O garoto de cabelos loiros, se encontrava no campo de treinamento. Lá, encontrou um pequeno lago que estava cercado pela densa névoa característica da sua vila. Chamei o papai para me treinar hoje, mas ele disse que tinha coisas para fazer. A mamãe também. É sempre assim… eles nunca encontram tempo para mim… Era possível notar um pequeno momento de tristeza que pairava no ar. Mas assim como o vento leva as folhas que caem durante o outono, logo Nanami voltou a sorrir, empolgado com seu treinamento.

Sendo assim, formou o selo tigre com suas mãos, invocando seu chakra e o enviando para sola dos seus pés. Manipular o chakra tão livremente, requer um controle refinado de chakra. Algo que felizmente, o loiro possuía desde os tempos da academia ninja.  O que o permitiu andar sob a água daquele lago frio.

Tem algo que está me incomodando desde mais cedo… tive dificuldades para manobrar o leque juntamente com meu corpo. Senti como se sofresse algum tipo de delay, não chegou a me atrapalhar, mas também não é como se eu pudesse me dar ao luxo de esperar por esse momento.

Não precisou de muito para o lago ficar imerso na atmosfera única de dedicação e suor quando Nanami, um genin dedicado, começou seu treinamento. Ele focava em aprimorar cada movimento, buscando reduzir ações desnecessárias.

Para começar, o loiro iniciou com um breve  aquecimento, alongando seus músculos em uma série de movimentos fluidos. Em seguida, concentrou-se no aprimoramento de seus golpes. O som nítido de seus punhos cortando o ar preenchia o campo, acompanhado pelo chiado característico dos chutes velozes. Cada soco e chute eram executados repetidamente, com a intenção de aperfeiçoar a técnica.

Seguia ajustando sua postura e refinando seus movimentos de acordo com o que achava ser necessário. A repetição era a chave, e ele investia tempo considerável em cada detalhe, visando incorporar a precisão na habilidade de aumentar sua resistência.

Parte crucial do treinamento era a prática do equilíbrio. O Yamanaka alternava entre esquivas, bloqueios e contra-ataques, simulando situações de combate real. Procurando controlar sua respiração para que não perdesse o fôlego. Cada movimento era estudado minuciosamente, buscando criar uma resposta reflexiva e instintiva diante de diferentes ataques que conseguisse imaginar.

O treino não se limitava apenas a testes de resistência. Nanami dedicava uma parte significativa do tempo à meditação e visualização, aprimorando sua mente para aumentar a concentração e a agilidade mental durante cada movimento.

À medida que as horas passavam, as vestes de Nanami estavam encharcadas de suor, mas sua determinação permanecia. E treinar sob o lago, o forçava a manter cada vez mais a concentração. Era o que o garoto precisava, traçar um objetivo e sentir que o estava alcançando.