[Missão Rank A] - O cristal ensanguentado

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[Missão Rank A] - O cristal ensanguentado
[Missão Rank A] - O cristal ensanguentado

Luishturella999

Jōnin

[Missão Rank A] - O cristal ensanguentado 100x100

—

O dia estava calmo e tranquilo enquanto o sol do meio dia raiva forte, carregando pelas ruas da vila uma brisa refrescante que tornava o verão agradável. Porém, o dia calmo estava para ficar turbulento. Uma situação de risco surgira na aldeia. Precisar-se-ia de um ninja habilidoso, e as opções levaram a um ninja específico, dado que os demais, em sua maioria, estavam fora para o CS. Um pergaminho foi enviado, convocando-o imediatamente para deixar a aldeia em cumprimento de sua missão.

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Nero.

Jōnin

Sex 27 Mar - 1:03

O olhar calmo e vazio voltado para o teto com o corpo jogado sobre o colchão definia perfeitamente seu humor desde os últimos ocorridos no Vilarejo. Desinteressado; despertou, se vestiu, se alimentou e depois se atirou sobre as roupas de cama ainda bagunçadas que sequer se deu ao trabalho de arrumar. O canto dos pássaros e o sol vibrante do lado de fora não eram atrativos pela primeira vez em todos os dias de sua vida. Trocava olhares com o nada como se aquela relação, apesar de não lhe preencher, fosse o suficiente para o manter distante de pensamentos mais pesados.
　　Respirou fundo; suspirou. As pernas estavam cruzadas enquanto as mãos mantinham-se unidas para acolchoar a cabeça. Balançava um dos pés ao passo em que leves brisas invadiam sem terem sido convidadas, mas ele permitia suas presenças, gostava. Com uma das correntes de vento, um bater de asas mais firme invadiu seus ouvidos, como uma ave maior se aproximando.
　　Faz bastante tempo, ein...
　　Esboçou um sorriso singelo em seu rosto, se levantando da cama e se dirigindo à janela sem muita pressa. Lá estava o mensageiro. Lembrou-se dos tempos na ANBU quando era bastante comum o contato com os bicudos e acariciou a ave com as costas da mão direita com a sutileza que lhe é habitual. Cada movimento do menino era elegante como um passo de dança. Sem delongar muito o momento, correu os dedos para as garras do animal, desatando a mensagem presa por um nó.

　　Abriu o manuscrito, leu.
　　Enrolou novamente;
　　Guardou consigo.

　　Memórias recentes ameaçavam incomodar, mas lembrou-se de quem era; lembrou-se do que era. Shinobi. A paz precisava reinar e, para isso, nem todos poderiam viver. Não era uma tarefa complexa, remeteu-o bastante aos tempos de Caçador. Apanhou sua espada como se fosse uma parte vital de si que estivesse faltando e escondeu-a por de baixo do sobretudo preto. Descalçou a luva da mão destra, mordiscou o polegar com força até que o vermelho do sangue corresse como um córrego e entrelaçou os dedos ensanguentados em selos.
　　Tocou o chão, viu erguer-se uma pequena criatura do chão, que correu por debaixo de sua manga com certa euforia e pousou perto de seu ouvido. Ele logo tratou de esconde-la com o capuz e saltou pela janela, desaparecendo como um vulto em direção aos portões da Aldeia.
　　── Faz bastante tempo, Jiro-chan! ── exclamou Pina, acariciando o menino.
　　── Precisarei de sua ajuda como nos velhos tempos, Pina. ── a voz doce era respondida com um grunhido que confirmava a colaboração.
　　Quaisquer movimentações estranhas o pequeno dragão saberia identificar e apontar para seu mestre. Mais de um quilômetro era o alcance sensorial da fantástica invocação, postada de modo a não ser vista e poder sussurrar para Jiro tudo e todos que sentisse. Os passos mais acelerados o guiava para fora dos portões da Folha e mais uma missão.
　　Ele estava de volta.

HP: 4500/4500 // CH: 7576/7600 // ST: 00/09

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Armas:

Jutsus Utilizados:

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f // g.f // b // t // i // m.i

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Luishturella999

Jōnin

Sex 27 Mar - 1:17

—

O início de tudo estava preparado. A mulher terminava de limpar sua lança de puro cristal roxo-claro, quase uma tonalidade rosa, que estava manchada de sangue, enquanto retirava a sua ponta de dentro do peito de um ninja que carregava o símbolo da folha. Em instantes, se dirigiu para o lugar o qual rumava sua viagem, a fronteira do país, onde poderia facilmente se esconder graças à Ele.
Enquanto isso, o corpo do Jounin morto jazia nos campos abertos, poucos quilômetros d vila. Ao seu lado, uma trilha de sangue apontava para o leste.

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Nero.

Jōnin

Sáb 28 Mar - 3:41

II.

Pina se mantinha atenta e silenciosa enquanto ele avançava saltando por entre os galhos das grandes árvores que cercavam todo o caminho que trilhava. Observava cada passo que dava, sempre olhando para onde iria pisar, sem deixar de acelerar as passadas e confiando cegamente em sua pequena parceira. Não era a primeira missão dos dois juntos, a sintonia era tamanha, uma simbiose perfeita entre homem e fera; invocador e invocação.
　　Sussurros ao pé do ouvido enviavam sugestões de desvios na rota, onde a pequena pensava que poderia ser melhor vasculhar. Sem ponderar, acatava todos os pedidos como se fossem ordens do dragão. Uma busca sem padrão tornava o início da tarefa mais complicado do que de fato era o que teria de fazer. Seu sentido avançado o auxiliava, eis ouviu passos ao longe esmagando a grama.
　　── Jiro-chan, tem alguém às suas dez horas, mas parece estar bem distante.
　　── É ── um passo mais firme, um impulso mais forte. Ele acelerou. ── Eu ouvi algo vindo desta mesma direção.
　　Rasgou por entre a relva como um vulto até se deparar com o cenário da tragédia. Os calmos olhos azuis viam de perto o corpo de um shinobi da Folha estirado sobre uma poça do próprio sangue. A calmaria diante da situação quase chegava a perturbá-lo, seu coração escurecera mais do que havia imaginado durante seus tempos entre os caçadores.
　　Agachou e tocou um pouco do sangue com as pontas dos dedos médio e indicador da mão direita. Ainda estava fresco, longe de ressecar, como se o embate houvesse terminado a pouco tempo. Esfregou os dedos em grama limpa e se ergueu, sem precisar olhar muito em volta para arquear uma das sobrancelhas com um detalhe, no mínimo, curioso.
　　O assassino deixou um rastro...?
　　Indagava se havia sido descuido ou se era uma armadilha. Seria este assassino por quem procura um tipo sensor? Haveria como o outro saber que estava sendo procurado? Nada disso poderia ser afirmado, mas iria exigir mais cautela por também não poder ser negado. Afinal, poderia estar lidando com uma presa fácil ou estar prestes a enfrentar alguém com demasiadas habilidade e experiência.

　　Não teria tanto tempo para pensar.
　　A missão deveria ser cumprida.
　　Seguiu.

　　Abandonou o cadáver do conterrâneo ao relento, tomando cuidado para não sujar a sola dos seus calçados com o vermelho. Se fosse seguido, Pina o avisaria a tempo de se planejar, mas não mexer no corpo seria fundamental para o caso de seu alvo não saber que é de fato uma presa – e para o caso de não estar sozinho. Seu coração não acelerou em nenhum segundo, sua frieza diante de tudo comprovava sua essência conquistada.
　　Optou por seguir os pequenos pontos vermelhos que eram deixados sob o vasto verde. A umidade local e o sereno noturno impediriam o sangue pisado pelo assassino secasse tão rapidamente. Aliava-se o descuido às habilidades de Pina, e pudera seguir sem se desgastar para evitar ser notado e sem se preocupar pois a pequena criatura em seu pescoço o alertaria.
　　Foram horas e mais horas com pouco descanso, mas ainda assim o fizera para não fadigar antes da hora. Estava apenas seguindo rastros, mas sem deixar de considerar que poderia estar caminhando para uma armadilha. Tudo era pesado cuidadosamente na balança. As marcas da cor da vida praticamente desapareceram poucos metros a frente de um pântano. Pode sentir Pina se agitar um pouco sob o capuz. Ele sabia que estava próximo, seu instinto e seu animal o diziam. Andou com passos calmos como os de um tigre que avista sua próxima refeição na selva e inicia a contagem regressiva de sua vítima. Ele estava cada vez mais perto.

HP: 4500/4500 // CH: 7600/7600 // ST: 00/09

Bolsa de Equipamentos Personalizada:

Armas:

Jutsus Utilizados:

Considerações:

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Ficha de Personagem :

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Luishturella999

Jōnin

Dom 29 Mar - 1:23

—

Do fundo do lamaçal, ele se retorcia. Podia sentir em suas entranhas o chakra dela o convocando para fora, e não teria uita escolha senão obedecer.

- Maldita infeliz... ainda arranco sua cabeça.

Surgindo em meio ao pântano, do meio de uma fumaça branca, a criatura escrota deu um rugido gigantesco, confrontando o garoto que jazia à sua frente. Detestava falar com suas presas antes de mata-las, então resolveu fazer daquilo rápido. Era uma criatura de 2 metros de altura, com 3 cabeças ,uma águia, um leão e um touro. Atrás dele, sua cauda se estendia na forma de uma cobra com fogo ardendo em sua boca. Distando 20 metros do garoto, a cauda foi disparada em alta velocidade na direção dele, visando abocanhar seu peito e lhe envenenar rapidamente. Embora, caso o ataque falhasse, a criatura iria usar o chakra concentrado na boca da cobra para criar uma explosão de chamas onde o garoto estava, e logo voltaria ao seu corpo.

- Eu vou beber cada maldita gota desse seu sangue, seu pivete maldito – Dizia, com sua voz monstruosa e claramente não-humana.

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Nero.

Jōnin

Dom 29 Mar - 9:02

IV.

O cenário que o envolvia era cuidadosamente estuado a cada passo dado. Árvores altas que permitiam poucos feixes de luz invadirem, solo tão úmido quando o pântano em si, poucos seriam os animais que ousariam aventurar-se por lá com o peso que havia no ar. O ambiente como um todo já era hostil e o pequeno dragão em seu ombro percebera isso desde o princípio. Sentiu-a tremer um pouco sobre os ombros, como se o avisasse de algo.
　　De uma cortina de fumo, veio a grande besta.
　　Um estouro precedeu o surgir de uma criatura que jamais havia imaginado ser real, quiçá tivesse lido sobre algo parecido em livros de fantasia. Três cabeças de animais diferentes e uma cauda que parecia ser uma cobra. Sua vista já adaptada a pouca luz que o cercava não o enganava, estava diante de um ser que dificilmente poderia ser chamado de criação de Deus.
　　No olhar, a serenidade de um verdadeiro assassino. Fitava a fera como quem não pensava no local de onde viera e sim como a enviaria de volta para lá. Já tinha traçado todos os movimentos e reações para estes, bastava aguardar o momento certo para dar o bote. Tensionou os joelhos logo após o rugido que anunciava o combate.

　　Os batimentos não aceleraram.
　　A respiração não pesou.

　　Brando como um falcão que observa o roedor fazer o movimento antes de avançar, assim fez com seu inimigo bestial. Deixava sua energia sair do corpo e percorrer o campo de batalha, agindo no exato momento em que um movimento mais brusco fora feito pela presa. Ela se veria incapaz de mover um músculo sequer, ao mesmo passo que ele percorreria os vinte metros que os distanciavam em menos de um segundo como se não estivesse se esforçando para isso.
　　Uniu as mãos num único selo enquanto se movia, fazendo uma caverna de pedra de um metro e meio de raio se erguer ao redor do demônio de três cabeças e ele no momento em que fincara os pés à sua frente, mantendo os dois mais próximos do que nunca. Sua pequena estatura o favorecia, teria mais mobilidade, mas já sabia exatamente como finalizar. A escuridão os tomava, as correntes invisíveis prendiam o animal prestes a ser abatido. Tomou em sua mão direita um papel explosivo da bolsa e entrelaçou os dedos sem que pudesse ser visto. Soprou naturalmente o ar de dentro de seus pulmões enquanto o corpo se mesclava à pedra que formava a tumba do antagonista.
　　Mover-se, para o outro seria impossível – fosse pelo pouco espaço que tinha, fosse pela técnica que o prendia – mas podia respirar normalmente: eis que seria seu último ato e o mais fatal. Colou o selo na parede interna da armadilha e se retirou deixando lá todos os preparativos para o gran finale. Uniu os dedos indicador e médio da mão destra e saltou para o galho de uma árvore a dez metros de distância do grande túmulo. Seu chakra reagiu com a kibaku fuuda, a explosão iria reagir com o gás liberado e inalado por todas as vias nasais da criatura e a morte viria de dentro para fora. Observava o desfecho de seu ato com a frieza de um homem que se habituou a matar; shinobi.

HP: 4500/4500 // CH: 7490/7600 // ST: 01/09

Bolsa de Equipamentos Personalizada:

Armas:

Jutsus Utilizados:

Kanashibari no Jutsu Ofensivo -10CH
Rank: D
Selos: —
Descrição: Uma técnica que restringe fisicamente um oponente, como se o oponente houvesse sido amarrado em cordas de aço invisíveis. Ele debilita a vítima por um curto período de tempo, o que permite que o usuário tanto volte a atacar, ou tome o alvo em custódia. Este é um ninjutsu de Rank-D onde a intensidade pode variar muito de acordo com o nível de habilidade do usuário. A técnica também pode ser convertida em todos os alvos ao mesmo tempo, dependendo da habilidade do usuário, e não deixará um shinobi durante as suas missões.

Doton: Tsuchi Kairō Suporte -50CH
Rank: B
Selos: Cobra
Descrição: Esta técnica faz a terra na área circundante erguer-se criando uma enorme caverna, aprisionando múltiplos alvos. O usuário pode deixar uma abertura para permitir ataques, a fim de derrubar os adversários ali presos, ou fechá-la completamente para impedir a fuga.

Doton: Iwagakure no Jutsu Suporte -25CH
Rank: C
Selos: —
Descrição: Esta técnica permite que o usuário misture-se em rochas e em seguida, entrar e sair de outras rochas sem ser detectado.

Katon: Kasumi Enbu no Jutsu Ofensivo -25CH
Rank: B
Selos: Cobra → Carneiro → Macaco → Tigre
Descrição: Depois de realizar os selos necessários, o usuário é capaz de criar e soprar um gás inflamável a partir de seus pulmões. Uma vez que ele entra em contato com fogo ou faísca, o gás se inflama em uma grande bola de fogo.

Kuchiyose no Jutsu Ativo
Rank: C
Selos: Javali → Cão → Pássaro → Macaco → Carneiro
Descrição: É um ninjutsu de espaço-tempo que permite que o invocador transporte animais ou pessoas através de longas distâncias instantaneamente através do sangue do usuário.

Dragão:

Considerações:

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f // g.f // b // t // i // m.i

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Luishturella999

Jōnin

Seg 30 Mar - 12:35

<center>[b]—[/b]<div style="width: 70%; text-align: justify; font-family: Arial;"> Seu oponente era astuto e hábil em usar seus poderes. Fez uso de uma técnica poderosa, visto sua própria força em ninjutsus. Em poucos instantes, a criatura se viu amarrada por forças que não sabia dizer o que eram. Um domo, então se formou À sua volta, e um ar denso fora soprado pra dentro deste, enquanto a criatura se debatia aos berros estridentes, tentando se soltar para esquartejar aquele maldito ninja. Mas quando começara a se aliviar das amarras, aparentemente era tarde. Uma combustão tomou lugar, sando de dentro de seu corpo para fora, queimando tudo dentro daquele domo. Uma última possibilidade era a expectativa de resolver a situação; tal qual outros fizeram na história, a criatura ia revelar uma forma chamada verdadeira, que ninguém havia visto. A cobra em sua cauda se soltou do corpo, ficando ilesa à técnica de amarração e então se enfiou debaixo da terra, antes da explosão. Saiu de debaixo da terra à um distância segura, onde revelou seu corpo escamoso. A cobra tinha uma largura de 1 metro em seu corpo, carregada de escamas venenosas, e 2 metros de comprimento. Entrando novamente embaixo da terra, usou da neblina natural do local para lançar sua habilidade especial; um genjutsu que prenderia todos que estavam dentro do seu pântano, fazendo estes terem alucinações do pântano tomando vida e os atacando com a natureza. Saindo por debaixo do corpo do ninja em ua velocidade absurda, amarrou-se ao seu corpo, tentando imobilizá-lo e sufoca-lo.

[spoiler=considerações]
- A criatura revelou sua forma verdadeira. As escamas vão exalar um veneno mortal caso ela seja atacada. O veneno vai cobrir um raio de 50 metros.
- Ela se desprendeu momentos antes de tudo ir pelos ares no domo e cavoucou pela terra pra escapar, já que não especificou se o domo cobria abaixo da superfície.
- Considere que o genjutsu lhe prendeu, a cobra tem 5 pontos em genjutsu e 5 em ilusão, atributo secundário.

- ela se move à 40 m/s

Post 04/10

@Nero.

[/spoiler]

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Nero.

Jōnin

Seg 30 Mar - 17:59

As rochas abafaram o estrondo da explosão e não permitiram o banho de sangue sobre o campo de batalha. Os sons da floresta não tiravam-no a concentração, mantinha o semblante inabalável como se aguardasse de sua parceira uma confirmação de que havia eliminado seu alvo. A pequena dragonesa agitou-se sob o capuz, chegando bastante perto de um dos ouvidos.
　　── Ainda tem algo, Jiro-chan. Está se afastando, aproximadamente cem metros.
　　Não desviou sua atenção um segundo do combate e seus olhos puderam rapidamente notar o surreal tomando seu lugar no ato – mais uma vez. O inimigo mostrava suas cartas. As árvores ao redor tomavam vida e se desenhavam em verdadeiros demônios que se aproximavam. As sombras enroscavam-se em suas pernas como cordas querendo o imobilizar. Não precisou ver muito para erguer a mão esquerda com os três primeiros dedos eretos e interromper completamente seu fluxo de chakra.
　　Kai. ── nomeou mentalmente e libertou-se.
　　── Está vindo! ── alertou sua parceira, com surpresa e apreensão. ── É muito veloz!
　　Permitiu o fluxo normal do chakra em seu corpo uma vez mais e deixou a energia fluir corpo afora e entrelaçou os dedos em uma sequência de selos. Os sons chegavam antes da criatura: a grama sendo esmagada pelo avanço feroz, os galhos rachando pela força do predador. Viu claramente a grande serpente subir pelo tronco da árvore para onde evadira estrategicamente. O local elevado aliado à sua audição avançada o concederia valiosos segundos até que o inimigo o detectasse e atacasse. O movimento anterior fora cuidadosamente pensado, tanto as variáveis de sucesso completo quanto as de alguma reviravolta. Ele não seria surpreendido.
　　Dos pés à cabeça, emitiu uma forte luz branca no instante em que a cobra começou a contornar suas pernas para esmagá-lo. O brilho ofuscante logo cederia e o breu do pântano retornaria com o corpo do Sarutobi completamente esmagado por entre as fortes escamas do réptil, sem mais nenhum sopro de vida sequer em seus pulmões; eis o que a presa veria e viveria pensando ser sua realidade.
　　Doce ilusão.
　　A grande criatura se veria deitada sobre o tronco que os sustentava, com a face tocada pela mão esquerda de seu predador munida por uma manopla que exibe um olho amarelo de íris fina e vertical – ironicamente, como o de uma serpente. Ele escolheu o local tocado não sem um motivo, era o toque mortal. A petrificação começaria das vias respiratórias, olhos e cérebro, a morte seria rápida, sem permitir a reação da vítima.
　　Se desvendar que encontra-se sob efeito de uma ilusão, se verá paralisada sem conseguir se mover, defrontando novamente com a situação vivida quando estava acoplada ao corpo da besta. Poderia tentar se mover a base da força bruta como antes, mas desta vez seria inútil. Teria de ser capaz de decifrar que sua paralisia, desta vez, não é corporal; é cerebral. Mas será tarde demais, tornada a cabeça em pedra, não haveria mais vida no corpo e não mais conseguirá se manter ao redor do caule. A queda daria o golpe de misericórdia, desgarrando a parte petrificada do restante da serpente, decapitação feita pela natureza.
　　Do solo, ele viu erguer-se uma densa e extensa cortina roxa que observou tempo o suficiente para certificar-se que não o alcançaria. Suspeitou que pudesse ser um tipo de veneno, não haveria como afirmar e não pagaria para ver. Bastava saber se era a cartada final ou mais uma das surpresas do inimigo. Aguardou no alto, afastando-se vinte metros para ter tempo de reação. Pina estava lá, mas ele não se deixava esmorecer e se mantinha igualmente alerta.

HP: 4500/4500 // CH: 7475/7600 // ST: 01/09

Bolsa de Equipamentos Personalizada:

Armas:

Jutsus Utilizados:

Raiton: Raigen Raikōchū Suporte -50CH
Rank: B
Selos: Carneiro → Cavalo → Cobra → Tigre
Descrição: O usuário descarrega eletricidade por todo o corpo na forma de uma luz extremamente brilhante para desorientar a visão do alvo. Uma vez feito isso, o usuário pode implantar imagens em sua cabeça, como visto quando C fez Jūgo ver Sasuke sendo esmagado no chão pelo Quarto Raikage. Isso dá aos aliados do usuário a oportunidade perfeita para atacar a vítima desavisada.

Magen: Nijū Kokoni Arazu no Jutsu Coringa -50CH
Rank: B
Selos: —
Descrição: Essa técnica coloca outra ilusão dentro de outra ilusão criada pelo usuário. Quando o alvo dissipa a primeira ilusão, eles não perceberão que uma segunda está no lugar.

Genjutsu Shibari Suporte -25CH
Rank: C
Descrição: Como o nome sugere, o usuário liga o oponente em um genjutsu, tornando-os incapazes de movimento. Como Tsunade demonstra ao enfrentar os Irmãos estúpidos lendárias, este genjutsu pode ser usado em mais de um alvo ao mesmo tempo. Uma vez que o alvo é ligado, o usuário ou um aliado pode apressar-se para o inimigo e desferir um golpe devastador assassinato.

Kuchiyose no Jutsu Ativo
Rank: C
Selos: Javali → Cão → Pássaro → Macaco → Carneiro
Descrição: É um ninjutsu de espaço-tempo que permite que o invocador transporte animais ou pessoas através de longas distâncias instantaneamente através do sangue do usuário.

Dragão:

Considerações:

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f // g.f // b // t // i // m.i

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Luishturella999

Jōnin

Ter 31 Mar - 23:46

—

Em um soprar, um estalar de dedos, um piscar de olhos, seu oponente havia encerrado aquele combate. A serpente, se é que assim podia ser chamada, havia se tornado uma mera estátua de pedra; deixada para decorar os lodos daquele pântano. E instintivamente, como se o recompensasse, o pântano se abriu, dando caminho para a passagem para longe dali; do outro lado, na fronteira do país do vento, a jovem moça finalizava seu trabalho, deixando mais alguns cadáveres para trás, desta vez com uma estaca de cristal no peito de um deles.

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Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Nero.

Jōnin

Qui 2 Abr - 2:19

VI.

Segundos se passaram e seus olhos calmos tornaram a testemunhar cenas incomuns. Tirou a vida do inimigo sem se desgastar, afinal, ele sabia muito bem que não era aquele o seu alvo. A escuridão deu lugar à luz e o pântano se abriu como se o recompensasse pelo triunfo diante de uma espécie de guardião de passagem. Viu o nevoeiro roxo desaparecer quando os ventos finalmente puderam invadir e se aventurar dentro do que era um lugar quase morto.
　　Partiu apressado e foi como se jamais tivesse estado lá. Reencontrou um caminho que se assemelhava bastante àquele que trilhava antes de engalfinhar-se num embate mortal. Acelerou em frente com Pina sendo os olhos que enxergavam mais longe, mas ela sequer deu um pio. Deduzira que devia estar com a proa certa, confiava em sua parceira para afirmar tranquilamente que se ela não apontou o caminho, não havia o que ser dito – e estavam cada vez mais perto.
　　Fincou os pés no chão e permaneceu imóvel como se ali tivesse criado raízes. Corpos ensanguentados espalhados pelo cenário pintavam um quadro macabro, mas eram um forte indício de que o encontro com seu alvo estava mais próximo que nunca. Andou sem medo ou euforia por entre o mar vermelho, não olhava para canto algum senão o horizonte.
　　Os passos calmos estalavam quando as sandálias em seus pés encontravam o solo de terra dura. Os cadáveres o conduziam para um ponto específico como se o assassino desejasse ser encontrado. A situação se tornava cada vez mais tensa, porém nada que pudesse abalá-lo. À porta da entrada de uma caverna, para onde os mortos apontavam, sentiu Pina se mover em seu pescoço e por o pequeno rosto para fora do capuz.
　　── Jiro-chan, eu não consigo sentir nada ali dentro.
　　── Tudo bem, Pina. ── acariciou o rosto da dragonesa com as pontas dos dedos. ── Você já pode ir agora, muito obrigado. ── ele ofereceu para sua amiga um doce sorriso.
　　── Tome cuidado, Jiro-chan.
　　As últimas palavras precederam o desaparecimento da invocação, estava só. Uniu ambas as mãos e desenhou um in com o enlaçar dos dedos. Dividiu-se em dois, mas apenas um tomou a dianteira: este era o falso. Ainda formando um selo com as mãos, o verdadeiro corpo desapareceu como se tivesse tomado a cor da natureza a sua volta. Olhos, ouvidos e nem o melhor dos olfatos poderiam detectá-lo e desta forma caminhou junto à sua réplica caverna adentro.
　　Deixou o clone se postar no meio do cenário enquanto manteve-se oculto na escuridão como uma sombra. Preparou uma isca como um pescador que depende disso para seu sustento. Se o bunshin fosse atacado, não apenas entregaria a posição do inimigo se ali estivesse como o iria ferir com uma grande explosão. Seus verdadeiros olhos observavam a tudo de longe, a vinte metros de seu outro eu. Restava apenas aguardar, mas sentia estar próximo de sua caça; seus instintos o diziam.

HP: 4500/4500 // CH: 6800/7000 // ST: 01/09
Clone ── HP: 150/150 // CH: 600/600

Bolsa de Equipamentos Personalizada:

Armas:

Jutsus Utilizados:

Considerações:

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f // g.f // b // t // i // m.i

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Luishturella999

Jōnin

Sex 3 Abr - 15:02

—

A caverna fora profanada, e o rosto sombrio da mulher exalava um sorriso maligno, como se sentisse que a presa estava se aproximando da sua teia. No profundo interior da caverna, permaneceu sentada, como se sob um trono, com seus olhos marcado por uma deformação especial. Conseguia rastrear com perfeição a localização de seu alvo, e isso a deixava extasiada, quase excitada com a situação. Adorava um jogo de caça à presa, nada lhe dava mais prazer que aquilo. Os diversos túneis da caverna montavam um labirinto mortal para quem não à conhecia como a mulher, que aguardava no fim deste, 7 km À dentro. No local onde ele se encontrava, a renegada se posicionou 50 metros À frente do homem, silenciosamente, enquanto colocava a palma de suas mãos no chão. Sentia duas presenças no local, o que caracteriza uma certa obviedade. Um clone… Com as palmas no chão, criou seu jutsu ao redor da primeira presença; espinhos de cristais roxos partiriam de todos os ângulos À sua volta, procurando perfurá-o por completo e destruí-lo, seja clone ou seja original, procurando manter oculta a posição dela, enquanto se oculta em sombras pela caverna. Em sua frente, uma lança de cristal se formou, e seus olhos mantinham a deformidade especial da energia natural à sua volta. Fazendo mais um selo, revestiu as paredes da caverna à volta onde estava o alvo de cristal, deixando tudo ali brilhando e refletindo qualquer coisa visível. Qual toque no cristal produziria um som ecoante.

considerações:

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Nero.

Jōnin

Sáb 4 Abr - 17:58

VI.

Corriam caverna adentro o verdadeiro e o falso. Suas sandálias estralavam no piso umedecido, mas ele conseguia se concentrar como se estivesse em local de plena paz e tranquilidade. Podia ouvir dois ruídos diferentes, dois sons bastante distintos: enquanto um parecia gritar ao seu ouvido, outro estava um pouco mais distante, porém a cada passada tornando-se mais audível. Um era sua réplica, que o seguia poucos metros atrás; o outro certamente era seu alvo. Um terceiro ruído invadiu e quando olhou por cima do ombro, viu seu outro eu projetando todo o corpo a frente num impulso. Freou e o outro pousou num rolamento, voltando as atenções para as estacas rosas e brilhantes que rasgaram da superfície da caverna como fraturas expostas. Deviam ter algo em torno de trinta centímetros de espessura e pareciam afiadas, um simples toque poderia provocar ferimentos graves e um ataque direto era uma passagem direta para a pós vida.
　　Olhou de relance e não viu nenhuma ferida no “companheiro” enquanto ligava os pontos e chegava a duas conclusões: o inimigo sabia que estavam lá e era um tipo sensor. Aliando a estranha técnica das estacas que pareciam cristais à técnica sensorial, tornava-se bastante perigoso quem quer que estivesse enfrentando, mas a investida revelou a chave para ele mostrar suas cartas. O inimigo não era capaz de distinguir o original do clone, já que pareceu deliberadamente atacar quem estava mais atrás – quiçá supondo que o verdadeiro se resguardaria deixando o bunshin como cobaia mais adiante. Havia a possibilidade de o avanço ter o propósito de fazê-lo pensar exatamente isso, mas não dispunha tempo para levantar mais hipóteses e nem o inimigo estava disposto a esperar.
　　As paredes da caverna começaram a tomar o tom rosado que possuíam as estacas da investida anterior e Jiro não esperou para ver o que se sucederia. O corpo verdadeiro disparou, seguindo a pé na direção de onde ruídos de calçados tocando o chão e alguns movimentos mais singelos denunciavam a posição do alvo; o corpo falso afundou na superfície como se seus pés o sustentassem sobre a água. Se de fato não soubesse distinguir ambos, o Sarutobi colocava o oponente em posição de xeque.
　　O Bunshin deslocou-se pelo lugar tomando atalhos como se as rochas fossem um grande lago e ele nadasse para encontrar um local secreto nas profundezas. Se guiou em poucos segundos para o ponto de onde ouvira os ruídos de um outro alguém, mas manteve-se a uma segura distância de quarenta metros da presa. Fez surgir na parte de cima do piso um denso nevoeiro que cobriria toda uma área de duzentos metros como um vasto véu macabro que jamais traduziria bons presságios. Anulava a visão do outro e escondia o mundo real ao mesmo tempo. Projetara uma ilusão que justamente provocava a sensação de estar no meio de uma cerração, posteriormente sua vítima poderia sentir a terra puxando para baixo como se estivesse com os pés sobre areia movediça.
　　O clone dançava por sob o solo enquanto fincava quatro selos explosivos formando um quadrado, com um espaço de dez metros entre si, e tendo o ponto em que encontrava-se o antagonista como seu centro. O fazia rápido, por mais que soubesse que teria tempo de agir. Ainda que se livre da primeira ilusão, o inimigo não estaria liberto das artes feitas contra sua mente. Poderia pensar que caminharia com a cabeça já segura e livre de qualquer armadilha, poderia achar que estaria fazendo diversas ações quaisquer que fossem elas, quando na verdade estaria apenas a andar em círculos dentro de uma vastidão branca perturbadora.
　　Elevou o corpo à parte de cima do cenário com as mãos unidas em um único selo, envolvendo-se num manto de eletricidade que o blindaria de algum eventual avanço e, ao mesmo passo, iniciaria um contra-ataque. O barulho provocado pelas descargas de raiton invadia os ouvidos do original, trazendo ele, que descia mais a cada passada, para o campo do combate. O falso desembainhou a espada Kusanagi com a pressa de um assassino pronto para executar o condenado. Percorreu os vinte metros que o separavam do verdadeiro assassino ali em menos de um segundo, mirando a ponta da lâmina contra o peito e, caso confirmado o sucesso subiria o corte numa vertical a fim de concluir o movimento no tabuleiro – mate. Ser tocado provocaria um dano severo de eletricidade combinada com partículas de água que compunham o manto cegante, além de causar a explosão do clone e das kibaku fuudas sob o solo. Um ataque seguramente resguardado que não permitiria uma reação do inimigo que o deixasse ileso, uma dança mortal às cegas. Os ruídos o trouxeram até lá que era o ponto menos elevado, ele que prontamente se lançou para debaixo do piso de pedra e aguardou o desfecho do espetáculo em um local seguro, a uma distância estimada em cinquenta metros. As peças do tabuleiro se moviam em um jogo de vida ou morte.

HP: 4500/4500 // CH: 6975/7000 // ST: 02/09
Clone ── HP: 150/150 // CH: 200/600

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Luishturella999

Jōnin

Ter 7 Abr - 20:58

—

As habilidade de seu perseguidor eram extremamente raras de serem encontradas. Sua maestria com as artes ninjas eram admiráveis. Do fundo da caverna, a mulher aguardou até a espada do ninja perfurar o pescoço do clone de cristal que havia criado para então o manifestar; com a espada enterrada no cristal, este uso da habilidade especial de sua natureza e se endureceu ao ponto de ficar imóvel qualquer coisa dentro deste - prendendo o clone junto dele. Da base do cristal, em frações de segundos, uma técnica se manifestou - vários selos amaldiçoados saíram de dentro, restringindo os movimentos do clone, caso ainda estivesse ligado à espada. Ainda no fundo da caverna, o corpo original fez um único selo de mão, fazendo com que os selos fervessem e em um segundo explodissem, cobrindo uma área de 9 metros com a explosão, disparando dezenas de estacas finas de cristal em todas as direções, alcançando até 30 metros de sua posição. Diretamente conectado na mente do rapaz, tratou de lhe questionar.

Me diga. Pelo que você luta garoto?

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Jōnin

Qui 9 Abr - 18:37

VII.

Sentiu a lâmina da espada perfurar a carne mas nenhuma gota de sangue jorrou no clone. O estranho som de estalos dava a suspeitar que houvesse espetado uma parede de vidro ao invés do busto do inimigo. O corpo tornou-se imóvel sem fazer ideia do porquê, nem sequer um dedo era capa de mexer. Permitiu o pouco que lhe restava de seu chakra fluir para a espada e a moveu desta forma como se fosse uma extensão de seu corpo. Ordenou um único e brusco movimento em direção ao teto, fazendo o gume singrar o peitoral do alvo até a cabeça, dando fim a que quer que fosse aquilo à sua frente.
　　── Me diga ── a voz feminina gritava em sua mente como se fossem os próprios pensamentos ── Pelo que você luta, garoto?
　　Fez o nevoeiro se dissipar e emergiu seu corpo verdadeiro para o mesmo elevado em que sua réplica pisava. Viu com os olhos azuis como um céu sem nuvens seu outro eu diante de um corpo que parecia ser de uma mulher e se desfazia em cristais cor de rosa como os que o atacaram quando pisou na caverna. Não tinha mais dúvidas de que eram a curiosa arma de sua presa e de que a voz pertencia também a ela.
　　Caminhou sem dizer uma palavra até firmar os pés ao lado do falso Sarutobi. Viu de longe algumas marcas negras recolherem-se da pele clara do outro – que também era sua – e quando enfim se foram, pareceram ser o canto da liberdade para o outro que estava duro e estático como uma pedra. O bunshin recolheu sua Kusanagi e devolveu-a a sua bainha.
　　── Pelo que eu luto? É uma boa pergunta. ── respondeu para ninguém, sem ter certeza se podia ser ouvido ou não, mas convencido de que não estava ficando louco. ── O que são os shinobis senão meros peões em um tabuleiro de xadrez jogado pelas Grandes Sombras?
　　Seus passos eram lentos em direção a uma abertura que parecia poder levá-lo ainda mais fundo naquele lugar. Nada além de um vasto negro se enxergava no buraco para onde rumava, teria apenas seus ouvidos como aliados que o permitiriam ver na escuridão.
　　── Mas, creio que basta de joguinhos e que devemos nos encontrar de uma vez. Afinal, eu tenho certeza que você tem seus propósitos, ── as sandálias estalavam contra a pedra dura a cada passo ── e eu também tenho os meus. Nós shinobis somos parte de um sistema. Aqueles como você lutam para perturbá-lo...
　　Fez uma longa pausa. Flexionou os joelhos e pôs o corpo a mover-se, leve e célere como o vento que sopra precedendo a tempestade. Corria seguindo os próprios instintos, com a audição lhe permitindo enxergar mais adiante, ansiando pelo encontro final.
　　── ...e ninjas como eu lutam para eliminar os que são como você.

HP: 4500/4500 // CH: 7000/7000 // ST: 01/09
Clone ── HP: 150/150 // CH: 210/600

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Luishturella999

Jōnin

Ter 14 Abr - 1:15

—

- Para matar pessoas como eu? - Dizia a voz, ainda em sua mente - E qual motivo te leva à isso? Ou será você apenas outro peão movido por uma vontade que nem conhece? Não tem motivos próprios para lutar, então porque erguer sua espada contra quem tem? Eu desejo apenas mudar este mundo… nada mais do que isso. Por que não me ajuda nesta empreitada, garoto?
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Jōnin

Ter 14 Abr - 1:59

VIII.

── Para matar pessoas como eu? ── a voz da mulher ressoava em sua mente como se fossem pensamentos seus.
　　── Entenda como quiser. ── ele retrucara, frio e rígido como uma geleira.
　　── E qual motivo te leva a isso? Ou será você apenas outro peão movido por uma vontade que nem conhece? ── a presa insistia, quiçá numa tentativa de mexer com o psicológico de Jiro enquanto ele marchava para o embate final. Quereria ela ganhar tempo?, levantava esta hipótese sem dar voz aos seus devaneios, sabia que eles seriam ouvidos se não tomasse o devido cuidado.
　　── Eu já lhe respondi isso. ── rápido e cirúrgico como o corte da afiada lâmina de sua espada. Ele não pretendia jogar o jogo do inimigo. Seus pés o levavam cada vez mais adentro das profundezas de um terreno que conhecia pouco, porém tinha a certeza de que haveria alguém a sua espera ao final de seu avanço. Os olhos azuis como as águas de um lago permaneciam tranquilos, o semblante não se contorcia e ele se mantinha assustadoramente calmo diante do cenário
adverso – como um verdadeiro assassino que sabe exatamente cada movimento que está fazendo.
　　── Não tem motivos próprios para lutar, então por que erguer sua espada contra quem tem? Eu desejo apenas mudar este mundo, nada mais do que isso.
　　── Você representa uma ameaça à paz de pessoas inocentes, por isso ergo minha espada contra você.
　　O diálogo se alongava mais do que ele desejava e a corrida parecia não ter fim. Sentia a respiração tornar-se mais pesada a cada passo; ainda estava longe da fadiga e da exaustão, mas a impaciência já o havia abraçado fazia algum tempo. Ainda não havia sido atacado, portanto presumira que a outra não podia mais sentir sua presença. O lado positivo era que isso significava que estava seguro, o lado negativo era que também significava que ela estava distante.
　　── Por que não me ajuda nesta empreitada, garoto?
　　Um sorriso delineou-se suavemente em seus lábios, carregado de veneno.
　　── Se deseja a minha ajuda, poderia ao menos ter a decência de me pedir isso pessoalmente, não acha?
　　Preparou a armadilha como uma cobra ao espreitar por entre arbustos na noite escura enquanto o rato se descuida. Armava seu bote sem deixar de avançar um passo por vez. Moveu mais uma peça em seu tabuleiro pronto para tornar o jogo ainda mais emocionante. Descartou todos os peões e preparava o jogo para as verdadeiras peças que lhe interessavam: a rainha de três cabeças estava morta e sua espada desejava o sangue do rei.

HP: 4500/4500 // CH: 7000/7000 // ST: 03/09
Clone ── HP: 150/150 // CH: 270/600

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Jōnin

Ter 14 Abr - 2:13

—

- Uma pena… mas não deixarei de cumprir meus objetivos por pena de alguém como você. Se minhas palavras não o penetram, quem sabe estes cristais o façam.

Na distância, sentia o alvo se aproximando. J´rastreando a localização deste e mais uma, que certamente era um clone, ela fez um sinal de mãos, de seu lugar onde estava, no fim da caverna, conjurando um ser de terra que saiu correndo pelos corredores em direção ao homem, tentando esmagá-lo e destruí lo com socos de alto poder.
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Jōnin

Ter 14 Abr - 18:29

IX.

Os falsos lamentos da mulher entravam por um ouvido e saiam pelo outro. Avistou desdobrar-se do chão à cerca de cem metros a sua frente o que parecia ser um humanoide de pedra. Ela está perto, ele pensara enquanto os pés o projetavam na direção da criatura em rota de colisão. Acelerou as passadas e tomou a frente do clone, envolvendo todo o corpo num manto de eletricidade enquanto deslizava a lâmina de Kusanagi bainha afora.
　　Bastaram dois segundos para passar por dentro do corpo do golem como se fosse uma assombração. A espada acariciou o alvo na altura pouco acima das pernas e cortaria como se fosse papel. A arma lendária que empunhava partiria o inimigo até mesmo se fosse feito de diamante, um punhado de rochas era tarefa mais do que tranquila. Cada partícula do elemento que compunha o jutsu da mulher se esfarelaria quando entrasse em contato com o escudo de raiton do Sarutobi, fazendo parecer pão duro na mão de um pedinte faminto. Ele conhecia e muito bem os elementos, dominava quase todos e sabia cada uma de suas fraquezas – e, também, suas forças.
　　Não abandonaria seu outro eu que o seguia de perto, mas mantivera uma distância segura do combate para desviar de cada pedaço de pedra que voasse em sua direção. A cada metro percorrido, tinha certeza de que se aproximava cada vez mais de sua presa, que por motivo desconhecido se escondia nas profundezas daquela grande e irritante caverna-labirinto. Cada passo dado adentro, seus ouvidos se aguçavam ainda mais e sentia que se aproximava da mulher e do embate final. Já posso ouvir!, e seus pés firmaram-se sobre o chão quando pudera ouvir ruídos diferentes dos seus pés estalando contra o chão e gotas d’água estatelando-se na pedra dura.
　　Guardou a lâmina da espada na bainha de couro preto e uniu as mãos desenhando um único selo e o número de Sarutobis saltou de dois para onze. Dez destes lançaram-se por debaixo da terra, nadando como se fossem tubarões cercando uma presa banhada de sangue. Dos dez, cinco se encarregaram de espalhar a cada trinta metros que percorriam um papel explosivo sob o solo em que pisava sua presa a todo momento, os outros cinco iriam parar quando trinta metros os separassem do alvo e se encarregariam de acorrentá-lo tal como fizera com a primeira vítima. As amarras invisíveis prenderiam a desertora como se fosse o centro de uma estrela formada pelas réplicas.
　　Mais um entrelaçar dos dedos do rapaz e do chão a sua volta ergueram-se dez bolas de fogo que iluminavam os arredores como archotes gigantes e dançavam formando um círculo em torno de Jiro. Das chamas que ardiam, revelaram-se rostos demoníacos que veneravam o garoto como seu mestre, mantendo-o a três metros dentro da pequena barreira móvel flamejante além do manto elétrico que o envolvia. E montava o tabuleiro a seu gosto, um passo em falso da presa e cavaria a própria cova em explosões de minas terrestres. Chamas fantasmagóricas estariam apenas esperando por um vestigio que o primeiro avanço deixasse para queimarem-na até os ossos.
　　Vamos descobrir do que ela é capaz.
　　Ele tomava a mão da dama e a conduzia para a dança da morte.

HP: 4500/4500 // CH: 3200/3400 // ST: 04/09
Clone 1 ── HP: 150/150 // CH: 295/600
Clone 2 a 10 ── HP: 150/150 // CH: 365/400

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Luishturella999

Jōnin

Ter 14 Abr - 21:52

—

Através de habilidades de sensoriamento altamente desenvolvidas, combinadas com sua intuição, de algum modo a kunoichi renegada pode prever que explosivos estavam sendo plantados em diversas partes da caverna, bem como clones explosivos estavam sendo criados. Aquele ninja, apesar de parecer um pirralho jovem, era uma ninja astuto e forte. Àquela altura, era impossível vencê-lo. A mudança do mundo que tanto desejava não ocorreria. Mas… um último esforço podia ser feito para preservar seus aliados desconhecidos ao garoto; apagar sua existência. Fazendo um único selo de mão, todos os selos especiais na caverna inteira explodiriam juntos, fazendo o local inteiro desabar bem em cima deles dois.

Foi divertido enquanto durou. Admito que é um ninja exepcional. E caso sobreviva… faça-me um favor seu idiota. PAre de ser usado cegamente - Findou suas últimas palavras um um sorriso, ouvindo as explosões e barulhos de pedregulhos desabando.
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Jōnin

Qua 15 Abr - 0:32

Um discurso fúnebre antecedeu as ações da mulher. Encurralada, compreendera finalmente com quem estava lidando e fora fiel até o último minuto a quem quer que estivesse aliado a ela na sua perturbadora ideia de mudar o mundo manchando as mãos com o sangue de inocentes. Iluminado pelas chamas que dançavam ao seu redor, notou os selos explosivos presos ao teto do local onde a mulher se escondia luzindo e ele sabia o que aquilo significaria. Estava ali o motivo pelo qual ela se escondera, era sua carta na manga.
　　Ágil e leve como a folha que dança num vendaval, levou o polegar esquerdo ao anel que separava o cabo de Kusanagi de sua bainha e o golpeou, expondo a lâmina, roçando o dedo ali e fazendo a luva negra empapar-se do próprio sangue. Uniu as mãos em selos e tocou o chão ao mesmo passo em que as explosões tomaram conta do cenário.
　　O Grande Dragão de Aço embrulhou seu invocador em suas mãos, como uma criança faz com um inseto, e fez suas escamas eriçarem como grandes espinhos de aço que destroçavam as rochas do local que desabava. Levantou voo e destruiu sem dificuldades toda a estrutura da caverna que ruía, como se voasse embarreirado por nuvens tão macias quanto algodão, até que a luz e o ar fresco fossem alcançados. Kōra rasgou os céus buscando a maior altitude possível, de modo que pudesse voar até a Folha sem ser notado.
　　Singrava os céus como uma caravela ao mar, enquanto Jiro mantinha um semblante fechado, porém tranquilo, refletindo sobre as últimas palavras da mulher diante da morte. Pare de ser usado cegamente, ressoava como se ela estivesse ao pé de seu ouvido as gritando, fazendo-o se questionar mais uma vez se valia a pena matar sem saber quem se está eliminando. Ela era uma ameaça a paz, dizia a si mesmo, e eu devo eliminar aqueles que perturbam o sistema concluía, no silêncio de seus devaneios.
　　Restava-lhe regressar ao vilarejo, descendo antes do portão para que os cidadãos não se assustassem com a vista de um dragão enorme como era Kōra, e relatar o sucesso de mais uma missão. Havia um alvo e ele estava eliminado.
　　Isto é ser shinobi.

HP: 4500/4500 // CH: 7555/7600 // ST: 05/09

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Jōnin

Qua 15 Abr - 0:42

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