Pílulas do Soldado
Descrição: Vá até o laboratório da vila, e encontre a ninja responsável pela produção de pílulas do soldado, você será solicitado a recolher produtos raros por toda a vila (florestas, montanhas, minas etc).
Flor Púrpura
Descrição: O Esquadrão Médico de sua vila esta desenvolvendo um novo remédio e precisa de uma flor rara só encontrada em uma montanha muito distante, sua missão é ir buscar essa flor para que a produção do novo medicamento seja iniciada.
Novo dia, mesma rotina. Muita gente não compreendia o jeito incansável com que os membros da minha família lidavam com o nosso ritual matinal. Um dos lemas que era passado de geração dizia que se queríamos ser melhor que os outros, temos que trabalhar mais que eles, então devemos começar antes deles e terminar depois deles. E assim era sempre, começávamos a treinar antes sequer da maioria estar acordada e só terminávamos já no final do dia, quando a maioria das pessoas estava a chegar do trabalho.
Porém, mais uma vez, esta minha rotina era quebrada pelo já, recorrente, bater no portão. O mesmo mensageiro e os mesmos motivos o traziam a minha casa. Começava já a ganhar alguma empatia e à vontade com ele, até já fazíamos algumas graças sobre o facto de ele aparecer ali sempre pelo mesmo motivo. Porém, hoje também trouxe um desafio para os meus pais, certamente um desafio de dificuldade maior.
Fū, hoje poderemos chegar mais tarde, ou até voltar só amanhã, tome cuidado e não se preocupe com a gente, disse o meu pai, explicando que o cenário para o qual eles estavam a ser enviados poderia demorar um pouco mais que o habitual. Deixem-me orgulhoso, papai, respondi, com um sorriso muito grande na cara, fazendo jus ao comentário habitual que os meus pais costumavam fazer. Todos rimos.
Saímos juntos e, mais uma vez, nos despedimos. Desta vez de uma forma mais breve, com, novamente, a indicação para tomar cuidado. Retribuí e prossegui o meu caminho. As instruções que o pergaminho trazia eram claras. Devia apresentar-me no laboratório da vila, onde me dariam uma lista de ingredientes que eu devia pegar para eles fazerem uma pílula. A seguir, devia apresentar-me junto ao Esquadrão Médico da vila que me dariam também indicações de onde pegar um ingrediente que eles precisavam para fazer um remédio.
Não sabia a localização de nenhum ou, quanto muito, quais ingredientes sequer eram necessários, mas esperava que, mesmo que fosse em locais diferentes, desse para aproveitar a mesma viagem para pegar todos os produtos, mesmo que fosse necessário fazer alguns desvios. Tinha muitas expectativas para criar até chegar ao meu primeiro destino, o laboratório da vila, que ficava perto do centro, ligeiramente deslocado.
Foram vinte minutos de caminhada até este centro de pesquisa, um tempo normal para alguém que não se podia cansar muito tendo em conta as viagens que ainda teria que fazer. Na entrada, como em todos os edifícios públicos, tinha uma balconista que não hesitei em abordar. Bom dia, fui encarregue de uma missão para pegar alguns ingredientes para a produção de pílulas de soldado, apresentei-me, indo direto ao ponto e ao motivo que me levava a marcar presença ali.
A senhora retribuiu o cumprimento matinal, mas era visível na sua face a dúvida e estranheza de uma criança como eu ser selecionada para fazer aquela missão. Se a vila tinha achado que eu era capaz de fazer aquela missão, é porque não havia qualquer tipo de perigo ou risco para um recém-graduado como eu, seria uma tarefa simples como ir a um local, pegar o recurso necessário e voltar. Neste caso, parecia realmente simples assim e não havia necessidade de complicar.
Pegou no telefone e ligou para alguém, provavelmente para informar da minha presença ali para me virem receber e indicar o que era preciso. Alguém já virá ter consigo e trazer a informação necessária, informou a funcionária. Acenei com a cabeça e agradeci. Cerca de dois minutos depois, um homem na casa dos trinta anos, de bata, apareceu. Trazia na sua mão um papel, provavelmente a lista dos ingredientes que eu tinha que pegar e o local onde os encontrar.
Bom dia! Fū, não é?, perguntou o homem, endereçando a sua voz para mim. Bom dia! Sou sim, respondi afirmativamente, não tendo qualquer razão para fazer o oposto. Aqui está a lista de ingredientes que deve pegar e os locais onde os deve encontrar, disse ele, entregando-me um pequeno papel, do tamanho de uma folha A5. Obrigado, tentarei trazer tudo o mais rápido possível, respondi, não dando previsões de quando conseguiria trazer tudo, porque nem eu sabia direito quanto tempo demoraria.
Saí. Agora devia dirigir-me ao Esquadrão Médico, para que eles me indicassem qual ingrediente eles precisavam e o local onde o encontrar. Na lista que me foi entregue pelo cientista, devia pegar duas bagas da floresta a norte da vila, um ramo de uma árvore específica que existe nas montanhas a oeste da vila e devia pegar um cantil de água mineral que escorre pelas estalactites que existem na mina da vila.
Não demorei ao local onde se encontrava o Esquadrão Médico. Aliás, ficava bem perto do laboratório, provavelmente porque deviam contribuir e trabalhar juntos em algumas investigações. Mais uma vez, dirigi-me ao balcão e, contrariamente ao laboratório, um homem trabalhava como balconista ali. Bom dia, fui encarregue de uma missão para pegar um ingrediente para o esquadrão médico, apresentei-me, indo, novamente direto ao ponto.
Bom dia, vou chamar alguém, respondeu o balconista, pegando no telefone e ligando para algum lugar, muito provavelmente dentro daquele edifício. Troquei algumas palavras com alguém que atendeu do outro lado e informou-me. Alguém já virá ter aqui consigo, aguarde aqui um bocadinho jovem, disse o homem que aparentava já ter uns cinquenta anos a passar e que devia estar ansioso pela sua reforma.
Passaram-se cinco minutos e uma jovem mulher, provavelmente ainda com vinte anos apareceu. Bom dia, garoto! Você deve ser o ninja que irá pegar a Flor de Púrpura, certo?, apresentou-se e perguntou ela. Bom, eu não sabia se aquele era o ingrediente que eu ia pegar, porque não estava escrito nos detalhes da missão, mas devia, já que ela mencionou.
Sim, sou eu, respondi. O local mais perto onde pode pegar essa flor, que tal como diz o seu nome, é púrpura, é num vale que existe por detrás das a oeste da vila, é uma viagem que pode ser longa, explicou a kunoichi. Nada que eu já não previsse. Para pegar todos estes ingredientes eu precisaria de, no mínimo, um dia e a maioria seria em viagem, mas isso não era problemático para mim. Pode deixar, eu pego, entregarei ele aqui o mais rápido que conseguir, respondi.
Saí sem perder tempo. Eram cerca de oito e meia da manhã e só acabaria aquela busca por todos aqueles materiais, possivelmente, já ao final da tarde. Primeiro, e o que fazia sentido, era pegar o cantil de água das estalactites para as pílulas de soldado, algo bastante específico, mas enfim, eles lá teriam os motivos dele para usarem alguma coisa tão específica.
As minas ficavam a norte, dentro da vila, a zona onde existiam mais obras e restaurações. Andavam a retocar calçadas, a retocar a tinta em paredes e muros. Por sorte, o sítio seguinte onde eu tinha que ir era a floresta que ficava a norte da vila, já fora dela, então parte do caminho já estaria feito quando eu partisse das minas em direcção à zona florestal.
Do centro de investigação e produção de medicamentos aos canais subterrâneos de Kirigakure foram cerca de dez minutos a passar calmos e curtos, afinal eu era uma criança e as minhas pernas eram pequenas. Na entrada pude ver um grupo de senhores, roupas sujas e desgastadas, com capacetes de diferentes cores. Provavelmente iriam conseguir ajudar-me quanto ao que eu precisava. Bom dia, meu nome é Fū e o laboratório da vila requisitou um cantil de água das estalactites para a produção de pílulas de soldado, apresentei-me, sem demoras, não podia perder muito tempo com explicações dado as longas viagens que tinha que fazer.
Bom dia garoto! Neste momento não temos nenhum disponível para dar, teremos que encher e isso demorará um pouco dado que água das estalactites é recolhida através das pingas que caiem das mesmas, respondeu um dos homens, com um capacete verde e bigode bem definido. A resposta não me agradou muito, pois significaria mais uma viagem ao final do dia para recolher o cantil, mas não havia nada que eu pudesse fazer quanto a isso.
Bom, então não se esqueçam por favor, passarei aqui ao final do dia a recolher, respondi de imediato, um pouco aborrecido pela situação. Certinho, pode deixar, estará pronto quando voltar, respondeu novamente o homem, dirigindo-se para uma cabine, esperando eu que fosse lá que ele tivesse os cantis para colocar a encher.
Nada feito quanto ao primeiro material, pelo menos por agora. Segui a minha viagem então até à floresta fora da vila, já em território estrangeiro. Tinha que atravessar o mar até uma pequena ilha, onde existiria então a floresta onde eu podia pegar as tais bagas que o cientista escreveu no papel. No cais, pedi a um senhor para me levar até lá. Paguei-lhe, mas cobraria aquele valor à vila pois era um dos custos adicionais da missão.
O mar estava calmo, apesar da humidade e nevoeiro acentuado. As ondas faziam parecer que o barco estava a subir pequenas lombas. O navegador controlava o remo lentamente, fazendo parecer que não saíamos do sítio. Ia ser uma viagem demorada e secante, pois não daria para ver grandes paisagens até que chegássemos bem perto da ilha, pois o nevoeiro ocultava tudo.
Foram duas horas viajando sobre um mar calmo, o que poderia significar que na próxima viagem ele podia começar a mudar e a ficar mais bravo, com ondas mais altas e perigosas. Tinha que me despachar naquela ilha, antes que isso acontecesse. Pedi ao homem para esperar, pois eu tinha a localização exata de onde poderia encontrar as bagas, a cerca de quatrocentos metros da zona costeira daquele pedaço de terra rodeado por mar.
Caminhei num passo acelerado, infelizmente. O cheiro a natureza daquele local agradava-me e tudo parecia bastante pacífico ali. Conseguia ouvir o som de vários animais, o som do vento a abanar ligeiramente as árvores e arbustos, enfim, o som da natureza tal como ela é. Talvez um dia eu ali voltasse para explorar mais, pois certamente existiriam ali imensos animais que eu poderia conhecer.
Dez minutos foi o tempo que demorei a chegar até ao local pretendido. Daquela zona já consegui ver algumas pessoas, uma pequena vila com pessoas idosas trabalhando nos campos ou cuidando das flores que tinham às entradas das casas. Contudo, nada de árvores ou arbustos com frutos. Parecia que tudo tinha sido retirado ou recolhido. Por vários minutos procurei ali, dando a volta aquele conjunto de habitações para procurar e não achei nada.
Garoto, procura alguma coisa?, perguntou uma senhora bastante idosa, caminhando na minha direcção já agarrada a uma bengala. Sim, senhora, respondi, enquanto corria na direcção dela para lhe mostrar a foto do produto que eu procurava. Procuro estas bagas, senhora, disse, apontando com o dedo para a foto.
Nós colhemos todas as bagas dessas que sobraram nesta altura do ano, pois é altura que as árvores começam a dar uma nova geração dessas bagas e torna-se difícil de encontra-las até que cresçam novamente, explicou a senhora. Mas vem aqui, eu te dou algumas, garoto, prosseguiu, começando a caminhar na direcção da porta de uma casa que eu julguei ser a dela.
Acabamos por falar um pouco, com ela querendo saber para que queria aquele fruto e o que uma criança tão nova fazia ali. Ela, simplesmente, queria conversar, o interesse dela não era saber os motivos porque eu estava ali. Troquei algumas palavras sem revelar muito, sabendo que também não podia demorar porque tinha o barqueiro à minha espera. Aqui estão suas bagas, meu querido, disse a velha, entregando-me um saco com o que eu precisava.
Obrigado, vovó, agradeci, saindo à pressa da casa da senhora de volta à costa, onde pegaria o barco novamente. Desta vez, ia aproveitar o barco para o homem me deixar a oeste da vila, numa outra ilha, menos florestal e mais montanhosa, onde devia então pegar os outros dois ingredientes que precisava.
O mar começava a ficar mais tenebroso. Ondas mais altas se levantam, abanavam o barco e começavam a enchê-lo com água. Enquanto o homem remava, eu pegava no balde que ele lá tinha e enviava a água de volta para o mar, aonde ela devia estar e ficar. Desta vez, a viagem foi mais inquietante e atribulada, demoramos quase quatro horas a chegar ao destino, mas chegamos.
O barqueiro, desta vez, partiu. Não podia ficar parado numa encosta com um mar tão agressivo, então à ida eu pegaria outro do cais daquela pequena ilha. Voltei a ver as fichas dos produtos. O produto necessário para a pílula de soldado era um ramo com folhas verdes de uma árvore conhecida como salgueiro que crescia na zona montanhosa daquela região. Iria ser uma longa caminhada até lá e uma aventura para encontrar essa árvore específica, dado que, para mim, as árvores eram todas iguais ou incrivelmente parecidas.
Eram quatro da tarde quando cheguei a uma das zonas superiores da região montanhosa. Não era dos picos mais altos, havia ainda muitos outros bastante mais altos. Supostamente, ali cresciam os salgueiros, árvores cujos ramos tombavam em direcção ao chão, como os folhos de um vestido. Todas se pareciam com a árvore que estava na imagem, sendo bastante difícil distinguir alguma árvore no meio do arvoredo, pois todas tinham as mesmas características que um salgueiro tinha.
Passado uns minutos a dividir o meu olhar entre a imagem e as árvores, decidi pegar um ramo da que achei mais parecida e continuar. Não podia demorar muito tempo porque a noite não iria demorar a pôr-se, visto que em dias de outono, o dia era curto e a noite punha-se cedo.
Daquele cume, conseguia ver o vale que a médica me tinha falado e onde devia achar a Flor Púrpura. As margens do rio que passavam entre as montanhas eram bastante floridas e, certamente, não seria difícil achar a Flor Púrpura no meio de flores facilmente distinguíveis pelas cores. Tal como dizia o nome, a Flor Púrpura era exactamente dessa cor, púrpura, pelo menos pela informação que me tinham dado no centro médico.
Porém, antes de conseguir lá chegar, ainda tinha toda uma montanha para descer, esse seria o meu próximo e último obstáculo, antes de voltar para a vila. Fui saltando de pedra em pedra, descendo de forma segura e calma, procurado acelerar a minha descida, mas sem cair ou me magoar.
Alguns minutos foi o tempo que precisei para alcançar a margem do rio. Agora seria uma questão de tempo até eu encontrar a flor que precisava, no meio de tantas e de tantas cores diferentes. Existiam flores amarelas, laranjas, verdes, azuis, pretas e, finalmente, as púrpuras. Demorei mais tempo a obter a informação da missão do que a encontrar a flor que queria, porque até que tinha sido um processo simples depois de chegar perto do rio.
Agora era hora de voltar. Provavelmente iria chegar à vila ao final da tarde, pois agora eu estava mais perto. Ainda tinha que passar pelas minas a recolher o cantil, mas em breve tudo acabaria e podia voltar para casa, onde poderia, finalmente, descansar os pés e as pernas que já me doíam de tanto caminhar e correr.
Voltar para a zona costeiro e encontrar um barqueiro que me levasse de volta para a vila não foi difícil. Difícil foi enfrentar aquele mar agora perto do seu limite de agressividade, com ondas que formavam altas lombas e faziam o barco subir imenso. Não perder todo aquele material e assegurar que ele voltava para a vila seguro também foi complicado, mas consegui, com a ajuda do barqueiro que controlou o barco de forma exímia e não deixando que a gente virasse.
Já no cais da vila, a oeste, após uma hora e meia de navegação marítima, rumei ao último ponto de recolha, onde já tinha estado, antes de me dirigir a cada um dos centros para entregar tudo. Vinte e cinco minutos era o tempo que me separava dos canais subterrâneos e, apesar de não parecer tanto assim, com as dores provocadas pelo cansaço que tinha nos pés e pernas, ia ser um castigo enorme.
De passos leves, sem forçar muito o pé contra o chão para não sentir muito a dor, rumei ao norte da vila, às minas, onde esperava que os homens já tivessem o cantil pronto e fosse só recolher e entregar no laboratório. Senhor, o cantil já está pronto?, perguntei, mal chegava ao local de mineração, onde parecia já praticamente ter ido embora, excepto o senhor que me tinha prometido o cantil de manhã.
Está sim, estava esperando por você, achei que já não vinha e estava indo embora, respondeu o homem, levando-me a perceber o motivo pelo qual ele já estava desfardado e descendo a cabine, como se estivesse pronto a ir embora. Desculpe senhor, fui pegar outras coisas e demorei um pouco mais, respondi num tom de voz inocente, desculpando-me pela demora. Aguarde um pouco que eu vou pegar um cantil para você, continuou o mineiro, dirigindo-se para uma das outras cabines, possivelmente onde guardavam todo o material.
Voltou passado um ou dois minutos com o recipiente da água que eu necessitava ou, pelo menos, achava eu, pois nada me garantia que aquela água não era de um garrafão e ele me tinha enganado. Porém, como era material para a vila e não para mim, acredito que ele tivesse interesse em ser sério, pois certamente só ganharia problemas se não o fosse.
Obrigado senhor, agradeci e me despedi do homem, voltando então ao meu caminho para o laboratório da vila. Mais uma caminhada curta, mas custosa. Cada vez mais os meus membros inferiores latejavam de dor, que já se propagava para o fundo das minhas costas. Eu pensava para mim que era só mais um pouco, de forma a motivar-me para continuar. Tinham sido demasiados quilómetros para uma criança, mas um dia aquele esforço seria recompensado.
No laboratório da vila, pude encontrar a mesma balconista que lá estava de manhã. Senhora, tenho os ingredientes necessários aqui, onde que eu deixo?, perguntei, com um aspeto e voz cansada, de quem só queria voltar para casa. Pode deixar aqui, os cientistas foram embora já, mas eu entrego para eles amanhã, respondeu a mulher, mas sem finalizar ainda. Tome este pergaminho, entregue-o no gabinete de missões e sua recompensa será processada, prosseguiu, finalizando então sobre o processo para a recepção da minha recompensa por aquele trabalho.
Obrigado senhora, até uma próxima!, despedi-me, saindo pela porta central do centro de pesquisa. O próximo destino era o centro de investigação e produção de medicamentos, onde devia entregar a flor que tanto trabalho me tinha dado a pegar. Era uma caminhada que demorava pouco, cerca de dois minutos, então não ia ser tão dolorosa ou demorada como as anteriores.
Do lado de fora, via o homem ao balcão já a preparar-se para ir embora, algo que não me surpreendia dado que eram quase sete horas da tarde. Entrei rapidamente, a correr tanto quanto ainda conseguia. Senhor, senhor! Estou aqui, desculpe a demora, disse alto, enquanto corria na direcção do balcão. Aqui está a Flor de Púrpura para o Esquadrão Médico, continuei, pousando o recipiente da flor em cima do balcão.
Por pouco ainda me apanhou, você ainda demorou, mas enfim, eu sei que era uma viagem longa, respondeu o homem, compreensivo, mas ansioso por abandonar o local de trabalho e voltar para casa. Tome este pergaminho, entregue-o no gabinete de missões, o resto você já sabe, continuou, colocando o pergaminho em cima do balcão e pegando na caixa da flor, para, certamente, a guardar num sítio onde manteria a sua qualidade.
Obrigado senhor, até uma próxima!, despedi-me, abandonando então o local. Já era tarde, certamente o gabinete de missões já não tinha ninguém para me atender, então o levantamento da recompensa das missões ficaria para o dia seguinte. Iniciei o meu percurso para casa, exausto e esfomeado, preparado para comer e dormir, amanhã seria um novo dia, onde tencionava cumprir a rotina.
[
HP: 250 | 250] . [
CH: 250 | 250] . [
ST: 0 | 2]
- Qualidades & Defeitos:
Qualidades: Perito Elemental: Hyōton (00), Sensor (02) e Habilidade em Ninjutsu (02).
Qualidades treinadas: —.
Qualidades conquistadas: —.
Defeitos: Cumpridor de Regras (01), Passivo (01) e Código de Honra: Humanitário (02).
- Databook:
Ninjutsu: 4 — 3 distribuídos & +1 Hab. Ninjutsu.
Taijutsu: 0.
Genjutsu: 0.
Inteligência: 2 — 2 distribuídos.
Força: 0.
Velocidade: 1 — 1 distribuído.
Stamina: 0
Selos de mãos: 1 — 1 distribuído.
Regeneração: 0.
Recuperação: 0.
Sensoriamento: 0.
Shurikenjutsu: 0.
Cura: 0.
Absorção: 0.
Ninshu: 0.
Combate: 0.
Ilusão: 0.
Total: 08.
Iniciais: 7.
Extras: 1.
Adquiridos: 0.
- Bolsa de armas:
Kunai: 05.
Shuriken: 06.
Hikaridama: 03.
Kemuridama: 03.
Kibaku Fuda: 04.
Senbon: 04.