[Cena] — Cedálion

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[Cena] — Cedálion
[Cena] — Cedálion

Zireael

Jōnin

Qui 13 Out 2022 - 16:06

Um punhado de areia fofa e quente entrou por entre os dedos de meus pés no exato instante que deixei os portões da aldeia. A autorização para isso havia sido deixada junto às sentinelas que se prostravam em tendas nos limites do longo desfiladeiro; um pequeno grupo de homens que experimentavam um ambiente insalubre pelo calor que os envolvia das cabeças aos pés. Em meus pensamentos, agradeci por meu ofício ser feito protegido do sol escaldante – às sombras de minha própria forjaria. Apesar do calor das brasas que insurgem da fornalha, nada se comparava àquele calor desértico; uma sensação tão ardente que parecia corroer o corpo de dentro para fora. Resfolegando, deixei para trás um leve torpor e segui adiante. As sombras da falésia de rochas recaíram sobre mim, me fazendo imergir em um mundo de sombras que atenuou a febre em meu corpo. Acolá, pequenas silhuetas apareceram diante de meus olhos: uma mais baixa, outra mais alta. Eram dois homens, e eu os conhecia – ou ao menos esperava que fossem quem eu imaginava. Sem que diminuísse o ritmo de meus passos, me aproximei cautelosamente, erguendo o braço acima da cabeça e balançando-o em um breve sinal. — Aqui! Estou chegando! — Disse, com a respiração ofegante denunciando a minha pressa. Eu estava atrasado.

Aqueles eram dois ferreiros da Areia, sujeitos a quem considero como grandes amigos por terem me ensinado os princípios da arte da forja. Já havíamos trabalhado em inúmeras peças e por vezes nos esbarrávamos em nossas forjas. Mesmo agora, depois de anos, continuávamos a alimentar um companheirismo, seja através de simples trocas de palavras, seja através de ensinamentos mútuos. Seus nomes eram Gin e Kaiba. A distância entre nós se encurtou em pouco, e Gin, um senhor de alta idade, robusto, mas pequeno, lançou seu olhar faiscante contra mim. — Por que demorou tanto, garoto? O sol vai devorar a gente! — As sobrancelhas do velho Gin se estreitaram, como se estivesse incomodado com a temperatura ambiente. — Gin-sama tem razão. Mas é melhor irmos andando. O caminho é curto, mas as areias são traiçoeiras. — Kaiba, um homem alto e magro, endireitou os óculos no rosto ruborizado pelo calor e tomou a voz da razão, um pouco temoroso, diria. De fato, era melhor que nos apressássemos. Mas, afinal, o que eu fazia com aqueles dois? Horas atrás, a dupla havia se apresentado em minha casa e me convocando para uma missão: explorar uma antiga forja que fora descoberta nos arredores do vilarejo. Eu não sabia dos detalhes, mas eu fiquei verdadeiramente cativado para ir junto a eles.

— Então vamos logo! — O mais velho se adiantou, mancando levemente como se estivesse sobrecarregado pelos anos. Kaiba engoliu seco ante a rispidez de seu mestre e seguiu-o atrás com ligeireza, levando em mãos os rabiscos de um mapa – provavelmente o percurso que levaria até a forja. Respirei fundo, como alguém que sorve um grande gole depois de um período de secas em terras desérticas, e me aproximei da dupla. Começamos a marcha em fila indiana, abandonando as sombras do desfiladeiro e ingressando à luz fuzilante do sol. As pegadas se projetavam na areia fina enquanto subíamos os montes, montículos e patamares pedrosos. Por vezes nos abrigávamos sob as folhas de grandes sarças, apenas para descansar e deixar que o suor secasse; para então sentir o vento irromper e gelar nossos pescoços. Embora Gin tenha sido quem iniciou a liderança da jornada, Kaiba logo tomou a frente, com os óculos posicionados à ponta do nariz enquanto examinava o mapa em suas mãos. — Por aqui... — Disse ele, com certa esperteza. — Estamos quase chegando... — Completou.

Prosseguimos, e resolvi me posicionar ao lado de Gin para que pudesse me inteirar sobre aquela missão. — E então, Gin-sama, como ficou sabendo dessa forja? — Gin moveu o pescoço em minha direção, me olhando nos olhos. Embora fosse um homem nitidamente forte, ele não parecia feliz em caminhar ao calor escaldante do deserto. Nenhum de nós estava, afinal. — Olha, garoto. Pelo que entendi, foram alguns ninjas que encontraram um tempo atrás. Eles depois avisaram aos seus superiores, e parece que eles ficaram interessados. — O velho fez uma pausa, tomando fôlego. — E então, o que nós estamos fazendo indo até lá? — Aproveitei a deixa para fazer mais uma indagação. Parecia uma pergunta besta, mas Gin a tratou com seriedade, mesmo que sua voz demonstrasse dureza. — Ao que parece, querem fazer um entreposto naquelas bandas. Só nos mandaram para retirar os pertences que acharmos úteis e ver se ela continua funcionando. — Nesse instante, Kaiba se intrometeu, parando seus passos. Estávamos acima de um longo patamar de areia e pedra, uma planície com mais de trinta metros de comprimento. — É uma velharia, Emiya-kun. Mas pode ser que encontremos algo interessante. A propósito, chegamos. — Disse o ferreiro de óculos, apontando com uma das mãos para o horizonte. Duzentos metros adiante, havia uma grande construção de pedras, tão grande que me fez questionar o motivo de terem achado aquilo só agora. À distância, eu conseguia notar pequenas passagens negras, algumas próximas do chão, outras no alto, como janelinhas. Tinha um formato de cúpula, embora irregular por ser totalmente formada por rochas sulcadas. — Vamos indo. — Eu disse, descendo o patamar com cuidado para que minhas sandálias não escorregassem. Eles me seguiram com a mesma cautela.

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Zireael

Jōnin

Sáb 15 Out 2022 - 17:17

A poeira subiu enquanto descia o patamar, meus pés deslizando no assoalho saibroso e levantando uma densa cortina de areia. Gin e Kaiba me acompanharam, mas tiveram um pouco de dificuldade no processo; por isso, agarrei-os pelos braços e garanti que se estabilizassem à maneira de meus movimentos. — Todos bem? — Perguntei de forma no instante em que pousamos no chão – à princípio, todos pareciam bem, sem nenhum arranhão sequer. Em pouco, nossos pés voltaram a perfazer nas areias na forma de pegadas que logo seriam apagadas pela ação dos ventos, uma marcha calma, mas concentrada. Por vezes, olhava para meus companheiros de jornada e percebia o cansaço estampado em seus semblantes. Quanto a isso, preferi não dizer nada – afinal, estávamos chegando. Dessa vez, Kaiba não precisou tomar a frente; suas anotações não tinham mais nenhuma serventia, afinal, o destino estava aos nossos olhos: uma grande cúpula de pedras, repleta de entradas pequeninas e janelas cobertas por sombras escuras. Havia um ar de mistério naquela construção, mas algo me dizia que parecia um lugar inabitado. O vento soprou, e então, em pouco estávamos face à face com aquela construção, precisando que levantássemos a cabeça para ver sua completude.

— É grande pra uma forja, não acham? Acho que tem por volta de vinte metros de altura, ou um pouco menos que isso. — Kaiba quebrou o silêncio contemplativo. As palavras de Gin vieram em seguida, enquanto ele mesmo se aproximava para ficar à grande sombra do edifício pedroso, fugindo do sol quente. — Tem razão, tem razão. Mas será que isso é mesmo uma forja? Não é nada parecido com uma. Parece um monte de rochas! — Eu resolvi tomar a frente da conversa e dar o meu parecer. — Eu concordo com Gin-sama. Se não fossem as aberturas no alto e as entradas ali mais à frente eu diria que é algo como uma escarpa, embora em forma de cúpula e oca por dentro. De longe é como uma montanha, mas de perto... Não me surpreende que só tenham achado essa construção agora, depois de várias décadas, séculos talvez. — O silêncio de palavras voltou a preencher nossos ouvidos e voltamos a ouvir os assovios dos cortantes ventos desérticos. — E então, podemos entrar? — Me adiantei, quebrando o torpor. Apontei com o indicador para uma entrada mais à frente, o que parecia ser uma abertura com contornos de um grande pórtico. — Vamos. — Disseram em uníssono a dupla de ferreiros.

Entramos em um salão de proporções homéricas – longo, largo, grandioso como aqueles contados em histórias de outrora e lendas de nossos antepassados. Como previmos, o teto era alto e oval, e em alguns pontos específicos haviam aberturas por onde a luz do sol pudesse cair em raios bruxuleantes. Um tênue esfumaçar de poeira se via através dessa luz, e ao longo da abertura, podia-se ver o céu claro e azul como pintado num quadro. Conforme desviava os olhos e deixava que eles se acostumassem à soturnidade do ambiente, percebia que o chão era pavimentado de insígnias e runas ancestrais, algo que eu não era capaz de ler ou ao menos compreender uma fração de seus significados. Haviam pilares ricamente entalhados com porções dos mesmos símbolos, alguns deles possuindo até mesmo pedras que reluziam à luz que recaía do alto da cúpula. Nas paredes longínquas, pendiam estampas em couro manchadas pelo tempo – algumas supostamente eram diagramas de artefatos; outras pareciam mostrar as figuras de lendas, de heróis há muito esquecidos. Algumas mesas estavam distribuídas pelo salão – todas elas repletas de instrumentos antigos, ancestrais: martelos, cadinhos, pinças, e pedras de polimento. Contudo, algo me intrigava. — É um grande salão... — Disse, estupefato, mas com uma pulga atrás da orelha. — Mas onde se encontra a fornalha? A bigorna? E o restante do aparato? — A pergunta ressoou, ou melhor, ecoou ao longo da construção. De fato, onde estavam as partes das mais importantes de uma verdadeira oficina de forja?

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Zireael

Jōnin

Seg 17 Out 2022 - 12:31

Ambos os ferreiros olharam para mim com hesitação; e depois, fizeram que suas vistas percorressem os entornos do salão, procurando o lugar onde poderiam estar alocados a fornalha, as bigornas, e os demais instrumentos que são imprescindíveis para a manipulação do ferro e do aço. Gin coçou a cabeça e os longos cabelos encharcados de suor e resmungou baixinho. Kaiba ajeitou os óculos e resfolegou brevemente. — Você tem razão, garoto. — Disse o ferreiro mais velho, tomando em mãos um martelo antigo que se disponha acima de uma das várias bancadas e limpando a poeira. — Isso é esquisito! Tem várias ferramentas aqui, mas nenhum sinal da fornalha, ou de uma única bigorna! — Ele resmungou, jogando longe o martelo, que se espatifou ao contato com o chão pavimentado por um assoalho rúnico. O metal das ferramentas estava corroído por ferrugem, e as bases de madeira desgastadas pela ação do tempo. Parecia que nenhuma delas poderia ser reutilizada. Era apenas lixo. Mas e quanto à verdadeira forja? — Acalme-se, Gin-sama. — Disse, me aproximando da dupla. No instante, Kaiba arregalou os olhos e afastou as estreitas sobrancelhas. Seus óculos caíram para a ponta do nariz mais uma vez, parecendo que havia encontrado uma ideia em seus pensamentos.

— Talvez esse salão possa nos dizer algo. Essas runas, a tapeçaria na parede... tudo isso é estranho demais, diferente demais. — Ele fez uma pausa, abrindo os braços como se mostrasse todo o espaço da cúpula. De fato, era um salão regado por inscritos antigos, mas que permaneciam legíveis mesmo depois de éons. — Tem razão, Kaiba-san. Também vou tentar procurar alguma coisa! Gin, se quiser, fique esperando ali no canto, apenas fique calmo! — Mostrei um pouco de animação, afinal, a ideia era boa. Gin ciciou algo sobre a leitura daquelas runas, mas depois se aquietou ao encosto de uma pilastra, cruzando os braços musculosos e se apoiando na mesma. Eu e Kaiba seguimos para os confins do salão – para as paredes – e depois para o centro. Andamos em círculos, com passos lentos e pouco desvariados, enquanto nossos olhos tentavam captar algum inscrito naquele mundo de poucas luzes ou meias-luzes. O sol continuava a brilhar intensamente e atravessar as janelinhas na cúpula; e por isso, não foi demandado muito de nossas vistas. Certo momento, Kaiba parou seus passos, olhando para uma longa estampa de couro que mostrava a figura de um homem com um pequeno martelo. Havia uma runa – Κηδαλίων – inscrita nas alturas, chamando atenção. — Cedálion. — Disse ele, com a mão no queixo, contemplativo.

Me acheguei rapidamente, afinal, ainda não havia conseguido distinguir nenhuma orientação. — Talvez esse seja o nome da forja, ou o nome do ferreiro que aqui trabalhava. Vai saber. — O de óculos balbuciou. Pude ver a tapeçaria mais de perto, e percebi que o cenário em que se encontrava aquele homem parecia aquela mesma cúpula, aquele mesmo salão. O chão desenhado na estampa de couro era lotado de runas, e todas elas se destacavam em uma tinta azulada, demonstrando um poder emanado. A gigantesca bigorna brotava daquele solo como um pilar, bem como uma fornalha grandiosa atrás do ferreiro. — Se eu pudesse levantar uma hipótese... — Resolvi lançar a minha ideia, ainda um pouco indeciso. — Diria que é necessário embeber esse chão com energia, com chakra, para que assim acessemos a forja de verdade. — Parecia algo impensável, mas Kaiba concordou. — Sim, é isso! — Disse ele, ansioso e deixando seu estado de contemplação. — Este certamente é um mecanismo de defesa que usaram para construir a oficina! — Gin se aproximou no átimo, deixando seu desânimo de lado, mas mantendo a rispidez habitual. — Então vamos logo com isso. Garoto, use algum de seus truques de ninja e faça logo esse treco funcionar! — As palavras nitidamente saíram com um fio de ansiedade. Deixei as paredes do salão e me movi até o centro do mesmo, onde havia um círculo com dois metros de diâmetro. De pé, fechei os olhos e me concentrei, para então deixar que meu chakra emanasse ao longo de meu corpo, cobrindo-me com uma capa. Ajuntei as mãos um selo manual e suspirei profundamente, tratando aquilo com sutileza, sem qualquer intensidade em meus atos. O chakra continuou a jorrar para além de mim, mas nada parecia funcionar. O tempo passou; os segundos, os minutos, e quase completou uma hora. Não havia funcionado. O que estava faltando?

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Palavras — 745.
Turnos — 3/5.
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Jōnin

Qui 20 Out 2022 - 16:02

— Ué? Broxou, garoto? — Gin resolveu zombar da situação, se aproximando enquanto largava uma gargalhada que ecoou em todo o salão. Abri meus olhos e desatei as mãos, confuso, e em seguida olhei para meus amigos. A dupla me devolveu o olhar, me fitando de cima a baixo como se estivessem questionando as minhas verdadeiras capacidades como shinobi. — Pelo visto, não funcionou. — Eu respondi baixinho, em recolhimento. Coloquei a mão esquerda atrás da cabeça, enrolando alguns fios longos de cabelo que despejavam sobre a nuca. Kaiba também encurtou a distância, ficando a pouco passos de mim e de Gin e formando uma roda com nossos próprios corpos. — Quer tentar dar mais uma olhada nas paredes, Emiya-kun? Talvez isso possa ajudar, ou quem sabe possamos achar alguma outra pista do que fazer, alguma peça de cerâmica, talvez... — O ferreiro de óculos manifestou sua ideia. — Já procuramos tudo, Kaiba-san. Duvido que tenhamos esquecido de alguma coisa... — Respondi, deixando que meu constrangimento se transformasse em um leve estresse. — Então tem alguma outra ideia? — Kaiba interpelou, e fez-se um silêncio. Durante bons minutos, permanecemos calados – mas não uma calada de paz, mas de ansiedade, de angústia. Continuou assim, até que Gin arregalou os olhos e forçou os punhos.

— Força, garoto! Força! Acho que faltou força nesse seu truque! Tente de novo, mas coloque mais intensidade, como um ferreiro que usa um martelo para deformar sua peça! — A voz alta do velho ressoou nos entornos da abóbada, tamanha era sua inquietação. Ainda assim, apesar de uma ideia simplória, parecia ter algum fundamento, mesmo que mínimo. Kaiba concordou com um balanço de cabeça, mas nada disse, então restou a mim tentar aplicar a vontade do mestre ferreiro. — Hm... acho que isso pode funcionar, Gin-sama. Se afastem, por favor! — Avisei, abrindo os braços para que a dupla se afastasse de mim. Eu me encontrava no mesmo círculo de runas, olhando fixamente para ela. Agora, não bastava que eu despejasse minhas energias naquele assoalho, eu teria que canalizar minha força em alguma técnica, e em seguida lançá-la ao chão com o máximo de vigor. Era essa a ideia, ao menos. Olhando fixamente para os meus pés e para as runas dispostas nos seus contornos, movi o braço direito rente ao meu corpo e desloquei a mão com a palma virada para cima. Através de um chakra que se canalizava lentamente, ruídos fracos cresciam como os sons de ventanias, ao passo que emergia diante de meus dedos uma pequena esfera azulada e crescente.

Gin e Kaiba ficaram maravilhados com a manifestação daquela técnica, o Ōdama Rasengan, e mais ainda quando eu desferi um golpe contra o solo, atingindo o círculo de runas à frente de meus pés. Eu gritei, empurrando a bola de energia contra o chão e levantando poeira. Todos os meus músculos se enrijeciam à medida que o impacto acontecia, tamanha era a força que eu tentava implicar naquele jutsu. O assoalho não se despedaçou, pelo contrário, ele se fortaleceu com aquele poder, absorvendo-o e fazendo as runas cintilarem na mesma coloração da técnica – um azul celeste e vívido. Depois de alguns segundos, a esfera se desfez, e alguns sons de mecanismos ecoaram no salão, como metais antigos se retorcendo. Parecia que algo tinha mudado de forma mínima. — Eita, garoto! — Gritou Gin, à distância. — Use esse truque de novo, mas tente mais forte agora! Está indo bem! — O ferreiro completou. Eu conhecia o poder daquela minha técnica e eu tinha conseguido superá-lo; mas agora eu teria que exceder ainda mais as suas capacidades de Ninjutsu? Era uma tarefa deveras desafiadora. No entanto, eu precisava tentar. Suspirei fundo, e descansei por alguns míseros segundos.

Considerações:

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Considerações adicionais

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Chakra — -140CH (Ōdama Rasengan); +00 (Recuperação).
Redutores de Gastos — Grande Controle de Chakra (-25%) & Habilidade em Ninjutsu (-10 Nin Puro).

Palavras — 625.
Turnos — 4/5.
Ficha — Aqui.
Aparências dos NPCs — Mestre Gin & Kaiba.

Qualidades:

Atributos:

Enredo:

Descrições:

Ōdama Rasengan
Rank: A
Requerimentos: Rasengan
Descrição: Ōdama Rasengan é uma versão mais poderosa do Rasengan. No anime, Naruto criou o Ōdama Rasengan durante seus dois anos e meio de treinamento com Jiraiya. Enquanto treinava para sair do genjutsu, Naruto acidentalmente liberou seu chakra e criou um enorme Rasengan. Ele usa o mesmo conceito de comprimir o chakra giratório na palma da mão do Rasengan original, aumentando apenas a quantidade de chakra envolvida. Como há ainda mais chakra sendo comprimido para uma densidade mais alta, a bola libera sua energia imediatamente em contato, aumentando assim seu poder destrutivo para além de um Rasengan genérico.

Armamentos:

HP: 1000/1000 ─ CH: 1460/1600 ─ ST: 1/7

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Zireael

Jōnin

Seg 24 Out 2022 - 10:30

A mão repleta de calos encheu-se de energia mais uma vez. O poder rodopiante cintilou em meio às luzes tênues que incidiam no salão, trazendo cor às sombras pacatas que ali haviam. Senti a palma formigar a cada segundo que a esfera crescia em tamanho e força. O som fez-se como os assovios das ventanias, e a atmosfera arrefeceu. Contudo, este era o poder que eu estava buscando? A bola de luz sobreposta na mão direita era grande, mas não me parecia diferente da anterior. — Vamos! Coloque força nisso, garoto! — Exclamou o mestre ferreiro, me incentivando com os braços ao alto. Nesse instante, tomei fôlego e dispus a mão esquerda rente ao meu corpo, fazendo com que a esfera também se sustentasse sobre ela. ”Mais poder”. Pensei. ”Mais poder...” Novamente. Fechando os olhos, deixei que o chakra se acumulasse aos montes, entregando tudo de meu ser àquele ataque que se construía segundo após segundo. Mesmo sem ver, conseguia sentir a energia se condensar; possante como um turbilhão, tão intensa quanto as fundações da terra. — Oh... — Kaiba pareceu se assustar com o poder, e assim, abri meus olhos para vislumbrar a minha própria força.

Sem que eu tivesse a intenção, acabei por conjurar uma técnica ainda mais poderosa que a anterior, e ela se chamava de Ame-no-Mihashira. Esse pilar celestial suportava grandes bolas rodopiantes em seu cerne, cinco esferas azuladas que vagavam inquietas no interior da esfera maior. Era o apogeu do meu Ninjutsu – e eu me dedicaria totalmente à fazê-lo tornar-se um golpe ainda mais forte. — Ah! — Eu gritei – um grito abafado pela falta de força, que havia sido totalmente despejada naquele ataque. Meus braços lançaram-se ao chão, e a bola acertou o círculo de runas. A luz azul no assoalho se acendeu como anteriormente, mas os barulhos de antes se intensificaram. Meu ataque permaneceu fincado no chão de símbolos por quase um minuto, ao passo que o barulho metálico de outrora soava como uma sirene em nossos ouvidos, chamando atenção para algo que estava para acontecer. Mas o que seria? Quando o poder do Ninjutsu desvaneceu, dissipando-se no espaço em um brilho fraco, houve um som mais forte. Supostas engrenagens começaram a estralar, revelando, à poucos passos de mim, um vão aberto no chão. Era grande, e ocupava um terço de todo o salão. — O que é isso? — Kaiba foi o primeiro a se manifestar, arregalando os olhos protegidos pelo par de óculos. A poeira se levantou, e cada vez mais o ruído se fortalecia como a batida relampejante de um tambor. Nos aproximamos do vão e nos imergindo completamente na cortina de poeira que se erguia acima de nós.

O som cessou, e depois uma grande sombra se situou à nossa frente. Tomando a frente, Gin encurtou a distância da sombra e colocou a mão sobre ela. Ele ficou calado, e o silêncio imperou por instantes; até que finalmente a poeira abaixou e revelou o que era. Aos nossos olhos se encontrava uma grande fornalha – a maior que eu já havia visto. Do mesmo modo, ao lado, havia uma bigorna igualmente grande; tão grande que era impossível que nós a usássemos. A fornalha era de pedra, certamente, mas revestida por algum tipo de material metálico, reluzente às luzes do salão; enquanto a bigorna era totalmente enegrecida como ébano, tão limpa que parecia nunca ter sido utilizada – o que certamente era uma inverdade. — Encontramos o tesouro! Há! — Gin manifestou sua felicidade e pulou de alegria. Não havíamos visto ele assim durante toda a comitiva. — É um achado impressionante... nunca vi nada parecido... — Kaiba tomou seu lugar ao lado do mestre, passando a mão nas pedras luzidas da fornalha. Eu fui o último que se aproximou. Coloquei a cabeça na parte interna da fornalha e percebi que não havia carvão ali; no lugar, havia um pequeno pergaminho, ou melhor, um diagrama. Tomei-o em mãos e o abri para ler seu conteúdo.

— Um diagrama de uma espada? — Retruquei, levando o tomo até meus amigos ferreiros. Kaiba e Gin olharam de longe, mas logo se achegaram demonstrando interesse; e depois lemos em voz alta: era o diagrama de uma espada antiga, uma katana forjada na aurora do tempo. Era a realização da espada ideal de um ferreiro, a espada que tem a capacidade de purgar o ressentimento e de cortar o destino, os laços, a causalidade e o próprio karma. — Tsumukari Muramasa. — Nós três dissemos em uníssono o título do diagrama – que o indicava o nome daquele construto de proporções mitológicas. — Parece ser um artefato impressionante... será que podemos unir nossos saberes para construí-los? — Resolvi perguntar, e Kaiba e Gin aceitaram com um sorriso. Depois de alguns minutos analisando a fornalha e a bigorna, saímos da cúpula e adentramos mais uma vez no oceano de areias desérticas; retornando à Sunagakure morosamente. O sol já não estava no ápice, e não estava tão quente quanto pela manhã. Voltaríamos para o vilarejo em pouco, e a dupla de forjadores se encarregariam de avisar às autoridades acerca das condições da forjaria oculta. Enquanto a mim, eu tornaria até a minha casa para descansar, carregando a experiência adquirida naquela viagem: seja o incremento no meu potencial com o Ninjutsu; seja a promessa feita com Gin e Kaiba sobre forjar a katana lendária.

Considerações:

Aparência e Indumentárias

A aparência atualmente utilizada é esta. A respeito de vestes e indumentárias, são estas. Bolsas de armas na cintura, lados direito e esquerdo.

Considerações adicionais

Role-play para aquisição de Especialidade em Ninjutsu. As seguintes bonificações estão ativas: 1. Mês do Up; 2. Redução de Tempo de Especialidade.

Chakra — -215CH (Amenomihashira); +00 (Recuperação).
Redutores de Gastos — Grande Controle de Chakra (-25%) & Habilidade em Ninjutsu (-10 Nin Puro).

Palavras — 899.
Turnos — 5/5.
Ficha — Aqui.
Aparências dos NPCs — Mestre Gin & Kaiba.

Qualidades:

Atributos:

Enredo:

Descrições:

Amenomihashira
Rank: S
Requerimentos: Grande Controle de Chakra & Habilidade em Ninjutsu.
Descrição: Após juntar as mãos, o usuário forma uma barreira com uma grande esfera espiral em seu interior. A esfera então se divide em cinco versões menores. Após isso o usuário pode lançar o ataque. Se o ataque colidir com outro, a barreira receberá o dano, liberando as cinco esferas para que a investida continue. Ao contato, as esferas se dispersam em uma grande explosão.

Armamentos:

HP: 1000/1000 ─ CH: 1245/1600 ─ ST: 2/7

_______________________

⚔

Assim Está Bom

Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).

Herói da Vila

Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.

Esse É o Meu Jeito Ninja!

Adquira sua primeira Habilidade Única.

Perito

Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).

Domínio Elemental

Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.

Um Poder só Meu

Adquira sua primeira Habilidade Secundária.

Sou Mais Técnico

Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.

Falando em Ninjutsu...

Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.

Superando Minhas Fraquezas

Supere um defeito inato.

Falando em Nintaijutsu...

Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.

Formando

Tenha sua ficha de personagem aprovada.

Um Pequeno Arsenal

Compre/treine três jutsus.

Estudioso

Compre/treine três jutsus.

Primeiros Passos de um Ninja

Conclua sua primeira missão.

Meu Primeiro Ajudante

Obtenha sua primeira invocação.

Mestre Elemental

Torne-se um mestre elemental.

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Kira

Jōnin

Seg 24 Out 2022 - 21:05

@Aprovado

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R.D | EV | C.H | Template | SRP | SAV

Formando

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Um Pequeno Arsenal

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Falando em Nintaijutsu...

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Perito

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Primeiros Passos de um Ninja

Conclua sua primeira missão.

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Domínio Elemental

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Superando Minhas Fraquezas

Supere um defeito inato.

Mestre Elemental

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Gestão de Fichas :

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