[MINI TRAMA] A DONZELA EM PERIGO

A DONZELA EM PERIGOIwagakure
Depois do ataque dos Zetsus às grandes vilas, todos pareciam ter ficado em estado de alerta para o que estava acontecendo, mesmo que não se soubesse muita coisa. Após algumas semanas, magnatas do País da Terra começaram a falecer e o motivo de suas mortes era desconhecido, com isso uma grande instabilidade na classe nobre começou a tomar forma, criando revoltas por todo o país, até as classes mais baixas começaram a se rebelar com medo de que aquilo os atingisse também.

Era uma noite um tanto quanto quente no País da Terra, a mansão do Senhor Feudal estava repleta de guardas como de costume, mas repentinamente, um a um, começaram a ser derrubados por golpes silenciosos e um caminho livre foi criado até os aposentos de Hana, uma das filhas do Daimyō, que logo foi levada por um grupo de rebeldes até um esconderijo ao sul do país. Após algumas horas um vídeo chegou até a posse da Tsuchikage.

“-Temos Hana sob nossa posse e iremos matá-la se vocês não cumprirem nossas ordens - e um homem mascarado pressionava uma kunai no pescoço da menina enquanto falava - queremos a sua cabeça, Tsuchikage, o país da terra será nosso ou Hana irá morrer - ao terminar de falar, o vídeo terminava.”

Antes de chamarem alguém para aquela missão, um grupo de investigação foi montado e durante uma semana eles focaram em encontrar o esconderijo onde a menina estaria sendo mantida em cativeiro e quando todas as informações tinham sido coletadas, Raymond Hatake foi chamado para comparecer no quartel general naquela tarde, ele seria o escolhido para poder se infiltrar e salvar Hana.

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Hazuray

Tokubetsu Jonin

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31/1/2023, 19:24

Os dias passavam depressa desde que me mudei para a nova casa, seguia uma rotina cansativa de missões de baixo nível, compras para manter o estoque de alimento em dia e um treinamento ou outro para ficar em forma. O caminho do herói podia ser ainda mais chato do que podia-se imaginar. Abri a última garrafa de cerveja que estava guardando para um evento especial — qualquer um que me desse cede. O primeiro gole veio acompanhando com o som de batida na porta, comecei a suspeitar que havia escutas ou ninjas infiltrados na minha casa, não podia ser coincidência, sempre havia alguém incomodando na pior hora possível.

Do outro lado da porta estava um ninja da vila aguardando com uma carta na mão. Era um trabalho para mim, mas esse parecia especial, visto que não era o ninja de sempre, mas dois. E ambos vestiam máscaras em seus rostos, representando as forças especiais Anbu.

— Se vieram me prender, é melhor trazer mais um!

— O péssimo senso de humor bate com o pirralho de cabelo bagunçado. — disse o mascarado da frente ao seu parceiro.

— Nesse caso, acho melhor deixar a carta aqui e darmos um fora.

— Hey, do que estão falando? Deixa eu dar uma olhada nisso.

Peguei o pergaminho selado da mão do ninja que se desfez como fumaça no mesmo instante. O outro também não estava presente, o que me deixou um pouco frustrado e cheio de dúvidas. Levei a carta para dentro e fiz sua leitura por completo. Essa Hana deve ser uma baranga para preferirem a cabeça da Tsuchikage, espero que ela não se pareça com um idoso, assim como o senhor feudal. Qualquer coisa próximo disso me deixará bastante chateado por chama-la de donzela.

Terminei minha cerveja enquanto havia tempo para ser uma pessoa feliz, talvez esse fosse o último golpe que tomaria, caso as coisas se complicasse. O último gole jogou fora todos os pensamentos negativos, tomei meu caminho rumo ao Quartel General, vestido com minhas armas, armadura, bandana e toda minha coragem de herói.

No Quartel General, bati na porta para entrar.

— O maior herói dessa vila chegou, onde está minha donzela em perigo?

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31/1/2023, 19:46

A DONZELA EM PERIGOIwagakure
Poucos minutos se passaram até que o Hatake finalmente chegasse ao quartel-general. Ao entrar, veria uma recepcionista que o olharia estranhamente ao ouvir a frase do mesmo, como que um genin tão desconhecido como aquele poderia se autointitular o maior da vila? Após suspirar ela olhou os papéis na mesa e logo ao olhar uma foto, o reconheceu como sendo Raymond Hatake.

-Estão te esperando na sala um, basta entrar na primeira porta à esquerda - respondia apontando para o local que ele deveria ir.

Assim que ele entrasse na sala de reunião, iria se deparar com um Jonin de cabelos pretos sentado em uma das cadeiras. Em cima da mesa, bem à sua frente, tinham alguns papéis. Ao ver o menino, o cumprimentou e pediu para que ele sentasse.

-A filha do Senhor Feudal foi sequestrada por uma facção de rebeldes e está sendo mantida em cativeiro no sul do País da Terra - o homem começava a falar - precisamos que você se infiltre lá dentro e resgate ela. Com as informações coletadas pelos nossos investigadores, temos um mapa que te levará exatamente até o esconderijo deles e temos a informação que o grupo é formado por no mínimo 20 rebeldes, eu aconselho que você entre em silêncio e saia em silêncio, mas pode agir do modo que achar melhor - ao terminar de falar, entregou um mapa para o mais novo - já pode ir.

Raymond agora teria que pensar em um modo de se locomover até o esconderijo, poderia escolher ir a pé, porém tinha que lembrar que Hana era uma pessoa importante para o País da Terra, afinal era a filha do homem mais importante do país, aquela missão tinha que ser feita de modo rápido e seguro.

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Hazuray

Tokubetsu Jonin

31/1/2023, 20:11

A recepcionista não parecia tão entusiasmada com a minha presença, não a julgo, se seu trabalho for ficar plantada na entrada do Quartel General, é possível que já tenha visto diversos heróis entrar e sair por essa porta. Não importa, preciso apenas fazer o bem para proteger sua vida, algum dia ela me receberá com um sorriso melhor que esse.

— Sala um para o herói número um, tudo de acordo até agora!

Continuei a caminhada no corredor até entrar na sala um, indicada pela recepcionista na entrada. Fui bem recebido pelo jonin que apresentou todo o caso da missão, por não saber muito qual era a dele, resolvi deixar as piadas de lado e focar nas informações importantes. Me sentei e me comportei como um ninja sério e confiável.

— Vinte rebeldes. Talvez eu consiga lidar com o grupo inteiro, embora essa garota possa ser um problema. — disse para mim mesmo analisando as opções.

— Pensando no bem-estar da nossa princesinha, acho melhor agir sorrateiramente. Seguirei suas instruções, chefe! Pode ter certeza que ela estará em boas mãos e logo tomaremos uma para celebrar!

Dei uma tapinha no ombro do Jonin enquanto saia da sala, me senti mal por convidar um ninja para beber sem nem mesmo saber seu nome, talvez ele pense que eu seja um puxa saco, espero que não.

[...]

Passei em casa novamente, precisava me equipar adequadamente para a missão, achei melhor deixar a bandana em casa para evitar problemas na infiltração, também peguei algumas roupas reservas que usava para passar as noites na pensão. Precisava parecer um bandido ou assaltante de rua, por isso levei apenas a espada comigo e a armadura de chakra por baixo da roupa. Guardei a carta da missão, seria importante mostrar a garota, caso eu quisesse que a mesma confiasse em mim.

Passei pelos portões da vila, tive que mostrar a carta, embora não fosse necessário que eles fizessem a leitura. Esse é apenas o procedimento para conseguir a autorização. Então, parti correndo em uma velocidade confortável, gostaria de chegar o quanto antes, ficar fedendo um pouco com suor iria me ajudar no disfarce.

Corri na direção localizada na carta, no entanto, iria tentar me certificar de não me dar de cara no local, ficando apenas próximo o suficiente para analisar a melhor rota para me infiltrar e depois para fugir.

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31/1/2023, 20:34

A DONZELA EM PERIGOIwagakure
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O Hatake escolheu ir correndo ao invés de pagar alguma condução, levando duas horas para fazer todo o percurso e chegar ao local indicado no mapa. O sol estava se pondo quando ele finalmente começou a entrar no território do inimigo, em uma primeira vista ele poderia ver um local cercado de montanhas, porém ao se aproximar mais poderia ver um castelo que aparentemente estava abandonado, mas logo poderia notar alguns guardas rodeando o local.

O caminho do meio, que levava diretamente a construção, estava livre e ele passaria sem porblemas, porém com certeza seria visto pelos guardas e isso revelaria que tinha um invasor. Caso notasse, do lado esquerdo teria um buraco em uma das montanhas, esse aparentemente não tinha nenhum tipo de iluminação e estava tapado por pedras, como se alguém quisesse esconder sua existencia. Pela direita as montanhas eram maiores, talvez ele conseguisse fazer algo por cima, mas como conseguiria entrar sem ser visto de um lugar tão alto?

Dois guardas conversando começavam a andar em direção a onde Raymond estava, ele teria que tomar sua decisão rapidamente, qual caminho ele deveria seguir?

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Hazuray

Tokubetsu Jonin

31/1/2023, 20:51

III

Ainda estava me recuperando da viagem, porém trabalhei para que essa parecesse apenas um treinamento leve de maratona e não uma corrida exaustiva. O sol estava um pouco mais fraco, dando início a um clima um pouco mais agradável, mas ainda assim era possível sentir uma terrível caatinga vinda debaixo dos meus braços. Escolhi uma camisa velha, mas não achei que tivesse pego uma suja, que misturada ao suor da viagem, ficou ainda pior.

O local parecia estar guardado por alguns homens, eu poderia tentar me esconder, mas talvez não fosse uma estratégia tão boa assim. Eram bandidos, e essa era a hora de brincar com eles. Busquei utilizar toda a minha experiência ao ver pedintes passando nas fazendas a procura de um pedaço de pão, e caminhei em direção aos homens. Me fiz de fraco, andando mancando, fedendo a suor e caatinga. Assim que se aproximaram, deixei escapulir meu bafo de cerveja para dar o último toque de morador de rua com uma pitada de bebum. A espada nas costas daria um bom motivo para me tornar um possível capanga a trabalhar para eles, caso me vissem como oportunidade de aumentar seu bando e não como perigo.

— Um pouco de água, por favor! — diria ao primeiro homem que me avistasse.

Tudo iria depender da reação dos guardas. Essa foi uma jogada arriscada e eu teria que lidar com as consequências. Caso eu fosse capaz de sentir um alerta grande do inimigo, algo que fizesse com que ele ficasse assustado e alertasse mais guardas. Me moveria usando minha velocidade máxima para dar um golpe preciso com a espada em seu pescoço, então, me viraria para o outro guarda, aplicando um golpe letal tão veloz quanto eu pudesse ser.

Mas,

Se minha estratégia de pedinte desse certo, iria utilizar a situação ao meu favor, acompanhando os guardas até o possível local que tivesse água e mais guardas por aí. Assim, aproveitaria para analisar um pouco melhor as possíveis rotas de infiltração ou fuga.

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31/1/2023, 21:08

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O menino tinha feito uma escolha, mas tinha sido essa a mais inteligente? Ele saberia logo a seguir. Os guardas não eram lá as melhores pessoas do mundo, eles dominavam aquele lugar pelo medo e pouco se importavam com as necessidades da população. Um deles fez uma careta ao sentir o bafo de cerveja que exalava do menino.

-Você quer água, seu vagabundo? - um deles falava com um tom de piada e em seguida cuspiu no rosto do menino, errando a boca por poucos centímetros, o outro guarda seguiu as ações do amigo e cuspiu no rapaz novamente

-Se quiser mais um pouco de água, podemos ir ali no canto que ta cheio aqui pra você - enquanto ele falava, mexia entre as pernas para que o Hatake conseguisse entender o que ele estava falando - vamos lá que eu vou te dar bastante água, tô cheio de vontade de mijar - ao terminar de falar, o segundo guarda iria segurá-lo pela gola e começar a arrastá-lo para um beco sem saída vazio.

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Hazuray

Tokubetsu Jonin

31/1/2023, 21:48

Aquele tipo de comportamento selvagem e repugnante só deixavam as coisas mais fáceis para serem resolvidas. Agora, mesmo que esses implorassem por suas vidas, não seria necessário eu as poupar. O mundo está cheio de monstros como esses, sempre buscando uma forma de punir os mais fracos e indefesos. Será mesmo que alguém sentirá falta dessa escória?

Retribui a ‘gentileza’ dos guardas com um sorriso e deixei que os mesmos mostrassem o caminho ao beco onde eu tomaria tanta água quanto eu pudesse tomar. No caminho, iria mancando e devagar, analisando o cenário em volta e meus dois alvos. Era perfeito, pois me levariam a lugar afastado onde eu poderia me livrar de dois guardas ao mesmo tempo.

— Obrigado, senhores! Vocês salvaram minha vida. — diria enquanto caminhava na direção do local.

No beco, após passar por um possível e rápida humilhação, tentaria agir de força veloz e silenciosa, conforme o jonin da vila havia sugerido. Assim que eles começassem a fazer qualquer tipo de zombaria ou cenas obscenas das quais ficariam um pouco mais vulnerável, partiria para o ataque de forma rápida e certeira. Sou confiante da minha velocidade, e imagino que não seja qualquer guarda despreparado que consiga se equiparar a ela. Ao primeiro guarda, deixaria que minha lâmina escorregasse na sua garganta com um corte direto e limpo. Depois faria um giro, movendo-me depressa para perfurar o peito do segundo guarda com a ponta da lâmina, na tentativa de empurrar seu coração perfurado e estoca-lo contra uma parede, colocaria minha canhota na sua boca para evitar qualquer tipo de ruído que poderia sair naquele momento.

Caso tudo isso desse certo e eu finalmente me livrado dos primeiros guardas, observaria o beco na intenção de ocultar os corpos, então pegaria as vestimentas do guarda que cortei o pescoço, assim poderia me disfarçar como capanga enquanto caminhava mais livremente dentro do território inimigo. Se encontrasse um bom local para ocultá-los, os colocaria, caso contrário, deixaria ambos no beco reservado que me levaram.

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1/2/2023, 15:21

A DONZELA EM PERIGOIwagakure
O Hatake foi capaz de manter sua atuação até o final, esperando o momento certo para atacar ambos os guardas e conseguir derrotá-los sem chamar atenção. O beco não tinha muitos lugares para que os corpos ficassem escondidos, então ficaram ali mesmo enquanto o menino deixava o local já trajado com o uniforme de um dos guardas.

Ao seguir em frente, a paisagem que poderia ser vista seria de puro descaso com os habitantes daquela área. Todos, sem exceção, estavam em estado de profunda pobreza. As casas eram feitas de barro e a maioria com pedaços faltando, as pessoas que andavam na rua eram tão magras que dava pra ver o contorno de seus ossos, alguns já cansados e sem um lugar para morar estavam deitados no chão.

Os guardas, cruéis como aqueles derrotados por Raymond, jogavam comidas estragadas e pães duros para que aqueles que estivessem com fome pudessem comer. As crianças choravam com fome, enquanto as mães choravam por não conseguirem alimentar os filhos. Os que estavam com sede recebiam urina ou água suja, uma cena realmente cruel de ser vista.

Enquanto o rapaz ia passando, poderia sentir alguém puxando o pano da calça de seu uniforme roubado, ao olhar para baixo ele veria uma menina que aparentava ter um seis anos de idade, com um vestido todo esfarrapado e sujo, seus olhos cheios de lágrimas o encararam por alguns instantes, talvez pensando se ela realmente deveria fazer aquilo, afinal quantas vezes os homens usando as mesmas roupas que ele já não a chutaram ou fizeram qualquer outro tipo de maldade com ela?

-Moço, eu to com muita fome. Me arruma alguma coisa para comer? - ele perguntava depois de tanto hesitar. Dois guardas que estavam por perto ouviram o pedido da menina e logo olharam em direção ao Hatake, por um momento estranhando não tê-lo visto por ali, mas ao notarem o uniforme se conformaram que deveria ser um novo recruta. Eles ficaram de olho para ver qual seria a reação do mais novo em relação ao pedido da criança.

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Hazuray

Tokubetsu Jonin

1/2/2023, 18:50

Uma profunda tristeza assolou meu coração ao ver o desespero que aquele lugar vivia. Era terrivelmente doloroso saber que eu não poderia fazer nada naquele momento, iniciar uma confusão só iria causar mais problemas, para mim e para as pessoas ali presentes. A melhor forma de lidar com esses desgraçados seria encontrando a mente por trás de tanta maldade, e por mais doloroso que fosse, não iria parar até acabar com esse tirano. Senti a garota puxar minha roupa, senti meu coração vacilando por mais uma vez, pensei em fugir de lá com a pequena, talvez essa merecesse viver mais do que a própria filha do senhor feudal, talvez, somente talvez, salva-la fosse a coisa mais certa a se fazer como um verdadeiro herói.

Os olhos curiosos dos bandidos pousados sobre mim pareciam analisar a situação, ainda disfarçado, precisava agir feito um animal, então tive a ideia de fazer o mesmo que fizeram comigo.

— O que você acha que sou, pirralha? Seu pai? — tentei afastar a menina com a perna, mas essa não parecia querer se soltar e nem eu queria me livrar dela de verdade.

— Quer saber, acho que tenho uma coisinha para você comer comigo. Venha aqui!

Peguei a garota aos trapos, erguendo-a pelo colarinho da roupa e a jogando por cima do meu ombro direito. Então continuei meu caminho com a garota, andando irritado e lançando olhares furiosos a quem quer que tivesse coragem de me encarar, seja civil ou guardas.

— O que estão olhando? Vou ensinar essa garota a se tornar uma pedinte de verdade.

[...]

Caso minha encenação desse certo e eu conseguisse me afastar dos demais com a pequena, ficaria um pouco aliviado ao possivelmente conseguir salvar sua vida, no entanto, ainda não podia larga-la em qualquer lugar, também precisava encontrar a filha do senhor feudal. Enquanto andava, tentava obter alguma informação com a menina, discretamente.

— Escute aqui, pirralha. Irei salvar você desse lugar imundo, mas para isso, precisarei da sua ajuda.

Esperaria uma resposta da garota, avaliando a sua inteligência e sanidade para me auxiliar em alguma informação.

— Antes de sairmos daqui, preciso encontrar uma amiga. Ela é muito importante e foi aprisionada pelos caras maus. Quero que me diga onde eles estão escondidos para libertar ela e fugirmos todos juntos!

Caso as informações da menina fossem interessantes, ensaiaria um plano de resgate baseado no conhecimento dela, imaginando que ela deva saber qual o local que aprisionariam uma pessoa importante e possíveis pontos que tivessem menos guardas para passar. Observaria também, locais onde seria interessante para me esconder ou esconder a menina quando a ação começasse pensando sempre em priorizar o bem-estar da garota.

[...]

Caso a encenação fosse descoberta, não me restaria mais coisas a fazer a não ser agir de forma grotesca. Usaria minha velocidade para escapar dos guardas, correndo em círculos por aí, na tentativa de encontrar o local que Hana esteja aprisionada.

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1/2/2023, 20:15

A DONZELA EM PERIGOIwagakure
Novamente o Hatake se mostrava ser um ótimo ator, os guardas sorriram maldosamente ao vê-lo pegar a criança pelo colarinho e jogá-la por cima dos ombros, provavelmente imaginando que ele faria alguma maldade com a mesma, quem sabe colocá-la para comer algo tão ruim que nem mesmo os porcos iriam conseguir comer? Enquanto o rapaz passava pelos guardas carregando a criança, os dois o olharam e acenaram com a cabeça, incentivando-o a fazer o que quer que fosse fazer.

-Isso mesmo! Ensina a esse pequeno lixo o que fazemos com aqueles que vêm perturbar nossa paz - um dos guardas falava e em seguida começava a rir, sendo acompanhado pela dupla. Com isso Raymond conseguiu se afastar tranquilamente com a menina e sair do campo de visão dos guardas.

A garota tinha uma baixa idade e com tantos guardas naquele local era quase impossível ela ter muitas informações de como entrar no esconderijo daquela facção de rebeldes, mas com certeza ela teria algo que poderia ajudar, afinal qualquer informação era válida. Porém, as ações do rapaz a deixaram com um pé atrás, e se ele fosse algum dos guardas tentando descobrir o que ela sabia? Mas assim que ele falou sobre a amiga que tinha sido aprisionada, lembrou de sua irmã mais velha que tinha sido levada semana passada e nunca mais tinha sido vista.

-Você promete me dar alguma coisa para comer se eu contar? - ela perguntava com a voz chorosa - e também eu quero que você veja se minha irmã está lá, ela parece comigo, tem os cabelos loiros também e ela tava usando um vestido azul - a menina começava a falar sem parar, a possibilidade de ter notícias de sua irmã a tinha deixado animada - eu não sei muita coisa, os guardas não deixam a gente se aproximar muito daquele castelo, mas minha irmã uma vez me disse que mais ali para trás tem um túnel tapado com pedras que leva direto para dentro do castelo, acho que foi por isso que levaram ela embora. Isso é tudo que eu sei - a menina finalmente terminava de falar.

Caso o Hatake acreditasse nas informações passadas pela menina, teria que pensar em uma forma de garantir que ela ficasse quieta até que ele voltasse. A entrada estava no local onde encontrou os dois primeiros guardas e precisava de força bruta para ser aberta, afinal as pedras eram pesadas e bem duras, sem contar que tudo teria que ser feito sem barulho para que os guardas não fossem alertados.

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Tokubetsu Jonin

1/2/2023, 21:10

O cenário não era nada bom, assim que a garota começou a desembuchar sobre sua irmã, temi o pior. Talvez ela nem estivesse mais viva, ou estivesse em uma situação tão ruim que preferisse estar morta, mas eu não iria dar para trás. Era meu dever com aquela menina encontrar sua irmã, mesmo que eu não pudesse salvar todos naquele local, torcia para conseguir dar o meu melhor. Me encontrei em uma situação difícil de lidar.

Olhei para a garota na intenção de avaliar o quão útil ela seria se eu a levasse ou a deixasse por aqui. Torci o nariz quando imaginei no tipo de cena que poderia ocorrer na minha ausência, trazê-la comigo pode ter dado margem a outros canalhas do que fazer com a menina, e isso seria imperdoável. Suas palavras novamente voltaram a preencher minha cabeça indecisa.

“Acho que foi por isso que levaram ela embora. Isso é tudo que eu sei” — pensei.

É claro! Ter uma garota com uma informação valiosa dessas por aí seria claramente um perigo para todos. Teria que a leva-la para um local onde ela não poderia vazar essa informação a ninguém. Talvez isso já seria o suficiente para ter uma desculpa para passar pelos portões. Coloquei a garota no ombro novamente e expliquei em voz baixa.

— Faremos um jogo a partir de agora, se você conseguir ir até o final, terá sua irmã de volta e bastante comida.

Esperei alguma reação da menina, então prossegui.

— Levarei você presa para onde sua irmã está, você deve ficar calada e responder apenas quando eu permitir. Se os inimigos me atacarem, quero que você fuja e se esconda, eu irei te procurar depois.

A essa altura, acredito que o espirito de sobrevivência de uma criança tão sofrida, fosse o suficiente para ela entender e entrar no jogo. A carreguei no colo, seguindo na direção dos guardas que estavam em frente ao portão ao túnel. Encarei os guardas com um olhar displicente.

— Essa porquinha andou falando um pouco mais do que devia, mas seu corpo ainda tem algum valor.

Diria para os rapazes fazendo um sinal para que se afastassem do caminho, seguiria naturalmente na direção da porta como se fosse uma tarefa cotidiana.

[...]

Caso meu plano funcionasse, entraria no túnel e seguiria em direção ao local do castelo, confiando nas informações dada pela criança.

Caso os guardas desconfiassem, primeiramente, pressionaria eles com algum tipo de argumento válido para me deixarem passar, algo como:

— Você não vai querer ir contra as ordens do chefe, vai?

Caso tudo falhasse, e os guardas resolvessem partir para o combate, largaria a criança depressa no chão e sacaria minha arma para um combate corpo a corpo. Então tentaria de forma rápida e precisa, acertar os guardas antes que eles pudessem fazer algum barulho, com a espada, tentaria acertar o pescoço de cada um.

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1/2/2023, 22:09

A DONZELA EM PERIGOIwagakure
O menino parecia ter entendido errado a situação e fez uma escolha errada ao levar a criança junto a ele em direção ao túnel. Quando estava quase chegando no local se deparou com três guardas que olharam para ele de cima a baixo desconfiados, tentando entender quem ele era. O guarda do meio, de cabelos ruivos, se aproximou mais do menino, encarando-o com uma expressão ameaçadora.

-O que faz aqui? - perguntava e logo o Hatake explicava a situação, fazendo com que os três começassem a rir.

-Você tá perdido recruta? - o segundo guarda, de cabelos loiros, perguntava - esses caras não recrutam ninguém eficiente mesmo. A porra do portão é pra lá, idiota - falava sem paciência enquanto apontava na direção contrária a qual Raymond estava indo.

-Me dá essa criança aqui que eu mesmo levo - o terceiro guarda, de cabelos castanhos, falou enquanto segurava a menina pelo vestido e a arrancava dos ombros do rapaz.

-Nããão, não deixa ele me levar - a menina começou a gritar e se debater enquanto o guarda a segurava, mas logo o guarda a acertou com um soco no rosto, fazendo com que ela desmaiasse.

-Criança inútil - ele falava - e você, recruta, vá continuar com sua ronda e vê se não se perde de novo.

Os três começariam a andar em direção ao portão de entrada do castelo abandonado. O Hatake tinha duas escolhas: defender a criança ali na frente de todo mundo, chamando a atenção dos outros guardas que passavam por ali por perto ou então deixar a criança ser levada e usar o túnel para conseguir entrar no castelo e cumprir a missão que tinha sido dada a ele.

Orientações

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TEMPLATE POR AKEIDO

Ficha de Personagem :

Hazuray

Tokubetsu Jonin

1/2/2023, 23:03

VII

A confusão começaria mais cedo ou mais tarde, eu não seria capaz de deixar que aqueles malditos continuassem a maltratar as pessoas daquela forma. Embora fossem muitos guardas, também haviam pessoas o suficiente para causar problemas, caso resolvessem ou tivessem coragem de reagir. Um herói precisa ser motivo de inspiração, mesmo que essa inspiração os leve para um caminho sem volta. Senti o guarda se aproximar com a intenção de tocar na garota, puxando-a com força para toma-la de minha posse.

Por algum motivo, não consegui segurá-la, acabei vendo escapar-se das minhas mãos e depois sendo golpeada pelo mesmo bandido. Desmaiada ali, na minha frente ela ficou. Confesso que gostaria de ser o ninja inteligente que focava na missão e a concluísse como um verdadeiro herói, mas meu coração não estava preparado para aceitar aquilo e ignorar. Devia segui-lo, assim como o espadachim Tripa Seca me disse, não poderia mais enganar minha espada. Senti a vontade de matar, e esse desejo seria concedido através do aço.

Assim que os guardas se virassem para seguir seu caminho, puxaria minha lâmina e fincaria a espada nas costas do guarda a esquerda, tentaria usar minha força e velocidade para perfurar o pulmão ou o coração. Então puxaria a espada de volta, na tentativa de usa-la nos outros dois guardas assim que eles notassem a morte do primeiro.

— Shinkūken!

Em seguida, utilizaria um poderoso kenjutsu com meu chakra elemental, caso realmente funcionasse, faria um arco de vento cortante com o balançar da minha espada, tão veloz quanto toda minha velocidade máxima poderia alcançar, somada com a leveza do vento e minha agilidade com a espada. O corte visaria acertar a altura de seus pescoços, um golpe letal para limpar a imundice presente no local.

[...]

Caso meus movimentos fossem precisos e bem-sucedidos. Tentaria um fora do local o mais rápido possível, ignorando os corpos caídos no chão e a criança desmaiada em meu ombro. Correria apressadamente na direção do túnel, na tentativa de encontrar a passagem secreta para o castelo.

Caso meus golpes falhassem e os guardas fossem capazes de desviar ou contra-atacar. Usaria minha espada na tentativa de me manter vivo em um combate corpo a corpo, bloqueando e contra-atacando com movimentos velozes de espada. Tentaria usar minha velocidade acima da média para obter alguma vantagem, mas caso isso se prolongasse e mais guardas surgissem no local, ficaria inclinado a escapar, na tentativa de reformular um plano de invasão pelo túnel, assim que despistasse os guardas ou por alguma janela ou as portas da frente, se ficasse com desfalque de guardas na entrada.

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2/2/2023, 12:11

A DONZELA EM PERIGOIwagakure

[MINI TRAMA] A DONZELA EM PERIGO Tumblr_mr9uofEyfM1s7kmvto1_500

O Hatake não conseguiu manter a atuação e deixar levarem a criança, assim que os guardas se viraram eles os atacou pelas costas, conseguindo derrotar os três, afinal estavam tão distraídos que nem viram de onde o ataque estava vindo. Essas ações não deixariam que o menino passasse despercebido, cinco guardas que estavam ao redor rapidamente correram até ele.

-O que você está fazendo, seu recrutinha de merda? - um deles perguntou enquanto o outro tecia alguns selos, criando uma área quadrada de dez metros, tendo o menino no centro, que era afundada na tentativa de fazer o mesmo cair dentro do buraco para impedi-lo de correr.

-Vai morrer você e essa garotinha desprezível - o outro guarda falava enquanto executava alguns selos e em seguida soltaria um lança chamas pela boca na tentiva de queimar tudo que estivesse dentro do buraco feito pelo outro guarda. Assim que o fogo cessasse, os outros três guardas iriam desembainhar as espadas presas na cintura e iria pular dentro do buraco, cercando o menino e desferindo ataques em conjunto.

Caso o menino fosse capaz de escapar do buraco antes dos guardas pularem lá dentro, esses mesmos três iriam tecer alguns selos e lançar um dragão de água cada um em direção ao mesmo, que ficaria seguindo-o até ser destruído ou conseguir acerta-lo, na tentativa de derrotá-lo de uma vez por todas

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Hazuray

Tokubetsu Jonin

2/2/2023, 12:45

VIII

Mais ninjas começavam a aparecer diante de mim, surgiam como ratos saindo do esgoto, tão depressa que mal dava para contar. Havia pelo menos cinco a minha frente, tão perigosos quanto os demais caídos por tentarem tomar a menina de mim. O disfarce, no entanto, parecia funcionar. O primeiro guarda que apareceu ainda acreditava que eu fazia parte deles, algum tipo de recruta que se rebelou ou acabou fazendo tanta merda que deveria ser executado na frente de todos. Torci profundamente que isso se tornasse uma vantagem para mim no futuro, caso ainda acreditem que há um traidor entre eles, pode ser que vire um caos tão grande que eles mesmos acabem se enfrentando ou causando problemas a formação defensiva da guarda.

Eu estava atento a situação, agindo de forma precisa e cuidadosa. Tentaria dedicar todos os meus próximos movimentos a defender a preciosa vida da menina, a minha e a missão. Então gritei antes mesmo que o grupo de guardas começassem a se tumultuar a minha frente.

— É isso mesmo otários! Essa é a seleção do chefe, apenas os sobreviventes poderão seguir ao seu lado! Vocês acham mesmo que eu vou me render? É melhor matar do que ser morto pelas costas HAHAHA!

Essa era a minha forma caótica de jogar com eles. Não era um plano tão ruim na minha cabeça, na verdade parecia divertido. Adoraria ver esses desgraçados matando uns aos outros por causa de uma pegadinha ridícula como essa.

Na tentativa de fazer com que minha pegadinha distraísse o grupo, mesmo que fosse por um segundo ou dois, usaria essa distração para pegar a criança nos ombros e correr o mais rápido que minhas pernas fossem capazes de alcançar (26 m/s), tentando fugir do alcance dos inimigos e desviar dos jutsus inimigos com meus reflexos de agilidade aguçada.

[...]

Caso eu fosse bem-sucedido, continuaria correndo, tentando ir na direção da entrada secreta do túnel e enfrentando qualquer tipo de inimigo no caminho balançando minha espada de forma veloz e letal.

Caso meus planos falhassem e eles não duvidassem nem por um momento sobre meu anuncio, tentaria fugir do alcance dos inimigos da mesma forma, no entanto, me esforçaria para não só agir rapidamente para tentar salvar a vida da menina, mas sim protege-la dos ataques usando a lendária armadura de chakra. Se meus inimigos não tivesse um poder de fogo tão poderoso, era possível que eu conseguisse evitar o dano por inteiro, saindo ambos ilesos do local, dando uma pequena chance para fugir antes que eles nos pegassem em maior número.

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2/2/2023, 16:21

A DONZELA EM PERIGOIwagakure

[MINI TRAMA] A DONZELA EM PERIGO 10ab87ab432f7b8a4fd0bdfe29bf00c97d12e435_hq

A fala de Hatake deixou os guardas confusos por um instante, será que o líder realmente estava fazendo uma seleção? Com isso ele conseguiu evitar a área onde o chão afundou, mas os dragões de água continuaram o perseguindo enquanto ele corria e desviava dos mesmos. Os cinco guardas começaram a avançar em direção ao menino, tentando cercá-lo para que os jutsus conseguissem acertá-lo enquanto os mesmo desferiram ataques com a espada em direção a ele.

-Você é uma menininha? - um deles gritava em tom provocativo - só sabe fugir, fique e lute contra nós, nos mostre que você é forte mesmo - continuava a provocação.

-O chefe vai ver que errou em contratar esse covarde assim que a gente arrancar a cabeça dele e logo vai desistir dessa seleção - o outro complementava.

Três dos guardas partiram em direção ao Hatake com toda velocidade, concentrando chakra nas espadas para que elas ficassem mais fortes. O primeiro iria desferir um golpe na direção do pescoço do rapaz, o segundo tentaria estocar a espada na barriga do mesmo e o terceiro tentaria cortar atrás do joelho do mesmo para fazer com que ele parasse de correr. Cada vez mais Raymond estava ficando encurralado, os dois dragões continuavam perseguindo-o enquanto os três guardas o atacavam simultaneamente.

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Hazuray

Tokubetsu Jonin

2/2/2023, 18:21

Uma coisa é certa, a insistência desses desgraçados merece que eu tire meu chapéu. Meu corpo estava começando a ficar cansado, talvez se eu não estivesse com a menina no colo, já teria resolvido esse problema. Deixei escapar um pequeno sorriso de canto, involuntário, eu diria. Estava nervoso ao mesmo tempo que satisfeito, queria enfrenta-los, mesmo sabendo que suas provocações não eram um convite de luta real, mas sim uma forma infantil de me fazer atrasar e colocar a vida dessa criança e a missão em risco. Eu daria um jeito neles, em todos eles, mas essa não é a postura de um herói, tampouco a de um Chunin, se um dia eu merecer esse cargo.

Enquanto corria, faria questão de analisar o local a fim de encontrar algum monólito de pedra. Era comum haver vários desses no País da Terra, precisa de um alto o suficiente para deixar a criança no topo depois de um salto veloz com chakra e voltar para a cena do combate sem a menina no meu colo, correndo risco de vida.

— Shunshin no Jutsu!

Caso o ninjutsu funcionasse, aumentaria drasticamente minha velocidade para tentar saltar, deixar a menina no monólito e então voltar para o chão, usando minhas habilidades em Taijutsu para garantir um pouso de qualidade. Encheria meu pulmão de ar ainda na descida, agora livre, me voltaria aos inimigos e o incrível jutsu de dragão para tentar uma manobra defensiva.

— Fūton: Toppa!

Caso o ninjutsu funcionasse, usaria a velocidade do futon e sua densidade para soltar uma lufada de ar da minha boca, esvaziando o meu pulmão e me empurrando para trás como um propulsor de vento. Minha intenção era realizar uma manobra defensiva onde eu iria me jogar para trás, enquanto tentaria empurrar o dragão de água para qualquer obstáculo no caminho, seja o chão ou até mesmo uma parede.

[...]

Provavelmente os guardas avançariam insistentemente logo em seguida, caso eu realmente tivesse me livrado do poderoso jutsu e sobrevivesse para prosseguir a batalha. Dessa vez, faria o que eles pediram, partiria na direção deles para dar um fim da luta, correndo de forma rápida (22 m/s), porém, não o suficiente para me deixar ainda mais cansado.

— Konoha Daisenkō!

Tentaria aplicar uma poderosa voadora na cara do primeiro guarda, com o objetivo de causar uma pancada veloz e certeira que o fizesse voar pelos ares antes mesmo que esse conseguisse erguer sua espada. Durante a manobra, balançaria minha destra simultaneamente a voadora, uma pancada veloz com a lâmina na cara do segundo guarda, na tentativa de destruir sua face imunda com um golpe mortal (26 m/s), então faria um giro no ar, mantendo a rotação natural do meu corpo no movimento, girando em velocidade para abrir um corte no peito do terceiro guarda (26 m/s).

[...]

Caso eu ainda estivesse vivo e finalmente me livrado do jutsu e dos guardas insistentes. Me certificaria de pegar a criança no local que a deixei. Se a menina estivesse acordada, faria com que a mesma encontrasse depressa um bom lugar para se esconder. Então, seguiria para a direção do túnel, onde finalmente poderia seguir o tão esperado caminho para cumprir minha missão de resgate. Para enfrentar o caminho de rochas no caminho, manteria o fluxo de chakra na minha espada para fortalecer o corte e abrir caminho. No túnel, tentaria descansar ao menos dois a cinco minutos, tempo esse que usaria também para ouvir se a confusão havia chegado aos aposentos do castelo e se haveria mais inimigos no local que estava prestes a invadir.

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3/2/2023, 14:21

A DONZELA EM PERIGOIwagakure

[MINI TRAMA] A DONZELA EM PERIGO Hqdefault

Raymond finalmente decidiu agir e seu plano acabou dando certo, após deixar a criança em um local seguro usou o jutsu fuuton de forma inteligente para ser jogado para trás, os dragões de água acabaram se chocando uns contra os outros e se destruíram. Os guardas foram derrotados com maestria, mas não antes de receber um corte, não tão profundo na barriga. Ele então seguiu em direção ao túnel após pegar a menina que já começava a acordar.

-Ai, minha cabeça dói - ela falava levando a mão em direção a cabeça - ei, onde eu to indo? Me solta! - falava se debatendo após se lembrar da última cena onde estava sendo levada pelos guardas, mas ao perceber que quem a segurava era o Hatake, voltou a ficar calma - você me salvou, obrigada - falava com um sorriso no rosto, ficando um pouco mais calma

O Hatake destruiu as rochas que taparam a entrada do túnel e pôde perceber que o mesmo estava livre de outros obstáculos e algumas tochas presas às paredes iluminavam levemente o local. O rapaz conseguiria andar por todo o túnel sem nenhum tipo de problema, podendo usar esse meio tempo para poder recuperar um pouco as energias. Ao chegar no final do caminho irá encontrar duas portas uma na cor amarela e outra na cor vermelha, mais uma escolha deveria ser feita.

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Hazuray

Tokubetsu Jonin

3/2/2023, 14:44

Minhas pernas tremeram um pouco ao ver a criança bem, deixei um sorriso escapar e fiz um carinho em sua cabeça, mais bagunçando seu cabelo sujo do que carinho. Deixei que a menina ficasse em algum lugar que julguei ser um bom lugar para uma criança pequena se esconder, dentro do túnel, então segui um pouco mais, onde acabei encontrando uma decisão a ser feita.

Me apoiei da primeira parede, pensando em qual caminho deveria escolher. Esse tipo de jogo parecia me deixar animado, afinal, o que será que eu encontraria do outro lado? A mesma coisa? O inimigo? Hana e a irmã mais velha da menina?

— Droga!

Chutei uma pequena pedra no chão, que bateu contra a parede fazendo um barulho antes de se partir. Nesse momento, pensei em tentar ouvir algum som do outro lado das portas. Fui na direção da porta a esquerda, onde encostaria meu ouvido a porta afim de ouvir algum som. Depois fiz a mesma coisa a porta da direita.

[...]

Caso conseguisse ouvir algum som bastante específico como um pedido de socorro vindo de uma mulher ou jovem, escolheria esse local para ir.

Caso eu não ouvisse nada que me desse uma pista da escolha certa a ser feita, escolheria a porta da direita, independente da sua cor. Acho que o lado direito é sempre o caminho certo a se tomar enquanto perdido, talvez assim, eu encontre Hana. Gostaria de encontrar o chefe disso tudo também, fazê-lo sofrer o mesmo tanto que essas pessoas sofrem em suas mãos, mas desejei muito encontrar Hana para darmos um fora desse local o quanto antes.

[...]

Do outro lado da porta, caso encontrasse Hana e mais outras pessoas aprisionadas. Usaria minha lâmina para quebrar qualquer tipo de amarra ou cadeados que as aprisionassem. Então, procuraria por Hana, batendo as descrições conforme a carta e me apresentar como seu salvador.

Caso eu consiga fazer tudo isso, tentaria fugir pelo mesmo caminho que entrei, afim de encontrar com a menina no túnel e usar o corredor para fugir do castelo.

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3/2/2023, 19:20

A DONZELA EM PERIGOIwagakure

[MINI TRAMA] A DONZELA EM PERIGO ColorlessGraveCoati-size_restricted

O Hatake resolveu deixar a menina esperando escondida no túnel e logo depois foi analisar as portas para ver por qual iria seguir. Ao tentar escutar algo vindo das portas, não iria ouvir nada, nenhum pedido de ajuda ou qualquer outro tipo de som, com isso o mesmo decidiu ir pela porta da direita, a de cor amarela.

Ao abrir a mesma iria se deparar com um homem musculoso de cabelos ruivos de costas. Seu corpo estava coberto por um colã azul, seus ombros por ombreiras de ferro e suas mãos por luvas do mesmo material. Ao perceber que alguém havia aberto a porta o inimigo concentrou chakra cobrindo algumas partes de sua roupa com fogo e criando uma máscara e barba também de fogo, fazendo-o parecer uma tocha humana. Ao se cobrir com katon, olhou de rabo de olho em direção ao menino, seu olhar era ameaçador como se dissesse que iria matá-lo.

-Quem é você e o que faz aqui? - falava enquanto se virava na direção do menino - não me lembro de ter contratado ninguém parecido com você - por azar, Raymond tinha escolhido logo a sala que pertencia ao líder da facção rebelde - de qualquer forma, não me importo quem seja, vai morrer aqui - ao terminar de falar, criou teias de katon que saíam da ponta dos dedos e iam em direção ao rapaz, ao alcançá-lo as teias iriam rodeá-lo e espremê-lo, fazendo-o ser cortado em vários pedaços.

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Hazuray

Tokubetsu Jonin

3/2/2023, 20:32

Talvez escolher a porta direita realmente tivesse me levado ao local que gostaria de estar. Imagino que isso deva ser o que o maldito Tripa Seca quis dizer em jamais tentar enganar minha espada. Queria lutar, talvez ainda mais do que salvar uma garota que eu nem conheço. Essa adrenalina e energia que invadia no meu peito era ainda mais agradável do que um agradecimento no final. Espero que vencê-lo aqui, seja o suficiente para colocar um fim a tudo de ruim nesse lugar. Sinto muito Hana e pirralha, vocês terão que esperar mais um pouquinho.

— Sou Raymond Hatake, herói número 1 do País da Terra! Sinto muito em dizer isso, mas não serei a cair hoje.

Momento algum tirei os olhos do inimigo, entrei no local atento a fim de encontrar Hana o mais rápido possível. Possivelmente, vi o inimigo levantar sua mão, não quis esperar para ver o que era, apenas tentei agir o mais rápido que um ninja veloz como eu poderia ser, utilizando todos os músculos da minha perna trabalharem para a arrancada mais veloz da minha vida. Tentaria imbuir meu chakra na espada, uma lâmina de vento que a deixaria ainda sagaz para acabar de vez com a vida desse demônio em chamas.

— Ansatsu Jutsu!

Caso o jutsu funcionasse, eu estaria na tentativa de avançar em uma impressionante velocidade (30 m/s) para perfurar todo o corpo daquele animal, transformando-o em peneira. Uma série de golpes velozes que cortaria sua mão, depois o peito e terminaria na cara.

— Morra desgraçado! Morra para sempre!

Meu coração se alegrou, mas minha alma de herói chorava.

[...]

Caso eu conseguisse pôr fim a vida desse terrível bandido desprezível. Buscaria por Hana a fim de dar um fora desse local antes que eu acabasse me tornando aquilo que mais desprezo.

Um vilão.

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3/2/2023, 20:55

A DONZELA EM PERIGOIwagakure

O inimigo se surpreendeu com a velocidade do Hatake, que antes mesmo que suas teias terminassem de se formar o atacou em alta velocidade, perfurando-o em várias partes do corpo, fazendo-o cair no chão. Porém, enquanto caía, em um último suspiro, iria concentrar chakra nas mãos e batê-las no chão, criando uma onda de katon que iria na direção de Raymond, na tentativa de queimá-lo por inteiro.

O ataque era em área e mesmo que o Hatake conseguisse defender a parte que vinha em direção a ele, toda a sala começaria a pegar fogo e em alguns minutos ela estaria toda tomada e o fogo começaria a se alastrar em direção aos outros cômodos. Um alarme de incêndio começou a soar e uma voz pôde ser ouvida, sendo repetida várias vezes: “Evacuação de incêndio iniciada, deixe o local”. Do outro lado da sala, Raymond poderia ver uma outra porta feita de madeira.

Ao se aproximar da mesma iria ouvir o barulho dos guardas correndo, caso decidisse abrir a porta naquele momento, veria que eles corriam para a direita e agora ele tinha uma nova escolha: correr junto aos guardas, afinal aquele corredor poderia dar em mais corredores que o levariam a algum lugar ou então correr contra os guardas que o corredor também o levaria a algum lugar.

Orientações

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Orientações:

TEMPLATE POR AKEIDO

Ficha de Personagem :

Hazuray

Tokubetsu Jonin

3/2/2023, 21:19

XII

Minhas mãos começaram a ficar doloridas com os impactos em série causados no inimigo caído no chão. Sua última tentativa desesperada de sobreviver veio com uma espécie de onda que crescia lentamente do chão e se espalhava pelo cômodo. Embora eu quisesse e meu corpo já não se importava mais de receber algumas queimaduras em troca de mata-lo, lembrei do meu objetivo. Olhei para minha mão ensanguentada que segurava a espada, mas nela, não sentia dor ou sangue, na verdade, sentia os fios dourados da pirralha se enrolando em meus dedos enquanto eu lhe fazia um cafuné. Sim! Havia pessoas esperando por mim, vidas para salvar, esse era o meu propósito desde o início.

Avancei depressa ao som do alarme de incêndio, buscava insistentemente qualquer caminho que levasse mais afundo do castelo, visto que não faria sentido algum esse túnel terminar em uma sala qualquer com um criminoso queimando. Cobriria meu rosto para proteger da onda de calor e deixaria que a armadura fizesse o resto para meu corpo, então, caso encontrasse a porta de madeira, tentaria atravessá-la com um encontrão as forças.

[...]

Caso tudo desse certo e eu realmente estivesse no corredor, avançaria sentido ao castelo, ao mesmo esse foi o caminho que imaginei ser o castelo. Os bandidos evacuavam, então fui para o local que eles estavam saindo. Ainda com o rosto coberto, imaginei que não seria um problema ser parado por qualquer bandido que fosse.

No corredor de volta, buscaria por qualquer pista que me levasse as garotas aprisionadas, alguma porta trancada ou cela. Se encontrasse uma ou mais, tentaria libertar todos os que tivessem no caminho até chegar em Hana. Se o fogo alastrasse, ninguém estaria aqui para salvar essas pessoas.

— Corram, salvem por suas vidas!

Gritaria, caso realmente tivesse libertado alguém.

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4/2/2023, 13:43

A DONZELA EM PERIGOIwagakure

[MINI TRAMA] A DONZELA EM PERIGO Gifs-pegando-fogo-22

O menino deixou que o fogo fosse defendido pela armadura, mas a mesma não aguentou todo o dano e ele acabou sendo queimado no lado direito do rosto, adquirindo uma queimadura de segundo grau que por pouco não tinha queimado seu olho. Mesmo tendo hesitado por um instante, parecia ter se lembrado o porquê de ter ido até ali e rapidamente saiu correndo em direção ao corredor e começou a procurar pelas celas.

Após alguns minutos de procura ele foi capaz de encontrá-las e então começou a abrir todas as celas, liberando as pessoas que estavam presas. Os prisioneiros tinham uma aparência desnutrida, assim como os moradores daquele local, parecia que a qualquer hora eles poderiam morrer por falta de nutriente. Hana e a irmã da menina estavam na última que ele logo encontraria. A filha do Senhor Feudal parecia ser a única que estava sendo “bem cuidada”, afinal ela estava servindo como moeda de troca, mas ainda sim ela tinha uma expressão de cansada.

-Obrigado! Obrigado! - os prisioneiros o agradeciam enquanto iam sendo liberados e saíam correndo como o garoto mandava, afinal ninguém queria morrer queimado.

Ao abrir a porta e virar para sair daquele local se daria conta que o fogo já tinha se alastrado por todo o corredor que ele tinha vindo, então aquele caminho não seria uma opção. Se ele fosse atento o suficiente, veria que nas celas tinham um tubo de esgoto onde uma pessoa poderia passar sem problema algum, porém o cheiro era horrível e tinha um líquido de aspecto duvidoso, mas que opção eles tinham? Caso ele escolhesse usar aquele caminho, os três iriam sair em um córrego sujo atrás do castelo, longe de toda a correria que acontecia na saída do castelo. Dali o menino já poderia ir para casa junto a Hana.

Ao chegar na vila junto a menina iria direto para o quartel general, onde a deixaria segura para ser devolvida para o Senhor Feudal. O responsável pela missão iria estender a mão em direção a ele para poder apertá-la.

-Não sei o que houve, vocês estão com um cheiro horrível - falava rindo - mas meus parabéns, completando essa missão você se mostrou capaz de ser graduado se tornando Chunin - enfim falava a surpresa que estava guardada para o Hatake e logo o liberou.

Orientações

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Ficha de Personagem :

Hazuray

Tokubetsu Jonin

4/2/2023, 13:58

FINAL

Todo meu corpo ardia de cansaço, calor e queimadura. A armadura ficou mais pesada e já não parecia mais em bom estado para proteger minha vida, no entanto, a carreguei presa em meu corpo a fim de fazer os devidos reparos quando voltar para casa. Aos poucos enquanto liberava as pessoas de suas celas, estendia as mãos para um ou outro que precisassem de ajuda, então obriguei aqueles que estivessem com um pouco mais de energia a ajudarem os mais fracos, mesmo que por meio de uma persuasão duvidosa. Percebi que as pessoas podiam se tornar um pouco mais egoístas quando suas vidas correm perigo, tentei fazer com que esse tipo de ação não fosse uma opção para suas fugas.

Ao chegar em Hana e a irmã da garota, informei a situação em que estávamos na tentativa de obter uma ajuda a encontrar uma saída. Procuraríamos juntos uma forma de fugir, na tentativa de evitar todo aquele fogo causado no castelo.

[...]

Após uma procura cansativa e assustadora, acredito que conseguimos encontrar um caminho pelos esgotos, seguiríamos por esse a fim de encontrar a saída do castelo e nos dirigirmos para a rota de fuga de volta para casa, mas o trabalho ainda não estava terminado. Visto que a maioria das pessoas fugiram pelas portas da frente do castelo, tentei guiar as meninas em segurança até o túnel, onde salvaria a vida da pirralha, torcendo para que ainda estivesse bem e no mesmo lugar que a deixei escondida.

[...]

Caso tudo desse certo até aqui. Conseguiríamos voltar para casa depois de uma longa viagem, receberia os cuidados de uma donzela agradecida para aliviar meus ferimentos em meu rosto, não eram tão graves, mas ainda assim era interessante lavar com água fresca e limpa. Ao chegarmos na vila, deixaria todas as garotas sob os cuidados das forças especiais no quartel, me apresentaria ao chefe da missão e agradeceria, satisfeito.

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Informações Gerais:

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Formando

Tenha sua ficha de personagem aprovada.

Um Pequeno Arsenal

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Fazendo História

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Um Poder só Meu

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Esse É o Meu Jeito Ninja!

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