[Filler] Diário de Max Caulfield

[Filler] Diário de Max Caulfield - em 19/8/2017, 14:11

Estou começando esse diário com o intuito de guardar um pouco de minha história, não quero perder o meu passado recente, não quero esquecer os meus pais, aqueles que me ajudaram muito a evoluir como pessoa e que me deram motivação para ser uma ninja, nesse diário todos os meus sentimentos estarão expostos aqui, protegerei o mesmo com toda minha força, minha história é pode ser curta mas não vazia, mostrarei aos poucos como cheguei até aqui, como cheguei até a situação de morar na Academia Ninja da vila da Névoa, esse diário é em homenagem a vocês dois, pais que eu tanto amo: Vanessa Caulfield e Ryan Caulfield.

Amo vocês de coração, obrigado por tudo que vocês fizeram por mim, estou eternizando nossa história nessas folhas para que um dia, seus netos vejam e saibam que seus avós foram os melhores possíveis, mais uma vez, obrigado por me protegerem no dia que a vila foi destruída, honrarei vocês do começo ao fim.

Não tenho mais palavras para dizer, então vou repetir mais uma vez: EU AMO VOCÊS!

Começando esse diário com uma história importante, como eu descobri a minha linhagem sanguínea, como em uma certa viagem eu liberei pela primeira vez, aos meus 11 anos, cinzas e cal para proteger pessoas que precisavam de ajuda. Meu poder principal será a grande chave para que um dia eu me torne a maior ninja desse mundo. Agora eu contarei como Max Caulfield se tornou mais uma pessoa a ter o elemento lava em seu corpo…

Cal e cinzas: o meu futuro.

Vila Oculta da Névoa, uma vila baseada em uma ilha com neblinas que ninguém que não fosse da própria vila poderia passar. Esta é a minha casa, minha vila natal. Como criança eu sempre fui muito tímida (talvez até hoje sou assim), mas sempre tentei ao máximo perder esse defeito, não tinha muito amigos próximos, somente aqueles que moravam perto da minha casa, aonde com muito esforço deles, faziam me juntar nas brincadeiras de rua que tinham por lá, a amiga que era a mais próxima de mim era a Chloe Price, ela era a que eu poderia chamar de melhor amiga, sempre me arrastava para as traquinagens que as outras crianças faziam, no final tudo dava errado e ela era que levava mais bronca da sua mãe, ela fazia isso por que não admitia que sua mãe, Jane Price, entrasse em outro relacionamento com outro homem depois que seu pai, John Price foi morto em uma missão, os motivos da morte dele são desconhecidos, existem rumores que ele foi morto por um Jinchuuriki quando o Mizukage pediu para que o caçasse, mas isso não pode ser falado mais entre os ninjas de alto escalão, Jane Price era uma Jounin que participava da equipe médica da vila, sempre ajudava as crianças que se machucavam brincando na rua, por sorte nunca me machuquei, sempre fui muito cautelosa com as brincadeiras que a gente fazia.

Pois bem, eu apresentei mais os pais da minha melhor amiga do que os meus, que falha a minha, mas vamos lá, escrever sobre isso vai ser um pouco difícil, mas é necessário.

Vanessa Caulfield: minha mãe, era uma Jounnin da equipe de infiltração e inteligência da vila da Névoa, quando iria em missões sempre levava a mãe da Chloe para auxiliá-la, eram conhecidas como a melhor dupla de combate da vila: “As imortais”, essa intitulação veio por que a mãe de Chloe desenvolveu um jutsu especial que fazia com que sua cura desse para ser aplicada a distância, assim estando sempre segura e minha mãe pudesse batalhar com mais facilidade. Essa intitulação veio a ruir em anos depois, para a minha tristeza… Minha mãe era perita em Taijutsu e tinha uma força descomunal quando liberava seu chakra completo, era admirada pelos maiores ninjas da vila, o antigo Mizukage queria dar o cargo de líder da frente de guerra da vila, ela porém recusou por que tinha uma tarefa especial a cumprir: cuidar de mim…

Ryan Caulfield: meu amado pai era um ninja que eu admiro muito, apesar de sua ocupação ser uma das mais atarefadas, nunca me deixou sozinha, todos os dias aparecia em casa a noite e me dava um beijo de “boa noite” e iria para seu quarto. Descobri sua função na vila em seus últimos momentos de vida, ele era um ANBU, ninja oculto que fazia as missões mais difíceis. Ele era a minha fonte de inspiração para me tornar uma ninja, suas habilidades? Resposta simples: ele dominava o elemento lava como ninguém, porém não era o mesmo estilo de lava que nem eu acabei descobrindo posteriormente, a lava dele era quente, ele lutou até o fim usando sua linhagem, e quando foi salvar minha vida a anos atrás, percebi o quão sua lava era quente e confortável, diferente da minha é baseada em defesa e imobilização. Levei a crer a partir dali que o estilo que lava que você ganha tem como base seus sentimentos.

Apresentados os meus pais agora é a hora que conto como eu liberei minha linhagem, caiu um pouco de lágrima nas folhas, espero não ter estragado o diário.

Eu tinha 11 anos, era final de ano e meus pais conseguiram férias com o Mizukage para viajarem por alguns dias ou até uma semana, não me recordo muito bem. Passado essa viagem, eu entraria na academia ninja e começaria minha caminhada tendo uma enorme inspiração que seria os meus pais. Estava na rua brincando com Chloe e o resto do pessoal quando meus pais chegaram em casa, assim me viram e me chamaram.

—Max, venha cá! Tenho uma ótima noticia a te dar! - disse meu pai.

Ao escutar isso automaticamente eu abri um enorme sorriso e corri em direção a eles, abracei-os fortemente e virei para o pessoal da rua.

—A-aah pessoal… Eu já… Volto. - falei com a minha voz tímida e devagar.

Entramos em casa e minha mãe deu a notícia.

—Vamos viajar nesse final do ano, Max! Quer conhecer o país da Neve? - minha mãe me deu a notícia num entusiamo enorme.

—SIIIIIM! - respondi o mais rápido que pude.

Nós três demos uma gargalhada pela forma que eu respondi, após uns segundo rindo, minha mãe e meu pai foram fazer as malas enquanto eu voltava para os meus amigos. Chloe percebeu minha felicidade e já foi logo perguntando o que era.

—Ei Super-Max, o que era a notícia boa que te deram? - disse Chloe com seu cabelo azul sendo o centro das atenções. Automaticamente a minha timidez voltou a tona diante da pergunta.
—Err… E-eu vou para o país da Neve nesse final de ano… - disse bem devagar
—OOOOOHH QUE LEGAL MAX! - disseram todo o pessoal em forma de coro.

[Pausa repentina]

Terei que fazer uma pausa na escrita, um dos meus professores está me chamando para ajudá-lo numa coisa na academia, até breve! Outra hora eu continuo a história.

Spoiler:: - O texto contém 1161 palavras, aproximadamente.

Re: [Filler] Diário de Max Caulfield - em 19/8/2017, 14:52

Apae

Off: família pouco foda

Re: [Filler] Diário de Max Caulfield - em 20/8/2017, 12:56

Ahhhh... Passei o dia todo ajudando o meu professor e acabei esquecendo do diário, agora já é de manhã mas nunca é uma mal hora para retornar né? Onde parei? *relendo* Ah! Achei, pois bem naquele momento...

[Retornando a escrita]

...fiquei envergonhada, não sabia lidar com a situação, mas a surpresa das crianças me fizeram sentir bem. Continuamos a brincar depois disso, passamos horas nos divertindo. Chegou a noite e meus pais me chamaram para jantar e se preparar para a viagem. Após a janta, fui dormir mais feliz que qualquer criança daquela vila, conhecer o país da Neve era um dos meus maiores sonhos, e eu iria realizá-lo logo!

Chegou o dia da viagem, saímos cedo de casa e portanto nenhum dos meus vizinhos vieram me ver, exceto ela, a Chloe, a garota que era a minha melhor amiga, ela estava na janela da casa dela olhando a gente sair, olhei para a janela e ela acenou para mim se despedindo, acenei de volta e segui meus pais. Para ir para o país da Neve precisava pegar um barco até uma região montanhosa e depois andar por um tempo até chegar lá. De barco passamos pela defesa natural de Kiri (a neblina que escrevi no começo da história) e seguimos viagem até as montanhas, uma equipe especial estava guiando o barco, poderia ser da ANBU também, meus pais estavam conversando com o pessoal de lá enquanto eu admirava a vista das montanhas ao longe, esperando ansiosamente chegar na neve. A viagem demorou um dia inteiro, acabei que fui dormir em um dos quartos do barco quando chegou a parte da noite. Minha mãe me acordou suavemente com as mãos, ela disse um simples “chegamos”, levantei e peguei minha bolsa e fui de encontro ao meu pai que estava na saída do barco a nossa espera, agradeceu ao capitão e desceu do barco. Desci com cuidado até o porto que estávamos, podia ver as montanhas de perto, fiquei abismada com o tamanho delas, dava vontade de subir, mas agora não era hora de fazer isso, segui meus pais pelo caminho que eles estavam percorrendo, uma analogia fantástica com o futuro que queria ter.

Ao meio do caminho, nós três ouvimos gritos e explosões, eles logo entraram em modo de alerta e então corremos em direção a origem dos gritos, eu conseguia ouvir meus pais se lamentando de eu estar junto deles nessa situação, eles não queriam que eu visse cenas desse tipo e eu entendo até hoje o por que disso, mas foi essa situação que me fez descobrir o que tinha em meu sangue.

Chegamos até uma vila pequena que estava em chamas, meus pais rapidamente decidiram se separar e me pediram para se esconder atrás de uma árvore. Fiquei escondida e ficava olhando os meus pais ajudando as pessoas que estavam em perigo, eu queria ser igual a eles (e ainda quero), passaram em torno de uma hora até eles salvarem todos os habitantes da vila, os moradores foram instruídos a ficarem perto da árvore onde eu estava, logo aos poucos as pessoas foram se acumulando perto de mim. Meus pais conseguiram encontrar os criminosos que estavam colocando o terror na vila, era em torno de 5 bandidos, Vanessa e Ryan faziam uma ótima dupla, assim como a minha mãe com a Jane Price, porém com o meu pai, a minha mãe conseguiria bater muito mais forte com o suporte usando a lava que meu pai fazia para ela. Eles lutaram sem se preocupar com os moradores, estavam derrotando todos com muita facilidade até que os bandidos queriam fugir, mas eles começaram a segui-los, deixando eu e o pessoal sozinhos. Tudo corria bem, até que mais um criminoso apareceu em nossa frente, ele não lutou com os meus pais, logo ele estava inteiro, com um instinto rápido, me pus a frente dos habitantes da vila para protegê-los.

—Uma garotinha dessas para proteger esses fracotes? Só pode estar de brincadeira comigo, né? - disse o bandido em tom maléfico.

E então o bandido veio com uma kunai em mãos querendo me matar, não sabia o que fazer, a morte poderia chegar para mim, ver meu pai lutar fazia eu imitar ele em tudo, a única coisa que fiz foi imitar um selo que ele fazia sempre que jogava lava nos outros.

—SE AFASTEEEEE! - gritei do fundo do meu coração enquanto fazia o selo igual ao pai.

Algo diferente veio ao terminar de gritar, algo viscoso subia em minha garganta, dava vontade de cuspir pra fora rapidamente e foi isso que fiz, felizmente cuspi o que tinha em direção ao bandido. O que saiu foi um material branco e bem pesado, ao atingir o criminoso ele foi imobilizado imediatamente, parecia bem grudento, o cara queria se mexer mas não conseguia.

—O que você fez garota? Me tira daqui agora! - exclamou o homem.

Rapidamente os meus pais voltaram, eles tinham escutado o meu grito, e decidiram por voltar imediatamente, ao chegar até aonde eu estava, eles se impressionaram, eu estava perplexa com que eu tinha feito.

—Foi você que fez isso filha? - perguntou meu pai. Acenei que sim.
—Ela tem a sua linhagem, Ryan! Isso é cal, um estilo diferente de expelir lava! - disse a minha mãe.

Ao ouvir isso meu pai me abraçou fortemente, senti a felicidade dele em seus braços, eu era igual a ele, ou quase. Olhei para o rosto dele e vi lágrimas, não segurei a emoção e chorei também. Passou algumas horas até toda situação estar controlada, as casas que estavam com fogo foram salvas ainda, os moradores ficaram os responsáveis pelo atentado. Os habitantes agradeceram pela ajuda e então seguimos viagem. Eu descobri minha linhagem, igual ao do meu pai, em meio a viagem eu e meu pai estávamos planejando como iriamos treinar a minha linhagem… Infelizmente meu treino nunca se concretizou…

Fim do relato.

Para não decepcionar aquele que está lendo isso, sim, eu conheci o país da Neve e foi a melhor viagem que fiz em minha vida, a última que fiz com os meus pais do lado. Em algum momento oportuno eu escrevo sobre a viagem. Vocês gostaram da Chloe? Quero escrever mais sobre ela, minha melhor amiga também precisa de um espaço aqui nesse diário.

Spoiler:: - Contém 1048 palavras

Re: [Filler] Diário de Max Caulfield - em 20/8/2017, 13:03

Apae

Off: quebra da 4 parede, uii.

Re: [Filler] Diário de Max Caulfield -