Naoki imaginava que o seu ataque havia funcionado, mediante o fato de seu oponente não reagir de forma alguma. Sem que perdesse tempo, o garoto partiu na direção da torre que ficava a direita, local este que havia sido apontado como o ponto de encontro do rapaz e Katharina.

“Ela já deve ter acabado com o inimigo e provavelmente está furiosa com a minha demora”

O pensamento ingênuo do menino se esvaia ao que antes mesmo de se aproximar pode ouvir o som que se parecia com o de um corpo se chocando contra algo – Katharina? – Falou consigo mesmo enquanto se apressava na direção do lugar, esperando estar apenas imaginando coisas. Assim que se situou no local, Naoki se deparou com a cena da moça se levantando enfraquecida.

Naoki conseguia imaginar o que a garota tentaria, visto que o cenário estava inundado – provavelmente um jutsu do elemento suiton teria feito aquilo. O rapaz sem perda de tempo mordeu o polegar direito seguindo por realizar os selos necessários para invocar um dos lobos com quem tinha feito contrato.

Ao que o garoto levou a palma de sua destra contra o chão, surgiu abaixo de si um grande e imponente lobo negro – A ÁGUA! – Bradou o chunin – ENTENDI! – Exclamou o grande lobo, que seguiu por reunir uma considerável quantidade de chakra elemental em sua boca, sem perder tempo vindo por expeli-la como uma rajada de vento, apenas com a finalidade de afastar aquelas águas.

Enquanto isso o jovem Naoki sessaria o uso do selo amaldiçoado, sendo possível ver as manchas que haviam se espalhado retornarem para a marca que ficava na nuca do rapaz, que na primeira oportunidade saltaria de cima do lobo indo de encontro com Katharina.

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Naoki já estava chegando ao fim de suas forças. O cansaço vinha caminhando calmamente na direção do garoto, esbanjando um sorriso irônico que carregava consigo uma culpa que infligia arrependimento no coração do chunin pelo fato de provavelmente ter usado as suas técnicas com intensidade maior do que se fazia realmente necessário.

O rapaz buscou se aproximar de Katharina o mais rápido que conseguiu – Aí quebra as minhas pernas, meu amor! Eu sou usuário de katon – Respondeu Naoki à menina enquanto lhe dava um sorriso forçado, buscando passar um pouco de tranquilidade e confiança para sua companheira, por mais que seus olhos pareciam estar ao ponto de se desfazer em lágrimas.

O garoto voltou seus olhos para o seu oponente outra vez, percebendo que este vinha se aproximando. Ao que o chunin entendeu que seria atacado, utilizou outra vez do shunshin para se locomover da forma mais rápida possível, indo outra vez para cima de Sojokoo, levando em seus braços Katharina, visando escapar da investida inimiga.

Naoki deixou a garota, aparentemente enfraquecida, deitada sobre o animal, e voltou a descer, ficando cinco metros a direita da grande fera, cerca de trinta metros de seu oponente atual – Eu normalmente me preocupo com o bem estar das pessoas... – Fazia uma pequena pausa enquanto realizava os selos necessários para invocar outro lobo – Até mesmo de meus inimigos... – Disse levando a palma da destra ao solo – MAS ISSO VAI MUDAR DE AGORA EM DIANTE!

Em meio ao seu brado, o garoto fez surgir abaixo de si um lobo maior que o primeiro, este de pelagem mais clara – FAZIA TEMPO QUE NÃO LUTAVAMOS JUNTOS, IRMÃO! – Disse Sachiko – É! NO FIM DAS CONTAS O GAROTO NOS RENDEU UMA BELA NOSTALGIA! – Respondeu Sojokoo ao seu irmão. Ambos sabiam o que fazer, tendo um movimento em mente para realizarem em conjunto.

Sachiko reuniu uma grande quantidade de chakra do elemento katon em sua boca, comprimindo-o e lançando-o na sequência na direção de seu oponente. Uma grande bola de fogo saiu em alta velocidade na direção do sujeito. Ao mesmo tempo, Sojokoo utilizava da mesma técnica que utilizou anteriormente, para aumentar o poderio da bola de fogo do irmão.

Utilizando de seu chakra elemental o grande lobo negro expeliu em meio a um rugido uma grande e poderosa rajada de vento na direção da bola de fogo do irmão, o que fez com que a mesma tomasse uma proporção ainda maior. A grande bola de foco explodiria em forma de cúpula ao entrar em contato com o oponente, em seguida se achatando e varrendo o que entrasse em contato com a mesma.

- Katharina-chan! – Após o ataque o garoto saltaria para o lobo negro, pegando a moça em seus braços na tentativa de tratar da mesma da forma que conseguisse – Você está bem? – Diria o rapaz enquanto abraçaria a menina.

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Vendo que o ataque conjunto não havia sido forte o suficiente, os caninos irritados se olharam com um ar de duvida envolvida em negação pelo fato de seu movimento mais poderoso não ter sido capaz de encerrar com aquele embate de uma só vez – O QUE HOUVE AFINAL? – Bradou Sachiko ao irmão, este que por sua vez nem se deu ao trabalho de responder.

Tudo aquilo acontecia em fração de segundos, e ao que Sachiko percebeu a grande torrente de água que vinha na direção do grupo, em um ato altruísta, avançou o mais rápido possível para se posicionar a frente de Sojokoo, a fim de levar todo o golpe, não deixando que o irmão e os dois jovens fossem atingidos pela investida do inimigo.

Depois de absorver o ataque, por mais resistente que fosse, grande parte dos ossos do monstruoso lobo alfa acabaram se quebrando. O canino olhou para o grupo outra vez – DÊ UM JEITO NISSO, SOJOKOO! PROTEJA O GUARDIÃO! – Rapidamente a grande fera se desfazia em fumaça, mostrando estar a retornar para a gruta onde vivia, devido o fato de estar muito ferido.

Naoki fixava os olhos em seu oponente assumindo uma postura mais séria – Ouça – Disse o garoto enquanto se fazia possível ver as manchas do selo voltarem a se espalhar pelo seu corpo – Eu vou mata-lo – Bradou o chunin enquanto entrava no segundo estágio da marca da maldição. Seu cabelo crescia consideravelmente e adotava um tom mais escuro. Surgiam em sua cabeça ossos que lembravam uma coroa, enquanto que sua pele ficava com a cor marrom.

O garoto desceu de cima do lobo e caminhou até se posicionar cerca de dez metros a frente do mesmo. Os olhos do rapaz se mantinham fixados nos de seu oponente. A intenção assassina do chunin era quase que perceptível. Naoki então se posicionou de forma imponente, aguardando pelo movimento de seu adversário para dar sequência àquela luta.

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Naquele momento o garoto não estava a bolar nenhum plano de ataque, sequer um de defesa. Em sua garganta parecia correr a mais pura sede. Ora de poder, ora do sangue daquele que outrora viera a ferir a garota de quem o rapaz gostava. Sem trocar sequer uma palavra Naoki observava o seu oponente aparentemente esbanjando confiança.

De forma alguma todo aquele excesso de segurança vinha a afetar o chunin. O garoto reconhecia que, sem duvida alguma, aquele era um oponente formidável, o qual de forma nenhuma poderia vir a ser subestimado. Naoki não o faria. Pela mente do rapaz passavam dezenas de formas de realizar uma investida onde o resultado poderia ser visualizado nos pensamentos do rapaz.

O objetivo naquele momento era o de terminar aquela batalha com as mãos envoltas no pescoço de seu oponente, mas ainda não havia decidido como chegaria a isso. Tanto Naoki quanto Sojokoo percebiam a investida do oponente se repetir – PRECISAMOS PENSAR EM ALGO MELHOR DO QUE ME USAR COMO ESCUDO! – Exclamou o grande lobo.

Naoki permaneceu em silêncio com os olhos fixados na poderosa rajada de água que vinha em sua direção. Sojokoo tomou a frente da ação, dando um grande passo na direção do chunin – SEGURE-SE! – Ordenou ao rapaz que rapidamente entendeu qual era a estratégia de evasiva. O garoto moveu a sua destra para trás, agarrando na sequência os pelos da pata direita do lobo que tinha se aproximado.

Sojokoo então concentrou toda sua força nas patas traseiras e saltou para dez metros acima do solo tentando sair do alcance daquela habilidade da qual tinha o conhecimento da grande força. Todavia, ao que estavam no ar, puderam ver que a técnica ainda os acertaria, não fosse pela surpresa de uma grande parede de terra surgir do solo, defendendo-os do grande ataque.

- YRUZA! – Indagou o garoto ao que seus olhos encontraram o usuário daquela técnica. A voz do chunin estava muito mais grossa e um tanto quanto amedrontadora, devido o uso do selo. Já no solo o garoto pode ver Katharina despertar com ao menos uma força de vontade digna de reconhecimento. Naoki por sua vez preferiu manter-se atento quanto ao seu adversário, não dando tanta atenção assim para a garota.

Todos pareciam estar dispostos a cooperar utilizando de suas técnicas para de alguma forma acabar com aquela luta em um combate como uma verdadeira equipe – E EU VOU ESMAGAR O CRANIO DELE – Disse o garoto aparentemente concluindo o plano que parecia consistir em prender o inimigo, não deixando o mesmo escapar enquanto Naoki se aproximaria e finalizaria o sujeito. Sojokoo sorriu – EU VOU AJUDAR A MOCINHA COM O MEU FUTON! – Disse eufórico, o grande lobo, mostrando se animar com a fala do chunin.

Naoki então seguiu por avançar com toda a sua velocidade e ainda utilizando do shunshin para se locomover pelo campo de batalha. A velocidade do garoto era tão grande que era possível desviar dos chicotes de água que seu oponente fazia surgir do chão com certa facilidade enquanto seguia diretamente para o adversário.

Esperando que o plano seguisse da forma que planejaram, Naoki circularia o oponente enquanto esperava pelo jutsu de Yruza. No momento em que o solo fosse rebaixado o garoto seguiria por avançar contra o inimigo, com a intenção de, ao se aproximar o suficiente, inclinar o corpo para trás se apoiando com a mão direita no solo.

Enquanto realizaria este movimento, o garoto iria utilizar de seu pé esquerdo para acertar um forte chute contra o queixo do oponente, na tentativa de levanta-lo cerca de três metros do solo. Ao que o oponente saísse do chão, Naoki se impulsionaria na direção do mesmo enquanto levantaria sua perna direita.

Ao que tivesse a chance, Naoki abaixaria com toda a sua força o seu pé, de modo que acertasse um drop kick bem na cabeça do inimigo, emitindo uma luz devido a velocidade e força utilizadas. O chute seria o suficiente para destruir parte do solo onde o oponente viesse a cair, assim como possivelmente mata-lo.

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O liquido carmesim ainda quente escorria do crânio do corpo inanimado do inimigo que morrera de forma horrenda, porém rápida. O rapaz se colocava de pé diante do cadáver de seu adversário enquanto voltava a se fazer possível sentir a baforada do cansaço logo atrás de sua nuca, quase como se chamasse pelo seu nome.

As pernas do garoto bambeavam, mas ainda eram forçadas a manter a postura. Naoki então sentiu falta de uma parte do plano que não conseguiu se lembrar de ter visto ter sido colocada em prática – GAROTO! – O apelo estrepitoso de Sojokoo carregado de pesar, chamou a atenção do chunin para o que tinha se passado no solo superior.

Embebido do calor da batalha, Naoki se fez negligente quanto à salvaguarda de seus aliados, o que talvez tivesse sido o estopim para a cena com a qual o pirralho se deparava. Uma angustia germinava dentro do garoto. A dor o corroía por dentro e não se fazia possível extrair do garoto nenhuma reação que não fosse o arregalar dos olhos.

Fez-se estático diante da cena de seus aliados empalados em meio a chicotes de água que logo se desfaziam voltando a sua forma original. Passos curtos o levavam na direção dos corpos ensanguentados que estavam com sua vida finda. Enquanto isso, as palavras de Katharina viajavam direto para o âmago de sua alma.

Aquele lamento progredia por desmantelar com a compostura do rapaz e com o chegar daquela doce voz aos ouvidos do garoto, alguma meia dezena da lágrima mais pura e verossímil escorreu por meio de seus olhos que encaravam a cena ainda com certa incredulidade.

Com a medida que se aproximava dos restos mortais de seus amigos o selo se desfazia e retornava em forma de manchas padronizadas para a marca da maldição que se localizava no fio de sua nuca. Até que o garoto conseguiu se achegar próximo do corpo de Katharina a mesma não parecia possuir mais uma centelha de vida.

O garoto não conseguia expressar nenhuma palavra, mas as lágrimas em seu rosto e o tremular dos seus lábios deixavam claro a sensação angustiante que aquele jovem experimentava. Pela sua mente pairava a pergunta de por qual motivo ele nunca conseguia ajudar as pessoas com quem se importava e a resposta não se fazia clara.

Ora pensava que talvez se importasse demais, ora pensava que talvez fosse fraco demais. O garoto chegou a uma conclusão naquele momento. Enquanto não fosse forte o suficiente para proteger as pessoas que preza, não iria se dar ao luxo de amar tão intensamente outra vez. O rapaz que outrora se abaixara como um menino sentimental e que sofria em seu interior, veio a levantar-se como um homem que priorizaria as coisas certas dali por diante.

Rolou o corpo ensanguentado da garota por cima de seus braços e a carregou para cima do lobo, estabelecendo o mesmo sobre o animal. Desceu outra vez e foi de encontro com o cadáver de Yruza, levando-o consigo tal como fez com Katharina – Sojokoo, vamos procurar o hospital e depois seguiremos para as outras torres – Comunicou o rapaz ao lobo que montava com uma voz calma e tranquila que nem mesmo deixava parecer o pesar da perda do minuto anterior.

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O terror demonstrava com todas as suas forças a forma como tinha se estabelecido por aquele vilarejo. Uma contravenção estava ocorrendo no hospital no momento em que o rapaz sobreveio naquele ensejo.  A desagradável visão com a qual os olhos do chunin se deleitaram aumentaram ainda mais o seu desprazer.

A figura de um indivíduo em chamas abandonando o hospital sem sequer expressar uma sensação de desconforto envolto a lumes fez com que Naoki entende-se no mesmo instante que aquele poderia ser o incendiário. No momento em que o sujeito contemplou o rapaz, começou a falar despautérios as quais o garoto só ouvia por não possuir outra opção.

O garoto saturou-se de ódio com os falares do energúmeno que via adiante. A primeira gargalhada do sujeito instigou desprezo do chunin, contudo, a segunda provocou a cólera. Em meio ao falatório do piromaníaco foi possível ouvir uma súplica vinda de dentro do hospital a qual Naoki conseguiu ouvir, mas deu de ombros.

Estava realmente chegando a seu limite e por isso viu-se incapacitado de utilizar o selo outra vez, com isso as suas habilidades se faziam limitadas. Conjecturou consigo mesmo por um instante enquanto ouvia a gargalhada do infeliz, chegando celeremente a uma conclusão.

Manuseando o shunshin mais uma vez, enquanto envolvia seu corpo com chakra do elemento terra outra vez, o chunin avançou pelo crânio de Sojokoo, utilizando o focinho do mesmo como uma espécie de trampolim, saltando na direção de seu atual oponente. O lobo por sua vez, recorreu à sua habilidade elemental para impulsionar o garoto na direção do homem, a fim de aumentar a velocidade do mesmo.

Ao que pôde se aproximar de seu oponente, Naoki apanhou-o pelo pescoço arremessando-o no chão logo na sequência do movimento. Colocou-se sobre o corpo de seu inimigo e em uma sequência de socos alternando os punhos, o garoto quebrou a cachimônia do sujeito. Os murros não cessaram até que as lascas do excedente crânio se tornaram poeira e se uniram ao solo.

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Seiva manava do punho de Naoki mediante o fato deste ter acertado alguns socos contra o chão. O desconforto não se fazia suficiente para mover dentro do rapaz nenhuma fagulha de contristação e por consequência os intentos de socar seu oponente não sessavam. Em algum momento os golpes começaram a se tornar efetivos, acertando enfim o rosto do inimigo.

Em contrapartida o seu adversário parecia gerar chamas ao redor do corpo utilizando aparentemente de chakra elemental. Em um instante de sagacidade, brotou o entendimento em sua mente de que aquela técnica poderia vir a causar danos severos por todo o seu corpo, visto que este estava em contato com o do inimigo.

Em meio a uma explosão muscular e o uso do shunshin, feito que viria e incapacitar o rapaz de continuar se movendo como costumeiramente, apoiou-se sobre suas duas mãos, colocando-as lateralmente ao lado da cabeça de seu oponente. O chunin impulsionou-se com um empurrão para cima, buscando distanciar-se das chamas expelidas pelo corpo de seu oponente ao ponto de ficar a seis metros do chão.

Enquanto no ar, conduziu ambas as mãos até sua bolsa de armas, a qual portava na parte de trás da cintura, vindo a sacar três shuriken em cada uma das palmas, estabelecendo-as entre os dedos. Em uma ação rápida, o garoto arremessou as armas de forma que o percurso da mesma iria de encontro com o inimigo, acertando-o nos pontos cabeça, pescoço, pernas e tórax.

Ao que Sojokoo pôde ver seu conjurador pairar a uma altura consideravelmente elevada preocupou-se e antes que o mesmo desse inicio a queda que o levaria de encontro com o fogo, encaminhou-se num resgate, avançando com toda a sua velocidade na direção do garoto, apanhando-o pela camisa, prendendo-o com os dentes.

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Naquele ponto o outrora alegre e exultante pirralho do clã Senju, havia alcançado a sua vitória, não obstante, se perguntava – a que custo - enquanto era carregado por Sojokoo. Perdera o seu primeiro amor antes mesmo de ter provar dos seus lábios finos e delicados, perdera o primeiro capitão de esquadrão que tivera antes mesmo de concluírem com excelência a primeira missão, e nem ao menos sabia o paradeiro dois outros dois chunin que os acompanhavam.

Inconsolável, aborrecido, consternado e triste. Estas eram sem duvidas as circunstâncias nas quais o jovem rapaz se encontrava. Ninguém esta preparado para passar por perdas de tamanha proporção. Em um desvanecer devido à fraqueza mediante os seus esforços, o garoto adormeceu enquanto o grande lobo o carregava na direção das outras torres.

Sojokoo sobreveio à primeira, onde se deparou com Marta desvanecido segurando uma kunai suja com o liquido rubro que dava origem à vida, mais adiante fez-se possível ver o cadáver de um inimigo com as tripas expostas devido um corte na altura do estômago. O grande lobo usou a pata para virar o corpo do chunin da folha, que com o movimento veio a despertar, em um primeiro momento se espantando com a criatura, mas na sequência aceitando subir sobre a mesma, devido à explicação da fera.

Saíram juntos para rumo a segunda e última torre, preparando-se para um combate que poderia ser viável. Contudo, ao que chegaram no local, deleitaram seus olhos sobre a figura de Bronnk contemplando um oponente empalado por pedras afiadas. O rapaz marchou até o seu chapéu no chão, levou-o à cabeça e então notou o grande lobo. Sojokoo e Marta contaram o que havia acontecido, e com pesar o chunin ouviu, seguindo por unir-se aos dois para que pudessem voltar à aldeia.

Os dois chunin recolheram Naoki desacordado da boca do lobo e o deitaram em sua costa, ao lado dos cadáveres de Katharina e Yruza. O garoto só veio há despertar dois dias após chegarem à vila, perscrutando o seu corpo enfaixado numa cama do hospital de Konoha. A primeira lembrança que vinha a mente era a da morte de seus companheiros, mas as lagrimas que vinham até seus olhos nem sequer chegavam a rolar e o rapaz já as enxugava.

- Eu nunca mais me darei ao luxo e derramar uma lágrima – Expressou o púbere a si mesmo enquanto fitava a janela contemplando o nascer do sol daquele dia no qual o garoto finalmente despertara.

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