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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Jōnin
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'Rinne
The Final Moon
Sweet Mother, Sweet Mother, send your child unto me, for the sins of the unworthy must be baptized in blood and fear.

Era outono, ano 56 DG, quando Akira Rinne, eu, tinha apenas 4 anos, prestes a completar 5. Tudo era muito lindo naquela época, as folhas eram de uma tonalidade laranja bela a balançarem ao vento e a caírem das árvores... Meus pais sempre foram comerciantes viajantes dos quais viajavam por todo o País do Fogo a tentar ganhar a comida de cada dia. Era uma vida dura e difícil, pois estávamos suscetíveis a assaltos nas estradas e corríamos o risco de nossos produtos não serem atrativos para os clientes daquela vila e, por esse mesmo motivo, nós viajávamos por quase todas as vilas, grandes ou pequenas, do País do Fogo. Era uma vida corrida e cansativa devido a isso, entretanto as paisagens que víamos, todas as árvores onde ouvíamos a madeira ranger e as folhas balançarem faziam daquilo valer a pena, de certa forma. Nossa família era muito unida devido a essas dificuldades na qual passávamos, além de estarmos sempre viajando juntos e acampando juntos também. Certa vez, durante o caminho longo nas estradas, eu e meu pai vínhamos conversando um pouco juntos sobre várias coisas, principalmente a natureza.

- Filho, você está vendo essas folhas, árvores, até mesmo alguns animais, não é? Nunca os machuque, eles são como família para nós.
- Sim papai eu sei! Cuidar deles e não deixar ninguém machucar os bichinhos – respondi, com um sorriso no rosto
- Muito bem. Assim como eu e a mamãe, eles também estão sempre pertinho de você, já percebeu não foi?
- Hm... não sei papai, eu gosto muito dos animaizinhos, mas eles parecem ter medo de mim que sempre correm... – falei cabisbaixo, meio emburrado.
- Hahaha! Isso porque eles são pequenininhos e você já é grandão! – meu pai então pegou-me no colo e colocou-me em sua corcunda, fazendo-me tirar a cara emburrada do rosto e colocar um grande sorriso
- Eu sou Rinne o gigante e ninguém pode me deter! – mostrei os músculos durante a fala, brincando e gargalhando.

Minha mãe vinha logo atrás de nós, rindo junto conosco num riso tímido, pois ela nunca foi de falar muito. ”Gosto muito da minha família! Amo muito todos eles, principalmente a mamãe e o papai, vocês também irmãozinhos?!” pensei, olhando para alguns esquilos e outros animais que estavam ao lado do caminho da estrada.

- Rinne, sabe para onde estamos indo?! – perguntou meu pai, empolgado
- Para onde papai??
- Para uma pequena vila, onde está acontecendo um festival de outono!
- Uoooou! Assim você vai poder vender bem muito papai e ficar bem rico! – falei entusiasmado, curioso para saber como seria esse festival
- Não Rinne, vamos para nos divertir dessa vez! Podemos vender depois, vamos aproveitar seu aniversário!
- Você é o melhor papai do mundo! – falei alto, abraçando sua cabeça e sorrindo.

Era verdade que muitas vezes não comemorávamos aniversários, pois precisávamos vender e não tínhamos dinheiro para comemorar dessa. Dessa vez, não foi diferente a situação, porém era meu aniversário de 5 anos e o pai queria fazer algo especial, mesmo que não desse para gastar muito. Desci da corcunda de meu pai e fiquei a correr pela estrada, tão animado para o festival que não parecia cansar-me. Continuamos o caminho desse jeito: correndo, brincando, rindo, admirando a paisagem e conversando sobre a natureza, vida e principalmente, o festival!

- Mas papai como é esse festival?!!! – falei com uma imensa curiosidade e a íris de meus olhos a brilhar
- É muito divertido! Tem muita coisa legal! Brincadeiras, jogos, eventos de corrida e tudo mais!
- Como são essas brincadeiras pai? E esses jogos?!!! E essas corridas!!! – disse rapidamente, sem nem perceber que havia perguntando como é o festival inteiro
- Hahaha, calma filho, uma coisa de cada vez! Tem alguns jogos de argolinhas pra acertar no lugar certinho! Tem alguns com algumas arminhas ninjas, mas para acertar o alvo de madeira! E todos esses têm prêmios se ganhar hein filho... espero que você ganhe! Hahaha! – deu uma gargalhada descontraído e, logo depois, voltou a falar do festival - Mas também tem o evento da corrida, como falei! Ele é o que o nome diz! Tem o de adulto e tem o de crianças, onde vão competir pra ver quem chega primeiro! Mas até onde eu sei, não é bom correr muito rápido não, se não se cansa logo! Vai querer participar filho? – perguntou, olhando para mim com um sorriso
- Sim papai! Tenho certeza que vou vencer – falei com uma enorme convicção, enquanto ele botou a mão em minha cabeça
- Esse é o espírito! Quer correr um pouco pra já ir preparado?

Apenas assenti positivamente para ele e, logo após, nós dois começamos a correr. Já tínhamos o costume de fazer essa brincadeira de outras viagens, mas nunca pensando em competir. Parei onde estava e ele também parou, enquanto minha mãe chegava próxima da linha.

- Vocês dois, cuidado pra não se machucar hein? Se ralarem o joelho não vou cuidar, não! – disse meio baixo e educadamente, com um riso tímido novamente, brincando com nós dois
- Tudo bem, mamãe! – falei olhando para ela e dando um sorriso sincero
- Foi namorar perdeu o lugar! – gritou meu pai, já batendo em retirada e gargalhando enquanto corria, pois aproveitou quando eu estava distraído
- Ei pai não vale! – gritei lá de trás, meio emburrado mas dando meu máximo na corrida

Corremos bastante até chegar em uma alta da estrada onde poderíamos ver o vilarejo que o pai havia falado. Consegui correr junto a ele e chegamos nós dois juntos a essa parte da estrada, ambos ofegantes. Esperamos a mamãe chegar e, enquanto isso, sentamos e ficamos a rir da cara um do outro, discutindo quem teria ganho a corrida.

- Querendo ou não, você certamente está grandinho filho! Conseguiu correr de lado a lado comigo... – ficou quieto por certo tempo, pensando e sorrindo para mim - Sabe filho... acho que estou ficando velho! Hahaha! Falando nisso, sabia que quando ficamos mais velhos nós voltamos a ser crianças?
- Sério pai? Eu achava que ficava bem velhinho que nem o senhor! – ri da brincadeira que eu mesmo fiz, porém ainda mantinha ar de curiosidade
- Hahaha! Quem disse que estou velho?? Ah, eu mesmo disse isso.... Hahaha! Mas enfim filho, quando ficamos velhinhos vamos perdendo a força que ganhamos com o passar do tempo e começamos a esquecer das coisas, assim como você um dia pode esquecer dessa nossa conversa por ainda ser muito novo...
- Não vou esquecer, pai! – interrompi-o, mantendo um sorriso no rosto
- Hahaha, você é muito convencido Rinne! Mas imagino que você entendeu o que falei... até mesmo nós velhinhos não trabalhamos mais, assim como as crianças!

Fiz um sinal positivo com a cabeça, confirmando que entendi, apesar de parecer muito complexo para minha cabeça infantil, consegui compreender em parte o que o pai disse. Logo após eu fazer o sinal, minha mãe chegou perto de nós, falando para que fossemos logo para aproveitar o máximo do festival. Dessa vez, apenas caminhamos para a vila, com meu pai me colocando em sua corcunda para eu conseguir descansar um pouco para a corrida. Chegando mais próximo da vila, já era possível ver uma grande quantidade de pessoas a olhar as barracas, brincar, jogar, pular, dançar, etc, todas com um sorriso no rosto. ”Que lugar bonito! Vou jogar todos os jogos!” pensei com um sorriso contagiante. - Vamos nessa! falou meu pai, correndo em direção à vila, também empolgado com toda aquela animação por lá.

Divertimos-nos bastante com os jogos de barracas lá, mesmo que alguns nós perdêssemos e percebêssemos que era jogo de azar. Jogamos desde um jogo de argolinhas pequenas a serem lançadas em um fino pilar de madeira até um jogo de kunais e shurikens, para serem arremessadas em um boneco de madeira. Em quase todos os jogos eu ganhei de meu pai, provavelmente por ele ter me deixado com a vitória. Procuramos saber quando seria a corrida infantil, porém ela só seria realizada após a de adultos. Questionei meu pai o porquê dele não participar e ele respondeu a mesma coisa que havia falado anteriormente, a idade já não estava mais favorecendo-o muito bem. Fizemos rapidamente minha inscrição e fui assistir à corrida dos adultos, observando toda a animação das pessoas principalmente. Consegui perceber que os adultos corriam de uma forma nem tão rápida nem devagar, mas de uma forma que era possível correr mais sem se cansar, porém não tão rápido. Percebi também que isso seria útil, tendo em vista que o final da corrida é um pouco distante, mas menos para o trajeto infantil. Terminando a corrida dos adultos, meus pais desejaram-me boa sorte e fui correr junto às outras crianças. Foi uma corrida de certa forma rápida, pois era um trajeto bem menor ao dos adultos, mesmo correndo da forma não tão rápida. Foi difícil competir com os outros garotos, pois eles pareciam treinar para aquilo todo o ano, apenas para este festival específico. Entretanto, eu tinha experiência em andar por estradas então tinha uma resistência tão boa quanto a deles, então esforcei-me na velocidade. Por fim, consegui o 3º lugar: foi uma festa na cidade, pois era alguém de fora que havia conseguido 3º lugar. Nos ofereceram um pequeno prêmio em dinheiro, o qual meu pai agradeceu muito. Meus pais não paravam de me parabenizar, pois tinha feito algo difícil, que seria ganhar daquelas crianças. Percebi até mesmo que me esforcei até um pouco demais, pois minhas pernas estavam um pouco bambas ao término da corrida. Pela noite, dormimos na pequena vila e, logo cedo pela manhã, partimos novamente para nossas viagens a negócios.



Jutsus Usados/Ativos:
Equipamentos:
Status:
Considerações:



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Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t69153-ficha-thanatos#517157
Convidado
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Jōnin
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'Rinne
The Final Moon
Sweet Mother, Sweet Mother, send your child unto me, for the sins of the unworthy must be baptized in blood and fear.

Era um dia limpo em Konoha, apenas alguns poucos chuviscos quando eu, Rinne, acordei. Era cedo ainda da manhã, o sol acabara de nascer. Levantei-me e fui em direção à cozinha, para comer junto a meu pai. Ele já estava com idade avançada, entretanto tinha o hobby de cozinhar: e este era seu preferido. Tudo já estava na mesa quando cheguei. Ajudei meu pai a sentar-se e, logo, comecei a comer junto a ele. O café da manhã da vez era ovos com arroz, um típico prato que meu pai gostava de fazer, porém com diversos temperos que, com o passar dos anos, ele foi desenvolvendo até chegar em uma mistura deliciosa que apreciava meu apetite de uma forma tremenda. - Uma delícia, como sempre, pai. – comentei com o mesmo, tentando alegrar um pouco seu dia desde o início. - Você puxou a sua mãe... ela também adorava essa pequena receita. – falou com um sorriso no rosto, porém era perceptível a feição de saudade que atormentava-o.
- Rinne, tenho um trabalho para você!
- Mais um daqueles de buscar a carga em outra cidade? Quem o senhor contratou de segurança dessa vez? – falei com um longo suspiro, tendo em vista que não gostava de compartilhar viagens com estranhos.
- Ninguém, oras! Você mesmo será o segurança, agora que é um grande ninja!
- Mas pai, o senhor não contratou ninguém para trazer a carga junto comigo? O senhor não está nas melhores condições para ir!
- Não se preocupe, Rinne, você mesmo trará a carga, porque confio em você e me orgulho pela pessoa que se tornou. – falou, com um leve riso, porém com um sorriso de orgulho para mim.
”Meu pai confia em mim e se orgulha de mim...” essas palavras fizeram minha mente entrar em uma harmonia profunda, porém nessa harmonia também encontrei a figura de minha mãe. ”O que a mamãe estaria pensando de mim agora...? Ela estaria orgulhosa da pessoa que me tornei? Fico me fazendo essas perguntas sempre... mas mesmo assim, tenho que cuidar de meu pai, não posso deixá-lo triste lembrando dela... mas nunca sei agir. É muito difícil essa situação para mim e...” meu pensamento foi interrompido, meu pai estava clamando por mim já fazia alguns segundo, enquanto eu simplesmente me perdia em meu mar de pensamentos.
- Er.. desculpa pai, não percebi o senhor aí – falei, com um riso sem graça no rosto.
- Você estava pensando na sua mãe de novo, não é...?
- Sim...
- Bem, não se preocupe! Eu tenho certeza que ela se orgulharia de você também se estivesse aqui! Ela só não falaria muito, como a conheço! – falou tentando mostrar-me positividade de alguma maneira, com um sorriso no rosto.
- Não se preocupe pai, estou bem, de verdade. Obrigado pelas suas palavras. – falei com outro sorriso no rosto, retrucando-o - Bem, acredito que a carga não irá se mexer sozinha, não é? O senhor tem todas as informações? – questionei-o, já levantando-me.
- Aqui está filho – falou entregando-me um pequeno papel - Boa sorte e cuidado!
- O senhor que tem que ter cuidado! Pegue leve nos afazeres também, não exagere.

Terminando minha fala com meu pai, fiz meu caminho aos portões de Konoha. O dia realmente estava meio ensolarado, porém a umidade aparentava que choveria a qualquer momento. ”Espero realmente que não chova... bom, pelo menos sentirei um pouco da natureza a pingar em meu corpo enquanto caminho” suspirei, já chegando bem próximo aos portões. A viagem não parecia ser tão longa, a carga que eu precisei buscar estava situada em uma pequena vila, não muito longe de Konoha, no máximo sendo 1 dia de viagem de ida e volta. Os chuviscos e o sereno continuavam a passar pelo meu rosto enquanto eu caminhava, porém fiz pouco caso disto. ”Sentir a água em meu rosto... é mais que uma honra, natureza, obrigado”. Ao passar pelos portões, comecei a apressar o passo para não perder o ritmo da viagem e me distrair, pois assim eu talvez atrasasse o percurso.

Não demorou muito no caminho para que a natureza me mostrasse algo que valesse a pena parar para olhar. Era como se vários pássaros voassem a meu lado enquanto eu viajava. Obviamente, não pude evitar notar que eles estavam mudando a rota, como se me chamassem e eu, também alterando minha rota, os segui. Eram belos pássaros, das mais variadas cores, porém pequenos e de maioria branca. Ao seguir-los, terminei chegando em um pequeno lago, muito belo por sinal e fiquei a admirá-lo por certo tempo. Ouvia os pássaros a cantar e os demais animais a fazerem seus respectivos barulhos nas margens próximas do rio. Foi admirando toda aquela paisagem e observando tudo ao meu redor que, repentinamente, assustei-me com uma trovoada ao longe: a qualquer momento, uma chuva forte iria começar naquela região. ”Droga... o pai ficaria irritado se eu chegasse com a carga molhada, tenho que apressar-me para chegar na vila antes da chuva, porém acho difícil...” pensei. Antes de ir embora, estendi minha mão e a ela veio um dos pássaros que estavam em bando, pousando sobre meus dedos. Ele cantarolava e cantarolava, parecia não cansar. - Adeus amiguinho, espero que nos encontremos de novo. Estendi então minha mão mais uma vez, e ele voou para perto de seu bando.

O caminho para a vila não foi difícil, porém as gotas de chuva já começavam a engrossar e ficar pesadas. ”Droga... será que vai parar de chover ainda hoje? Não parece...” pensei, a olhar para o céu e perceber que a chuva apenas ficaria pior a partir dali. ”Se eu for rápido acredito que eu consigo levar a carga sem molhar muito...” afirmei, já correndo para o ponto de encontro onde conseguiria a carga. ”Bom, agora com a carga em mãos... não sei se devo esperar a chuva passar... mas provavelmente ela não irá, não custa nada tentar levar a carga”. Do ponto de encontro, fui em direção à floresta novamente, pegando estrada para voltar à Konoha, dessa vez correndo mais intensamente para que a carga molhe o mínimo possível. ”Droga... está ficando escorregadio, não vou poder correr muito ou irei cair junto com tudo...” pensei preocupado. ”Acho que terei que encontrar abrigo... Saco...”. Rapidamente busquei por algum lugar que fosse coberto, porém não encontrei locais civilizados: estava na metade do caminho entre Konoha e a vila. ”Não posso mais deixar a carga levar chuva ou irá penetrar a madeira! Tenho que buscar algum local logo!” pensei, correndo em direção àquele rio que havia visto anteriormente.

Ao chegar lá, percebi que havia uma caverna do outro lado do mesmo, então rapidamente infundi chakra na sola de meus pés e passei para o outro lado do rio, adentrando a pequena caverna. Por lá, encontrei alguns gravetos secos, talvez coletados anteriormente por alguma outra pessoa, e logo me aprecei para fazer uma fogueira. ”Não sei quanto tempo ficarei aqui, mas enfim... pelo menos terei fogo para me aquecer”. Foi no exato momento que eu consegui acender a chama que o céu trovejou e, rapidamente, a entrada da caverna desabou. ”Que azar...! Droga, como vou sair daqui com a carga quando a chuva parar?!” pensei, porém a única coisa que eu poderia fazer era sentar, cochilar e esperar a chuva passar, e foi exatamente o que fiz. Ao acordar, não ouvia mais os pingos fortes da chuva a caírem do céu e, felizmente, a carga não estava molhada, com a caixa já seca novamente. ”Como sairei daqui...? Bem... posso olhar meus equipamentos para pensar em algo...” formulei algum plano, logo olhando todos os itens que havia em minha bolsa ninja. O equipamento que mais me chamou intenção, entretanto, foi o papel explosivo. ”Isto pode ser útil... porém devo tomar cuidado para não demolir a caverna em cima de mim... vou tentar, vale a pena”. Rapidamente coloquei 3 papeis explosivos nas rochas em pontos estratégicos, onde explodiriam e logo cessariam, provocando uma queda apenas das rochas que estavam bloqueando o caminho. ”Isso deve funcionar...”. Fiz o selo de bode, infundi chakra e me distanciei, logo explodindo os papéis bomba. Uma grande passagem se formou e sem mais desabamentos. Com isso, pude pegar a carga e voltar para casa tranquilo, admirando aquela bela paisagem pós-chuva por onde eu passava.



Considerações:



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Alone.
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t69153-ficha-thanatos#517157
Oda
Jōnin
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@Aprovado, +100 status e Qualidade Perito Armamentista (Kayakujutsu)

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Ficha - M.S - Banco
Oda
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t68937-fp-ororo-n-yami#514650
Alone.
Jōnin
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'Rinne
The Final Moon
Sweet Mother, Sweet Mother, send your child unto me, for the sins of the unworthy must be baptized in blood and fear.

- Ah! Mais um dia... chega estou cansado de missões, treinos e toda essa rotina ninja... acho que vou tirar o dia para descansar, comer um lamen... falei para mim mesmo, deitado em minha cama, logo após acordar. Era certa de 9 da manhã quando isso aconteceu, e as pessoas já estavam na rua a fazer compras, tomar café e entre outras atividades. Pela janela, eu consiguia observar tudo isso. ”Como sempre, a rua está lotada. Isso é bom... mas infelizmente acho que as outras lojas são melhores que do pai, e talvez ele não vai conseguir vender muito, ainda que esteja lotada. Bem, só posso esperar que dê tudo certo” pensei, logo me levantando e me arrumando para sair de casa.

Descendo as escadas, meu pai já estava no balcão a atender alguns clientes. - Estou saindo, pai – falei. Ele apenas assentiu positivamente e continuou a atender os clientes. ”Hm... para onde agora?” perguntei-me. Fiquei a olhar as pessoas ao redor, logo à frente de minha casa/loja. Todas estavam todas sorridentes, geralmente com alguém ao lado conversando, porém todas estavam felizes ainda assim. Eu era o único ali que mantinha um semblante sério a passar mil coisas por minha cabeça. ”Tantas pessoas felizes... do que será que tanto sorriem? Por que será, que tanto sorriem? Eu sou infeliz?” fiquei a me perguntar. Sem muita demora, coloquei ambas as mãos em meus bolsos e logo comecei a caminhar em sentido ao Ichiraku Lamen, sem muita pressa em meus passos.

”Será que eu e meu pai somos infelizes desde a morte de minha mãe? Ou será que isso é apenas uma ilusão para colocarmos a culpa na mamãe, enquanto nossa tristeza vem de outra fonte...? Por que diabos isso acontece... esse sorriso triste e falso que meu pai tem no rosto a falar com os clientes? Sei que ele precisa de dinheiro para nossa comida, mas mesmo assim, por que o sorriso falso, pai...?” perguntava-me. Por um momento, deixei de ficar cabisbaixo e olhei para o céu, o qual estava com algumas nuvens porém não muitas, e um pequeno sereno a cair. ”Sempre fomos tão unidos, pai... Por que isso teve que acontecer com a mamãe? Sua tristeza, nossa tristeza, nos separaram tanto...” fiquei a pensar, enquanto aos poucos e a pequenos e lentos passos andava por Konoha. Tudo parecia estar parado a meu redor, meus pensamentos não paravam de fluir enquanto multidões passavam por mim com sorrisos, dando risadas e conversando, porém nenhuma delas parecia realmente existir. Enquanto mais e mais perguntas fluíam em minha mente, mais pessoas passavam e mais elas pareciam ser apenas uma ilusão, uma criação de minha mente: uma mentira. ”O que são todas essas pessoas? O que é a felicidade que tanto elas representam... Ah céu azul, se apenas você pudesse responder-me essas perguntas”. Por fim, cheguei a meu destino. Já não havia mais tantas pessoas quanto na rua central de Konoha, mas ainda havia uma pessoa cá outra lá. Por fim, adentrei na localidade.

O dono do restaurante aproximou-se de mim, perguntou o que eu gostaria. Demorei um pouco para responder, parecia estar um pouco lento ainda devido aos meus pensamentos. Logo respondi com a voz baixa que gostaria de um lamen, e o mesmo foi preparar para mim. Fiquei a olhar toda a localidade, porém um olhar descontraído, sem interesse real no que observava. Meus pensamentos continuavam a torturar-me de certa forma, enquanto meus olhos apenas estudavam o local. ”Ainda não entendo como isso funciona, como a vida funciona... eu tenho apenas 11 anos, mas eu quero entender isso. Não sei se isso tem haver com idade, mas eu quero aprender sobre a vida, eu quero descobrir o que é, a vida. Meu pai já tem uma certa idade, porém seus sentimentos são os mesmos que os meus... ou eu finjo que eles são os mesmos? Meu pai nunca falou-me seus reais sentimentos, nem tampouco eu o falei meus sentimentos. Talvez nosso rosto dê a entender isso, que nós sentimos a mesma coisa, porém isso talvez não seja a verdade. Mas se não for a verdade, o que realmente seria essa dor que ele sente no peito, essa tristeza dura e amarga que o corrói por dentro? Não consigo pensar em nada... por ora, só irei supor que nossos sentimentos são os mesmos, é o melhor que posso fazer, acredito eu... Deixe de idiotice, você sabe que seus sentimentos são de ódio... ódio... e apenas ódio... seu pai obviamente não sente ódio de nada, ele não tem nem mesmo vontade de lutar! Eu sei... espera... quem diabos é você?! Hehehe... não queira saber... Sou seu lado mais obscuro, o qual você despertou quando sua amada mamãezinha morreu... seu ódio pelo mundo, sou eu, e você, é apenas uma mera ferramenta minha... Pare! Eu não tenho ódio pelo mundo! Eu sou amo o mundo, eu amo a natureza! O quão tolo você é para dizer essas coisas?! Essa mesma natureza que você tanto ama foi quem envenenou sua mãe e a fez MORTA! PARE! Você não tem comando aqui, pare com isso!”. Subitamente, voltei a mim mesmo. Era como se eu tivesse realmente dormido: não conseguia ver nada, apenas ouvir aquela voz estranha a conversar comigo. - Ei, você está bem?! – falou o dono do restaurante. - Estou... por que não estaria? – perguntei com a mão à cabeça, num sinal de timidez.
- Você começou a se debater do nada, garoto! Você realmente está bem? Eu estava prestes a chamar os médicos para você agora mesmo, ainda bem que acordou
- Não, não... não precisa chamar os médicos, eu estou bem... acredito que é a fome – falei num leve tom de brincadeira.
- Hahaha! Esse é o espírito! Lamen, é pra já! – falou, voltando a trabalhar em seus pratos e gargalhando.

”O que foi isso agora, hein? Preciso me manter acordado... não posso deixar aquela voz tomar conta de mim de novo... acredito que isso seja devido à minha mãe... Hehehe... Droga! Preciso parar de pensar nela” pensei, abrindo meus olhos novamente por um instante, respirando profundamente pois ainda estava nervoso pelo que teria acontecido. Após isso, meu lamen veio. Tentei apenas esvaziar a mente de pensamentos para que isso não acontecesse novamente. Comi o lamen inteiro, paguei, agradeci ao dono do restaurante e voltei para casa, silencioso com a boca e com a mente, apenas queria chegar logo em casa.



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The Final Moon
Sweet Mother, Sweet Mother, send your child unto me, for the sins of the unworthy must be baptized in blood and fear.

Morrigan ainda era uma pessoa importante em minha vida. Até então, eu  não fazia ideia se teria sido abençoado ou amaldiçoado pela mesma, mas lembro até hoje daquele sorriso belo a dizer que me odeia, enquanto as chamas tomavam conta do corpo dela. Todos os dias eu sonhava, ou teria pesadelos, com as chamas que encobriram seu corpo, acordando-me todas as noites com um calor exorbitante a me rodear. Numa dessas noites, não estava conseguindo dormir. Meu olhar apenas pairava o teto enquanto eu respirava lentamente e lembrava do acontecido. Suspirei profundamente e lentamente fechei os olhos, deixando liberar toda aquela maldição e energia negra que Morrigan teria me permitido usufruir. Senti dor por todo o corpo: afinal, era uma maldição, porém me contorci de uma forma agonizante devido àquilo. Levantei-me um tanto quanto paranoico, com aquelas marcas por metade de meu corpo e pulei pela janela, sumindo pela noite. Meu objetivo era de chegar até a floresta, onde eu poderia descansar em paz, talvez. Chegando à floresta, esperei que ninguém teria me visto ou me seguido até o local. Uma dor tremenda surgiu em meu peito: a dor da culpa de ter matado alguém que eu amava. As marcas começavam a caminhar pelo meu corpo mais uma vez, aos poucos bem lentamente tomando-o por completo. Tudo que eu podia fazer era gritar e me agonizar de dor. Após um certo tempo, aquelas marcas pararam de multiplicar-se: tomaram todo meu corpo. Eu já não agonizava mais. Eu já não sentia mais dor e mais nada além de ódio: ódio por todos aqueles que, em algum momento, fizeram algum mal à Morrigan: incluindo a mim. Naquele momento tudo que eu sentia era raiva de mim, não queria nem mesmo olhar meu reflexo nas águas de um rio que passava ali próximo. Eu sentia meu corpo levemente diferente, meu rosto levemente diferente, mas o nojo de mim mesmo era bem maior que a curiosidade de como eu aparentava naquele momento. Dentro de mim, tudo que eu fazia era relembrar aquele momento e me odiar cada vez mais. Duma floresta medonha com gritos agonizantes unidos a alguns animais de hábitos noturnos e seus sons, tornou-se uma floresta totalmente silenciosa, espantando todos aqueles animais com meus gritos. Talvez até mesmo alguns seres humanoides teriam se assustado com o grito e fugido do local. Apenas o vento frio pairava no local, a tocar em meu corpo primeiro e depois às árvores, criando o chiado característicos de suas folhas em união ao vento. Suspirei profundamente de ódio. Minha dor era tremenda que sem ao menos me mover uma lágrima caiu ao olho direito. Aquela forma estranha foi um dos últimos presentes de Morrigan: uma lembrança sua, para mim. Pensar nisso apenas piorava a sensação e a dor que eu sentia, pois a saudade era tremenda. Meu luto pela Morrigan durava até o momento e aparentava acabar nunca, era um luto eterno à morte de minha amada. Meus olhos buscavam algo para confortar-me, mas tudo que eu conseguia observar eram as árvores a balançar, e foi aí que uma visão pairou em minha mente: as chamas daquele dia, na floresta, quando Morrigan teria acertado-me com seu jutsu, enquanto eu ainda não dominava sua energia escura. Mais lágrimas desceram de meu rosto: não conseguia sentir nada, era como se meu corpo estivesse totalmente anestesiado e tudo que eu sentisse fosse a dor do luto. Ajoelhei-me no chão e comecei a orar, porém não sabia para qual Deus. Tudo que eu gostaria, seria de ver Morrigan novamente. Deveria orar para Jashin? Mas e se ele não atendesse meu pedido, tentaria me matar ou me manipular? Algo me dizia que um dia eu ainda veria Morrigan à minha frente novamente, porém não sabia de que forma, apenas algo dentro de mim sentia aquilo. Por alguns segundos meus olhos se fecharam, e veio a pior ideia que eu poderia finalmente pensar: suicídio... Não existia em minha mente algo diferente para finalmente encontrar minha amada. ”Nem que ela esteja em um plano diferente para o que eu vá... não importa, eu irei buscá-la em todo tipo de paraíso” eu pensava. Não conseguia nem ao mesmo convencer-me que era uma má ideia. Subi em uma árvore e amarrei uma corda a meu pescoço, e joguei-me sem pensar duas vezes. Fiquei à deriva, por alguns segundos, com meu pescoço um pouco ferido pela corda e já sem ar. ”Morrigan, estou chegando...” pensei, quando ao mesmo momento, algo rompeu a corda. Caí ao chão, sem noção do que teria acontecido e retomando o ar, ofegante. Ao olhar para cima, consegui observar um pássaro ao galho: este teria bicado a corda até a mesma romper-se, e voou embora ao me notar observando-o. ”Terei de esperar então, minha amada...?” pensei, voltando ao estado normal de meu corpo, melancólico, caminhando de volta para casa com os pensamentos a mais de 8 mil.



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Não fazia ideia de quanto tempo se passara. Eu certamente estava longe da vila há um longo tempo. Dado o fato de eu sempre querer vencer, não queria deixar a área antes de reencontrar-me com Hideyoshi e completar a missão. ”Já faz um bom tempo que nos despedimos por aqui... Acredito que ao menos meu treinamento por aqui valeu a pena. Espero que Hidey esteja bem...” pensei. Certamente, meu treinamento não foi em vão. Estudei minha própria mente a fim de dominar a de inimigos, superei traumas passados e evoluí minha própria velocidade. Entretanto, ainda assim, tudo que eu pensava era em Jashin e como o mesmo destruiu a vida da Morrigan, ou talvez a salvou? ”Bem, eu não conhecia seu passado e sua vida antes da religiosidade... porém espero que ela esteja em um lugar melhor agora” pensei. Grande parte de meu retiro foi em busca de paz espiritual, de pensamentos positivos sobre minha vida e a vida da mesma. Mesmo após ter superado grande parte do ocorrido e já terem se passado mais alguns meses ou até anos, meus pensamentos apenas permeavam aquela garota que mudou minha vida. ”Algum dia, ainda quero conhecer melhor esse tal Jashin... Saber onde Morrigan está e, principalmente, se está bem” preocupei-me. Apesar de realmente pensar na missão que teria de realizar junto à meu velho amigo, grande parte de mim quis manter-se longe de contato humano para aprimoramento pessoal e espiritual. Ainda assim, não sabia qual seria a reação da Hokage, ou até mesmo se ainda seria a mesma Hokage a estar liderando a vila. Não esforcei-me para pensar em uma desculpa: falaria a verdade. Afinal de contas, ainda estaria numa missão junto à um Shugonin, muito provavelmente eu estaria na razão por continuar a espera para acompanhar-lo até Konoha novamente. Muito tempo havia se passado de fato, mas a única coisa que eu me importava realmente no momento era comigo mesmo e minha mente. Nunca havia me sentido tão livre e leve quanto estava ali, porém tinha noção das minhas responsabilidades e, por conta disso, decidi voltar à vila sem demora. ”Hideyoshi, onde foste parar amigo...” pensei, sem sinal nem notícias de meu antigo aliado. Não deixei de aproveitar o caminho de volta para implodir minha mente com pensamentos, assim como havia feito por todo esse tempo. Tudo em que eu conseguia pensar era no luto das duas pessoas que eu mais gostava, ou até mesmo amava: uma era Morrigan, a garota que conseguiu seduzir-me e ganhar meu coração, mesmo que buscando minha morte; já outro, Hideyoshi, meu melhor amigo que eu não sabia onde estava, ou até mesmo se estaria vivo. Todos os momentos com ambos invadiam minha mente ao mesmo tempo, confundindo minhas memórias, porém nunca as esquecendo. Lembrei primeiramente da bruta luta contra Morrigan, onde mal saí com vida, e lembrei a benção que me foi dada por ela, pondo a mão em meu ombro em recordação. As segundas memórias foram das inúmeras lutas ao lado de Hidey, mesmo que apenas em treinamento éramos sempre uma dupla imbatível: sempre deduzíamos o que o outro planejava e sempre combinávamos jutsus perfeitamente em suas eficácias máximas. Por fim, chegava ao portão da vila que me acolheu junto. Só restava ir até a Hokage e explicar tudo, e esperar que a mesma aceita.



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