Certo dia pela manhã o barbudo jonin Bosei veio falar com seu filho e aprendiz:

- Bom dia Arashi! Tenho uma missão para você, algo está acontecendo com os ursos nas florestas da margem de Kirigakure, use de suas habilidades para tentar se comunicar com eles e ver o que está errado antes que os shinobis simplesmente os exterminem.

Arashi aceitou prontamente a missão rank D que seu mestre lhe designara, se sentiu feliz por suas habilidades selvagens serem úteis, e então sem muitas demoras comeu uma maçã e correu descalço até as florestas marginais de Kirigakure logo depois dos portões.

Arashi respirou profundamente ao entrar na mata, aquele ar lhe trazia uma sensação de casa, mesmo que sua infância na floresta não tivesse sido das melhores, mas de nada se lamentava. Caminhou tranquilamente pela mata, percebeu que a floresta estava estranhamente quieta, sem muita demora ouviu um som de galhos se quebrando e um enorme urso se aproximou do rapaz, como se o inspecionasse, Arashi, sem medo, veio-lhe falar.

- Olá seu urso, está tudo bem com você? - parecia para ele mais fácil ser gentil com animais do que com humanos.

O urso gemeu, confuso, parecia pedir ajuda mas algo o atrapalhava, a enorme besta então se ergueu sobre dois pés e deu um rugido violento, aquilo despertou em Arashi a energia feral que existia dentro de si, sentiu o chakra natural permear seu corpo, espalhando-se como raios negros pelo seu braço esquerdo, e então no momento que a fera desceu um golpe de sua garra dianteira o braço esquerdo de Arashi estava modificado como uma grossa casca que aguentou as garras da besta, que parecia atônita, o genin afastou a pata da fera e com o mesmo braço modificado desferiu um forte soco na mandíbula da criatura com toda sua força, desmaiando o bicho. Arashi pôs a mão em sua cabeça, afagando-lhe o pelo e arrancou um pouco deste para levar para a análise.

- Durma bem, vamos te ajudar.

Com a amostra em mãos o rapaz respirou fundo e domou a energia em seu corpo, partindo em seguida para Kirigakure.

Observações:

Armamentos:

Técnicas usadas:

Kaminari Bosei certa vez julgou que seu filho e aprendiz, Arashi, estava muito solto, o rapaz vivia subindo árvores e buscando batalhas por aí, muitas vezes assustando os rapazes de sua idade, decidiu unanimemente então que o garoto iria trabalhar duro numa missão bem chata, acordou o rapaz pela manhã e lhe entregou o pergaminho.

- Rank D!? - questionou Arashi, irritado querendo ação.

- Pois sim, vai aprender como é dura a vida do trabalhador antes de querer sair por aí cuspindo ninjutsus. - disse, severo.

Arashi como gostava de desafios aceitou a contragosto, no começo do expediente o garoto já estava lá, e os funcionários riram ao saber que ele seria seu ajudante, o que instigou ainda mais a animação do garoto, amarrou seu cabelo num coque e já começou a virar a massa do cimento com a enxada, a princípio botava muita força querendo mostrar serviço e espalhou toda areia por aí, foi repreendido e aprendeu, decidiram então que esse seria o trabalho do rapaz, iria mexer a pesada massa de areia, cimento, água e brita e somente isso, enquanto os funcionários mais velhos montavam os quadros de madeira e distribuíam pacificamente a massa para formar o novo calçamento do norte da vila. Arashi achou que seria um saco, mas percebeu no fim do dia, cansado, que havia aprendido muito.

Observações:

Armamentos:

Técnicas usadas:

 Uma vez tendo participado da reforma do calçamento das vilas Arashi sentiu-se talvez pela primeira vez como membro participante de uma sociedade, sentimento distante para o rapaz que cresceu isolado na selva das Águas, e então alguns dias depois foi ao gabinete de missões pedindo outra missão rank D, até porque, seu pai lhe dizia que precisava para o seu "currículo" ou seja lá o que essa estranha palavra significava. Recebeu então uma missão bem parecida, relativa a reformas da vila após a destruição causada pela invasão dos estranhos homens brancos O mundo shinobi e seus misterios... Pensou o rapaz, reflexivo.

Logo pela manhã então Arashi estava na sede dos funcionários públicos, seu cabelo amarrado em um coque, e descalço, se apresentou e demonstrou disposição, recebeu então um balde de tinta branca e um largo pincel, com o qual deveria pintar as novas cercas do jardim do portão da vila, e assim o fez, o jardim estava lindo, recém-plantado, via alegremente os pássaros visitando as flores, mas não deixou que isso o distraísse, e pintou os meio-fios, os postes e as cercas daquela bela praça-jardim, sentindo essa curiosa sensação de pertencimento, pouco a pouco sentindo-se cada vez mais não só um ninja de batalha como um shinobi da vila.

Observações:

Armamentos:

Técnicas usadas: