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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Shion
Game Master
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Hattori Shion


Quando todos se acomodaram para saborear a refeição, Shion viu-se na necessidade de acomodar o prato para si e para seu grandalhão de colo, afinal, o jovem garotão ansiava por compartilhar a comida ao lado do pai. Da mesma forma, a pequena Asuka acompanhava a mãe em sua própria porção. Shion cuidadosamente preencheu um garfo com um pedaço suculento e o levou à boca, deleitando-se com cada mastigação. Um momento de puro prazer que o fez fechar os olhos emocionado, enquanto lágrimas brotavam de suas pálpebras.

Do outro lado da mesa, sua neta não conseguiu conter um sorriso travesso e expressou sua curiosidade:
- "Vovô, é só carne, por que toda essa emoção?" - questionou ela.

Shion, sem se importar com formalidades ou etiquetas, mastigou com a boca cheia e, ainda emocionado, respondeu:
- "Já faz muito tempo desde a última vez que experimentei algo tão delicioso. Durante os últimos dezenove anos, passei a maior parte do tempo comendo ração militar. Era bom para o corpo, é verdade, mas o sabor era simplesmente horrível. As coisas melhoraram um pouco quando sua irmã começou a usar sua influência para obter alguns favores do diretor da prisão, mas antes disso, era só desgraça." - Katsura rapidamente o repreendeu, advertindo-o com um tom sério:
- "Cuidado com as palavras, meu amor."

[...]

Mais tarde, todos os familiares reuniam-se em um amplo salão, aconchegados perto de uma lareira crepitante. Os mais jovens adormeciam serenamente, embalados pelos braços protetores de Shion, enquanto os dois lobinhos encontravam conforto próximo ao calor do fogo. O silêncio reinava, preenchido apenas pelo crepitar das chamas dançantes. Os corações dos presentes, plenos após o delicioso banquete, se entregavam à contemplação do momento.

Shion dirigiu seu olhar carinhoso aos dois pequenos adormecidos e comentou com ternura:
- "Hope, leve os dois para escovar os dentes e irem dormir. Já está tarde."

Hope, já um tanto irritada, retrucou:
- "Vá você mesmo, estou cansada também. Vocês e a mamãe estão muito folgados!"

Shion sorriu para ela, compreendendo a frustração da filha, e explicou com doçura:
- "Infelizmente, é uma questão de equilíbrio de poder. Quando há mais filhos do que pais em casa, algum dos filhos acaba se tornando responsável por outros irmãos. Mas tudo bem, minha princesa, você está cansada. Ayako, a missão é sua."

Ayako não sentiu necessidade de repreender a irmã mais velha. Não estava com disposição para confrontos, apenas obedeceu ao pai amoroso. Ela acordou os dois irmãos, cuidou para que se higienizassem adequadamente e os conduziu ao merecido descanso.

Shion refletiu por um momento e lançou uma pergunta intrigante:
- "Uma dúvida interessante surgiu em minha mente: quem é o pai da Melody?"

Hope arregalou os olhos, sentindo-se desconcertada com a pergunta. Ela não sabia onde enfiar seu rosto avermelhado ao ter que responder a pergunta do pai. De repente, a garota ranzinza e séria começou a rir, tentando disfarçar o constrangimento. No entanto, não deixava de trocar olhares com Angell e Hakurei. Finalmente, ela se levantou abruptamente, tentando mudar o foco da conversa.

- "Ah! Lembrei de algo! Enquanto vocês descansavam da viagem, eu trouxe um jornal local. Acredito que vão gostar."

Ela entregou uma cópia do jornal para cada um e sentou-se. Assim, o assunto sobre o pai de Melody foi deixado de lado, e um clima pesado se instalou quando eles começaram a ler as notícias. O estado de algumas nações era preocupante. Shion olhou para Angell e Hakurei e formulou a primeira pergunta que lhe veio à mente:

- "Esse Tay, ele tinha motivos para fazer o que fez?"

Hakurei respondeu:
- "Ele sempre foi um homem de princípios, muito religioso. Além disso, ele era um Senju."

Shion apertou o jornal com raiva, expressando sua frustração:
- "Eu sabia... sabia que não poderíamos confiar que ele agiria com justiça. Com certeza, ele manipulou a mente de Tay e o fez atacar Konoha. Se eu estivesse lá, isso não teria acontecido."

Katsura desviou o olhar por um momento, enquanto Hakurei expressava surpresa diante do nível de preocupação de Shion com as pessoas do mundo em questão. Shion levantou-se abruptamente e falou em um tom sério.

- "Katsura, abra um portal agora. Eu e Angell vamos para lá."

Katsura permaneceu em silêncio por um instante, bufando antes de finalmente responder, encarando os três: Angell, Shion e Hakurei.

- "Não..."

- "Como assim, não?" - respondeu Shion, irritando-se.

- "Não foi ele que manipulou o Hokage. O Hokage agiu por conta própria. Provavelmente se assustou com o meteoro ou algo do tipo. Ele está agindo de acordo com os termos do acordo. Agora, sente-se aí e fique quieto."

O tom autoritário de Katsura fez Shion se sentar, completamente irritado. Ele ficou em silêncio, cruzou os braços, mas finalmente perguntou:

- "Tem certeza?" - questionou ele.

- "Acabei de ver pessoalmente. Estive lá. Era só ele."

Ele bufou e, então, se acalmou.

Shion relaxou, estendendo os braços sobre o sofá, e parecia falar consigo mesmo, embora alto o suficiente para que todos ouvissem.

- "Não há motivo para se preocupar. Os garotos lá dão conta. E, em último caso, nós podemos aparecer a qualquer momento."

Katsura acertou um soco no braço de Shion.

- "Você acha que isso é uma brincadeira?" - disse ela, levantando-se e elevando o tom de voz. - "Eu te ensinei a manipular o tempo por uma razão, mas você o usou para brincar, desafiar aqueles que estão acima de nós. Você tem ideia de quantas possibilidades existiam para que vocês três sobrevivessem ao que aconteceu lá? Apenas uma. Em qualquer outra possibilidade, um de vocês teria morrido. Agora, vou deixar algo bem claro para os três."

Katsura tinha um olhar sério, que contrastava com sua habitual brincadeira ou maternidade protetora.

- "Eu sei o quanto vocês amam aquele mundo. Hakurei e Angell nasceram lá e viveram parte de suas vidas ali. Eu respeito isso. Mas algo precisa ficar claro aqui e agora. Naquele mundo, eu só me importo com vocês três. As vidas lá e o que ele representa são apenas mais um dos infinitos mundos que existem por aí. Eu me importo com meus filhos, com meu marido, com as pessoas próximas a mim. Então, sim, eu sou poderosa. Sim, eu posso fazer um monte de coisas que no seu mundo seriam consideradas impossíveis. Mas eu jamais arriscaria a vida daquilo que mais amo para proteger pessoas pelas quais não me importo."

Ela caminhou até Angell e Hakurei, segur

ando as mãos dos dois.

- "Vocês não têm ideia do quanto cada um de nós sofreu. Pensando, esperando, mantendo esperanças, sentindo que uma parte de nossa família estava faltando. A morte de Shaka ainda dói. Chorei por muitas noites pensando em você, minha filha, pensando em seu pai. Às vezes, eu só queria largar tudo e ir buscá-la à força. Mas um dia, ouvi seu pai gritar por ajuda, e o sinal veio do seu mundo. Naquele momento, tive fé. Tive fé de que a vida estava nos dando uma segunda chance. E vocês querem arriscar isso por eles? Sinto muito, mas eu não vou fazer isso. E reitero o seguinte: confiem neles. Eles não eram fortes? Havia um Uchiha, havia outras pessoas interessantes naquele grupo. Havia até um Grey. Confie neles."

Ela deu um último aperto nas mãos dos dois, sorriu para Angell e, em seguida, concluiu.

- "Entendeu, Shion?"

- "Sim, senhora..."

Ela se sentou ao lado dele, colocando o braço ao redor dos ombros de Shion, abraçando-o e se aconchegando ao seu lado. Shion a abraçou ainda mais, trazendo-a para perto, e lançou um rápido sorriso para Angell. Ele finalizou a conversa, movendo apenas os lábios:

- "Olha... ela não está errada."



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Reflexões e Conflitos Familiares: A Lealdade em Questão XPhGAqaOlá, Convidado, eu sou o Shion.
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Angell Hyuuga Hattori
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[ Hachibi: ????/???? ]


Depois do jantar mais do que delicioso, que fez até mesmo Shion se emocionar, a família toda voltou a se reunir em descontração e aconchego. Em frente à lareira quentinha, os dois mais novos caíram no sono, e a pequena confusão que se instaurou no salão graças a um simples pedido de Shion por certa privacidade refrescou mais uma vez na mente de Angell as lembranças quanto à forma de Hope e de Ayako de lidarem com as coisas. Ela, sempre explosiva, se opôs, mas ele, mais inclinado a evitar conflitos ou a resolvê-los da maneira mais diplomática possível, tomou a responsabilidade para si. Angell se lembrou do Ayako de seu mundo...

Mas não teve tanto tempo para matutar qualquer coisa: os assuntos a serem postos em dia corriam tão depressa que chegavam a escapulir, escorrendo por entre os dedos e os lábios de cada membro da família. Hope evitou a todo custo falar do “Hakurei” dela, porém, em contrapartida, a azulada dava lá suas olhadelas discretas para seu marido. Mas o que foi mesmo capaz de causar reboliço estava contido no jornal do outro mundo que ela tinha levado para casa mais cedo e só mostrava agora. O ímpeto de Shion para intervir refletia em Angell, em Hakurei e até em Everything, mas as represálias por parte de Katsura não tinham como ser contestadas. Enquanto tentava entender as ações do hokage, a azulada absorvia os anseios de seu pai e a melancolia de sua mãe. Ela ponderava muito, analisava muito, mas também se lembrava muito, sentia muito. Em algum momento da discussão, murmurou certa concordância com os almejos de Shion:

– Não faz sentido para mim alguém como Tay ter feito isso à Folha. Assim que se tornou hokage, ele me chamou para conversar... não... questionar. Ele teve a coragem - ou tolice - de questionar a minha lealdade à vila, por causa da minha “ausência”, apesar do peso do meu nome. Inclusive, eu só não tomei essa atitude como desrespeito à minha índole pelo zelo que tudo isso demonstrava para com a Folha.

Mas, de uma forma ou de outra, quem era Tay para Katsura? Quem eram quaisquer uns que não Angell, no máximo Hakurei e Everything, para Katsura? E, como filha, a azulada entendia as preocupações dela. Ainda sofria junto dela, diga-se de passagem, com toda a história de Shaka. Sabia que não suportaria experienciar também o fim da história de seu marido ou de seu pai; que se diria causá-lo. Então era só isso, não havia mais discussão, e até Shion concordava quando lhe dizia, mesmo sem emitir um mínimo ruído, que Katsura não estava errada. Seria estupidez perder qualquer parte da família de novo, ainda mais agora, que todos tinham acabado de se reagrupar para viver em paz.


“But it’s the only thing that I have.”


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Confortavelmente instalada em seu reduto familiar, a família aproveitava o prazer de jogar conversa fora por longas horas. O tempo parecia suspenso enquanto as histórias eram compartilhadas e as risadas enchiam o ambiente. No entanto, à medida que a noite avançava, a fadiga começava a se manifestar. Os rostos mostravam traços de cansaço, uma evidência tangível de uma batalha exaustiva travada recentemente. Cada um dos presentes havia enfrentado suas próprias demandas desgastantes, deixando seus corpos exaustos e clamando por um merecido descanso. A normalidade parecia distante, exigindo noites de sono restaurador para recarregar as energias e devolver-lhes a vitalidade tão desejada.

Hakurei_______

Pela manhã cedo, ouvi uma batida tímida na porta e um som que parecia algo sendo colocado debaixo da porta. Curioso, levantei-me. Angell deu sinais de que estava acordando, mas até então não disse nada, permanecendo ali, com os olhos entreabertos. Ao pegar o que era, percebi que era um papel, uma carta. Após ler, dei uma risada desconfortável e comentei:

- Seu pai está me convidando para uma caçada agora.

Angell simplesmente virou para o lado e continuou dormindo, estava cansada. Sem fazer muito barulho, vesti as roupas do quarto mesmo e abri a porta com cuidado para não acordar Angell. Embora estivesse bastante nervoso por caçar com o pai dela, já que não nos conhecemos tão bem, e sei lá, temos algumas coisas para resolver...

Ao sair no corredor, deparei-me com Ayako acompanhando Shion enquanto ele batia na porta chamando o mais jovem, Lazulli, se não me engano. O garoto abriu a porta ainda limpando os olhos e bocejando, já que estava acordando tão cedo, ainda eram cinco da manhã. Mas quando Shion mencionou a caçada, ele logo se animou. Cheguei perto e cumprimentei-os.

- Bom dia. - Disse em um tom tranquilo.

Shion voltou-se para mim, estendeu a mão e disse algo, mas quando olhei nos olhos dele, senti como se flashes passassem pela minha cabeça: vi Widowmaker prestes a matar Angell, vi-o louco ameaçando todos na prisão. Naquele momento, hesitei rapidamente, mas acabei cumprimentando-o.

- Desculpe por acordar vocês tão cedo, mas achei que seria importante para você conhecer um pouco da nossa cultura. - Respondi que tudo bem, seria interessante. E então ele fez uma pergunta engraçada.

- Você já caçou antes, Hakurei? - Com um tom de humor na voz.

- Animais não. - Tentei acompanhá-lo.

Ele sorriu.
Shion_______

Lazulli já estava pronto, mas seu pai zeloso fez a primeira pergunta.

- Escovou os dentes? – Lazulli mentiu. – Sim! –

Seu pai, Shion, perguntou mais uma vez.

- Segunda chance, já escovou os dentes?

Como um relâmpago, o garoto correu para o quarto e se arrumou, retornando para o pai, que novamente deu outra instrução.

- Agora penteia o cabelo.

O garoto correu novamente como um raio. A criança era muito rápida e fazia as coisas quase instantaneamente, voltando com o cabelo penteado.

- E agora, pai, vamos? – Perguntou o garoto animado.

Shion olhou para Ayako, olhou para Hakurei e olhou para o garoto antes de responder.

- Não esqueceu de nada, não?

- Não... – Disse o garoto, confuso.

- Você vai caçar só de cueca? – Perguntou Shion.

O garoto olhou para baixo e correu novamente para pegar suas roupas.

Foi um longo processo até que, finalmente, o mais jovem estivesse pronto. Então, todos eles partiram para a floresta. Shion colocou uma capa no pequeno Lazulli, e cada um usava um gorro. O sol estava começando a aparecer.

Ao adentrarem a mata, começaram a observar ao redor. Hakurei estava curioso e perguntou:

- Então, o que pretendemos caçar? -

Enquanto o grupo caminhava, Shion respondeu:

- Ainda não sei, talvez um cervo, algo bacana para o almoço. -

O garoto mais jovem estava encantado com tudo aquilo, parecia bem animado para alguém que acabara de acordar, e não parava de fazer perguntas.

- Pai, o senhor já caçou antes? -

Andando e olhando ao redor, Shion respondeu:

- Algumas vezes, animais e outras vezes não eram animais. -

O garoto ficou confuso, mas continuou com o festival de perguntas.

- E com seu pai, você já caçou? -

Shion sorriu e respondeu:

- Duas vezes, uma com cada um dos seus avôs. -

- E qual foi a mais divertida? - Perguntou o pequeno.

- A segunda, ele me deixou disparar a flecha. - Disse sorrindo.

- Vai me deixar disparar a flecha? -

- Só se prometer que vai me obedecer e escutar tudo que seu irmão e Hakurei disserem. -

- Eu prometo. -

O grupo adentrou profundamente na floresta quando, finalmente, Shion ordenou com um sinal para falarem baixo. Shion encontrou uma pegada e reuniu todos ao redor dela. Ele perguntou baixinho ao pequeno Lazulli:

- Que animal tem essa pegada? -

Lazulli olhou e analisou.

- Um alce?

- Muito bem. - Disse Shion. - Consegue farejar ele? -

O garoto começou a farejar o ar, tentando sentir o cheiro, mas ainda tinha dificuldades por ser jovem. Shion passou a mão na pegada e a aproximou do nariz do garoto.

- Tenta agora. - Disse Shion.

Lazulli fechou os olhos para se concentrar melhor e então abriu-os de uma vez, apontando.

- NAQUELA DIREÇÃO! -

Shion sorriu e disse:

- Certo, agora falem baixo. Quero que todo mundo faça silêncio e você se concentre em tentar ouvir o animal, para saber como ele está. -

Hakurei observava aquela cena atentamente, principalmente admirado com a habilidade de Shion em ensinar o garoto a caçar.

O grupo foi seguindo o pequeno Lazulli, que farejava o ar e tentava ouvir o animal. Lentamente, eles foram se aproximando até que, finalmente, encontraram o animal parado em uma clareira, se alimentando do mato. O garoto já ia avançar, quando Shion o segurou, retirou uma flecha das costas e entregou-a ao garoto.

- Vamos lá, segure o arco, posicione-o de uma forma que você consiga relaxar o braço – instruiu Shion, com uma mistura de orgulho e ternura em seu olhar.

O garoto, com olhos cheios de determinação, seguia atentamente as ordens do pai, ajustando cuidadosamente o arco. Com mãos trêmulas, encaixou as costas da flecha entre as cordas e, com a ajuda de Shion, começou a puxar.

- Agora eu quero que respire devagar – continuou Shion, sua voz cheia de serenidade. - Com cuidado, vá mirando.

O garoto respirou fundo, tentando acalmar seu coração acelerado, e concentrou-se no alvo. A mão firme de Shion guiava a dele, transmitindo confiança e segurança. Com dedicação e concentração, escolheu o ponto exato próximo ao pescoço do animal. E então, Shion disse as palavras finais de instrução:

- Quando sentir que a corda está difícil de ser puxada, solte a respiração e libere a flecha, mantendo a mão de apoio estável.

O garoto seguiu as instruções à risca. Soltou o ar dos pulmões, deixando que a calma invadisse cada fibra do seu ser, e, com um movimento suave, soltou a flecha. O projétil cortou o ar em um voo determinado, até encontrar seu destino certeiro na garganta do animal. Um momento de triunfo, seguido por uma tristeza passageira ao ver o cervo ferido fugir.

Sem perder tempo, o garoto, impulsionado pelo ímpeto da juventude, correu na direção do cervo. No entanto, Shion, com sabedoria acumulada ao longo dos anos, o repreendeu em um sussurro afetuoso:

- Espere!

O grupo seguiu então o rastro de sangue deixado pelo animal ferido. Entre a densa vegetação, avançavam com cautela, respeitando a natureza e o momento sagrado que vivenciavam. Cada passo era um eco de determinação e respeito à vida.

Finalmente, encontraram o cervo caído, seu corpo exalando a fragilidade da existência. Ainda respirava, mas a morte era inevitável. Era chegada a hora de encerrar o sofrimento daquele ser majestoso. Shion, com compaixão em seu olhar, aproximou-se junto com seu filho, entregando-lhe uma pequena adaga. O garoto segurou o objeto em suas mãos trêmulas, fitando-o com um misto de respeito e apreensão.

- Para que serve isso? – perguntou o garoto, com a voz embargada pela emoção.

- Você deve encerrar o sofrimento dele – respondeu Shion, com uma ternura profunda em suas palavras.

O garoto se aproximou do cervo, sua respiração entrecortada pelo peso do momento. A lâmina da adaga roçava suavemente a pele do animal, enquanto seus olhos encontravam o olhar do pai, buscando coragem e força. No entanto, as lágrimas se misturavam à sua determinação, e o medo tomava conta de seu ser.

Shion abaixou-se, alinhando-se ao nível do garoto, e sussurrou com amor e compreensão:

- Juntos.

A mão do pai envolveu a mão do filho, entrelaçando seus destinos em um gesto de conexão e apoio. Juntos, eles se aproximaram do cervo ferido. Com a adaga em suas mãos unidas, Shion e seu filho empurraram a lâmina com delicadeza e firmeza, encerrando assim o sofrimento do animal. Cada movimento era guiado pelo respeito à vida, à natureza e ao elo sagrado que os unia.

A tristeza e o peso daquele momento se dissiparam no ar, dando lugar a uma sensação de paz e reverência. Shion concluiu com uma voz embargada, mas repleta de sabedoria:

- Devemos honrar esse animal em um banquete, pois, sem isso, seria apenas um ato vazio. Lembre-se sempre disso, meu filho.

Os três conversavam distraídos enquanto Shion amarrava um tecido ao redor do corpo do animal para poder carregá-lo. Enquanto isso, Ayako, Hakurei e Lazulli continuavam a conversar e celebrar a caçada. No entanto, de repente, Shion parou abruptamente, farejou o ar e gritou:

- CUIDADO! -

Um gigantesco leão saltou com a boca aberta, tentando agarrar o pequeno Lazulli. Num ato de coragem instantânea, Shion saltou e jogou seu braço dentro da boca do animal. A resistência do Hattori foi suficiente para evitar que o leão o dilacerasse completamente, mas não sem infligir ferimentos. Assustado, Lazulli caiu para trás, enquanto Hakurei preparava o arco e Ayako sacava suas duas pequenas adagas. Porém, Shion gritou:

- Afastem-se, ele é meu. -

Shion rugiu, buscando forças além da medida, e com sua mão livre desferiu um soco no rosto da fera. Finalmente, ele conseguiu retirar seu braço de dentro da boca do animal e encarou aquela criatura de frente. Não se tratava de um leão comum; era uma espécie rara da floresta. Seus dentes eram presas enormes, semelhantes às de um mamute, e sua pelagem alaranjada possuía pequenos traços negros. Era uma criatura assustadora tanto em aparência quanto em tamanho.

O lobo Hattori e o leão se encaravam, circulando lentamente um ao redor do outro. O pequeno Lazulli, assustado, se escondia atrás das pernas de Ayako. Ela o abraçava, transmitindo segurança, e disse:

- Está tudo bem, você está prestes a presenciar um verdadeiro espetáculo. -

Shion continuava encarando a criatura, observando cada movimento. Quando o leão se moveu para atacar novamente, Shion avançou. A criatura tentou abocanhar Hattori, mas ele se jogou para passar rastejando por baixo do animal e, rapidamente, levantou a adaga, cortando do pescoço até a virilha do leão. O animal cambaleou e caiu no chão. Shion se levantou, encarando a criatura intensamente. Ao passar ao lado dela, olhou para Ayako e disse:

- Isto é irônico, não é? -

Ele se aproximou de Lazulli, bagunçou carinhosamente o cabelo do menino e afirmou:

- Você foi muito corajoso, parabéns. -

Um pouco mais tarde, em um chalé próximo à mansão, Hakurei estava do lado de fora, distraindo Lazulli, enquanto dentro do chalé o cervo já limpo estava pendurado em um gancho, pronto para ser assado. Shion, com uma faca afiada, habilmente retirava a pele do imponente animal, enquanto conversava com Ayako. No ar pairava uma mistura de tensão e emoção latente.

- Sabe o que isso significa, não é? - perguntou Shion, sua voz carregada de um tom sombrio.

- O que, pai? - indagou Ayako, seus olhos fixos no trabalho minucioso de seu pai.

- Uma leoa mutante ataca uma pequena loba na floresta, já vi essa história antes. - Shion falava com uma mistura de frustração e irritação, a lâmina deslizando pela pele do animal em um movimento preciso e cadenciado.

- Acho que você ainda está cansado. - respondeu Ayako, tentando aliviar a atmosfera tensa que os envolvia.

Em um gesto abrupto, Shion bateu a mão na mesa, ecoando um som abafado pelo local. - Por que vocês não vieram atrás de nós...? - perguntou ele, a raiva transparecendo em seu olhar.

- Porque você disse para não irmos, nós vimos a sua mensagem. - respondeu Ayako, sua voz firme, revelando uma determinação inabalável.

- Droga, é sério, eu sou Hattori tanto quanto vocês, desde quando obedecemos? - retrucou Shion, seus movimentos ao cortar o animal se tornando mais agressivos e bruscos, quase como se descontasse sua frustração na tarefa diante de si.

- Pai, você precisa entender que muita coisa mudou. Eu e Hope, principalmente ela, convivemos com vocês e aprendemos muitas coisas. O clã cresceu de forma diferente. Abandonamos a mentalidade do passado e fizemos o que você queria que fizéssemos. Então, com todo respeito, pai, não faça isso! - respondeu Ayako, sua voz embargada pela emoção, seus olhos buscando conectar-se com os de seu pai.

Shion parou, sentindo o peso das palavras de sua filha, captando o olhar desafiador que ela lhe lançava. Naquele momento, ele viu no rosto de Ayako a determinação de uma mulher forte e corajosa. Caminhando em sua direção, Shion abraçou-a com força, seus corpos unidos apesar das mãos sujas de sangue. Era um abraço que transcendia palavras, um abraço carregado de amor, compreensão e perdão. Ayako se sentiu envolvida por um misto de emoções, seu coração aliviado pela reconciliação com seu pai.

Shion voltou seu olhar para o grande leão, suas mãos ágeis retomando a tarefa de remover a pele da majestosa fera. Seus pensamentos ecoavam na mente, enquanto suas palavras se entrelaçavam com as batidas do coração.

- Eu não sei se isso faz sentido para você, mas você precisa entender que, de uma forma ou de outra, eu não vou viver para sempre. Preciso ter certeza de que você estará preparada para ser a guardiã de nossa família. Você é a mais velha entre seus irmãos, e eles talvez não compreendam tudo o que vivemos. - disse Shion, sua voz carregada de uma mistura de tristeza, orgulho e preocupação. - O nome Hattori, por um tempo, foi manchado pelas sombras de nosso passado. Hoje, somos uma parte importante da comunidade. Temos a responsabilidade de preservar nossa honra e zelar pelo bem-estar de nosso clã. Esse caminho foi árduo, regado pelo sangue derramado e pelo sacrifício de muitos. Gastamos fortunas e superamos obstáculos para chegarmos onde estamos. Nunca podemos permitir que o nome de nossa família seja manchado novamente. Você compreende a grandiosidade dessa missão, minha querida filha? -

Ayako acenou positivamente, respondendo: Eu entendo.
Shion terminou de tirar a pele do cervo, enrolou-a e comentou: Presente de casamento para sua mãe, um casaco de pele. Após isso, com um pano, ele limpou as mãos.
Amanhã a gente vai na rua, quero voltar aos negócios, ver como está a organização. Ayako apenas concordou e os dois saíram do chalé.
Vamos avisar as cozinheiras que a carne está no jeito.

Quando Shion saiu, ele se aproximou de Hakurei, que parecia desviar o olhar, e então Shion o confrontou.
Ei Uchiha, me acerta um soco, vamos.
Hakurei ficou completamente confuso, olhou para Ayako que fez um movimento positivo, mas Hakurei desviava.
Ta maluco, não vou te acertar um soco.
Shion insistia. Você precisa me acertar, ou isso nunca vai passar.
Hakurei ficava ainda mais confuso. Isso o que?
O que você ta sentindo. Respondia Shion. Seu coração vive acelerado perto de mim, eu sinto raiva, sei que você não engoliu bem o lance do controle, então vamos acabar isso logo de uma vez, me acerta com toda a sua força.
Hakurei novamente nega mas sendo mais grosso. Eu não vou acertar você.
Shion insiste e Ayako entra no coro. Acerta um soco nele.
Hakurei continua negando, mas Shion é mais direto. Ou você me acerta um soco ou eu te acerto, e eu te garanto que se eu te acertar um soco aqui na minha terra você não acorda até amanhã, então pela última vez, me acerta um soco.
Hakurei fechava os punhos mas não conseguia, Shion se aproximou dele e o empurrou.
Covarde.
Hakurei ficava irritado. Para com isso, não vou acertar o pai da minha mulher.
Shion o empurrava novamente. Você é covarde, como vai proteger ela com essa covardia.
Hakurei franzia os olhos com raiva, mas Shion continuava o provocando. Quer saber vou falar com a Katsura pra te mandar de volta, você não serve pra ela, é um frangote.
Hakurei segurou o ombro de Shion e com toda sua força acertou um cruzado de direita na bochecha de Shion, o Hattori virou o rosto ainda surpreso e sorriu.
Só isso? Bate que nem mulherzinha.
Hakurei socou novamente, mas Shion continuava. Franguinho.
Hakurei socava mais forte ainda, e Shion continuava. Sério, o Lazulli bate bem mais forte.
Enfim, Hakurei juntou todo o seu chakra no punho e começou a socar o rosto de Shion sem parar, ele gritava, acertava e continuava batendo, e Shion ria, até que enfim Hakurei parou, caindo entre os braços de Shion, chorando nos braços dele.
Isso garoto, coloca para fora, se você continuar tendo medo de mim, isso nunca vai dar certo, eu sou o pai de Angell, eu nunca a machucaria, aquele que você conheceu não era eu, mas agora que você botou essa raiva para fora, as coisas vão ficar melhor.
Shion abraçou o rapaz, que foi se recompondo enfim. Dessa vez ele ouviu a calmaria no coração de Hakurei, e então eles retornaram para a casa com Shion dizendo.
Se Katsura perguntar de onde é o sangue, diz que eu briguei em um bar.
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Era bastante cedo quando Hakurei meio que acordou a azulada ao se levantar. Naquele momento, ela não analisou os possíveis motivos para querer continuar deitada e voltar a dormir; estava cansada demais para colocar seu cérebro para trabalhar, e nem tinha sido por causa de uma noite mal dormida ou por pouco tempo de sono. Ela apenas sentiu um sorriso breve se formar por um instante em seus lábios, já que Hakurei estava finalmente concedendo a Shion uma chance de mostrar mais do pai e do homem maravilhosos que ele era; seria o primeiríssimo passo para os preconceitos serem abandonados e os medos serem vencidos na mente confusa de Hakurei, que não se lembrava do Shion de tempos passados, só o conheceu como Capuz Vermelho, Widowmaker... E, bem, ela os esperaria se tornarem amigos mais uma vez. Mas, até lá, poderia tomar seu próprio tempo para se adaptar àquele mundo, e claro que começaria descansando bastante.

[...]

Três ou quatro horas mais tarde, Angell acordou de vez. Colocando-se sentada no centro da cama de casal enorme que dividia com seu marido, coçou seus olhos com as costas de suas mãos, espreguiçou-se e bocejou longa e preguiçosamente. Bem devagarzinho, foi se levantando. Delongou-se no banheiro para escovar bem seus dentes e jogar várias mãos da água fresca da torneira em seu rosto, até, enfim, estar despertada. Só então ela caminhou de volta para o meio do quarto e, exatamente como na noite anterior, logo depois de se trocar, sentou-se no divã e ficou por uns longos minutos admirando a beleza da paisagem lá de fora enquanto penteava seus cabelos azuis. E começava a matutar sozinha sobre o que faria a partir daquele início de dia. Tinha toda a mansão para conhecer melhor, tinha todo o mundo para conhecer melhor, e nem sempre deveria incomodar sua família para ter cada nuance mostrada a seus olhos também azuis; precisaria voltar a definir por si só os rumos de sua vida, mesmo esta sendo tão nova quanto pacata agora. A azulada teria de sair, falar, ensinar o vizinho a cantar... e não só nas manhãs de setembro.

Quando atravessou as portas duplas de seu quarto e se deparou outra vez com o enorme corredor em que o dito cujo ficava, sentiu uma hesitação que há sabe-se lá quantos anos não lhe acometia. Porém, ela já estava decidida. Afinal, para quem aprendeu a falar, ler e escrever, andar, enfim, viver e se desenvolver sozinha em cada mínimo detalhe, e, como Hyuuga, ainda despertar seu Byakugan e entender o funcionamento do doujutsu – tudo isso desde seus primeiros anos na realidade verdadeira do outro mundo –, reassimilar o conceito de “início” não poderia ser um impedimento. Era apavorante – como qualquer recomeço deveria ser e sempre o era, mesmo –, mas Angell estava pronta para enfrentar mais aquele desafio.

Seus primeiros passos foram dados para a direita. Porém, ao chegar ao fim do corredor, a azulada teve a impressão de estar sendo observada. Virou-se e não viu ninguém. Ativou seu Tenseigan, analisou os quartos e os corredores mais próximos de sua posição naquele momento, e continuou não vendo ninguém. Percebeu suas sobrancelhas se arqueando... mas desativou seu doujutsu e fechou seus olhos por um instante, para poder concentrar seus próximos esforços só e somente em outro de seus sentidos: sua audição. Captou em pleno ar algum ruído humano... mas não soube precisar o tipo; parecia um engasgo, mas não era acompanhado por qualquer sinal de respiração nem havia no entorno do ponto de origem daquele som algum indício de nervosismo ou hesitação, como um batimento de coração acelerando ou já acelerado. Angell voltou a abrir seus olhos azuis. Exceto por sua visão, ainda não sabia se apoiar direito em seus sentidos. E, naquele momento, nem mesmo sua visão privilegiada tinha sido capaz de lhe dar uma resposta consistente para sua cisma. O problema... é que nunca era cisma quando ela imaginava estar sentindo um presença assim tão próxima da sua própria.

“Gyuuki”, ela chamou.

“Hm?”, e ele respondeu.

“Você sentiu alguma coisa?”

“Mas de novo essa história?”

“...isso é um ‘não’?”

“É um não, sim!”

“Então tem alguma coisa perto de nós, mesmo.”

“Sempre tem, hã?”

Gyuuki sorriu com um ar estranho de malícia. E Angell, por fora, pressionou seus próprios lábios um contra o outro. Onde estava todo aquele sossego que sua nova vida esteve lhe prometendo desde o dia anterior?

Ela dobrou o fim do corredor, que ficava em um dos cantos da mansão e dava para ainda outro corredor, este bem mais curto, sem portas, que servia apenas para ligar a escadaria principal daquela residência ao andar dos quartos de dormir. No meio de sua descida até o salão ao pé da dita escadaria, a azulada tropeçou. E, então, os degraus magicamente se entortaram e se uniram uns aos outros, formando um enorme escorregador. Lá embaixo, Angell se pôs de pé outra vez, ajeitando os amassados em seu vestido azul com detalhes negros e averiguando a situação de seu corpo, que, até aquele instante, só dava sinais de uma dorzinha branda na lateral de sua coxa direita, região específica que bateu naquele escorregador quando seu corpo todo caiu. Mas, se ela fosse inventar de contar para sua mãe ou para sua irmã que a escadaria não tinha mais o formato de uma escadaria, seria chamada de louca; os degraus já estavam na mesma posição de sempre de novo. Porém, os olhares dos quadros na parede do andar de cima ainda voltavam a se erguer, saindo de cima da azulada. Quem poderia querer lhe observar assim?, sem nem saber ser discreto, agindo de forma alardiosa?

“Ei, Gyuuki.”, ela insistiu.

“Você não se machucou, hã?”, e ele já rebateu.

“Não; não deixaram. Você viu agora, não viu?”

“Com toda clareza do mundo.”

“Nós estamos acordados?”

“Eu achava até agora que sim...”

“Não mude de opinião! Você já presenciou muito das loucuras de um mundo ninja para saber que a realidade também pode se parecer com um sonho.”

“Mas a sua mãe está em casa?”

“Não sei... e não era uma ideia procurá-la hoje. ...lembra?”

“O que você pretende fazer então?”

“Vou lá para fora para pensar um pouco...”

“Só isso?”

“Pensar sempre nos ajudou.”

“Isso é verdade.”

Ambos suspiraram, o hachibi com um ar de confusão, a azulada por hesitação. Apesar de tanta novidade, alguns detalhes já davam sinais de permanecerem do mesmo jeitinho do outro mundo. Agora, o desafio de verdade recairia em descobrir até onde isso seria bom e quão prejudicial o restante se mostraria. Mas ainda havia tempo...

Angell caminhou devagar até o jardinzinho de boas-vindas que a janela de seu quarto lhe permitia enxergar de dentro da mansão. Rodeou-o a passos morosos, mas pesados, uma, duas, três vezes... até escolher aleatoriamente um daqueles bancos de pedra branca para se sentar. Porém, em vez de ficar voltada na direção da ruela que só terminava além dos domínios da residência, virou seu corpo para o lado oposto e ficou observando as águas em movimento da fonte central do jardim. Vez ou outra, admirava seu próprio reflexo na cascata bem baixinha que a fonte criava, mas a fluidez da água, a denotação de mudança e de inconstância que a água sempre carregava consigo, lhe chamavam mais a atenção. Era uma situação quase meditativa.


“But it’s the only thing that I have.”


Informações:

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Hattori Shion


Retornando do chalé próximo à mata, Shion caminhava pelo centro com seu pequeno Lazuli sentado no pescoço. Ao seu lado direito, Ayako trazia um saco com o cervo, enquanto do lado esquerdo, Hakurei puxava o saco com a presa do leão da floresta. Os quatro pareciam rir bastante e conversar, desfrutando de uma aventura realmente interessante que os aproximou ainda mais.

Chegando próximo à mansão, eles avistaram Angell do lado de fora, sentada em um banco, aproveitando um banho de sol. Quando se aproximaram, Lazuli não conteve sua empolgação e gritou:

Irmãzona, eu matei um bicho enorme e o papai matou um leão gigante! Foi incrível, ele se abaixou e cortou o bicho inteiro, foi sangue pra todo lado! - O pequeno Lazuli gesticulava animadamente, contando a cena incrível que havia presenciado.
Shion o retirou do pescoço e o colocou no chão, com orgulho brilhando em seus olhos.

Está bom, mas você não contou pra sua irmã o mais importante: o quanto você foi corajoso e obediente. - As palavras de Shion ecoaram com afeto, reconhecendo a valentia e a obediência de Lazuli.
Com um gesto que denotava suas mãos sujas, Shion se aproximou de Angell e comentou:

Bom dia, filha! Dormiu bem? Seu cabelo está lindo. - Mesmo com as mãos sujas, seu olhar carinhoso não se dissipou, evidenciando seu amor paternal.
Em seguida, Shion pegou o saco de carne que Hakurei carregava e deu um tapinha nas costas dele.

Depois do almoço, se arrume. Vamos ao centro hoje para conhecer uns sócios. - A expectativa de Shion era palpável, antecipando um momento importante para sua organização.
Ele dirigiu sua próxima fala especificamente para Angell e concluiu:

Eu te convidaria para ir conosco, mas sua mãe disse que hoje vocês terão um dia só para as meninas. Quem sabe nos encontramos na capital? - Seu olhar transbordava esperança e alegria, apesar da separação momentânea.
Por fim, Shion foi levar a carne e limpar as mãos, preparando-se para o próximo capítulo de suas atividades.

Enquanto isso, Hakurei se sentou perto de Angell, segurando suas mãos com ternura.

Seu pai, ele é um cara estranho, mas ao mesmo tempo, é bacana. Hoje, tivemos a chance de nos conhecer melhor. - A voz de Hakurei transparecia apreço e gratidão pelo vínculo que estava se formando.
Ayako, com seu humor característico, interveio, cortando a conversa de Hakurei de forma bem-humorada:

O papai é o melhor! Você ainda vai descobrir isso no futuro. Mas por agora, deixe-me levar essa carne para dentro e colocar esse garoto para tomar banho. - A alegria e a cumplicidade entre Ayako e Shion eram evidentes.
Os dois entraram na mansão, deixando os pombinhos juntos, que aproveitaram esse momento para fortalecer ainda mais o laço que os unia.

Hakurei segurou as mãos de Angell com carinho, transmitindo confiança e segurança:

Vai dar certo, sinto em cada gesto o esforço que todos fazem por nós. Sua família é verdadeiramente incrível, e isso é algo a se valorizar.
A atmosfera estava repleta de expectativas, sentimentos profundos e um vínculo familiar que se fortalecia a cada dia. Os desafios e as aventuras que os aguardavam pareciam mais empolgantes, pois sabiam que tinham uns aos outros para apoiar e enfrentar qualquer obstáculo que surgisse em seu caminho.


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Angell Hyuuga Hattori
[ HP: ????/???? | CH: ?????/????? | CN: ???/??? | ST: ??/?? ]
[ Byakugou no In: ???/??? | Byakugou no Jutsu: ??/?? ]
[ Hachibi: ????/???? ]


As preocupações de Angell oscilavam a todo instante: ora as estranhezas tomavam conta de sua mente e de seu coração, nublando seus sentidos e até seus sentimentos; ora uma paz, uma simpleza de convivências e experimentações com as novidades, acometiam-lhe de forma inexplicável. Ela se sentia deslocada, apesar de pertencente. Tudo era diferente demais, mesmo que tão igual. Sua família mudava, mas não tanto; suas percepções eram novas, mas não tanto; e seu jeitinho próprio de encarar os desafios não era tão eficiente, mas ainda parecia ser, de alguma maneira, um bom ponto de partida. Ela só precisava... fazer dos detalhes ao seu redor mais uma extensão de si própria.

A chegada de seu pai, que dava todos os indícios possíveis de estar agora se entendendo bem com Hakurei, que trazia consigo a alegria e o orgulho do irmãozinho mais novo, que acompanhava a serenidade comum de Ayako, servia bem para lhe dar força e ainda mais coragem para enfrentar sem hesitação os desafios do novo recomeço, por mais incrédula que a mansão da família lhe tivesse deixado minutos antes. Todos estavam conseguindo se readaptar da melhor forma possível, e até com certa facilidade. Então por que poderia ser diferente para a azulada? Não poderia ser; não era para ser. E logo Katsura, Hope e a pequena Asuka já deviam lhe chamar para ir até a cidade, para fazerem lá umas compras que queriam fazer junto de si. Não seria interessante ela desperdiçar um bom momento divertido só entre as moças da família se preocupando com aquele tanto de caraminhola esquisita de sua cabeça.

[...]

Mas... era realmente impensável com tantos aperfeiçoamentos que o mundo de seus pais lhe mostrava o tempo todo. O centro da cidade exalava incessantemente uma balbúrdia desenfreada. Como ninguém enlouquecia naquele caos? Até mesmo a mansão da família parecia minúscula quando comparada aos prédios largos que subiam até quase alcançar os céus... sendo que, só para deixar as coisas ainda mais badernadas aos seus olhos azuis, eles se repetiam, apesar de mudar um pouco seus padrões, pela extensão inteira de cada rua que as moças percorriam. Até as esquinas pareciam todas iguais. Toda vendinha tinha de tudo. Toda boutique, como Katsura e Hope as chamavam, tinha mil e uma roupas com o mesmo corte, o mesmo caimento, o mesmo estilo. Toda perfumaria expunha as mesmas embalagens e tinha o mesmo cheiro. Toda sapataria só tinha bico fino e salto alto. E toda entrada era decorada por ambulantes e vendedores de miudezas encarecidas por sabe-se lá qual razão. Porém, o que mais impressionava a azulada era a quantidade de gente que ia e vinha, sempre com muita pressa, sabendo exatamente para qual direção seguir, onde não parar, em qual estabelecimento entrar. Quando menos esperava, já estavam Katsura, Hope e até mesmo ela cheias de sacolas grandes, feitas de papéis duros e brilhosos, com cheiro fortíssimo de tinta.

E o tempo passava, e a noite ia chegando, e as luzes começavam a se acender e a colorir chamativamente cada canto da cidade. Todos os prédios tinham letreiros luminosos que piscavam de forma frenética, que faziam os olhos da azulada arderem e sua cabeça doer, desviando sua atenção em vez de captá-la. Mas Asuka se animava até mais que a mãe e a mais velha das irmãs, e corria de uma calçada para outra das ruas, querendo entrar em todos os restaurantes chiques que abriam suas portas e anunciavam que permaneceriam abertos durante toda a hora do jantar. E Hope, apossando-se por um momento do monte de sacolas que Angell carregava, deu à azulada a tarefa de vigiar Asuka, para não deixá-la ser atropelada por algum dos “carros” que seriam liberados para invadir as ruas a partir daquele instante. ...mas o que diabos seriam carros? Não deviam ser aquelas bugigangas estranhas, grandes e barulhentas, coloridas e brilhosas, que corriam em alta velocidade bem no meio das ruas... deviam? Ou umas bugigangas maiores ainda, que surgiam mais esporadicamente e variavam um pouco menos nas cores, quase nada no formato e muito mais na iluminação frontal? Ou umas bugigangas menores, mais finas, que até pareciam as bicicletas mais rápidas que a azulada já tinha visto em sua vida? Uma destas, inclusive, quase passou por cima de seu corpo. E só então ela conseguiu enxergar o que conduzia todas aquelas bugigangas: pessoas. Mas por que umas pessoas carregariam outras ou a si próprias dentro de engenhocas como aquelas?

– Asuka! – Hope chamou de repente. – Não deixe a sua irmã ser atropelada.

Angell encarou Hope de longe, confusa.

– Ela precisa de mais cuidados que você... – Hope tornou, abrindo um sorriso cheio de deboche ao notar o olhar aturdido da azulada.

E Angell, distraída com a mais velha das irmãs, nem notou quando Asuka retornou à sua companhia, colocando-se à sua esquerda e segurando sua mão, ao mesmo tempo, com delicadeza e força. Ao olhar na direção dela, teve a impressão de que ela queria lhe dizer que, agora, ambas estavam seguras de novo; era só voltarem juntas para perto da mamãe e, então, serem levadas para casa com toda tranquilidade do mundo.


“But it’s the only thing that I have.”


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Hattori Shion


Um pouco afastados, pai Shion e filho Ayako iniciaram uma conversa que seria transformadora. A distância emocional entre os dois era palpável, resultado do fato de Ayako ser fruto de outra relação de Shion. O coração de Ayako acelerava com cada palavra que seu pai dizia, era como se estivesse revivendo anos de anseio e saudade.

- Sua mãe, era Sasha, o nome dela não era? – perguntou Shion, e o impacto dessa pergunta pegou Ayako de surpresa. Primeiro, ele se sentiu envergonhado pelo pai não lembrar o nome de sua própria mãe, mas logo em seguida, ficou emocionado por perceber que Shion estava, finalmente, se interessando por sua vida.

- Sim, era. – respondeu Ayako, com um nó na garganta.

Shion não desistiu do assunto, buscando uma conexão com o filho que estava distante por tanto tempo. - Ela... – Ele hesitou antes de continuar, buscando uma forma de se expressar. - Ela falou de mim? –

Essa pergunta mexeu profundamente com Ayako. Ele fechou os olhos por um momento, revivendo as lembranças de sua mãe falando do pai, e seu coração se aqueceu ao recordar o amor que ela nutria por Shion. - Ela falava bastante de você. Depois, quando cresci um pouco, descobri que você era famoso, mas, na época, você era apenas meu pai, e eu tinha um desejo imenso de te conhecer. – Ayako não pôde conter a leve irritação em sua próxima fala. - Eu recebia muitos presentes vindos de você, até que um dia comecei a ler as cartas. Elas não vinham com "Amor, seu pai Shion" ou "Saudações, seu pai Shion". Elas vinham sempre com os cumprimentos de Hattori Shion. –

Shion virou o rosto, levemente envergonhado por suas ações passadas. - Em minha defesa, eu estava preso na época. – tentou se justificar.

Ayako não conseguiu esconder o sentimento de mágoa que ainda carregava em relação à ausência do pai. - Sua prisão não me protegeu de Shaka. – respondeu em tom sério.

- Sinto muito por isso. – Shion complementou, buscando mostrar que estava arrependido. - E no fim, tudo deu certo, não é? Shaka está morto e você está vivo. – Ele tentou trazer leveza à conversa, mas Ayako não conseguia ignorar suas próprias feridas.

- Não me leve a mal, quando Hope me trouxe de volta, a última coisa que eu pensava era matar Shaka. Vingança nunca foi meu desejo. Eu só queria conhecer meu pai, ter um pouco do que eles tiveram. – Ayako deixou escapar o turbilhão de emoções que o acompanhara durante toda a vida.

Shion segurou o ombro de Ayako, buscando transmitir seu amor e arrependimento. - Sei que é um pouco tarde, mas estou aqui agora. Você entende, não é? – Ele queria que Ayako soubesse que, apesar de tudo, ele estava presente agora.

- Eu acho que sim. – Ayako segurou a mão de Shion, buscando a conexão há tanto tempo desejada.

A conversa continuou, e Shion fez mais uma pergunta. - Sua mãe, como ela está? –

Ayako revirou os olhos, lembrando-se da dor da perda. - Morreu faz alguns anos. –

- Olha... eu estou tentando fazer o meu melhor. – Shion bufou, consciente de que suas ações passadas afetaram a vida de seu filho.

- Só pare de tentar recuperar o tempo perdido. Esse tempo já foi, as coisas são diferentes agora. Nem você é mais o mesmo? – Ayako não pôde conter a frustração em sua fala.

- Como assim? – perguntou Shion, buscando entender melhor os sentimentos de seu filho.

- Ah, eu e Hope vivíamos imaginando como você seria. Ela acreditava que você sempre falava com uma voz imponente, seu andar fazia o chão tremer, e quando você chegava, os inimigos se rendiam. – Ayako deixou escapar um sorriso, recordando as fantasias que ele e sua irmã tinham sobre o pai. - É essa imagem que vocês tinham de mim? – Shion colocou a mão no rosto, envergonhado, mas ao mesmo tempo com um brilho de diversão nos olhos.

- A minha era melhor, que você tinha três metros de altura, era perigoso, brigava com todo mundo que te olhava torto e comia crianças. – Ayako brincou, buscando amenizar a tensão.

Shion deu um sorriso. - A parte das crianças é mentira. –

- Te amo, filho. É só isso que você precisa saber e entender. Eu amo vocês e faria qualquer coisa para proteger vocês, entende isso? – Shion expressou com sinceridade seu amor paterno.

Ayako olhou para ele, acenando com a cabeça positivamente. Com as bochechas coradas, ele reuniu coragem para fazer uma pergunta especial, revelando seus verdadeiros sentimentos. - Eu quero te falar uma coisa, mas precisa me prometer que a Hope não vai saber, fica só entre você e eu. – Ayako estava um pouco assustado e confuso, mas ansioso para se abrir com seu pai.

- Claro, qualquer coisa. – Shion respondeu, demonstrando que estava disposto a ouvir.

- Bem-vindo de volta para casa, pai. – Ayako finalmente deixou seu coração se abrir, deixando Shion surpreso e emocionado com aquelas palavras. Era como se todo o amor e esperança que ele sentia por seu pai tivessem sido encapsulados naquela frase.

Dando um sorriso, mas com o rosto completamente vermelho, Shion entendeu que seu filho havia planejado aquilo por anos. Ele agarrou Ayako em um abraço apertado, retribuindo todo o carinho e afeto. Finalizaram o momento especial com um beijo na testa, reafirmando o amor incondicional entre pai e filho.

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Hattori Shion



Shion e o seu filho Ayako permaneceram imóveis na expectativa de Hakurei, perdidos em suas próprias reflexões. Quando, de repente, ambos sentiram uma sensação peculiar. Uma ameaça invisível que agitava seus corações de uma maneira anormal, fazendo os seus olhos alcançarem a última fase de despertar do doujutsu. Quase sincronizadamente, ambos viraram-se, encarando o que vinha atrás deles. No entanto, era apenas a figura familiar de Hakurei, terminando seu momento de silêncio, os olhos radiantes na manifestação do Mangekyou. A verdade descoberta sobre a identidade dos seus pais disparou uma poderosa corrente de adrenalina no coração de Hakurei. Ao perceber que não havia perigo, Shion e Ayako desativaram seus doujutsus.

- E aí, como você está se sentindo? Perguntou Shion, dirigindo-se ao seu genro Hakurei.

Com um olhar distante, Hakurei se aproximou, passando por ambos enquanto observava o horizonte que eles admiravam.

- Você não me trouxe aqui só por nostalgia, não é? Respondeu Hakurei, sua voz carregada de uma sombria intuição, mantendo-se de costas para eles.

Shion optou por manter o silêncio por um momento, respeitando o espaço e a distância que Hakurei havia criado. Entretanto, ele decidiu responder.

- Estou aqui para te oferecer um trabalho, um trabalho de família. Mas não se engane, não é uma tarefa fácil. Requer sacrifícios, momentos difíceis, aceitação. E só pessoas como nós podem enfrentar isso.

Hakurei se virou, desativando seu doujutsu com uma expressão séria.

- Você se refere a sermos assassinos, não é?

Shion decidiu então que era hora de se aproximar. Em passos vagarosos, porém deliberados, ele assumiu uma postura que instilava respeito e autoridade. A partir daquele momento, suas palavras seriam as que alterariam irrevogavelmente a perspectiva de Hakurei.

- Você vem de um mundo, Hakurei, onde as linhas entre heróis e vilões são claramente definidas. Uma mera gota do meu mundo tocou o seu, e o equilíbrio já foi abalado. Neste universo, essa divisão é apenas mais uma entre tantas. Nossa riqueza, nossa influência... não foram conquistadas apenas por meio de trabalho duro e honesto. Chegamos onde estamos hoje após derramar muito sangue.

As palavras de Shion incomodaram Hakurei.

- O que exatamente você quer dizer com isso? Questionou Hakurei, sentindo-se desconfortável.

- O mundo ao qual vou te apresentar... Shion continuou, Você será o limite que aquela casa irá conhecer. Angell nunca saberá, nunca verá... estamos entendidos?

Hakurei engoliu em seco, sua inquietação palpável.

- Es-tamos. Ele concordou, a voz de Shion o intimidava.

Shion continuou, o tom sombrio da conversa se aprofundando.

- Fui treinado para ser a arma letal do clã Grey. Era bem simples: Azshara apontava, eu matava. Não fazia perguntas, apenas trazia resultados. Com essas mortes, o clã Grey acumulou poder e territórios. Não demorou muito para que sessenta por cento deste mundo fosse dominado por ela... e eu estava bem no centro de tudo. Com o passar dos anos, o garoto cresceu, começou a formar suas próprias opiniões, a ver as coisas de maneira diferente. Azshara se voltou contra mim, me acusou de um crime que não cometi. Fui acusado de assassinar o Rei do Clã Grey, meu pai adotivo, e o melhor homem que já conheci, Daelin Grey. Ele foi meu pai, meu mentor. Ele me ensinou sobre a vida, sobre o que significa ser um homem. Enquanto sua esposa me via apenas como uma ferramenta de morte, eu era o filho que ele nunca teve. Afinal, Katsura e sua irmã eram apenas meninas.

Shion avançou, colocando-se frente a frente com Hakurei, que ainda mantinha as costas voltadas para Ayako, e prosseguiu.

- Katsura me ajudou a aliviar minha culpa. Junto a ela e a Hikari Opus, o outro homem que você conhece, nós tomamos o castelo dos Grey. Shion fez uma pausa, olhando para longe, como se vislumbrasse o passado. - Eu me lembro claramente daquele dia... Perfurei Azshara com a Matadora de Deuses. Vi a vida deixar seus olhos e, após isso, incinerei seu corpo. Continuei a minha marcha rumo ao corredor principal, o gosto do sangue ainda fresco em minha boca. Cortei e matei todos os Greys que cruzaram o meu caminho. Exausto, lutei até a porta do grande trono. Quando a abri, desejei o trono, mas não tinha forças para chegar até lá. Desmaiei a poucos metros dele, mas naquele dia eu compreendi que a conquista não viria sozinha. Mesmo desacordado, fui levado até o trono. Qualquer um poderia reivindicá-lo, mas eles me escolheram. Eles queriam que eu liderasse. Eu queria ser rei. Eu queria governar sobre todos os povos. Mas não cheguei lá por minha causa... foi pelos meus companheiros.

Shion respirou fundo, refletindo sobre aquele dia fatídico.

- Mas governar não era tão simples. O mundo era grande demais e eu precisava torná-lo menor. Através de subornos e ameaças, acabei com o sistema semelhante ao de vocês, governado por Kages e senhores feudais. Dividimos em famílias: a maior parte ficou com os Hattoris; o restante, dividido entre os Hikaris, Uchihas, Naras, Hozukis e Senjus. Acredite, ninguém nesse grupo era honesto. Os Hikaris mantinham todos na linha, embora, com a pessoa certa, eles fizessem vista grossa para algumas situações... mas isso é uma história para outro dia.

Com um olhar determinado, ele prosseguiu.

- Não sou o vilão, mas também não sou o herói que Angell acredita que eu sou. Já negociei com o diabo muitas vezes para obter o que queria. Parte disso vem da minha criação. Azshara me ensinou uma coisa simples: não basta ser reconhecido. Eu não queria apenas ser reconhecido, eu queria ser poderoso. Tornei-me o homem mais temido e ao mesmo tempo mais amado do mundo. Em lugares onde invadíamos, derrubávamos 'foras da lei', incendiávamos suas casas e construíamos outras três no lugar. Muitas vezes, arranquei pais de suas casas, almoçando com suas famílias, e os executei na rua. Subornei a vizinhança inteira simplesmente porque o pai falou mais do que deveria. Não me orgulho disso, mas foi necessário. Hoje, vivemos em paz. Nenhuma família ousa confrontar a outra, temendo iniciar uma nova guerra. Sabem que, se os Hattoris entrarem, será uma carnificina. E é por isso que estou te introduzindo a este mundo. Katsura e eu crescemos nele. Hope e Ayako o herdaram. Mas Angell, Lazuli, Asuka e Melody... elas não merecem essa vida. Elas merecem crescer acreditando que as coisas são simples e boas. E farei o que for necessário para manter essa crença intacta.

E assim, Shion concluiu sua confissão, um peso pesado caindo de seus ombros, deixando no ar a tensão do que viria a seguir.

Hakurei sentia um forte incômodo ao ver o último homem que Shion se tornara, uma angústia tão intensa que lhe causava uma dor profunda.

- Você espera que eu escute isso e simplesmente diga, tudo bem Senhor Shion, vamos matar pessoas? - A voz de Hakurei ressoava cheia de descrença e amargura.

Shion soltou um suspiro profundo. - Eu quero que você me diga o que pensa. -

- Eu penso? - Hakurei replicou, um tom áspero pontuando sua voz. - Eu penso que você é apenas mais um tirano se fazendo de bom moço, só mais um ditador se passando por herói. -

Um sorriso sinistro se formou nos lábios de Shion. - Eu nunca disse que era uma boa pessoa. Não somos, nunca fomos. Na última vez que estivemos em seu mundo, nossa guerra pessoal o devastou completamente. Agora, neste exato momento, eles podem estar apanhando feio de Kaguya Otsutsuki e tudo isso é culpa da nossa visita. Mas permita-me dar-lhe uma pequena aula de história: não somos tão diferentes assim. No meu mundo, tivemos duas guerras, apenas duas. A guerra da conquista, com a queda de Azshara, e a guerra da divisão. Já no seu mundo, a primeira geração enfrentou três guerras. Depois, o seu próprio povo, o meu povo, o clã Uchiha, decidiu que seria divertido matar uns aos outros para aumentar o poder. -

O silêncio de Hakurei foi a única resposta, mas sua surpresa era evidente, o que apenas provocou uma risada debochada de Shion. - E pela sua expressão, você não sabia disso. Para alguém que era responsável por trazer informações, você está bem desinformado, hein? Nunca se perguntou por que sua família é tão mal vista? A culpa é de vocês mesmos. Um de vocês enlouqueceu e matou a todos. Tempos depois, uma nova guerra e a culpa? Uchihas. Vocês se matam uns aos outros sem nenhum propósito, e isso muito antes de sonharmos em colocar os pés lá. Porém, aqui, conseguimos alcançar a harmonia. Foi fácil? Não, foi um processo doloroso e sangrento, mas funciona. O ser humano não é capaz de evoluir sem perda, sem caos. Foi o conflito que iniciou a busca incansável do seu mundo por ser mais forte que os outros. Enquanto vocês buscam poder e mais poder, aqueles que buscam controle sempre estiveram à frente. Veja Azshara, ela precisou controlar apenas uma autoridade de vocês e foi responsável por fazê-los se matar por um pedaço de terra, como em Oto. Então, por favor, sem esse discurso de tirania, de ditadura. Nós fazemos o que é necessário, o que precisa ser feito para que nossos filhos durmam bem. Se para isso precisamos quebrar alguns ovos, que assim seja. Mas toda morte tem seu propósito. Quando você passeou comigo pela cidade, você não viu medo no rosto das pessoas, viu respeito, viu gratidão. -

Com um tom mais suave, Shion falou como se estivesse dando um conselho. - Tenho mais de um século de idade, garoto. Enterrei mais amigos do que consigo me lembrar. Já estive no próprio inferno. Não somos pessoas boas. Pode ser que nos próximos anos apareça alguém e mostre um método, prove que estivemos errados. Mas até lá, somos o melhor que a humanidade tem. Reflita um pouco sobre isso durante a semana. Dê uma volta pelas ruas, depois me diga o que concluiu. Você era membro especial da ANBU, você é bom em discernir se as pessoas estão mentindo. Então, boa sorte. -

Por fim, Shion olhou para o céu que começava a escurecer. - Agora vamos embora, está ficando tarde. Amanhã tenho algo para mostrar a vocês. -

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