalmente completado.

[...]

— Finalmente, está pronto! Kamiizumi-sama, venha ver! — Não deixei de exteriorizar a minha satisfação, uma vez que a arma havia sido restaurada ao seu perfeito estado. Apesar de ter demorado quase quatro horas de dedicação extrema, o resultado final foi o mais adequado possível — tanto para mim, quanto para o espadachim andarilho, que se aproximou apressadamente e revelou um rosto de surpresa e contento. — Oh! Está perfeito! Muito obrigado, Emiya-kun! Muito obrigado! — Ele falava, balançando sua cabeça e suspendendo minhas mãos de baixo para cima em um gesto contínuo. Encabulado, um dispensei o excesso de agradecimentos e entreguei a espada para o senhor mascarado, que se apossou dela, se afastou um pouco — indo até o centro do grande salão da oficina — e começou a balançar a lâmina prateada suavemente no ar. Sua movimentação era graciosa, mostrando o esplendor de um guerreiro que havia dedicado toda sua vida à arte da esgrima. — O equilíbrio está excelente, veja só! Tabi-gata, o-kesa, kiri-age... — Ele dizia, proferindo o nome de diversos golpes e girando a arma em seu próprio eixo com grande destreza e maestria. No entanto, todo aquele espetáculo só deixava mais evidente a minha completa alienação quanto às competências que um espadachim deve ter. Será que, algum dia, eu conseguiria usar uma espada como aquele senhor?

Enquanto minha mente era martelada por ideias desconexas, me lembrava do passado, de minha infância com meu pai adotivo, Kiritsugu, onde aprendi os conceitos básicos do kyūdo. Foram treinamentos pouco proveitosos para mim, mas foi o bastante para me ensinar que um guerreiro marcial deve ter uma dedicação sobre-humana, uma determinação e vontade latentes para continuar a desenvolver suas habilidades. Hoje, eu sou apenas um ferreiro, e nada mais do que isso. Toda a minha dedicação está direcionada à fabricação de armas, e não a usá-las em combate. Mas, apesar de tudo, será que eu conseguiria me tornar um espadachim como Kamiizumi, apesar de todas as minhas responsabilidades como forjador? — Kamiizumi-sama... — Começo a falar, reunindo minha determinação e interrompendo os movimentos da espada do senhor. — Eu consertei Amata, sua espada, mas reconheço minha própria limitação. Percebo que, para aperfeiçoar minha arte e compreender plenamente a relação entre a forja e o manejo de uma lâmina, preciso de alguém como você para me instruir. Em troca de ter consertado sua espada, você poderia me guiar nessa jornada, me ensinar um pouco sobre a arte do kenjutsu? — O olhar de Kamiizumi se encontrou com o meu, e uma expressão de surpresa pareceu atravessar sua máscara hyottoko. Ele permaneceu em silêncio por um momento, contemplando minha oferta.

— Emiya-kun... — Ele finalmente respondeu, sua voz refletindo uma mistura de admiração e ponderação. — Seu pedido é audacioso, mas vejo em você a determinação e a vontade de aprender. Aceito sua proposta e terei prazer em compartilhar meus conhecimentos e experiências com você. — Então, ele se aproximou calmamente, parecendo sorrir por trás daquela máscara. Um sentimento de gratidão se apossou de mim no mesmo instante enquanto contemplava o senhor retirar, de sua bolsa velha, um amontoado de palha circular e uma katana de madeira. — Estes são o tatami omote e a minha bokken que carrego em minhas jornadas. Estão um pouco velhas, mas deve ser útil por agora. Vamos começar pela tradição, pelo velho bom e velho tamesigiri. — Ele diz, posicionando o pedaço de palha de forma vertical e, em seguida, me entregando em mãos a espada de madeira. — Primeiro, vamos aprender a corrigir sua postura. Mantenha os pés assim, dessa forma... Isso! A coluna deve ficar ereta, mas ao mesmo tempo, relaxada. Seus olhos devem estar sempre atentos, prestando atenção no que acontece adiante. Isso, perfeito! Mais uma vez! — As instruções eram dadas sem cessar, e eu, como um bom aluno, compreendia e as replicava. Em pouco tempo, começava a me habituar com as posições iniciais do kendō. E esse tempo curto, pela insistência de Kamiizumi, rapidamente se transformaram em horas. Pelo visto, ele realmente queria que eu decorasse os conceitos basais da postura de um espadachim.

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Palavras — 887.
Turnos — 2/4.
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Espadachim da Névoa

Qui 18 maio - 16:04

As horas se passaram e o treinamento continuou. Aos poucos, eu começava a segurar a espada de madeira com mais afinco, como se ela estivesse se tornando uma extensão do meu próprio corpo. Eu apenas estava armando a minha postura, mas sentia, de alguma maneira, uma energia fluir pelo meu corpo. “Será que sou um prodígio?” Não deixava de levantar essa questão em minha cabeça, seguindo as instruções e recebendo elogios de Kamiizumi. — Parece que você leva jeito! Isso, agora de novo, mais uma vez! — Ele bradava com entusiasmo, e eu respondia com o mesmo ímpeto. O salão da oficina era grande o bastante para que o alvo de palha permanecesse afastado de tudo, mas, mesmo assim, eu tomava cuidado com os meus movimentos para que não atingisse a estante, a bancada ou, até mesmo, a fornalha que ainda se encontrava acesa. — Você está indo bem, mais uma vez, arrume essa postura! Preste atenção na coluna! Agora, olhos atentos como os de águia! — E continuava como se eu estivesse preso em um ciclo interminável. No fundo, eu começava a me sentir cansado; mas eu mesmo tempo eu me sentia um felizardo por Kamiizumi estar tão obcecado com o sucesso daquela instrução.

[...]

— Certo, já é o suficiente! Me parece que você possui alguma afinidade com lâminas, já praticou em algum momento? — Ele perguntou de maneira honesta e até mesmo inocente. — Nunca, apenas tive treinos de kyūjutsu na minha infância, mas não foi nada demais, foi apenas um meio do meu pai me ensinar sobre disciplina, eu acho... — Respondo, enxugando o rosto suado com um pano enquanto me lembrava de Kiritsugu. No instante, veio a lembrança do sujeito que, certa vez, disse que meu corpo “é feito de espadas”, um hierofante que profetizou sobre o meu futuro. Apesar de acreditar que isso não passava de uma metáfora, parece que essas palavras começaram a se tornar verdade desde que despertei o poder oculto de meus olhos. — Entendo, acho que seu pai lhe ensinou bem. É um bom aluno, Emiya-kun. Agora, vamos dar continuidade ao treinamento! Se aproxime do alvo de palha. — Kamiizumi solicitou, e assim eu o fiz. — Daremos início ao tameshigiri, uma das bases do treinamento do kenjutsu, sendo uma forma de averiguar não somente o poder de corte de uma espada, mas também de verificar as capacidades do seu espadachim. Olhe para meus movimentos, farei eles no ar, e quero que você os replique no alvo. — O senhor mascarado retirou sua arma recém restaurada da bainha, fazendo-a cintilar em contraste com a névoa que incidia no salão.

Como um raio, a espada Amata viajou em um movimento horizontal, um corte fundo e ligeiro que cortou o ar e o fez um longo sibilo. E assim, depois de respirar com suavidade, eu repeti o movimento, fazendo a arma de madeira se chocar no alvo e deslizar através da palha. — Ótimo, agora esse! — Brada o senhor, fazendo outros diversos cortes. Cortes verticais, horizontais, transversais; todos executados com graça, maestria e precisão. E eu, como aluno, me esforcei para imitar os movimentos, por vezes sendo feliz em minhas tentativas, por vezes vendo fazendo a palha se partir em lascas num impacto oco. O treinamento continuou, e a intensidade aumentou gradualmente. Kamiizumi me desafiava com movimentos mais complexos e rápidos, testando minha agilidade e capacidade de reagir. Eu me esforçava ao máximo para acompanhar seu ritmo, buscando superar meus próprios limites. À medida que os dias passavam, os cortes se tornavam mais afiados, os movimentos mais fluidos e a conexão com a bokken mais profunda. Cada segundo se tornava uma oportunidade de crescimento e aperfeiçoamento, um passo em direção à maestria do kenjutsu — embora eu achasse aquele treinamento tradicional um tanto delicado e sutil; como se testaria uma espada sem aplicar uma força descomunal em meus golpes? — Você está atacando muito em baixo, use mais a linha do seu ombro. Não! Não dessa maneira! Olhe bem, dessa forma! Isso! Agora sim! Ei, seja mais suave, você não está segurando o seu martelo! — O senhor urrava, o que poderia afastar possíveis clientes da minha forja. Entretanto, por hora, a minha oficina se encontrava fechada.

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Palavras — 705.
Turnos — 3/4.
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Espadachim da Névoa

Qui 18 maio - 21:28

O suor começava a escorrer pelas laterais do meu rosto, jorrando como água. Cada movimento executado era minimamente corrigido pelas palavras de Kamiizumi, que intensificava seus gritos cada vez que eu insistia em meus erros. Contudo, tirei um bom proveito dessa terapia de choque, pois, depois de algumas horas intensas, não mais ouvi as reclamações do espadachim andarilho. Agora, tudo o que eu conseguia ouvir eram os balanços suaves e precisos da bokken, bem como os impactos deslizantes no alvo de palha. Os músculos de meu corpo já protestavam, pulsando de dor, mas por alguma razão, eu continuava a realizar aqueles movimentos, como se estivesse preso em um bailado infinito. Por vezes, conseguia olhar de relance para Kamiizumi, e por trás de sua máscara, conseguia sentir um ar de satisfação. Eu estava indo bem, eu mesmo conseguia sentir isso. — Já chega, está ótimo! — O velho exclama, me chamando a atenção. Eu cesso meus movimentos e quase deixo a espada de madeira cair no chão, mas me recomponho enquanto resfolego com grande ímpeto. — Eu vi poucas pessoas como você, Emiya-kun. O seu talento com a espada é inegável. — Ele elogia, e sem fôlego, não consigo responder.

— Mas ainda não acabou, faltam algumas falhas mínimas para ser corrigidas. Só assim para você ser considerado um espadachim praticante do kenjutsu. — Ele diz. No mesmo instante, olho para a porta entreaberta e percebo o escuro da noite preencher o vazio da fresta. Então, me dou conta que todo o dia já havia corrido naquele treinamento. — Será que não é melhor deixarmos isso para amanhã? — Eu reúno forças e pergunto, suspirando e descansando com as mãos repousadas nos joelhos. — Nada disso, meu jovem. Emiya-kun, lembre-se, a arte da espada não conhece descanso. É uma jornada constante de aprimoramento e superação. Se quer se tornar um verdadeiro espadachim, precisa aprender a persistir mesmo diante da exaustão. — O mascarado replica, e então, de sua bolsa velha, e saca outra espada de madeira. — Aqui está a minha bokken reserva. Eu sabia que foi um bom negócio eu tê-la comprado alguns anos atrás, pois agora ela me será útil. Sem mais delongas, travaremos agora um puro e simples duelo de kendō. Você já sabe o suficiente para conseguir se defender. — Então, o senhor arma sua postura, levando a espada à frente do corpo em vertical. Vejo, por trás dos pequenos orifícios na máscara de Kamiizumi, os poderosos olhos do andarilho ansiando pelo combate, o que me faz engolir seco. Eu sorrio, e então, eu também armo minha postura da forma que havia aprendido naquelas longas horas.

O ambiente ao redor parecia desaparecer, dando lugar apenas a nós dois e ao som do vento sussurrando pelas frestas da forjaria. Meus músculos doíam, mas eu estava determinado a enfrentar esse desafio. Ergui a minha bokken com firmeza, sentindo sua presença já familiar às minhas mãos. O olhar de Kamiizumi transmitia uma mistura de seriedade e respeito. Ele reconhecia o esforço que eu havia dedicado ao treinamento e estava disposto a testar meus limites. Era um momento de prova, um momento em que tudo que aprendi seria colocado em prática. Sem aviso prévio, ele avança com velocidade, lançando um golpe certeiro em minha direção. Meus instintos reagem, e me movo com agilidade para bloquear seu ataque. O som do choque das espadas de madeira ecoa pela sala, reverberando como um sino grave. O duelo prossegue, movimentos rápidos e precisos se sucedem enquanto trocamos nossos golpes. Cada movimento era uma dança, uma sincronia perfeita entre ataque e defesa. A energia pulsava em meu corpo, impulsionando-me a superar meus limites. As espadas de madeira se moviam com fluidez; como se cada uma delas fosse uma extensão natural de seus espadachins. Cada golpe, cada bloqueio, cada investida, tudo era executado da forma mais primorosa possível; despertando até mesmo a minha própria surpresa.

Contudo, Kamiizumi era um adversário habilidoso, um guerreiro que havia sido forjado através de uma jornada contínua em busca de aprimorar seus próprios conceitos sobre a arte da espada. Eu conseguia sentir isso cada vez que nossas armas se chochavam. O suor escorria pelo meu rosto, mesclando-se à determinação que queimava em meu peito. Minha mente se mantinha focada, absorvendo cada detalhe do combate. O tempo parecia se dilatar, tornando cada segundo uma eternidade de intensidade e desafio. Enfim, o duelo chegou ao seu ápice. Nossas espadas se cruzaram uma última vez, em um golpe final de nossas vontades. A minha espada viajou até seu braço, tocando-o, enquanto a espada de Kamiizumi, por sua vez, veio até minha cabeça. Um golpe fatal, é claro. O velho recuou imediatamente, abaixando sua arma e parecendo revelar um sorriso por trás da máscara. Eu pressentia isso por ter escutado uma leve risada, que teve seu fim rapidamente. Eu também sorri, sentindo um misto de exaustão e conquista. — Terminamos por aqui, Emiya-kun. Você conseguiu me acertar, meus parabéns. — Ele diz, se aproximando e apertando minha mão. — Obrigado, Kamiizumi-sama, mas eu perdi. Você acertou minha cabeça. Droga... Será que não podemos tentar mais uma vez?

Kamiizumi não respondeu; no lugar, ele apenas apontou para o lado de fora, que já se mostrava iluminado pela luz do sol. Então, eu me assusto. Havíamos batalhado durante toda a madrugada? Como isso era possível? Como eu poderia ter me entregado tanto à intensidade daquele duelo, ao ponto de perder completamente a noção do tempo? Olho novamente para Kamiizumi, esperando uma explicação, mas ele permanece em silêncio, como se as palavras não fossem necessárias. Foi então que compreendi. A paixão pelo kenjutsu, o desejo de aperfeiçoamento, a concentração total no momento presente... Tudo isso havia me envolvido completamente, fazendo com que o tempo se tornasse apenas uma abstração diante daquela experiência. Essa era uma das maravilhas do caminho da espada. Olho para Kamiizumi com admiração, e em seguida faço uma longa reverência — ele havia se tornado meu mestre, afinal. — Eu agradeço a você, Kamiizumi-sama. Eu aprendi muito hoje, muito mais do que apenas técnicas com a espada. Obrigado por tudo. — Agradeço com solenidade. Kamiizumi retribuiu com um aceno, e depois, com um riso bem humorado. — Siga adiante, Emiya Shirou-shōnen . A arte da espada é desafiadora, mas tenho certeza de que você se tornará um espadachim notável. Talvez seja bom que você aprimore esse seu jeito de lutar, com mais intensidade. É pouco convencional, mas é afetivo. — Enquanto sugere, ele guarda em sua bolsa os instrumentos que havíamos utilizado ao longo do treinamento. Depois, já perto da porta, ele balança seu chapéu de palha. — Até mais, garoto. Espero que possamos nos encontrar em outras oportunidades. — Então, o shugyōsha se despede, saindo em passos largos para a manhã que se iniciava. Agora, sozinho em minha forja, sentia que algo havia mudado dentro de mim e, de certa forma, eu me sentia bem com isso.

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Considerações adicionais

Role-play para adquirir a qualidade treinável Perícia Armamentista em Kenjutsu (2). A seguinte bonificação se encontra ativa: Redução de Tempo de Treino de Qualidade. Espera mínima entre postagens: 2 horas.

Chakra — -00CH.

Reduções — -25%CH em Técnicas Gerais (Grande Controle de Chakra), -10CH em Ninjutsus Puros (Habilidade em Ninjutsu) & -50%CH em Técnicas Katon (Perícia Elemental).

Palavras — 1153.
Turnos — 4/4.
Ficha — Aqui.
Aparência do NPC — Kamiizumi.

Qualidades:

Atributos:

Enredo:

Descrições:

HP: 1000/1000 ─ CH: 1775/1775 ─ ST: 0/7

_______________________

Assim Está Bom

Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).

Melhorias ao Meu Arsenal

Receba um transplante ou realize-o em seu próprio personagem.

Herói da Vila

Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.

Esse É o Meu Jeito Ninja!

Adquira sua primeira Habilidade Única.

Perito

Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).

Domínio Elemental

Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.

Boletos e Mais Boletos...

Alcance o nível máximo em sua profissão.

Fazendo História

Conclua uma mini-trama.

Um Poder só Meu

Adquira sua primeira Habilidade Secundária.

Sou Mais Técnico

Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.

Superando Minhas Fraquezas

Supere um defeito inato.

Falando em Ninjutsu...

Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.

Meu Primeiro Ajudante

Obtenha sua primeira invocação.

Um Pequeno Arsenal

Compre/treine três jutsus.

Estudioso

Compre/treine três jutsus.

Primeiros Passos de um Ninja

Conclua sua primeira missão.

Formando

Tenha sua ficha de personagem aprovada.

Falando em Nintaijutsu...

Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.

Mestre Elemental

Torne-se um mestre elemental.

Conhecendo Minhas Aptidões

Adquira uma qualidade treinável.

Vencendo Adversidades

Supere um defeito adquirido.

Reconhecido por Todos

Chegue aos 100 pontos de fama geral.

Hospedeiro

Torne-se um jinchūriki.

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Kaguya

Mestre de RPG

Sex 19 maio - 7:42

doneAprovado

Qualidade Perito Armamentista - Kenjutsu adquirida.

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Olá, Convidado, eu sou o Kaguya.
Vim te trazer alguns conselhos que facilitarão a sua narração no Naruto RPG Akatsuki:

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Ficha de Personagem :

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