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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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A Prática da Batalha
|Ação de Harumi - ON|

Enquanto eu me direcionava por passos longos, ultrapassando algumas das quadras da Academia com direção ao campo de treinamento, meus pensamentos se voltaram para um simples questionamento. “Esse símbolo na cintura dela..” Meus olhos leram aquela simbologia, embora não pudessem identificar o que ela representava e se informava alguma elevação social ou hierarquia dentro de Konoha. Até mesmo a Nanadaime a quem nós havíamos visto momentos atrás transparecia um ar mais identificável em relação ao seu vestuário do que a menina a minha frente, quase que numa estatura similar à minha. O Campo de Treinamento se aproximava a cada passo e além disso me causava uma espécime de silêncio passageiro. “Ela.. Aparentemente é próxima da Hokage e professora da Academia. Talvez uma Jounin.. Provavelmente mais do que isso, mesmo que eu não saiba o significado do seu símbolo. Tenho que ter ciência para conseguir ao menos não ficar tão aquém.” Eu girava em torno de dois pensamentos e sensações dentro do meu corpo; a de apreensão por não saber o que a minha companhia era capaz, julgando simples detalhes e o fato dela ser uma Hatake como meras evidências para que soubesse ao menos tentar nivelar um nível de poder. Ao mesmo tempo, estar ao lado de uma provável Kunoichi de elite me causava uma intuição de que de alguma forma eu poderia desenvolver-me ainda mais ao batalhar contra ela. Enfim, estávamos quase sobre o campo e isso me causava um frisson por alguns segundos. Mesmo assim, eu não alterava a minha feição do que normalmente se encontrava, se mostrando receptiva a conhecer mais sobre Yukino. – Você já pesquisou algumas Kekkei’s Genkai’s por Konoha, imagino. -- Alguns poucos passos finalmente nos mesclaram ao campo de treinamento enquanto eu tecia aquela frase, elevando o meu rosto tanto para olhar sobre o chão em que pisávamos quanto volta e meia para a expressão de Yukino. – Sua pesquisa tem algum objetivo final? -- Ao mesmo tempo que eu terminava a minha frase, cautelosamente eu iria descendo a alça da minha mochila, a derrubando com leveza pelo braço esquerdo para que eu enfim encaminhasse a minha mão esquerda sobre a minha mão direita e removesse as luvas, a minha peculiaridade pessoal, uma de cada vez para que eu alongasse os meus dedos e depositasse cada uma delas dentro da minha bolsa, começando a olhar minuciosamente para a expressão de Yukino. Por um lado eu estava tão analítica quanto eu surpreendentemente numa tinha me centrado, mas por outra eu estava devidamente feliz pela primeira experiência em combate ser com uma (provável) Jounin de elite.


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[Treinamento Amigável] A Prática da Batalha  DFCtUc7XgAAOrHE

Hatake Yukino
はたけ ゆきの


Acompanharia a jovem a sua medida, andando lado a lado na mesma velocidade, percebia as fagulhas de tempo em que a mesma se perdia em pensamento, parecia ter dúvidas ou coisa do gênero, mas isso ainda não seria de responsabilidade da Hatake, ao menos ainda não.  Enquanto caminhava olhava os arredores, Konoha e sua civilização, se perderia alguns pensamentos, coisas simples e cotidianas tomariam sua atenção, tais como, qual roupa vestir naquele inverno? Deveria se deslocar e viver no templo? Ficar em konoha como porto seguro para seus alunos que no qual necessitavam muito de sua ajuda? Era inúmeros questionamentos, mas o que predominava era sobre a escuridão vindo ou coisa do gênero – O que diabos Hidey falou lá no estabelecimento? – Tentaria se lembrar do que fora dito na noite anterior. O seu devaneio seria quebrado pela garota ao tecer algumas palavras—Meu objetivo é contribuir com o acervo de informações da biblioteca, nada demais – Observou que já havia chegado ao campo e que a garota colchoaria seus pertences no chão – Preciso me segurar, ela não é o Diamond – Reafirmava novamente para não cometer nenhum deslize.

Afastar-se-ia cerca de dez metros, mantendo seu corpo normal, ou seja, sem nenhuma posição de batalha. Amarraria seu cabelo em formato de rabo-de-cavalo – Por favor comece – solicitaria para a menina.

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A Prática da Batalha
|Ação de Harumi - ON|

A acompanhei por alguns poucos segundos a mais enquanto ainda estávamos dentro da imensidão do campo e ouvia a sua resposta quanto a minha pergunta do propósito conclusivo daquela experiência com as Kekkei’s Genkai’s por mais que talvez pudesse soar um questionamento de intromissão sobre assuntos que não me pertenciam. Porém, a forma pacífica e calma que a mesma abordou sobre o tema me trouxeram à tona um sossego e quietude no argumento que ela utilizou. Assim que eu acenava positivamente com a cabeça por conta da fala dela e tomava a dianteira para que nossos posicionamentos se dividissem em meio a aquele extenso lugar eu começava a formular uma linha de raciocínio que seria tomado naquele embate.

Estar ali naquele campo de treinamento fez com que apesar de eu oscilar na minha firmeza quanto a lutar com aquela Shinobi de aparente nível mais alto me sentisse levemente confortável por ser um ambiente familiar aos meus olhos, desde que eu havia me formado como Gennin. Tinha moldado a ideia de que ela não exporia suas habilidades em sua totalidade, embora eu não soubesse determinar sob qual grau de Kunoichi eu estava lidando. Enfim, eu só conseguiria ter a verdadeira ciência quando a visse lutar contra mim e não existia dentro de mim nenhum sentimento que quisesse recuar diante da Shinobi. Meus olhos buscaram abrir a mochila e recolher o que eu acharia eficiente para combate-la ali. Claro que num ambiente de combate, eu não teria a mesma comodidade de buscar uma arma ou um objeto que eu carecesse. Tinha que aprender sobre aqueles fatos e detalhes importantes dentro do contexto também.

“Ataca-la desprevenidamente..”  Dava uma olhadela no posicionamento da Hatake e logo depois sob os objetos que eu tinha ao meu dispor. “Talvez não funcionasse. Vamos, Harumi.. Pense.” Meu rosto se caía na direção das Shuriken’s e imediatamente buscava duas em cada uma das minhas mãos para que automaticamente logo após eu buscar mais um dos itens da bolsa na minha mão (uma única Hikaridama tomando tempo para escondê-la previamente sob a palma da mão) eu me levantasse e me dispusesse a segura-las bem firme, sendo que meu ataque seria óbvio e fácil de ser lido. “Preciso saber quão veloz ela é.” Minhas duas mãos se volteiam alguns centímetros para trás com a busca de uma devida impulsão para que o lançamento das duas shuriken’s fosse feito com a trajetória vertical que elas exerciam, visando que a Shinobi desviasse daquilo usando a velocidade dela de alguma forma, seja com o Shunshin no Jutsu e/ou de alguma outra forma. Assim que eu concluía aquele passo, sem nem mesmo saber a resolução do meu ataque inicial, eu posicionava a minha mão para formar o selo do Tigre o mais rapidamente possível.


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O treino solitário enfim havia terminado, deixara a árvore ferida para trás e iniciara uma caminhada lenta rumo a saída do campo de treinamento. Os ventos e os cânticos dos pássaros enchiam-lhe os ouvidos a cada passo dado sobre o verde gramado que cobria o local como um tapete natural. "Dia lindo." Certamente, a beleza daquele lugar o agradava bastante, dando a ele total aconchego durante todo o seu treinamento. Seguia tranquilamente, lembrava-se de alguns dias atrás quando superara toda a timidez que o prendia e o prejudicava, era um grande avanço. Superara agora uma de suas maiores fraquezas como um ninja, o manuseio das armas mais básicas de seu arsenal, pena que o alvo usado não tivera um bom final ao seu ver, mas enfim.

O silencio repentino o possibilitou de escutar algumas vozes, ao longe e desconhecidas, que o chamou a atenção. "Tem alguém treinando por aqui?" Sua curiosidade falava mais alto, por isso avançou de forma lenta até o local de onde vinha os sons. Até o breve momento não teve muito contato com o restante dos ninjas de sua vila, até porque toda a timidez deixada agora para trás não permitia tal interação pessoal. Sua aproximação permitiu a visualização de duas pessoas. Não conseguia distingui-las, a distância ainda lhe prejudicava a visão ao ponto de não avistar as aparências de ambas as pessoas, o que lhe obrigou a se aproximar ainda mais.

Um pouco mais perto conseguiu avista-las, duas garotas que antes conversavam agora pareciam iniciar um embate. As duas pareciam ter a mesma idade que o garoto de cabelos brancos, um marco que o diferenciava dos demais além de suas vestis um tanto quanto antigas, porém novas. Seus olhos se encheram de curiosidade, queria ver o que tanto faziam e porque estavam iniciando uma luta entre elas. Se encostou em uma das árvores a mais ou menos três metros de distância de ambas mantendo sua atenção nos movimentos delas. De inicio evitava chamar a atenção, não queria atrapalhas, apenas observar até ter informações para iniciar uma interação.

Seu olhar sério mirava-as atentamente, seus braços cruzados e sua posição um pouco imponente o diferenciava dos demais gennins da vila, assim como os estudantes conhecidos na academia quando se formou. Poucas lembranças de fato, após sua repentina aparição no portão da vila nada mais lhe vinha em mente a não ser tudo o que construiu durante sua estadia em seu novo lar, a famosa vila da folha.


HP: 475/475 CH: 675/675 ST: 0/5


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Última edição por Kuroku em Ter 27 Nov 2018 - 15:26, editado 1 vez(es)
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Hatake Yukino
はたけ ゆきの


Posicionada, esperando sua adversaria prosseguir com algum ataque, no qual não sabia que tipo de estratégia a menina poderia usar, por isso, observou calmamente suas ações, a forma como se posicionou inicialmente. A distância entre elas poderia ser encurtada em um piscar de olhos, mas seria exagerar demais para um treino que supostamente seria para entender o funcionamento da Kekkei Genkai da Harumi, não iria abusar. Observou o arremesso das shurikens, que por sinal vieram em câmera lenta, ao menos era o que a Hatake podia perceber – Lento demais – Sacou sua lamina, característica única de seu clã, e as bloquearia com facilidade usando sua mão dominante. Um movimento simplório poderia repeli-las.

Feito a defesa, não perderia tempo em retribuir o ataque, assim que visse o movimento do braço rapidamente avançaria, com uma velocidade consideravelmente moderada, ao encontro de Harumi. Estando a menos de dois metros da garota, usaria sua perna esquerda para acertar seu braço, o golpe seria direcionado para impedir qualquer selo que a menina pudesse fazer, posteriormente, reposicionaria para uma segunda investida. A expressão séria de Yukino demonstraria que não aliviaria a barra por ser uma genin, atacaria moderadamente forçando os recursos defensivos do seu oponente.

Tendo se reposicionado, avançaria aplicando um soco com a canhota na reta do abdômen, algo semelhante a uma estocada, seu conhecimento anatômico permitiria tentar acertar a parte frágil do corpo, sabia que era um lugar que iria doer bastante. Assim que o punho tocasse o corpo da jovem, afastar-se-ia cerca de 5 metros antes de começar outra investida.

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|Ação de Harumi - ON|

Meus olhos acompanharam o percurso das Shurikens com uma devida pressa sem que me desse sequer o direito de analisar a resolução do meu movimento. Desde o primeiro momento que eu as joguei eu sabia que a Hatake as rebateria sem nenhuma dificuldade e a minha única intenção foi de ver em qual grau ela se movimentaria dentro do campo de batalha. Minha prontidão em executar o movimento do selo logo que se fossem lançados exemplificou o meu objetivo primário. Talvez estando balançada com o fato de estar lutando contra uma provável Shinobi de elite eu não especificamente planejei o que fazer depois de realizar aquilo. Meu nervosismo estava alarmando desde o primeiro momento que eu coloquei os meus pés dentro daquele terreno e estava difundida entre a sensação de poder lutar contra alguém tão forte, aliada com o fato de não ter nenhuma experiência em combate até então. Após ter executado o selo do Tigre eu tentava ler minuciosamente o direcionamento das duas armas contra a trajetória da Kunoichi adversária.. Que facilmente as repelia. “Burrice sua, Harumi.” Os dois objetos metálicos caíam diretamente ao chão assim que traçavam contato com a lâmina pertencente a ela. Desde o momento que foram lançados, eu não havia considerado nenhuma probabilidade de serem efetivos contra ela. A fala dela sobre a velocidade delas me causou uma derradeira pontinha no sorriso pela veracidade. Era realmente muito lento. Ela estava num nível muito superior. Porém minha expressão se modificou assim que eu notava que ela avançava com o contragolpe numa velocidade mais do que inalcançável para mim aquela pontinha no sorriso diminuía considerável, sabendo que independente do que ela faria, seria devastador.

Meus olhos tentaram ler a sua movimentação embora ela estivesse numa elevação que eu não conseguiria sequer acompanha-la. “Ela vai..” E antes que eu concluísse o meu próprio pensamento, ela já estava. Apenas vi um vulto há quase dois metros de mim usando o apoio do pé esquerdo para que interrompesse o movimento do selo com uma pancada poderosa. “Argh..” Era uma sensação tênue entre o incômodo e a dor. Quase como se o membro inteiro se torcesse internamente de dor. Por alguns segundos eu meio que senti como se ele paralisasse da mão até meados do ombro por conta da força. Eu me desestabilizava e contorcia a região de dor. “Ela.. Argh.. Está lutando bem a sério.” Eu não conseguia me desprender a aquela sensação enquanto poderia visualizar que ela avançava novamente sem dar nenhuma chance de reação. Tentava mexer o meu braço mas o sentimento de dor era incurável naquela parte do meu corpo. Segurava o Hikaridama numa das minhas mãos (a esquerda) sem que eu o largasse apesar de estar tendo bastante dificuldade enquanto golpeada. “Eu n-não consigo..” Meus olhos se ergueram numa rompante enquanto eu sentia mais uma vez o contato do punho da Kunoichi sob meu corpo, na região do meu estômago, como se me congelasse tão intensamente que eu aos poucos sentisse que todo meu corpo se caía num colapso de dor. Eu inevitavelmente moldava meu corpo ao chão, de joelhos praticamente, por causa da dor que eu sentia enquanto eu segurava a região do meu abdômen. “Lutar.. Contra ela.. Na velocidade que ela está.. Não é possível..” Meus olhos se moldavam para o solo enquanto eu tomava um fôlego por conta do ataque.. E tentava me recompor lentamente. Se o real poder de uma Shinobi de elite se tratava daquele nível, era humanamente impossível eu tentar me equiparar com as habilidades dela ali. Eu mal consegui enxergar a sua velocidade.

Por alguns segundos eu tomei um tempo para dentro daquela posição eu respirasse, acompanhando os passos lentos da Hatake sob a perspectiva dela estar mais próxima do que anteriormente. “Não é hora de achar que o oponente tem algum afeto, Harumi.. Ela está lutando a sério.” Segurava firmemente o item que eu guardava na minha mão e não guardei nenhum resquício de dúvida. Na força e na velocidade estávamos em níveis diferentes. Me levantei ofegante enquanto não perdi tempo para que arremessasse com toda a minha força o Hikaridama na perspectiva de Yukino. Não sobre ela. Mas sim para o alto vindo na direção dela com a intenção de ativar a bomba de luz sobre o rosto dela. “Apenas uma distração. Preciso apenas de uma distração.” Devido ao grau de proximidade entre nossos corpos naquele instante, sabia que não teria muito tempo para que abrisse uma brecha. Minhas mãos se moldaram numa única trajetória de selos depois do lançamento da Hikaridama. “Tigre. Cavalo. Boi.” Assim que eu concluía aquela execução de movimentos meus punhos tomavam uma espécime de coloração avermelhada em torno deles. Eu rangia os meus dentes enquanto partia com velocidade sobre o corpo da ninja de elite a minha frente sem que eu sequer pensasse duas vezes tamanha a fúria que me carregava naquele instante. Aqueles dois golpes anteriores não seriam esquecidos tão facilmente por mim. Eu media o meu ataque impulsivamente contra Yukino embora soubesse que se eu acertasse apenas um único soco nela eu exerceria um estrondoso estrago. Eu corria em direção a ela assim que a bomba de luz causasse algum efeito, socando-a quantas vezes eu conseguisse distributivamente sob seu corpo.    



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Com seus braços cruzados o garoto conseguiu observar de forma fácil os movimentos de ambas as garotas. Os ataques, defesas e movimentos em grande velocidade não era muita coisa para o jovem de cabelos brancos, até porque o mesmo conseguia facilmente alcança-los a qualquer instante. Manteve-se atento, apenas observando a tentativa falha de se defender da jovem atacada. Sorriu, de fato era um pouco vergonhoso apanhar daquele jeito, mas mesmo assim ela ansiava lutar. "Porque?" Se perguntava o que a fazia seguir a luta, mesmo sabendo que não havia chances algumas de lutar contra a oponente que se mostrava superior em seus movimentos. Enfim.

Não era de seu feitio interromper, mas gostaria de ver mais da outra que estava levando a melhor. Levou sua destra até o rosto deixando mais um pequeno sorriso escapar. Estava na hora. Descruzou seus braços, desencostou da árvore em meio ao campo de treino e iniciou uma pequena caminhada sem se desatentar de ambas as jovens. A umidade ao seu redor se tornavam rosadas, criando partículas de cristal que seriam usadas naquele local pela primeira vez até o momento. "Vamos testar isto aqui." O acumulo do elemento em sua forma sólida serviria de defesa e ataque, enquanto pouco a pouco caminhava em direção a ambas.

Naquele instante observou a jovem que havia apanhado simplesmente cair sobre o solo gélido e úmido do local, estava mesmo na pior. Viu naquele momento uma abertura para lhe ajudar, embora não quisesse muito atrapalhar, mas desde quando gostava de ver uma bela jovem apanhar daquela forma? As partículas rosadas foram de encontro ao centro, se colocando entre ambas de forma abundante formando um tipo de barreira de dez metros de altura por cinco de largura, talvez o suficiente para inibir avanços da outra parte. Em meio ao movimento se colocaria ao lado da garota deixando algumas palavras escaparem de seus lábios, mantendo sua expressão séria. -Não está se saindo muito bem não é mesmo? Lhe falta velocidade para se esquivar pelo visto, talvez ache que seja impossível fazer tal feito, mas digo com toda a certeza, não é. Fique vendo. Confiante o jovem deixou o paredão se desmaterializar retomando a sua forma de partícula mostrando sua presença para a outra garota. -Eu estava vendo você bater nessa menina, bem acho que consigo me equiparar a sua velocidade, quer testar? Demonstrava um pequeno sorriso em seu rosto, esperando que sua resposta fosse sim.


HP: 475/475 CH: 675-25-13=637/675 ST: 0/5


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Hatake Yukino
はたけ ゆきの


Uma barreira aparecia entre as duas garotas, o que era suspeito pois não era comum da garota. As suspeitas estariam certas ao observar uma terceira figura, que à primeira vista causou uma má impressão, sua insegurança seria exposta ali, apesar de ser da vila, já sentia isso em alguns momentos anteriores ao evento ocorrido. Observaria o rapaz sem falar muito, o que serviria de brecha para o combo idealizado por Harumi – Droga – Os reflexos aguçados da Hatake alertariam da investida idealizada pela jovem, assim, recuando cerca de 8 metros do seu ponto de origem. – Entendi o conceito do bakuton—Observaria a concepção de sua técnica, de certa forma era interessante até mais que o próprio Yoton que havia adquirido por meio da parafernália cientifica.

Voltaria a sua atenção ao novo figurante – Desculpe, mas você estava nos observando e isso me deixou um pouco insegura – Colocaria a canhota dentro da bolsa de armas, procurava algo para usar ali, talvez algumas kunais ou coisa do gênero – Habilidade interessante – se referia aos cristais usados pelo rapaz anteriormente – Uma nova Kekkei genkai na minha lista? – Pensou seriamente antes de dar uma resposta concreta quanto a oferta de ataque – O que pretende fazer Haru-chan? – direcionou sua palavra para a menina, por mais que fosse errado, deixaria as respostas na mão da mesma.

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A Prática da Batalha
|Ação de Harumi - ON|

Eu sentia a energia explosiva corroendo sob meus punhos. Meus olhos só se portavam numa única direção. A da Hatake. Sem estar equivalente ao nível de velocidade da ninja eu havia criado uma distração para que pudesse pega-la desprevenidamente e assim devolver com toda fúria os golpes que havia recebido. Meu braço e meu estômago ainda doíam com as pancadas que haviam recebido, mas o sentimento de poder retribuir a sensação me energizava para que eu os ignorasse. Mesmo na impulsividade eu não deixaria de atacar a Kunoichi mais veloz do que eu em seu momento de desconcentração e era naquilo que eu me baseava para que pudesse finalmente demonstrar o potencial explosivo do Bakuton. Tudo se encaminhava para uma devolução rigorosa de golpes que eu havia recebido há instantes atrás. Eu sorria enquanto via que a distração ocorreu como planejada. Eu elevava o meu punho para frente.. Até me deparar com uma imensa muralha de cristal se formando na minha direção. “ O-o quê? Mas.. Ela não pode ter sido.. Rápida o bastante!” Inicialmente eu não acreditava que a Hatake havia sido tão rápida ao ponto de executar um selo de mão ou até mesmo conjurar a partir de uma habilidade aquele imenso muro, mas eu não podia mais retroceder. “Você não vai me parar aqui! HONŌ NO KEN!” Meu ímpeto aumentava tal qual aquela defesa de cristal a minha frente. Mesmo que ela tivesse inventado uma forma de se defender, eu não recuaria. Meu corpo seguia a trajetória do meu punho erguido para a frente e tocava o cristal sem nenhum pudor. A sensação do fragmento do material sobre meus punhos era de dor. Mesmo assim eu não tinha medo de toca-lo. De quebra-lo. A sensação se repetia. Eu via aqueles fragmentos de cristais a se racharem cada vez mais com o sintoma da explosão sobre eles. Os estilhaços dele a cair sobre o chão não me intimidavam. A estrutura com certeza era rompida cada vez mais. O cristal com certeza era um material resistente, mas não ao ponto de ser intangível. Enquanto eu distribuía aqueles socos, eu agia impulsivamente. Eu só queria atingir quem havia me atingido. Num sentimento revanchista. Eu era assim. Puramente impulsiva. Não me dei conta de parar. Não medi quanto o cristal havia sido rompido e o quão eu havia chegado a atravessa-lo. Eu só sabia que ele fora quebrado. E nada mais importava para mim. Meus punhos sangravam com ardor. O sangue havia sido rompido naquele material. Mas eu havia o rompido. Era tudo que me importava. Era tudo o que a minha raiva interior me pedia. Até que eu ouvi uma voz. Não era a de Yukino.

Era um garoto de cabelos brancos. Provavelmente um Gennin para Chuunin, não mais do que isso pela aparência. Se direcionava até mim, dizendo palavras que no calor de alguém tão impulsiva como eu, soaram quase como um ímpeto para um acesso de raiva. “Não estou me saindo bem..?” Meus olhos cessaram-se num rompante tão agressivo que a minha essência se ausentou da minha presente afabilidade com as pessoas ao meu redor. “Me falta velocidade..” Foi o suficiente para que instigasse mais a minha raiva. Um estranho que chegasse apontando as minhas falhas dentro do âmbito do combate enquanto eu combatendo uma Kunoichi claramente superior à mim nas habilidades. Eu não precisava que alguém me dissesse aquilo. Eu sabia que eu era inferior e por isso havia criado uma distração para ataca-la. Porque reconhecer a superioridade do adversário e seguir uma estratégia para conseguir vencê-lo de algum jeito era essencial dentro de uma batalha. E só então eu havia compreendido. Ele havia criado a muralha de cristal como um entrave entre nós. E sobre a outra frase que ele oferecia para Yukino, se oferecendo para combater, ele inevitavelmente me julgava ser incapaz de conseguir aquele feito de lutar de igual para igual com a Hatake. Aquilo que ele dizia, para alguém que havia cortado as mãos atravessando uma boa parte da muralha de cristal, era um chamativo de ódio. meu punho avermelhado se levantou. Minimamente fundido com o sangue. Apontei para ele. Tomada pela raiva.
 
– Você.. Pode criar quantas muralhas de cristais você quiser. -- Meu dedo indicador tremulava com a cisão dos cortes estendidos sobre toda a palma. Eu não media se o rapaz se tratava de um Chuunin, Jounin ou até mesmo um Shinobi da mais alta relevância dentro da vila. A partir do momento que ele julgava-me incapaz, eu não me preocuparia com tal detalhe. – Eu vou quebra-las quantas vezes for preciso.. Se você fizer isso de novo. -- Meu hábito de ranger os dentes em situações de estresse retornou com um colapso. – Eu não me importo se você é mais forte ou mais rápido do que eu. Essa batalha não era sua. -- De alguma forma, aquele garoto inevitavelmente ajudou a Hatake a se proteger. Porque eu não poderia julgar se o meu movimento seria efetivo contra ela. Se eu conseguiria atingi-la. A muralha que ele construiu sobre nós me atrapalhou o bastante para que eu não soubesse o resultado da minha técnica. E o que mais me enraivecia era o fato dele ter interrompido para justamente me inferiorizar dentro do meu combate. Eu gravei bem seu rosto enquanto não deixava de tremular minha mão. – Se você se acha superior ao ponto de lutar por mim.. Vou te provar num campo da batalha contra você o contrário disso. -- E era tudo que eu tinha a dizer a ele naquele momento. Não me importava quais eram as intenções dele ao fazer aquilo e se ele realmente se intentava em lutar contra a Hatake. Tampouco se eu conseguiria combate-lo alguma hora ou não. A raiva me tomava quase que existencialmente na minha pessoa sobre aquele que duvidava da minha capacidade. Sem que eu moldasse mais uma palavra, me calava. A dor dos estilhaços dos cortes fez com que eu oscilasse novamente. Ouvia a voz da Hatake e o diálogo dela com o garoto, enquanto eu apenas o encarava por alguns segundos apenas, no mínimo. Se eu olhasse para o seu rosto, minha raiva aumentava pelo que ele acabara de fazer. E eu teria vontade de explodi-lo literalmente. Mas eu não tinha condição o suficiente de fazer aquilo depois dos golpes que eu havia tomado e dos ferimentos na minha mão. Olhava para a reação da Hatake quanto aquela proposta e me limitava a virar o rosto por causa da dor.

– Fique à vontade para enfrenta-lo se essa é a sua vontade.. Meu rosto se encaminhava para o leste. Para a direção da onde eu sentia que eu deveria ir depois de me machucar. – Vou para o hospital. -- Era tudo o que eu resumia em poucas palavras. Não havia mais nada a ser confabulado ali. A interferência havia quebrado as minhas expectativas sobre lidar com uma Shinobi do mais alto nível. Meus passos se indicavam para a direção que meu rosto se guiou enquanto eu olhava para os estilhaços do cristal ao redor, fragmentados por causa da minha habilidade. Meu sentimento de frustração me dominava completamente sob aquela caminhada rumo a sair daquele campo de treinamento o mais imediatamente possível. O gosto amargo do empate era pior do que a sensação da derrota. Pisava fortemente sob os últimos passos do campo de treinamento, sob o solo e por alguns estilhaços do cristal, sem olhar para trás.
   
 
 
 
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Hatake Yukino
はたけ ゆきの


As atitudes agressivas da jovem não foram muito impactantes para a hatake, a mesma simplesmente veria Haru partir – Partirei para comprar alguma roupa nova – Colocaria as duas mãos nos bolsos rumando o centro da vila ou coisa do gênero – Até – direcionou a palavra pra quem quisesse ouvir.

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Em meio a sua caminhada observava o avanço da garota contra sua muralha cristalina, a socando mais e mais, com força e vontade como se quisesse trespassa-la a qualquer custo, até mesmo da integridade de suas mãos. Balançou sua cabeça negativamente ao ver tal ação, ser impulsivo a esse nível certamente acarretaria em problemas futuros, e isso lhe vinha em mente. "O que ela quer com isso?" Não sabia, pelo que podia perceber ela não estava em seu estado normal, tomada pela ira.

Pausou seus passos mantendo-se próximo da jovem, e após suas palavras a garota se mostrou revoltada. Não era sua intenção de fato, queria apenas mostrar o que lhe faltava a pesar de todo o ocorrido, mas pelo que aparentava ela era cabeça dura demais para compreender isso de forma civilizada. A mirou seriamente, sem se amedrontar com sua reação perante a ele. Observou-a apontando em sua direção com tamanha fúria em seus olhos, sem saber o que pensar dela. Olhou para os lados avistando as partículas de cristais caídas sobre o chão, agora destruídas e inutilizadas, se interessando por tal técnica utilizada por ela. Se manteve calado, deixava a menina esbravejar tamanha raiva contra si mesmo, ela precisava mesmo daquilo.

Suas palavras eram duras e agressivas, contrastando com sua beleza. "Tão bela, e tão estressada. Pena." Não esboçava nenhuma reação perante as suas falas, não até sua ultima frase. "Lutar contra mim? Triste, eu queria apenas ajuda-la." Ao ouvir tais palavras o garoto colocou sua destra novamente em seu rosto com uma expressão descontente. Após suas falas para, a outra jovem que antes surrava a raivosa, ouviu as palavras da estressada que já não ligava para tudo aquilo. De certo que não devia ter se entrometido naquela situação, não era para ter ajudado aquela que era tão cabeça dura ao ponto de se irritar com simples verdades.

Ouviu as palavras da outra menina, dizia estar insegura perante ao garoto, um simples gennin de Konoha. Ignorou, não estava mais afim de continuar naquele lugar, ainda mais com aquela que acabara de declarar toda a sua raiva para ele. Seus pés se encheram de chakra, e em um impulso alcançou a frente da jovem de forma a impedi-la de continuar a avançar para fora do campo de treinamento. Abaixou seus olhos para o chão, um pouco mais serenos do que antes, e assim dispersou mais palavras. Sua intenção agora era reparar o que havia feito. -Você não entendeu o que eu quis fazer. Não adianta tentar avançar contra quem é mais rápido ou mais forte que você, não é uma boa estrategia. Eu não sei muito, é fato, mas é visível sua tentativa falha de avançar de forma imprudente. Tentei cessar os ataques contra você, mas sua ira falou mais alto. Irei me retirar, e se algum dia você quiser mesmo lutar contra mim, estarei te esperando. Procure por Kuroku, Hayato Kuroku, esse é o meu nome. Mais uma vez, desculpe ter atrapalhado. De forma veloz avançou rumo a saida do local sem mais nada a dizer, deixando ambas as garotas ali sozinhas.


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