Rank D — Biblioteca da Vila
Descrição: A faxina se estende aqui também, só não vale ficar lendo os pergaminhos ao invés de limpá-los.

— Missões, missões e missões, quando se tornar um ninja ficou tão chato? Cadê as explosões e membros sendo decapitados, Tamashi — Amon entediado conversa com Tamashi, sua personalidade original.

— Não é tão chato Amon, estamos ajudando a vila, você é jovem demais para entender, quem sabe um dia eu te explico, afinal mesmo que tentasse acho que não iria entender — Tamashi respondia, aquilo visto de fora parecia ser estranho, afinal, Tamashi conversava com ele mesmo, era estranho para quem não o conhecia.

Os dois estavam decidindo qual missão fariam, já na frente do quadro de missão, já que dessa vez seria tarefa de Amon, a missão deveria ser Rank D, afinal ele não saberia se comportar caso as coisas se complicassem.

Depois de muito tempo, uma foi selecionada, não era nada demais e até mesmo Amon poderia fazê-la , era simplesmente uma faxina na biblioteca de Kumo, era ótimo para Amon, afinal se fosse a personalidade Lilith o que ela faria seria a leitura, já Ball explodiria tudo, isso para não falarmos do próprio Tamashi, que dormiria facilmente, mesmo que Lilith e Tamashi fossem fanáticos por limpeza, isso não daria certo.

O garoto então foi correndo para a biblioteca, onde passaria o resto do seu dia, não muito contente claro, afinal ele não gostava daquela tarefa, e sempre queria novas brigas, por isso o auxilio do próprio Tamashi para escolher a missão de sua personalidade, e de fato o que estava escrito na missão era real, a poeira tomava conta de tudo, os espirros já tomavam posse do garoto, seu pulmão recendia de tanta torce, pegando logo um espanador para limpar as estantes mais próximas primeiro, ele terminava rápido, livro por livro todas as fileiras iam sendo limpas e estava um brilho

O sono tomou, quando ele varria o chão, quase dormindo ele continuava varrendo

— Por que eu tenho que fazer isso? Enquanto o Amon pode sair e se divertir? Lutando contra vários inimigos, isso é injusto! No mínimo injusto — com essas palavras escorria lagrimas em seus olhos, que agora terminava toda sua tarefa, já se esquecendo de como o dia foi chato.

Baal não percebia, mas ele era fundamental para o equilíbrio do garoto que vinha se desfazendo com o tempo, não demorou muito para que ele voltasse para sua casa, já feliz por ter completado uma missão contava todo seu dia para a Mamma, lógico que com alguns “acréscimo” para melhorar o “ato”

Considerações: