MISSÕES RANK D

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Awoke

Genin

5/4/2018, 07:45

HP: ❲ 500 • 500 ❳ CH: ❲ 500 • 500 ❳ ST: ❲ 00 • 03 ❳

Floricultura da vila¹.

Para um solitário igual a mim, nada no mundo faz tanto sentido quanto a destruição. Afinal a desordem gera liberdade. Acreditei nisso no passado, acredito nisso agora e vou acreditar no futuro. Era sete horas da manhã quando o mensageiro havia me trago uma mensagem interessante, finalmente tinha uma missão. Perguntava-me quem tinha impressionado - estava entusiasmado com a possibilidade de poder mostrar minha força e poder - entretanto não foi bem assim após desenrolar o pergaminho e por sua vez lê-lo com bastante paciência.

—— Bosta —— praguejava lançando o objeto para o lado de fora da casa. Tinha apenas uma tarefa, uma bem simples aliás; ajudar uma moça a cuidar de sua floricultura. Isso não colocava medo em ninguém e sequer era útil de verdade para mim. Apesar disso tudo me arrumei, estava pronto para minha primeira missão como um ninja da Nuvem. Galgava pela vila como se fosse um deles, o comercio estava abrindo ainda o que não era novidade, algumas pessoas já estavam perambulando pelas vielas e as crianças provavelmente dormindo.

"Isso é temporário" repetia em meus pensamentos. Ver como a situação econômica mudava de um bairro para o outro apenas exaltava o argumento da finada Lótus Vermelha —— o sistema shinobi é falho —— resmungava enquanto fitava o gabinete do Raikage de longe. Depois de um tempo caminhando finalmente chegava à loja que deveria cuidar, uma moça de estatura mediana e madeixas louras me esperava na entrada. O estabelecimento, por fora, não parecia grande coisa.

—— Kenshin-kun? —— Seu olhar de incerteza era a coisa mais patética que eu já vi em toda a minha vida. Demorei apenas alguns segundos para confirmar com um sinal de cabeça —— ora, vamos! Entre! —— Dizia entusiasmada, ergueu o portão de fecho que separava as partes de dentro e de fora como se não fosse nada. Segui a mulher para dentro da loja, onde pude ver um teto de vidro, literalmente —— hã? —— Pude notar algumas plantas do lado norte mortas, o que não fazia sentido algum já que o Sol batia mais forte ali —— ah, isso, são pragas. Infelizmente nós temos passado por isso —— o tom na voz da mulher indicava sua dúvida. Nem mesmo ela poderia atestar a veracidade de suas palavras.

—— Eu vou sair e volto até o meio dia, tome conta da loja até lá, conto com você! —— A declaração foi dada e a mulher foi embora. No balcão uma lista com as coisas que eu deveria fazer para manter o bem-estar das plantas e o local bem organizado. Era difícil acreditar que haviam mudas morrendo com tanta organização. Trataria de começar a fazer minhas obrigações logo; queria ficar livre para aproveitar o resto da minha tarde treinando, evoluir era sempre uma prioridade.

Primeiro levantei o teto de vidro, como não aparentava que iria chover não vi problemas nisso, depois peguei o regador e reguei todas as plantas. Substituía a terra das mudas danificadas por outra e aproveitava para colocar uma semente em cada vaso. Era um trabalho que demandava tempo mas que eu conseguia dar conta. As horas foram passando, clientes foram chegando e a maioria deles "apenas estavam ali para olhar" mas conseguia realizar duas ou três vendas até que finalmente a mulher retornava.

—— Desculpe a demora e obrigado pelo seu serviço! —— A mesma tinha algumas sacolas em mãos mas preferiu não pedir minha ajuda - e eu não me voluntariei - seu semblante demonstrava a satisfação por encontrar o lugar organizado como desejava —— então você conseguiu mesmo! Eu sabia! Tome, isso é para você! —— Por um momento eu pensei que receberia meu pagamento mas era apenas outro pergaminho, ao abri-lo pude ver que se tratava de mais uma missão envolvendo flores. Revirei os olhos quase que instintivamente, mas agradeci ao gesto da mulher —— espero não ter feito nenhuma besteira com a sua loja, agora vou para o meu outro serviço, obrigado —— ser cordial não era nada fácil.

[...]

Flor púrpura².

Junto com o segundo pergaminho havia recebido também um mapa. Esse mesmo mapa indicava apenas uma coisa com um sinal de marcação em "x". Para a minha surpresa não tinha muitos detalhes para essa missão: apenas uma equipe médica que necessitava de uma flor rara e que eu precisava ter o trabalho de buscá-la. Os anos de treinamento que havia passado na Lótus Vermelha pareciam até mesmo diversão se comparada à rotina que teria que viver até que finalmente houvesse ação novamente em minha vida.

Enquanto andava pude observar a distancia entre as montanhas. As nuvens propriamente ditas. Uma nova movimentação de pessoas, ao meio-dia todos circulavam pela vila, tudo ficaria mais interessante. Tentei não deixar que minha curiosidade fosse maior que meu objetivo atual; completar mais essa missão. Era meu dever parecer o mais instigado possível em procurar aquela maldita flor.

—— Agora tenho de ir pro norte —— dizia em baixo tom, mesmo afastado das pessoas alguém poderia me escutar. Evitava o contato direto por razões óbvias; não gostava de ninguém, fingir era uma merda e ser solitário era uma dádiva. E assim como foi dito, comecei a caminhar em direção ao Norte, a flor seria encontrada em pouco tempo e eu poderia concluir mais uma missão. Para minha sorte seria duas missões em um único dia, poucos tinham feito tal coisa.

Por mais que quisesse, o caminho não diminuía. Apressar-me não seria o suficiente, não queria me cansar antes da hora. O vento do alto da montanha batia contra o meu corpo inúmeras vezes, o balanças do cachecol vermelho poderia chamar atenção; pouco importava. Os passos continuavam firmes, até que finalmente conseguia visualizar a flor púrpura que tanto queria pegar.

Ela estava no pico da montanha, para subir lá precisei concentrar chakra nos pés e da minha coragem natural. Suas raízes eram profundas, optava por usar minha espada de forma rápida e simples. O corte limpo poderia manter a flor de danos, e era o que eu queria. Agora só me restava voltar todo o caminho. A tenda com os médicos estava na direção contrária. O Sul era o meu novo destino, região também montanhosa e cheia de minas.

—— Bom, com isso eu concluo minha segunda missão. Sabe alguma coisa sobre o meu salário? —— A caminhada até o Sul foi tranquila, o punhado de flores na minha mão não me atrapalharia em nada. Os médicos pouco se importavam com a minha presença e eu só queria saber do meu dinheiro... até que uma explosão aconteceu em uma mina próxima —— merda! —— Praguejava novamente, desta vez sabia que teria que agir querendo ou não, mas voltaria para saber do meu dinheiro.

[...]

Minas Subterrâneas - Resgate³.

—— Socorro! Alguém nos ajude! —— a corrida da tenda dos médicos até a mina foi pequena, cheguei a tempo de escutar um mineiro implorar pela vida de seus amigos —— ei, você! —— Disse apontando para mim, talvez por causa da bandana no meu pescoço, obviamente porque eu parecia com um ninja. Fui em sua direção parando alguns metros de distância —— você está bem? Tem alguém lá? —— Indaguei, não demonstrar hesitação era importante afinal poderia ser subestimado devido à minha patente.

—— Meu irmão caçula não conseguiu sair, ele está na parte mais funda da caverna, você é um ninja certo? Nos ajude! —— eu não sabia o que parecia mais espantoso; seu rosto expressando medo ou sua covardia.

—— Por que não resgatou seu irmão quando teve a chance? —— Resmungava. Pude sentir os olhos ávidos por sangue sobre mim, entretanto os ignorava na mesma proporção —— eu quis dizer que vou lá buscá-lo —— afirmei já sacando a espada Kusanagi de sua bainha. Dei inicio à minha corrida até o fundo da caverna sem pestanejar.

Minha entrada na caverna foi conturbada, enquanto tentava desviar dos estilhaços que estavam caindo do teto eu também me assegurei de não atingir nenhum civil com minha espada. Era complicado. Mas quando se tratava da segurança de pessoas comuns, até mesmo eu fazia o meu trabalho. Desordem é igual liberdade. Mas isso não significa que a liberdade deva ser limitada. Não sabia o quão dentro da caverna estava, mas a cada passo minha visibilidade diminuía.

—— Ei! Alguém aqui?! —— Das três primeiras vezes que gritava não recebia retorno. Na quarta vez uma voz fraca respondia —— a...aqui—— próximo à mim, lá estava um corpo no chão. Tirando sua cabeça e camisa, nenhuma gota de sangue. Levantei ele e fiz com que se apoiasse ao meu lado esquerdo, usaria o direito para cortar as pedras que caíssem em cima de nós. Embora desacreditasse, a missão de resgate acabaria se tornando um sucesso.

—— Irmão! Você tá vivo! —— Gritava o brutamontes com quem havia discutido outrora, olhou para mim com os olhos cheios d'água e tentou agradecer. Três missões em um único dia era um recorde, estava começando a ficar cansado... até que o médico com quem falava reaparecer —— Uzumaki-kun, venha comigo, sua missão no acampamento médico não terminou —— a declaração dele parecia tão absurda quanto abusiva, mas acatei por ser um superior.

[...]

Acampamento Médico⁴.

O caminho de volta ao acampamento de pesquisas médicas fora tranquilo. O homem que me acompanhava vestia a roupa de um ninja que utilizava da arte, não perguntei nada mas de certa forma estava curioso para saber qual seria a limitação de um ninjutsu médico "imagina conseguir se curar sem utilizar selo de mão algum" antes que percebesse já havíamos chegado dentro dos limites do acampamento.

—— Você receberá o pagamento pelas suas missões depois —— deixava bem claro antes de se virar para mim e continuar com a explicação —— no momento sua tarefa é proteger esse campo de pesquisas —— virei o rosto por um momento, não conseguia me imaginar fazendo algo tão chato.

—— Ah, deixe disto, sei que consegue! —— Proferia para me encorajar, de alguma forma o homem pensou que eu não estava disposto a fazê-lo por falta de convicção ou coragem. Realmente os ninjas de Kumo são uma piada.

Sorri e, antes de respondê-lo formalmente, melhorei minha postura —— claro! Você está certo! Eu consigo! —— O falso-animo seria o suficiente para convencer o homem. Eu só teria que ficar naquele lugar por mais algumas horas e então poderia voltar para minha casa e descansar. Nem mesmo a ideia de treinar no fim da noite se passava pela minha cabeça.

Não sentia dor física alguma. Mas meu psicológico estava afetado, poderia ficar intelectualmente inferior se continuasse naquele lugar por mais tempo. As horas se passaram e nada de interessante realmente aconteceu. Quem eu poderia culpar? O nível da missão ainda era D, mesmo que fosse um tipo de "escolta" era dentro dos limites da vila. Antes de qualquer bandido chegar ali, teria de passar pelos jounins nos portões da Nuvem. Era um saco.

Para minha sorte aquele mesmo homem voltava com um sorriso no rosto —— e aí, jovem! Belo dia de trabalho em! Resgatou uma flor importante, salvou uma vida e nos ajudou com a escolta aqui. Você será um grande ninja futuramente! —— Sua declaração me parecia verdadeira, ele fazia questão de manter aquele sorriso para fora após o término de cada palavra.

—— Obrigado, senhor, só estou cumprindo com o dever. —— Minhas palavras pareciam um balde de gelo em sua tempestade de expectativas mas mesmo assim ele me liberou —— até amanhã vai receber seu dinheiro de um mensageiro, irá receber por muitas coisas que realizou. Treine sempre que possível, talvez te veja como um futuro ninja médico servindo a nossa vila? —— Por mais que eu quisesse decapitá-lo ali mesmo, demonstrei toda empatia com o que era me dito —— quem sabe... —— e então ia embora com passos largos. Era hora de descansar.

Considerações:

Equipamentos:

Jutsus Utilizados:

_______________________

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勝利はすべてです.
勝者はストーリーを書きます.
敗者はそれから排除されます.

Ficha de Personagem :

Convidado

5/4/2018, 09:26