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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Outono
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
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Ladrão Comilão
Descrição: Os restaurantes de nossa vila estão sendo roubadas na calada da noite. Já suspeitávamos do Ninja, “Akimino Chouga” , e colocamos um espião para ficar de olho nele. E descobrimos que é ele mesmo que esta roubando os restaurantes e levando todos os itens para o extremo norte. Encontre o Ninja Comilão, e de uma lição nele.

O Mestre em Transformações
Descrição: O Ninja intitulado apenas de, "Mister Henge", está se transformando no Senhor Feudal do País, e arranjando muita confusão. Procure ele pelo continente, e acabe com essa brincadeira de mal gosto.

Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer. Esse era o ditado que eu ouvia imensas vezes quando era apenas uma criança pequena cujo único desejo era brincar e correr, mas que nunca pôde ser saciado devido ao rigor e disciplina a que sempre fui sujeito, na base do estudo e do trabalho, para poder um dia voltar a erguer os valores da minha família como outrora tinham já sido elevados.

O meu relógio marcava as seis da manhã quando me levantei, totalmente recuperado das lições teóricas e práticas que tinha recebido no dia anterior dos meus pais. Tinha agora meia hora para me preparar e me apresentar da mesa da cozinha para tomar o café da manhã. Tirando ao domingo em que todos descansávamos mais um pouco, era sempre a mesma rotina e já éramos conhecidos por isso.

Meia hora para me preparar, outra meia hora para conviver com os meus pais e às sete da manhã em ponto tinha que me apresentar no pátio de minha casa para começar mais um rígido treino. Assim foi e assim seria, excepto pelo facto de que um bater no portão soou e captou a minha atenção e de todos. Não era habitual aparecer alguém a bater no portão aquela hora, então os meus pais ficaram desconfiados e cautelosos, sendo o meu progenitor que assumiu o papel de ir verificar quem era.

Fū, é para você, disse o meu pai após trocar algumas palavras por poucos segundos com o ninja que estava ao portão. Ele parecia conhecer os meus progenitores, o suficiente para que os meus pais colocassem de lado toda a relutância e desconfiança. Devia ser, portanto, alguém de confiança e que merecia o respeito da minha família ou, pelo menos, que tinha algum tipo de amizade connosco. Sinceramente, nunca o tinha visto mais gordo.

Bom dia, disse eu, cumprimentando o shinobi ao portão, olhando primeiramente para o meu protector e só depois para ele. Um jovem que devia ter o dobro da minha idade, cerca de um metro e oito centímetros e magro. Os seus cabelos eram um pouco compridos, roçando os ombros e os seus olhos esverdeados. Em que posso ajudar?, continuei, procurando saber o motivo de eu estar a ser requisitado, com uma voz subtil e suave, tal como a de uma criança é, mas com uma educação e maturidade extrema, tal como os meus pais me tinham ensinado.

A vila precisa que cuide de duas missões, nada complicado, introduziu ele, anunciando o motivo de estar ali e de precisar de mim. Aqui está um pergaminho com as informações, continuou, entregando-me em mãos um pergaminho que, supostamente, continha todas as informações que eu precisava de saber. É isso, alguma coisa que precisem, encontrem-me no gabinete de missões, prosseguiu o mensageiro, retirando-se do local após um aceno de cabeça com o meu pai.

Sem demoras, e enquanto o meu pai fechava o portão e eu me aproximava da minha mãe, abri o pergaminho que continha informação sobre duas missões. A primeira consistia em abordar e dar uma lição num ladrão de comida, conhecido como Akimino Chouga, que roubava os restaurantes na calada da noite. A segunda era idêntica, mas o objectivo era procurar um ninja conhecido por ser um mestre em transformações que andava pelo país com a imagem do senhor feudal e estava a causar imensos problemas. Devia também abordá-lo e convencê-lo de não poder fazer aquilo. Por fim, devia apresentar-me no gabinete de missões para receber a minha recompensa.

Filho, é o início da sua vida ninja, tudo começa agora e dessa forma. Eu e a sua mãe começamos do mesmo jeito. Vá, dê o seu melhor e honre a nossa família, até nessas necessidades mais simples, disse o meu pai, agachado de forma a ficar da minha altura e com a mão sobre o meu ombro. Nunca tinha visto ou sequer ouvido o meu pai a falar daquele jeito, mas foi incrivelmente motivador, pois senti um apoio vindo dele que nunca tinha sentido antes.

De certa forma, eu tinha aguardado ansiosamente pelo início da minha vida como ninja e agora era o momento em que eu, uma criança de oito anos, mas com uma educação e maturidade bastante superior, podia finalmente tornar-me útil para a vila, começando a ganhar fama e atribuindo ainda mais honra ao nome da minha família. Rapidamente, coloquei os meus equipamentos ninja e saí pelo portão, o mesmo portão onde o mensageiro tinha entregue o pergaminho.

O primeiro objectivo era encontrar o ninja Akimino Chouga, que não seria difícil. No pergaminho tinha algumas informações sobre o mesmo, inclusive sobre a sua localização. Ele morava na zona leste da vila, exactamente pela direcção onde eu entrava, visto que eu morava nos arredores da Vila Oculta da Névoa e não no seu interior. O pior que podia acontecer era ele não estar em casa e eu ter que perguntar aos vizinhos se sabiam para onde ele podia ter ido.

Vinte minutos de corrida foi o tempo que eu precisei para conseguir colocar-me à porta do ladrão comilão. Uma casa de dois andares, bege e aparentemente espaçosa. Bati a primeira vez e esperei uns minutos, ninguém abriu e nenhuma movimentação se ouviu do lado de dentro da habitação. Voltei a bater uma segunda vez e voltei a esperar. Ao fim de um minuto, o barulho de passos grandes e pesados a descer uma escadaria fizeram-se ouvir. Parecia ser de um homem realmente bastante pesado, diria até que gordo e não seria de esperar menos de um comilão.

Cerca de uns trinta segundos depois, a porta se abriu. Um jovem realmente robusto, gordo, com aparência pouco cuidada e com mau cheiro apareceu. Naquele momento, eu consegui perceber o porquê de ele roubar para comer, ninguém atenderia alguém que não devia tomar banho há semanas. O aspeto físico dele também ia de encontro à sua alcunha de comilão, o homem era realmente gordo.

Bom dia, você é Akimino Chouga?, perguntei, numa voz bastante aguda, infantil e inocente. Quem pergunta?, respondeu o jovem que devia ter uns vinte anos, mas aparentava ter o dobro. Sou Fū Yuki e fui encarregue de o encontrar para perceber o porquê de roubar os restaurantes para comer durante a noite e te convencer a não voltar a fazê-lo, respondi, denunciando-me completamente sobre o motivo de eu estar ali.

Ah, é, acho que você não vai conseguir. Eu tenho fome, sabe? Os restaurantes não me servem porque eu não tenho dinheiro para pagar ou por causa do meu aspeto, respondeu de forma sincera, mas não suficiente convincente para mim como criança, que não conseguia perceber o porquê de ele não ter dinheiro ou não se cuidar. Você é um ninja, certo?, perguntei. De alguma forma, eu senti que o que ele precisava era de conversar um pouco.

Sim, eu sou, respondeu positivamente, desviando um pouco o olhar. Então porque você não faz missões para receber dinheiro e poder comer tanto quanto tiver barriga?, perguntei novamente, tentando chamar o homem à razão e fazê-lo perceber sobre uma forma de dar dinheiro. Porque a vila não me entrega missões devido ao meu aspeto, explicou com um motivo bastante plausível e aceitável, pelo menos por parte da vila. Um ninja tinha que estar minimamente apresentável e não devia cheirar mal, o que não era o caso dele.

E porque você tem esse aspeto? Porque você não se cuida?, perguntei inocentemente, tentando perceber o porquê daquele aspeto. Minha namorada terminou comigo porque eu era feio, mesmo eu me arranjando todos os dias para ela e tentando me pôr o mais bonito que conseguia, então eu simplesmente perdi o amor a mim e não quero mais saber, respondeu. Bom, um drama comum de pessoas inseguras e que se deixam afetar por términos de relação com pessoas que não sabem dar valor.

Não ligue para isso, ela simplesmente não soube dar valor para você. Mas a vida segue e não tarda encontrará outra mulher que te dará o devido valor e com a qual será muito feliz, aconselhando, usando as palavras que tinha fixado de um livro infantil que tinha lido em criança. Mas quero ela, não quero outra mulher, contestou da forma mais esperada e cliché que existe. Você diz isso agora, quando se apaixonar por outra mulher, dirá isso sobre ela também. Você precisa se arrumar e voltar à sua vida ninja, aí conseguirá ganhar dinheiro para comer o que quiser e poder comprar flores para encantar outra mulher, continuei aconselhando aquele pobre jovem triste com o fim da sua relação.

Eu acho que você está certo, mas como você sabe tanto sobre o amor e a vida? Você é apenas uma criança, atirou, tentando, de alguma forma, desvalorizar as minhas palavras por eu ser uma criança. É que eu leio muito, sabe? E dramas como o seu existem imensos em contos infantis, retribui no mesmo tom de provocação, desvalorizando por completo o sofrimento. Isso não interessa agora, vá tomar um banho e trocar de roupa que você fede imenso, logo após isso, espero que vá até aos restaurantes que roubou e peça desculpa, prometendo que vai pagar tudo com o dinheiro que arrecadar das missões, continuei, falando num tom um pouco mais ameaçador e relutante, mas que não parecia ser o suficiente para convencer o homem.

Vou deixar a anotação no gabinete sobre a sua situação e caso não faça o que eu lhe sugeri, a próxima visita será da polícia, entendeu?, completei com um aviso, esperando que o ladrão levasse aquilo a sério. Pode deixar, eu farei o que você disse! Não tarda me verá aí pela vila fazendo missões, disse ele, em concordância com o que eu tinha dito. Acenei-lhe com a cabeça e virei costas, podendo escutar o homem a fechar a porta de sua casa e a subir as escadas.

Esperava realmente que a conversa com ele fosse suficiente para que desse fruto. Iria relatar tudo no gabinete de missões para que pudessem ficar atentos a ele, não sendo a minha tarefa fazer isso, pois controlar pessoas é tarefa de policial. Era hora de seguir então para a próxima missão, encontrar o mestre das transformações e dar também uma bronca nele. Ninguém gostava de tomar bronca de criança e, de certa forma, as pessoas pareciam ficar pensativas sobre o facto de uma criança as chamar a atenção.

Era sabido que o fingido senhor feudal habitava na vila, mas era frequentemente visto fora da vila, nos seus arredores e por outras linhas de comércio dentro do país da Água aproveitando-se da figura do senhor feudal para benefício próprio. Fui até à sua habitação, que não ficava longe de onde estava. Perguntava-me se os bandidos moravam todos na zona leste da vila, pois também era o caso deste.

A sua casa era azul com um pequeno pátio. Era totalmente térrea com um jardim bem cuidado. Toquei à campainha e até entrei e bati na porta, esperei por vários minutos, mas ninguém abriu. Alguns vizinhos passeavam na rua e decidi perguntar-lhes se sabiam onde ele podia estar. Sabem onde está o senhor que habita nesta casa?, perguntei a um casal de idosos que caminhava na rua.

Ele mencionou que hoje iria à estação de correios tratar de uns assuntos, respondeu a idosa, num tom bastante carinhoso, provavelmente por eu ser uma criança. Acenei com a cabeça e dirigi-me então para os correios, que ficavam do outro lado da vila. Na minha cabeça, imaginei logo a quantidade de coisas que ele pudesse estar a fazer aproveitando-se da imagem do governante máximo do País da Água, como alterar as moradas onde algumas deviam ser entregues, enviar cartas com dívidas que deviam ser pagas para a sua conta, enfim, as possibilidades eram muitas e podiam ser ainda mais dependendo da criatividade do homem.

Demorei cerca de quinze minutos a chegar à estação de correios, mesmo a correr e a saltar pelos telhados. Era na zona oeste da vila, o lado oposto de onde eu estava e tendo em conta a dimensão da vila, requeria algum tempo para chegar de um lado ao outro. Entrei e apresentei-me ao balcão, perguntando sobre o homem. Bom dia, apareceu aqui algum homem magro, na casa dos cinquenta anos, com um nariz grande, olhos amarelas e barba comprida no queixo?, perguntei, lendo a descrição que o pergaminho continha sobre o homem que se transformava.

A senhora que estava ao balcão esteve a ver os registos de entrada e a tentar lembrar-se das caras de cada um, mas nenhum correspondia aquela descrição, então voltei a perguntar, mas desta vez sobre o senhor feudal. E o senhor feudal?, voltei a perguntar. A resposta dela foi imediata. Sim, o senhor feudal hoje veio cá para verificar como estavam as coisas, mas ele está estranho, está mudando cartas e passando outras para entregar noutras moradas, respondeu ela, intrigada sobre a postura do suposto governante máximo do país.

Não é ele, é um ninja que se transformou nele e está usando a aparência dele para fazer essas coisas. Onde ele está?, respondi eu, apresentando todo o problema à balconista que era uma mulher de meia idade, provavelmente mais velha que a minha mãe. Ele está lá em cima, nos escritórios, com alguns responsáveis. É melhor irmos depressa para evitar mais problemas, disse a mulher, correndo escadaria acima em direcção aonde estava o suposto impostor com os responsáveis dos correios.

Corri atrás dela, deixando-a marcar o passo, que era bem lento. Chegamos a uma sala onde era possível ver alguém vestido de senhor feudal e dois homens aparentemente aborrecidos e fartos de escutar ordens de um impostor. Parem-no, ele é um impostor transformado em senhor feudal, anunciou a balconista. Naquele momento, o impostor levantou a cabeça e encarou-me com um olhar de quem estava encrencado. A sua cara dizia tudo, cara de quem tinha sido apanhado em flagrante.

Rapidamente tentou saltar a secretária e fugir, mas eu coloquei o pé fazendo-lhe uma rasteira e provocando a sua queda. A transformação se desfez logo a seguir e aparência original dele batia certo com a que estava escrita no pergaminho. Os dois responsáveis que estavam ali com ele na sala agarraram-no de imediato e pediram à balconista para chamar a polícia, aquele homem tinha que sofrer as consequências.

A sua brincadeira de criança imatura causou muitos problemas. A vila e o País da Água estão com problemas com vários comerciantes e até com outras vilas por causa da sua identidade falsa, com a qual fez promessas e negócios que não devia ter feito, disse eu, usando as palavras escritas no pergaminho sobre a missão. O homem não tardou a desculpar-se, explicando o porquê daquilo tudo. No início era tudo uma brincadeira, mas eu comecei a perceber que as pessoas realmente me obedeciam e o poder que tinha, então deixei-me levar, peço desculpa pelos problemas que causei, não voltará a acontecer, constatou o homem, com um suposto pedido de desculpas pouco convincente.

Agora responderá isso perante a polícia e as consequências que sofrerá, cabe-lhes a ele decidir, não adianta pedir desculpas agora, devia ter pensado em evitar tudo isto antes, continuei, fazendo o homem se sentir um pouco mais culpado. Ficamos ali tentando consciencializar o impostor sobre o que ele tinha feito e que não podia fazer.

Um dos responsáveis acabou por ir concertar tudo o que ele tinha bagunçado, ou, pelo menos tentar. Eu fiquei com o outro esperando a polícia que não tardou em chegar e em agradecer por, finalmente, termos apanhado aquele criminoso que andava a criar sérios problemas políticos e económicos ao País da Água. Agora teria que responder pelas suas brincadeiras criminosas. O meu trabalho ali estava feito, então agora só faltava realizar uma última coisa: apresentar-me no centro da vila, para relatar os acontecimentos das duas missões e serem analisados de forma a poder concluir-se se foram realizadas com sucesso ou não e só com esse resultado, é que, eventualmente, receberia a minha recompensa.

[HP: 200 | 200] . [CH: 200 | 200] . [ST: 0 | 2]

Qualidade & Defeitos:
Qualidades: Perito Elemental: Hyōton (00), Sensor (02) e Habilidade em Ninjutsu (02).
Qualidades treinadas: —.
Qualidades conquistadas: —.
Defeitos: Cumpridor de Regras (01), Passivo (01) e Código de Honra: Humanitário (02).

Databook:
Ninjutsu: 4 — 3 distribuídos & +1 Hab. Ninjutsu.
Taijutsu: 0.
Genjutsu: 0.
Inteligência: 2 — 2 distribuídos.
Força: 0.
Velocidade: 1 — 1 distribuído.
Stamina: 0
Selos de mãos: 1 — 1 distribuído.

Regeneração: 0.
Recuperação: 0.
Sensoriamento: 0.
Shurikenjutsu: 0.
Cura: 0.
Absorção: 0.
Ninshu: 0.
Combate: 0.
Ilusão: 0.

Total: 08.
Iniciais: 7.
Adicionais: 1.
Extras: 0.
Adquiridos: 0.

Bolsa de armas:
Kunai: 05.
Shuriken: 06.
Hikaridama: 03.
Kemuridama: 03.
Kibaku Fuda: 04.
Senbon: 04.


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Anonymous
sinhorelli
Jōnin
[D] Fū Yuki by Ctrl Alt Delicious 9257667bb3f8f1af13259ed19fd7c83691054c54_00
[D] Fū Yuki by Ctrl Alt Delicious 9257667bb3f8f1af13259ed19fd7c83691054c54_00
Situação: Aprovado
Considerações: Recomendo nos próximos, colocar as considerações no spoiler.
Recompensas: 2 Missões Rank D

_______________________

[D] Fū Yuki by Ctrl Alt Delicious Db4es89-718cf6c0-91d2-4cda-9ae4-66e80a405094.png?token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJIUzI1NiJ9.eyJzdWIiOiJ1cm46YXBwOjdlMGQxODg5ODIyNjQzNzNhNWYwZDQxNWVhMGQyNmUwIiwiaXNzIjoidXJuOmFwcDo3ZTBkMTg4OTgyMjY0MzczYTVmMGQ0MTVlYTBkMjZlMCIsIm9iaiI6W1t7InBhdGgiOiJcL2ZcLzNmOTBlZTU0LWI1NDEtNDc2Yi04MjVjLTcxY2QyN2JjMDc5ZFwvZGI0ZXM4OS03MThjZjZjMC05MWQyLTRjZGEtOWFlNC02NmU4MGE0MDUwOTQucG5nIn1dXSwiYXVkIjpbInVybjpzZXJ2aWNlOmZpbGUuZG93bmxvYWQiXX0
Ficha | GF | Banco | SRP | SAV | CI | CJ | CH | EV | RD | Mod AG
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Sangue Derramado
Vença seu primeiro PvP.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Taijutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "taijutsu" de rank B ou superior.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Herói da Vila
Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Conhecendo Outros Reinos
Visite o Continente Perdido.
Hospedeiro
Torne-se um jinchūriki.
Posso Fazer Isso o Dia Todo
Seja a linha de defesa (tanque) do grupo durante um evento mundial.
Conquistando o Mundo
Conclua seu primeiro evento mundial.
sinhorelli
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86776-fp-tousen-hyuuga
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86778-gf-tousen-hyuuga
Convidado
Convidado

Evento na Acadêmia Ninja
Descrição: Hoje a academia ninja terá uma aula especial mostrando as habilidades dos ninjas já graduados, sua missão é ir lá, fazer uma palestra e mostrar algumas habilidades para motivar os estudantes.

A Procura
Descrição: Recentemente um estudante da Acadêmia Ninja sumiu, sua missão é encontrá-lo e trazê-lo de volta a vila.

Humidade, frio e nevoeiro. Essas eram as três principais características do País da Água, principalmente na Vila Oculta da Névoa e redondezas. Como era habitual, levantei-me às seis da manhã. Hoje era dia de caça, a actividade que eu menos gostava de fazer pois não me sentia bem em acabar com a vida de alguns animais, mas tínhamos que repor parte da alimentação que faltava.

Marcavam as sete em ponto quando íamos sair. Café da manhã tomado, vestuário e os equipamentos ninjas estavam prontos a sair. O meu pai aguardava para este dia, era das actividades que ele mais gostava e notava-se uma certa felicidade na cara. Para a minha mãe, era rotina. Não era como se não gostasse, mas se pudesse escolher, preferia fazer outras coisas.

Todavia, ao portão, mais uma vez, surgiu um bater duplo que chamou a nossa atenção. O meu pai assumiu, como sempre, a comparência ao mesmo para verificar quem batia e averiguar porque batia. Era o mesmo ninja mensageiro do outro dia, voltou e à mesma hora. Ele sabia que se nos queria encontrar sem interromper nada, tinha que ser a esta hora, pois era a hora a que começávamos o dia.

Trocou algumas palavras com o meu pai e até levantou a mão à minha mãe. Alguns risos se soltaram entre os dois homens. Depois, a voz do meu pai voltou a fazer-se ouvir. Fū, chegue aqui, disse, fazendo-me concluir que, aquele mensageiro, estava ali, mais uma vez, para mim. Seria óptimo se me desse alguma missão, pois assim eu iria livrar-me de ir à caça com os meus pais e até que nem me importava.

Ligeiramente entusiasmado, fui na direcção do portão e, sem timidez, cumprimentei-o e perguntei. Bom dia, sou necessário em mais missões?, perguntei, criando grandes expectativas sobre a respectiva. Olá pequeno Fū, é exactamente por isso que estou aqui, sim, anunciou, dando um pequeno sorriso e se abaixando até ficar mais ou menos da minha altura. Tirou da sua cintura um pergaminho e continuou. Cá estão as suas ordens para hoje, espero que corra tão bem quanto da última vez, completou, entregando-me um pergaminho tal como da outra vez.

Acenei com a cabeça, acompanhado por agradecimento vocal. Voltei para junto da minha mãe que estavam a uns metros da entrada do terreno da minha casa e comecei a abrir o pergaminho. O meu pai continuou a trocar algumas palavras com o ninja que, pelas vestes, aparentava ser um Tokubetsu Jōnin e pelo que tinha ouvido dizer, em tempos ele tinha estudado e sido companheiro dos meus pais em algumas missões e batalhas, possivelmente por isso é que tão boa.

O que trouxe o Ibiki para você, filho?, perguntou o meu pai, após se despedir do homem cujo nome era Ibiki e voltar para junto de mim e da sua esposa. Ainda não tinha terminado o pergaminho, mas mostrei-lhe. Ia haver um evento na academia ninja e eu devia apresentar-me para fazer uma amostra das minhas habilidades para os estudantes, de forma a motivá-los e a mostrar-lhes o que podem alcançar com muito treino e disciplina.

Orgulhe-nos como fez nas últimas missões, meu filho, disse a minha mãe, procurando-me motivar e dar razões para me esforçar o dobro e alcançar o sucesso na missão. Abaixou-se um pouco e beijou-me a testa. O meu pai colocou a mão no meu ombro, deu um sorriso forte que fez com que os seus olhos cerrassem. , disse o meu genitor, concluindo assim as palavras da minha progenitora.

Entusiasmado, como qualquer criança estaria, saí. O percurso até à academia ninja ainda demorava um pouco, sendo que o evento só começava às nove da manhã, eu ainda tinha tempo. Fui a passo lento, tentando perceber o que podia então mostrar aos estudantes, de forma a motivá-los e a impressioná-los. Inúmeras ideias passaram pela minha cabeça, mas se queria honrar a minha família, nada melhor do que mostrar um pouco da minha linhagem, que era passada de geração em geração e com a qual eu era tão habilidoso.

Eram oito e um quarto da manhã quando cheguei ao destino. Já se via alguns professores, algumas educadoras e até alguns outros jovens ninjas, já graduados, que deviam estar ali pelo mesmo motivo que eu. Apresentei-me na entrada, com o objectivo de anunciar a minha presença ali e saber o que deveria fazer. Bom dia, estou aqui por causa do evento. Fui chamado para fazer uma demonstração de habilidades, apresentei-me, num tom inocente, uma voz aguda, tal e qual como uma da criança.

A senhora que estava ao balcão conhecia-me bem, afinal eu tinha estudado ali. Era um pouco faladora, então não hesitou em falar um pouco comigo e em saber como eu estava. Mas, passado um pouco, foi direta ao ponto. Encaminhou-me para uma sala onde estavam outros Genin’s, aos quais eu me devia juntar. Um pouco antes do evento começar, um sensei iria falar connosco para nos explicar como devíamos proceder.

Juntei-me então aos outros que também esperavam pelo mesmo que eu. Alguns deles tinham sido meus colegas de classe até há bem pouco tempo. Agora pouco falávamos ou nos víamos, eu tinha seguido o meu caminho e eles seguiram o deles. Mas foi bom reencontrá-los e poder trocar algumas palavras com eles, saber como eles estavam e tudo mais. Embora eu não fosse propriamente o melhor a socializar, aquilo era bom para mim.

Faltavam cinco minutos para o início do evento quando um professor apareceu na sala em que esperávamos. Tinha sido meu professor e, possivelmente, de todos ali. Bom dia, caros jovens graduados. É bom reencontrar-vos aqui para os efeitos que cá vos trazem. Passarei então a explicar o objectivo que vos traz aqui, embora a escritura no pergaminho seja detalhada e objectiva o suficiente para perceberem, anunciou, posicionado ao centro da sala, falando virado para todos nós.

Quero que demonstrem um pouco as vossas habilidades, por exemplo, técnicas que saibam e que tenham aprendido depois da vossa graduação, a vossa habilidade com armas básicas, coisas simples, eles são os estudantes mais novos, ficarão impressionados com qualquer coisa… Este evento só foi feito, porque, enfim, tinha que ser feito, explicou o sensei, demonstrando um pouco o desagrado pela realização daquele evento que era desnecessário e feito para alunos pouco conhecedores e inexperientes.

Para mim estava claro e nenhum dos outros alunos pareceu ter dúvidas, então juntamo-nos aos alunos no pátio da academia. Todos estavam sentados no chão, acompanhados por professores e educadores que se encontravam repousados nas cadeiras. Era bastante fácil identificar quem eram os alunos e quem estava ali para tomar conta deles e garantir que o evento que corresse bem.

Não fui o primeiro a demonstrar, mas a minha vez acabou por chegar. Na frente do pátio, virado para toda a plateia, comecei. Havia alguns bonecos alvo onde eu podia aplicar qualquer tipo de ataques, então esse seria um dos meus focos. Através da humidade e vapor de água que existia no ar, criei uma chuva de mil agulhas que manipulei para atingir os três alvos que ali estavam à minha volta. Algumas acertaram o chão, outras acertaram o alvo em diversos pontos do corpo.

Obviamente que era fácil atingir os alvos quando eles estavam imóveis e nem se moveriam, já numa situação real não aconteceria. Mas não era isso que interessava ali. Foi possível ouvir o som de admiração de alguns membros da plateia, mas ainda não tinha acabado. Condensei algum chakra de gelo e, à distância, aproveitando também a água das agulhas que tinha molhado os alvos, congelei-os parcialmente, até ao pescoço.

O som de admiração voltou a fazer-se ouvir, mas não tinha terminado. Na minha frente, tinha uma mesa com diversas armas básicas que poderia usar. Então, peguei em três kunais e as joguei na direcção da cabeça dos bonecos, cravando-as lá facilmente, tendo em conta a imobilidade dos mesmos. Tinha tentado fazer tudo o mais rápido possível, para dar ainda mais um ar da minha graça e tornar tudo mais impressionante.

Obrigado pelo seu contributo, Fū, pode voltar para junto dos seus colegas, disse o professor que me tinha escolhido para marcar presença ali. Voltei então a juntar-me ao grupo de graduados que, tal como eu, ali estavam e continuei a observar o resto do evento, analisando as habilidades de outros ninjas e que, no futuro, poderia também aprender ou até ser útil apenas conhecer.

Ficamos ali a observar por mais uns vinte minutos, até que o professor responsável pela gestão de toda aquela cerimónia nos chamou à parte, com um ar de preocupação e estresse. Houve um aluno que desapareceu da academia ninja, encontrem-no o mais depressa possível e de forma discreta, este acontecimento não pode chegar aos ouvidos dos pais, contou rapidamente, num tom de voz bastante nervoso.

Adicionou mais algumas informações ao desaparecimento da criança e concluiu. Vão depressa, a vossa presença aqui será recompensada mais tarde e terão ainda mais uma missão no vosso currículo, prosseguindo, ordenando a brevidade na nossa partida e explicando como tudo seria processado burocraticamente a nível de compensações pelo tempo despendido ali no evento e na procura da criança desaparecida.

Não se sabia por onde a criança tinha fugido, apenas que não tinha passado pela portaria da escola, onde estava sempre alguém a controlar as entradas e as saídas. Talvez tivesse saltado um muro, sendo que não eram muito altos, ou talvez estivesse escondida em algum lugar dentro do recinto da academia. Alguns dos ninjas assumiram a responsabilidade de procurar no espaço interior aos muros da escola, despistando assim a hipótese de ele estar lá.

Eu e os outros que sobravam separamo-nos pela vila de forma a cobrir mais terreno. O trabalho em equipa era necessário para encontrar o petiz o mais rápido possível. Combinamos encontrarmo-nos atrás da academia passado uma hora de buscas, reportando resultados e alargando o perímetro se assim fosse necessário. Procurar, inicialmente, nas imediações e arredores do local do desaparecimento, que podia não ter ocorrido há muito tempo e ele ainda estar perto, era o objectivo.

Fui para a zona leste da academia, tentando usufruir da minha capacidade de sentir chakra para tentar descobrir o menino, mas muitos ninjas circulavam pela vila, uns com maior, outros com menor presença, mas acabavam por ofuscar qualquer rasto que fosse tão difícil de sentir como o de um aspirante a ninja. Não estando longe do evento, conseguia sentir também a presença de todas as linhas de energia espiritual que lá existiam, dificultando assim toda a tarefa.

Havia várias casas naquela zona, algumas até em obras e em restaurações. Seriam bons sítios para se esconder, e muitas delas estavam paradas, então não havia qualquer tipo de movimento que pudesse assustar o bambino. Vasculhei toda a área, as principais ruas e nada. Quase uma hora já se tinha passado desde o desaparecimento e voltei para o ponto de origem, a academia, mais especificamente, para as traseiras, longe da visão de todos, onde pudéssemos reportar sobre as buscas.

Tinha passado uma hora em ponto quando todos começamos a voltar. Reunimo-nos e, inclusive, o sensei que nos tinha entregado aquela responsabilidade vinha ter connosco para saber mais. Eu não encontrei nada, procurei nas obras existentes, nas ruas principais e até becos num espaço de quatro quarteirões e não vi nenhum rasto da criança, reportei após um ou dois companheiros e logo após todos os outros se seguiram.

Por alguns segundos, o meu olhar desviou-se para um dos muros da academia. Muros com alguns padrões, como desenhos feito pelas crianças e até decorações originalmente feitas aquando do momento de construção da escola. Notei um pequeno desalinhamento num dos padrões, algo que não se notava se passássemos de rompante sem olhar focados para aquilo. De facto, aquilo estava-me a fazer um pouco de confusão à mente.

Reparem naquela falha no padrão ali na parede, interrompi, apontando para o muro à esquerda da academia, numa zona onde não era possível ver todo o espectáculo que ali se realizava. Fui-me aproximando e todos me acompanharam. O sensei assumiu o lugar à frente, de liderança, pois notou de imediato a falha no padrão da parede e, tal como eu, não lhe pareceu normal.

Ao passar a mão na parede, o ninja reparou que estava ali uma capa a criar aquele desalinhamento e puxou-a, mostrado por trás dela a criança desaparecida que soltava um riso de nervoso quando nos viu. Decidiu brincar às escondidas com o Kakureimo no Jutsu, uma das primeiras técnicas básicas que eles aprendiam na academia e que, usualmente, usavam para brincar. A falha no padrão foi originada pela capa que tinha sido mal colocada, o que era natural dada a inexperiência do garoto que devia ser pouco mais novo que eu.

O que você está fazendo?! Você nos assustou imenso, porque decidiu fazer isso durante um evento na academia?! Pensamos que tinha desaparecido, gritava o mestre, dando uma bronca e um grande puxão de orelhas naquela criança. Movimentou uma grande equipe de ninjas recém-graduados à procura dela desnecessariamente, mas o pior é que os ninjas que ali tinham procurado não tinham tido um bom par de olhos para notar aquilo, mesmo eles sabendo que era recorrente as crianças usarem aquele método para faltar às aulas, esconderem-se dos professores e até brincarem.

Voltamos para o evento que ainda decorria. Passado uns minutos, o responsável, já menos frustrado e aborrecido voltava com um conjunto de pergaminhos, entregando um a cada um dos Genin’s ali. Entreguem esse pergaminho no gabinete de missões, deverão ser recompensados com a adição de duas missões ao vosso currículo, dado o que aconteceu aqui. Esse pergaminho com o texto que redigi e a minha assinatura, garantirá isso, explicou, enquanto entregava os pergaminhos a cada um de nós.

O meu trabalho ali estava feito. Tinha-me tomado a manhã toda e ainda tinha que passar pelo gabinete de missões para reportar e ser-me designada uma recompensa. Tinha algo bom, não tinha passado a manhã toda na caça com os meus pais e, por esta altura, eles já tinham terminado e a minha mãe já estaria a preparar o almoço. Para a tarde, avizinhava-se uma tarde de treino com eles e isso eu já gostava mais.

[HP: 200 | 200] . [CH: 150 | 200] . [ST: 0 | 2]

Qualidades & Defeitos:

Databook:

Bolsa de armas:

Técnicas utilizadas:
Anonymous
Convidado
Convidado
Situação: Aprovado
Considerações: Manipulações devem ser citadas nas considerações vide a seguite regra na sessão de |manipulações elementais|. Ou seja, quando congelou os alvos na demonstração, deveria ter cita "1x manipulação simples" nas considerações + descrição do próprio elemento (que está na database).

Você tentou usar Kanchi para detectar a criança, mas você precisa da Habilidade Secundária para isso. A qualidade te dá direito a ter a H.S. apenas, inclusive acredito que você já pode fazer essa quest se quiser.

Nada disso foi definitivo para o seu RP, então segue normalmente. Mas daqui para frente vou cobrar isso.

Lembre de levar as recompensas ao banco da vila e gestão de fichas, como de costume.

Recompensas: 2 missões Rank D - Recompensa máxima (30.000 RY).
Anonymous
Convidado
Convidado

Pílulas do Soldado
Descrição: Vá até o laboratório da vila, e encontre a ninja responsável pela produção de pílulas do soldado, você será solicitado a recolher produtos raros por toda a vila (florestas, montanhas, minas etc).

Flor Púrpura
Descrição: O Esquadrão Médico de sua vila esta desenvolvendo um novo remédio e precisa de uma flor rara só encontrada em uma montanha muito distante, sua missão é ir buscar essa flor para que a produção do novo medicamento seja iniciada.

Novo dia, mesma rotina. Muita gente não compreendia o jeito incansável com que os membros da minha família lidavam com o nosso ritual matinal. Um dos lemas que era passado de geração dizia que se queríamos ser melhor que os outros, temos que trabalhar mais que eles, então devemos começar antes deles e terminar depois deles. E assim era sempre, começávamos a treinar antes sequer da maioria estar acordada e só terminávamos já no final do dia, quando a maioria das pessoas estava a chegar do trabalho.

Porém, mais uma vez, esta minha rotina era quebrada pelo já, recorrente, bater no portão. O mesmo mensageiro e os mesmos motivos o traziam a minha casa. Começava já a ganhar alguma empatia e à vontade com ele, até já fazíamos algumas graças sobre o facto de ele aparecer ali sempre pelo mesmo motivo. Porém, hoje também trouxe um desafio para os meus pais, certamente um desafio de dificuldade maior.

Fū, hoje poderemos chegar mais tarde, ou até voltar só amanhã, tome cuidado e não se preocupe com a gente, disse o meu pai, explicando que o cenário para o qual eles estavam a ser enviados poderia demorar um pouco mais que o habitual. Deixem-me orgulhoso, papai, respondi, com um sorriso muito grande na cara, fazendo jus ao comentário habitual que os meus pais costumavam fazer. Todos rimos.

Saímos juntos e, mais uma vez, nos despedimos. Desta vez de uma forma mais breve, com, novamente, a indicação para tomar cuidado. Retribuí e prossegui o meu caminho. As instruções que o pergaminho trazia eram claras. Devia apresentar-me no laboratório da vila, onde me dariam uma lista de ingredientes que eu devia pegar para eles fazerem uma pílula. A seguir, devia apresentar-me junto ao Esquadrão Médico da vila que me dariam também indicações de onde pegar um ingrediente que eles precisavam para fazer um remédio.

Não sabia a localização de nenhum ou, quanto muito, quais ingredientes sequer eram necessários, mas esperava que, mesmo que fosse em locais diferentes, desse para aproveitar a mesma viagem para pegar todos os produtos, mesmo que fosse necessário fazer alguns desvios. Tinha muitas expectativas para criar até chegar ao meu primeiro destino, o laboratório da vila, que ficava perto do centro, ligeiramente deslocado.

Foram vinte minutos de caminhada até este centro de pesquisa, um tempo normal para alguém que não se podia cansar muito tendo em conta as viagens que ainda teria que fazer. Na entrada, como em todos os edifícios públicos, tinha uma balconista que não hesitei em abordar. Bom dia, fui encarregue de uma missão para pegar alguns ingredientes para a produção de pílulas de soldado, apresentei-me, indo direto ao ponto e ao motivo que me levava a marcar presença ali.

A senhora retribuiu o cumprimento matinal, mas era visível na sua face a dúvida e estranheza de uma criança como eu ser selecionada para fazer aquela missão. Se a vila tinha achado que eu era capaz de fazer aquela missão, é porque não havia qualquer tipo de perigo ou risco para um recém-graduado como eu, seria uma tarefa simples como ir a um local, pegar o recurso necessário e voltar. Neste caso, parecia realmente simples assim e não havia necessidade de complicar.

Pegou no telefone e ligou para alguém, provavelmente para informar da minha presença ali para me virem receber e indicar o que era preciso. Alguém já virá ter consigo e trazer a informação necessária, informou a funcionária. Acenei com a cabeça e agradeci. Cerca de dois minutos depois, um homem na casa dos trinta anos, de bata, apareceu. Trazia na sua mão um papel, provavelmente a lista dos ingredientes que eu tinha que pegar e o local onde os encontrar.

Bom dia! Fū, não é?, perguntou o homem, endereçando a sua voz para mim. Bom dia! Sou sim, respondi afirmativamente, não tendo qualquer razão para fazer o oposto. Aqui está a lista de ingredientes que deve pegar e os locais onde os deve encontrar, disse ele, entregando-me um pequeno papel, do tamanho de uma folha A5. Obrigado, tentarei trazer tudo o mais rápido possível, respondi, não dando previsões de quando conseguiria trazer tudo, porque nem eu sabia direito quanto tempo demoraria.

Saí. Agora devia dirigir-me ao Esquadrão Médico, para que eles me indicassem qual ingrediente eles precisavam e o local onde o encontrar. Na lista que me foi entregue pelo cientista, devia pegar duas bagas da floresta a norte da vila, um ramo de uma árvore específica que existe nas montanhas a oeste da vila e devia pegar um cantil de água mineral que escorre pelas estalactites que existem na mina da vila.

Não demorei ao local onde se encontrava o Esquadrão Médico. Aliás, ficava bem perto do laboratório, provavelmente porque deviam contribuir e trabalhar juntos em algumas investigações. Mais uma vez, dirigi-me ao balcão e, contrariamente ao laboratório, um homem trabalhava como balconista ali. Bom dia, fui encarregue de uma missão para pegar um ingrediente para o esquadrão médico, apresentei-me, indo, novamente direto ao ponto.

Bom dia, vou chamar alguém, respondeu o balconista, pegando no telefone e ligando para algum lugar, muito provavelmente dentro daquele edifício. Troquei algumas palavras com alguém que atendeu do outro lado e informou-me. Alguém já virá ter aqui consigo, aguarde aqui um bocadinho jovem, disse o homem que aparentava já ter uns cinquenta anos a passar e que devia estar ansioso pela sua reforma.

Passaram-se cinco minutos e uma jovem mulher, provavelmente ainda com vinte anos apareceu. Bom dia, garoto! Você deve ser o ninja que irá pegar a Flor de Púrpura, certo?, apresentou-se e perguntou ela. Bom, eu não sabia se aquele era o ingrediente que eu ia pegar, porque não estava escrito nos detalhes da missão, mas devia, já que ela mencionou.

Sim, sou eu, respondi. O local mais perto onde pode pegar essa flor, que tal como diz o seu nome, é púrpura, é num vale que existe por detrás das a oeste da vila, é uma viagem que pode ser longa, explicou a kunoichi. Nada que eu já não previsse. Para pegar todos estes ingredientes eu precisaria de, no mínimo, um dia e a maioria seria em viagem, mas isso não era problemático para mim. Pode deixar, eu pego, entregarei ele aqui o mais rápido que conseguir, respondi.

Saí sem perder tempo. Eram cerca de oito e meia da manhã e só acabaria aquela busca por todos aqueles materiais, possivelmente, já ao final da tarde. Primeiro, e o que fazia sentido, era pegar o cantil de água das estalactites para as pílulas de soldado, algo bastante específico, mas enfim, eles lá teriam os motivos dele para usarem alguma coisa tão específica.

As minas ficavam a norte, dentro da vila, a zona onde existiam mais obras e restaurações. Andavam a retocar calçadas, a retocar a tinta em paredes e muros. Por sorte, o sítio seguinte onde eu tinha que ir era a floresta que ficava a norte da vila, já fora dela, então parte do caminho já estaria feito quando eu partisse das minas em direcção à zona florestal.

Do centro de investigação e produção de medicamentos aos canais subterrâneos de Kirigakure foram cerca de dez minutos a passar calmos e curtos, afinal eu era uma criança e as minhas pernas eram pequenas. Na entrada pude ver um grupo de senhores, roupas sujas e desgastadas, com capacetes de diferentes cores. Provavelmente iriam conseguir ajudar-me quanto ao que eu precisava. Bom dia, meu nome é Fū e o laboratório da vila requisitou um cantil de água das estalactites para a produção de pílulas de soldado, apresentei-me, sem demoras, não podia perder muito tempo com explicações dado as longas viagens que tinha que fazer.

Bom dia garoto! Neste momento não temos nenhum disponível para dar, teremos que encher e isso demorará um pouco dado que água das estalactites é recolhida através das pingas que caiem das mesmas, respondeu um dos homens, com um capacete verde e bigode bem definido. A resposta não me agradou muito, pois significaria mais uma viagem ao final do dia para recolher o cantil, mas não havia nada que eu pudesse fazer quanto a isso.

Bom, então não se esqueçam por favor, passarei aqui ao final do dia a recolher, respondi de imediato, um pouco aborrecido pela situação. Certinho, pode deixar, estará pronto quando voltar, respondeu novamente o homem, dirigindo-se para uma cabine, esperando eu que fosse lá que ele tivesse os cantis para colocar a encher.

Nada feito quanto ao primeiro material, pelo menos por agora. Segui a minha viagem então até à floresta fora da vila, já em território estrangeiro. Tinha que atravessar o mar até uma pequena ilha, onde existiria então a floresta onde eu podia pegar as tais bagas que o cientista escreveu no papel. No cais, pedi a um senhor para me levar até lá. Paguei-lhe, mas cobraria aquele valor à vila pois era um dos custos adicionais da missão.

O mar estava calmo, apesar da humidade e nevoeiro acentuado. As ondas faziam parecer que o barco estava a subir pequenas lombas. O navegador controlava o remo lentamente, fazendo parecer que não saíamos do sítio. Ia ser uma viagem demorada e secante, pois não daria para ver grandes paisagens até que chegássemos bem perto da ilha, pois o nevoeiro ocultava tudo.

Foram duas horas viajando sobre um mar calmo, o que poderia significar que na próxima viagem ele podia começar a mudar e a ficar mais bravo, com ondas mais altas e perigosas. Tinha que me despachar naquela ilha, antes que isso acontecesse. Pedi ao homem para esperar, pois eu tinha a localização exata de onde poderia encontrar as bagas, a cerca de quatrocentos metros da zona costeira daquele pedaço de terra rodeado por mar.

Caminhei num passo acelerado, infelizmente. O cheiro a natureza daquele local agradava-me e tudo parecia bastante pacífico ali. Conseguia ouvir o som de vários animais, o som do vento a abanar ligeiramente as árvores e arbustos, enfim, o som da natureza tal como ela é. Talvez um dia eu ali voltasse para explorar mais, pois certamente existiriam ali imensos animais que eu poderia conhecer.

Dez minutos foi o tempo que demorei a chegar até ao local pretendido. Daquela zona já consegui ver algumas pessoas, uma pequena vila com pessoas idosas trabalhando nos campos ou cuidando das flores que tinham às entradas das casas. Contudo, nada de árvores ou arbustos com frutos. Parecia que tudo tinha sido retirado ou recolhido. Por vários minutos procurei ali, dando a volta aquele conjunto de habitações para procurar e não achei nada.

Garoto, procura alguma coisa?, perguntou uma senhora bastante idosa, caminhando na minha direcção já agarrada a uma bengala. Sim, senhora, respondi, enquanto corria na direcção dela para lhe mostrar a foto do produto que eu procurava. Procuro estas bagas, senhora, disse, apontando com o dedo para a foto.

Nós colhemos todas as bagas dessas que sobraram nesta altura do ano, pois é altura que as árvores começam a dar uma nova geração dessas bagas e torna-se difícil de encontra-las até que cresçam novamente, explicou a senhora. Mas vem aqui, eu te dou algumas, garoto, prosseguiu, começando a caminhar na direcção da porta de uma casa que eu julguei ser a dela.

Acabamos por falar um pouco, com ela querendo saber para que queria aquele fruto e o que uma criança tão nova fazia ali. Ela, simplesmente, queria conversar, o interesse dela não era saber os motivos porque eu estava ali. Troquei algumas palavras sem revelar muito, sabendo que também não podia demorar porque tinha o barqueiro à minha espera. Aqui estão suas bagas, meu querido, disse a velha, entregando-me um saco com o que eu precisava.

Obrigado, vovó, agradeci, saindo à pressa da casa da senhora de volta à costa, onde pegaria o barco novamente. Desta vez, ia aproveitar o barco para o homem me deixar a oeste da vila, numa outra ilha, menos florestal e mais montanhosa, onde devia então pegar os outros dois ingredientes que precisava.

O mar começava a ficar mais tenebroso. Ondas mais altas se levantam, abanavam o barco e começavam a enchê-lo com água. Enquanto o homem remava, eu pegava no balde que ele lá tinha e enviava a água de volta para o mar, aonde ela devia estar e ficar. Desta vez, a viagem foi mais inquietante e atribulada, demoramos quase quatro horas a chegar ao destino, mas chegamos.

O barqueiro, desta vez, partiu. Não podia ficar parado numa encosta com um mar tão agressivo, então à ida eu pegaria outro do cais daquela pequena ilha. Voltei a ver as fichas dos produtos. O produto necessário para a pílula de soldado era um ramo com folhas verdes de uma árvore conhecida como salgueiro que crescia na zona montanhosa daquela região. Iria ser uma longa caminhada até lá e uma aventura para encontrar essa árvore específica, dado que, para mim, as árvores eram todas iguais ou incrivelmente parecidas.

Eram quatro da tarde quando cheguei a uma das zonas superiores da região montanhosa. Não era dos picos mais altos, havia ainda muitos outros bastante mais altos. Supostamente, ali cresciam os salgueiros, árvores cujos ramos tombavam em direcção ao chão, como os folhos de um vestido. Todas se pareciam com a árvore que estava na imagem, sendo bastante difícil distinguir alguma árvore no meio do arvoredo, pois todas tinham as mesmas características que um salgueiro tinha.

Passado uns minutos a dividir o meu olhar entre a imagem e as árvores, decidi pegar um ramo da que achei mais parecida e continuar. Não podia demorar muito tempo porque a noite não iria demorar a pôr-se, visto que em dias de outono, o dia era curto e a noite punha-se cedo.

Daquele cume, conseguia ver o vale que a médica me tinha falado e onde devia achar a Flor Púrpura. As margens do rio que passavam entre as montanhas eram bastante floridas e, certamente, não seria difícil achar a Flor Púrpura no meio de flores facilmente distinguíveis pelas cores. Tal como dizia o nome, a Flor Púrpura era exactamente dessa cor, púrpura, pelo menos pela informação que me tinham dado no centro médico.

Porém, antes de conseguir lá chegar, ainda tinha toda uma montanha para descer, esse seria o meu próximo e último obstáculo, antes de voltar para a vila. Fui saltando de pedra em pedra, descendo de forma segura e calma, procurado acelerar a minha descida, mas sem cair ou me magoar.

Alguns minutos foi o tempo que precisei para alcançar a margem do rio. Agora seria uma questão de tempo até eu encontrar a flor que precisava, no meio de tantas e de tantas cores diferentes. Existiam flores amarelas, laranjas, verdes, azuis, pretas e, finalmente, as púrpuras. Demorei mais tempo a obter a informação da missão do que a encontrar a flor que queria, porque até que tinha sido um processo simples depois de chegar perto do rio.

Agora era hora de voltar. Provavelmente iria chegar à vila ao final da tarde, pois agora eu estava mais perto. Ainda tinha que passar pelas minas a recolher o cantil, mas em breve tudo acabaria e podia voltar para casa, onde poderia, finalmente, descansar os pés e as pernas que já me doíam de tanto caminhar e correr.

Voltar para a zona costeiro e encontrar um barqueiro que me levasse de volta para a vila não foi difícil. Difícil foi enfrentar aquele mar agora perto do seu limite de agressividade, com ondas que formavam altas lombas e faziam o barco subir imenso. Não perder todo aquele material e assegurar que ele voltava para a vila seguro também foi complicado, mas consegui, com a ajuda do barqueiro que controlou o barco de forma exímia e não deixando que a gente virasse.

Já no cais da vila, a oeste, após uma hora e meia de navegação marítima, rumei ao último ponto de recolha, onde já tinha estado, antes de me dirigir a cada um dos centros para entregar tudo. Vinte e cinco minutos era o tempo que me separava dos canais subterrâneos e, apesar de não parecer tanto assim, com as dores provocadas pelo cansaço que tinha nos pés e pernas, ia ser um castigo enorme.

De passos leves, sem forçar muito o pé contra o chão para não sentir muito a dor, rumei ao norte da vila, às minas, onde esperava que os homens já tivessem o cantil pronto e fosse só recolher e entregar no laboratório. Senhor, o cantil já está pronto?, perguntei, mal chegava ao local de mineração, onde parecia já praticamente ter ido embora, excepto o senhor que me tinha prometido o cantil de manhã.

Está sim, estava esperando por você, achei que já não vinha e estava indo embora, respondeu o homem, levando-me a perceber o motivo pelo qual ele já estava desfardado e descendo a cabine, como se estivesse pronto a ir embora. Desculpe senhor, fui pegar outras coisas e demorei um pouco mais, respondi num tom de voz inocente, desculpando-me pela demora. Aguarde um pouco que eu vou pegar um cantil para você, continuou o mineiro, dirigindo-se para uma das outras cabines, possivelmente onde guardavam todo o material.

Voltou passado um ou dois minutos com o recipiente da água que eu necessitava ou, pelo menos, achava eu, pois nada me garantia que aquela água não era de um garrafão e ele me tinha enganado. Porém, como era material para a vila e não para mim, acredito que ele tivesse interesse em ser sério, pois certamente só ganharia problemas se não o fosse.

Obrigado senhor, agradeci e me despedi do homem, voltando então ao meu caminho para o laboratório da vila. Mais uma caminhada curta, mas custosa. Cada vez mais os meus membros inferiores latejavam de dor, que já se propagava para o fundo das minhas costas. Eu pensava para mim que era só mais um pouco, de forma a motivar-me para continuar. Tinham sido demasiados quilómetros para uma criança, mas um dia aquele esforço seria recompensado.

No laboratório da vila, pude encontrar a mesma balconista que lá estava de manhã. Senhora, tenho os ingredientes necessários aqui, onde que eu deixo?, perguntei, com um aspeto e voz cansada, de quem só queria voltar para casa. Pode deixar aqui, os cientistas foram embora já, mas eu entrego para eles amanhã, respondeu a mulher, mas sem finalizar ainda. Tome este pergaminho, entregue-o no gabinete de missões e sua recompensa será processada, prosseguiu, finalizando então sobre o processo para a recepção da minha recompensa por aquele trabalho.

Obrigado senhora, até uma próxima!, despedi-me, saindo pela porta central do centro de pesquisa. O próximo destino era o centro de investigação e produção de medicamentos, onde devia entregar a flor que tanto trabalho me tinha dado a pegar. Era uma caminhada que demorava pouco, cerca de dois minutos, então não ia ser tão dolorosa ou demorada como as anteriores.

Do lado de fora, via o homem ao balcão já a preparar-se para ir embora, algo que não me surpreendia dado que eram quase sete horas da tarde. Entrei rapidamente, a correr tanto quanto ainda conseguia. Senhor, senhor! Estou aqui, desculpe a demora, disse alto, enquanto corria na direcção do balcão. Aqui está a Flor de Púrpura para o Esquadrão Médico, continuei, pousando o recipiente da flor em cima do balcão.

Por pouco ainda me apanhou, você ainda demorou, mas enfim, eu sei que era uma viagem longa, respondeu o homem, compreensivo, mas ansioso por abandonar o local de trabalho e voltar para casa. Tome este pergaminho, entregue-o no gabinete de missões, o resto você já sabe, continuou, colocando o pergaminho em cima do balcão e pegando na caixa da flor, para, certamente, a guardar num sítio onde manteria a sua qualidade.

Obrigado senhor, até uma próxima!, despedi-me, abandonando então o local. Já era tarde, certamente o gabinete de missões já não tinha ninguém para me atender, então o levantamento da recompensa das missões ficaria para o dia seguinte. Iniciei o meu percurso para casa, exausto e esfomeado, preparado para comer e dormir, amanhã seria um novo dia, onde tencionava cumprir a rotina.

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Situação: Aprovado
Considerações: Wow... Essa foi uma narração bastante extensa, por mais rica em detalhes e interação com o ambiente - algo que valorizo e destaco como excelente em sua narração - muitas coisas poderiam ser abreviadas (como as interações com a balconista). Contudo, ainda sim, todo o seu texto se manteve numa consistência incrível e literalmente deu vida ao personagem. Parabéns pela dedicação.
Recompensas: 2 Missões Rank-D e seus respectivos prêmios máximos.
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Floricultura da Vila
Descrição: A garota que cuida da floricultura agora é uma Kunoichi (ninja) médica muito atarefada, sua missão é cuidar da Floricultura enquanto ela está fora! Se tem alergias a flores, use uma máscara!

Biblioteca da Vila
Descrição: A faxina se estende aqui também, só não vale ficar lendo os pergaminhos ao invés de limpar!

A Vila Oculta da Névoa despertava fria e chuvosa, com mais humidade que o costume. Eram dias murchos que motivavam as pessoas a se concentrarem em sítios fechados para se abrigarem. Porém, para mim e para os meus pais, era mais um dia normal. Fizesse chuva ou sol, a nossa rotina era para cumprir e, como tal, às seis da manhã os despertadores começavam a tocar em minha casa, causando o despertar em toda a gente.

Finalmente tinha conseguido ter uns dias para treinar, pois as missões tinham-me ocupado o tempo e têm sido mais os dias sem treino do que com. Contudo, o balanço era positivo. Tinha evoluído o meu sentido de responsabilidade, o meu espírito de sacrifício e até o trabalho em equipa em alguns casos, que era também importante.

Um som da batida do portão às sete e pouco fazia-se ouvir. Os meus pais já faziam gracinha de que seria para mim, e a verdade é que era. O ser humano do costume vinha deixar um pergaminho com missões para realizar, mais duas, mais um dia sem treinar. Eram duas missões simples, dentro da vila, portanto não teria problemas. Primeiramente, devia ajudar na Floricultura da Vila durante a manhã enquanto a responsável resolvia alguns assuntos. Durante a tarde, devia ajudar na limpeza da biblioteca da vila que estava em remodelações.

Ainda não tinha surgido a oportunidade de mostrar realmente os meus talentos, mas esse dia chegaria e certamente todas estas missões eram para eu atingir um nível de maturidade e responsabilidade superior para que pudessem ir em voos mais altos e contribuir ainda mais para o sucesso da vila, assim como para as suas economias e o seu nome no estrangeiro.

Estava pronto a sair e assim foi. Caminhei em direcção à vila sem perder tempo, até com o passo acelerado. Passei por um mercado para comprar umas coisas para o almoço, já que com estes dois trabalhos seria difícil e desnecessário voltar a casa para almoçar. Eram mais ou menos oito da manhã quando cheguei à Floricultura da Vila e ainda não havia ninguém lá, então esperei, junto à entrada.

Bom dia, você deve ser o ninja que vem tomar conta da Floricultura da parte da manhã, certo?, perguntava uma menina com cerca de treze anos, no início do pátio que dava acesso à estufa. Bom dia! Sim, sou eu mesmo, respondi, mostrando um pouco de entusiamos, embora já estivesse ali à espera à quase uma hora.

Muito bem, não tem nada complicado para fazer. Vem, eu te mostro, disse a garota, enquanto colocava a chave na porta e a abria, convidando-me a entrar. Aproximou-se do balcão e pegou num bloco de notas, iniciando assim a sua explicação. Neste bloco de notas estão as encomendas necessárias para entregar, a maioria está guardada naquela salinha ali atrás do balcão, explicou, enquanto dividia o olhar entre mim e o bloco de notas e apontava para uma porta atrás do balcão.

Para além disso, não tem muito mais que fazer não, é só tomar conta do local mesmo. Pode dar uma arrumadela aqui no balcão, entretanto eu chego também e assumo, concluiu. Bom, aparentemente não seria nada de trabalhoso e tudo parecia simples. Acho que seria mais complicado passar o tempo e aguentar o tédio do que a missão em sim, mas fazia parte de ser um ninja.

Pode deixar, eu cuido disso, respondi, sorrindo. A florista pegou numas coisas e saiu, sem demorar muito mais. Eu pousei as minhas coisas por baixo do balcão e comecei a pensar o que eu poderia fazer primeiro. Aquele balcão estava bastante desorganizado, com alguma sujidade causada pelas flores, de pétalas caídas, alguns pedaços de terra e até água. Ela tinha um pequeno armário ao lado, então comecei a mover as coisas para lá para deixar o balcão livre e ser mais fácil limpar.

Tirei tudo de cima da mesa, desde pequenas folhas de notas até ao computador. Peguei um pano de um armário que tinha ali, juntamente com um líquido que vinha dentro de um borrifador. Borrifei todo aquele balcão de madeira e comecei a passar o pano, esfregando bem nos sítios onde a sujidade já tinha agarrado e limpando os cantos com um pequeno arame que ela tinha lá. O lixo maior caiu para o chão, então varrer seria uma necessidade a seguir.

Aquele móvel ficou um brinco, parecia novo, dado que era notável que era bem estimado, pois não tinha um único dano. Voltei a colocar o computador no sítio e a primeira cliente surgiu. Bom dia! Eu falei com a menina ontem e pedi para ela guardar umas sementes para mim e dois vasos pequenos, explicou a primeira cliente, de aparência bastante larga e pequena.

Só um minuto, senhora, respondi. Peguei no bloco de notas e comecei a esfolhear até encontrar o pedido. Para minha sorte, todos eles já estavam pagos, então não tinha que me preocupar com essa parte. Vou pegar as suas coisas, senhora, aguarde um pouco, por favor, prossegui passado uns segundos após encontrar o pedido na lista.

Virei costas para a senhora em direção à sala e, de facto, tudo estava bem organizado. Existia um armário com várias estantes e cada uma dessas estantes tinha um papelzinho identificando o número do pedido, sendo assim bastante fácil pegar no que era pretendido e dar para o cliente. E assim foi, embalei as coisas da senhora numa caixão de cartão e voltei. Aqui estão, senhora, anunciei, pousando a caixa sobre o balcão.

Então, prossegui o meu trabalho. Continuei arrumando o balcão, colocando tudo no sítio novamente. Os clientes iam aparecendo para levantar as suas encomendas e entre os intervalos de vinda de cada cliente, eu conseguia prosseguir com o trabalho. Por fim, varri o chão, apanhei o lixo e passei a esfregona na zona do balcão, deixando tudo arrumado.

O tempo foi passando e os clientes continuavam a aparecer. Não estava a ser tão entediante quanto eu imaginava que seria. Voltei, correu tudo bem?, perguntou a kunoichi, aparecendo de volta na estufa por volta da uma da tarde. Troquei algumas impressões com ela, reportando sobre o que tinha entregue e o que tinha feito. Obrigado pela sua ajuda e pelo seu tempo! Entregue este pergaminho no gabinete de missões para a sua recompensa ser processada, disse a florista, começando a realizar algumas tarefas no balcão.

Quanto a mim, parti em direção à biblioteca da vila, onde realizaria a minha tarefa seguinte, que seria ajudar com a limpeza. Enquanto caminhava, fui comendo o que tinha comprado para o almoço, a minha barriga já roncava e eu precisava de repor as energias, pois limpar uma biblioteca devia ser algo trabalhoso e que necessitava de algum esforço físico.

Energias reabastecidas e tempo passado. Entrei na biblioteca e era notável o caos que existia ali. Carrinhos de livros totalmente desorganizados, com uns em cima dos outros, livros em cima das mesas e até no chão. Algumas estantes e mesas por arrastar e colocar no sítio certo, enfim, já imaginava o trabalho que iria ter ali, tudo estava por arrumar.

Boa tarde, estou aqui para ajudar com as limpezas e arrumações da biblioteca, apresentei-me. A mulher ao balcão retribuiu e explicou o que eu devia fazer. Passou-me um pano e um borrifador com um líquido dentro, provavelmente algum detergente misturado com água. Dirigi-me para um dos corredores da biblioteca e comecei a fazer o meu trabalho.

Inicialmente, limpei as prateleiras debaixo, mas eu era uma criança e não era muito alto, então para chegar aos lugares mais altos, tive que achar uma escada e subir. Dessa forma, foi possível limpar tudo e absorver com o pano toda a sujidade e pó. Aquele corredor devia ter uns quatro metros e limpar as estantes de ambos os lados iria ser bastante complicado, mas enfim, tinha a tarde toda.

No início do corredor, umas das responsáveis tinha colocado um carrinho com vários livros. Explicou-me como os devia arrumar, exemplificando. Não havia dificuldade nenhuma em alinhar os livros na vertical, uns ao lado dos outros, o maior problema era colocá-los na etiqueta correta, pois perdiria tempo a procurar a estante onde aquele livro devia ficar, voltar para pegar outro e achar onde esse novo devia ficar, e seria esse o ciclo que eu levaria até ao fim.

O relógio marcada dezoito horas quando terminei o meu corredor. Vários voluntários e funcionários já tinha saído ou se preparar para tal. As responsáveis continuavam a trabalhar, com um ar, notavelmente, exausto. Me dava pena porque elas tinham que fazer este tipo de remodelações regularmente por ordens da vila, então decidi ficar mais um pouco.

Acabei por ficar a ajudá-las, terminando o corredor onde elas estavam. Limpei as prateleiras mais baixas, facilitando-lhes muito no facto de não ter que se abaixarem e agravarem as dores de costas que já tinham. Da mesma forma com a arrumação dos livros, acabando por ser eu o responsável pela arrumação dos livros nas primeiras três ou quatro prateleiras, que eram as suficientes para atingirem a minha altura.

Dessa forma, se passou mais uma hora. O dia estava perto do fim e eu não tinha feito nada que eu considerasse realmente produtivo. Fū, muito obrigado por sua ajuda e por ter ficado mais um pouco, agradeceu uma das responsáveis. Aqui está o pergaminho para entregar no gabinete das missões, continuou, entregando-me o pergaminho nas mãos.

Naturalmente, agradeci e me despedi. Estava cansado, ansioso pelo regresso a casa. A recolha das recompensas ficaria para amanhã, pois hoje, para além da minha exaustão, o gabinete já estaria livre de funcionários e não seria atenderia. Direcionei os meus passos para o calor da minha casa, onde os meus pais me esperavam para um saboroso jantar.

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Situação: Aprovado
Considerações: Ótimo RP, como sempre muuito bem trabalhado e dedicado nas descrições dos movimentos, cenários e personagens da história, dando assim vida a narrativa como um todo. Continue, essa dedicação é louvável!
Recompensas: 2x Missão Rank-D e suas respectivas recompensas máximas.
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Reformas da Vila
Descrição: Desde o último ataque, a vila está sendo reconstruída, e você como um jovem ninja deve colaborar! Sua missão é pintar muros e cercas por toda a vila!

Calçamento das ruas
Descrição: Algumas ruas estão sem calçamento, estão somente no barro, ajude alguns trabalhadores na estrada ao norte da vila.

Mais uma dia, mais uma missão para realizar. Foi essa a notícia que recebi do carteiro habitual, que vinha em nome da vila entregar-me um pergaminho, às sete da manhã, em ponto. Andava a treinar pouco devido a todo este trabalho que começava a receber enquanto ninja, mas mentalmente, sentia uma evolução bastante grande, adquirindo um senso de responsabilidade maior e todo o rigor e disciplina com que fui educado estava a ter efeito, pois o resultado daquele esforço não podia ser menos do que o sucesso.

Para hoje, tinha sido chamado para ajudar com as construções e restaurações na vila. Algumas zonas estavam um caos, desde muros e paredes por pintar, casas demolidas, ruas com o calçamento levantado ou até sem, enfim, a confusão habitual que existe quando a administração da vila decide fazer obras deste tipo. Decerto não era um trabalho que eu soubesse fazer, mas eu aprendia depressa e qual era a dificuldade de pintar umas paredes e muros e colocar algumas calçadas? Era um esforço físico enorme, mas não era preciso grandes conhecimentos para tal.

O local da vila onde eu ia trabalhar era a leste, que era a mais perto da minha habitação. Foram vinte minutos até que lá chegasse. Ainda não eram oito da manhã e já era possível ver alguns homens a chegarem e algumas máquinas a serem colocadas nos locais de trabalho onde eram necessárias. Aproximei-me de um homem possuidor de uma seriedade enorme na cara, parecia ser quem dava as instruções ali.

Bom dia senhor, a vila me mandou para ajudar com as construções, apresentei-me. O homem me olhou de cima abaixo e alguma revolta na sua cara começou a aparecer. A gente pede à vila para nos arranjar mais homens para ajudar e ela nos manda uma criança que nem força tem para carregar um balde de cimento, resmungou o homem, falando um pouco para o ar, um pouco para mim. Pegue ali uma forma naquela cabine e vá ter com aqueles homens ali! Ajude-os a pintar as paredes e os muros daquele edifício, eles te ensinarão a fazer isso, instruiu o chefe, parecendo aceitar um pouco mais a minha presença ali e que esta seria a ajuda que ele teria.

Dirigi-me então à cabine para onde o homem apontou. Não havia fardas para o meu tamanho, então só me limitei a pegar em algumas proteções para evitar me magoar em algum lugar. Voltei para a rua e fui para junto dos pintores, tal como tinha sido indicado. Eles pareciam já saber que eu iria ajudá-los, pois não precisei de falar para eles se apresentarem e me explicar o que tinha que fazer.

Tudo pareceu simples com a breve explicação deles. Eles me arranjaram uma escada para poder alcançar os sítios mais altos e então eu comecei. Inicialmente, pintei todos os cantos e esquinas, deixando o cimento bem tapado. Dado o tempo que cobria Kirigakure, aquilo demoraria para secar, mas era o suficiente para eu poder pintar tudo o resto que se encontrava dentro daqueles limites mais à vontade.

Movimentava os meus braços para cima e para baixo com o rolo de tinta que exigia menos delicadeza para cobrir toda a massa que sustentava aquela parede. Até estava a ser um trabalho engraçado, mais interessante do que eu esperava. Dali, ao fim de uma hora de pintura, juntamente com outros dois homens, avancei para o muro que aquela moradia tinha numa das frentes. Era um muro com cerca de dez metros, daria algum trabalho a pintar, mas com três pessoas, era possível em pouco tempo.

Poupei as costas aos homens e beneficiei da minha baixa estatura para pintar toda a esquina que o muro fazia com o chão. Após isso, as laterais e, para concluir o uso do pincel e passar para o rolo, a beira superior que era tão longa quanto a inferior. Molhei o rolo na tinta e ajudei os homens a concluir a pintura a branco de toda aquela estrutura em cerca de duas horas.

O alarme da hora de almoço começou a tocar e o trabalho parou naquela zona. Um muro e uma parede pintadas, a manhã tinha sido produtiva, mas, pelo menos, para mim. Fui ao mercado mais próximo onde peguei uma sopa e umas sandes para reabastecer as minhas energias. Não era o almoço ideal, mas servia para o efeito e à noite poderia comer melhor.

A hora de regressar ao trabalho tinha chegado e eu já estava junto ao material de pintura, aguardando a chegada dos dois pintores, de forma a saber para onde íriamos pintar a seguir. Contudo, o único homem que aparecia era o chefe da obra que veio falar comigo. Você até deu uma boa ajuda aqui, garoto, sem você eles levariam quase um dia a pintar tudo isso, iniciou, parecendo mais grato e mais satisfeito pela minha presença ali. Será que podia passar agora para aquela rua e ajudar a colocar o calçamento na rua?, finalizou com um novo pedido, para uma tarefa que parecia mais exigente, mas tão simples como pintar.

Dirigi-me então para a rua onde iria ajudar e, de imediato, os homens me abordaram. Garoto, eu e o meu companheiro aqui vamos ajudar com o cimento, você e esses meus colegas colocam a calçada, está bom? Eles vão te ensinar, vai ver que é muito fácil, falou um dos que parecia ser o porta-voz daqueles quatro homens. Juntei-me então aos dois homens que estavam ajoelhados, junto a um conjunto de pedras que seriam as que seriam colocadas, de forma a formar uma calçada.

Passaram-me umas luvas mais grossas, um martelo e um alisador de cimento para a mão. Exemplificaram uma ou duas vezes o que eu devia fazer e era bastante simples. Os homens do cimento despejariam baldes de cimento dentro dos limites estabelecidos com pedaços de madeira. Eu devia rapidamente alisá-los, assentar a pedra em cima do cimento e martelá-la, de forma a que ela ficasse fixa quando o cimento secasse e se tornasse pedra.

E assim fiz, por cada balde de cimento que me traziam, eu espalhava e alisava tudo de imediato. Depois, na máxima velocidade que eu conseguia, que não era muita, pois fisicamente eu não era muito forte nem rápido, colocava as pedras na calçada e as martelava até as afundar. Eu imaginava que aquela seria um dos passeios que ao fim de uma semana já teria pedras levantadas, mas enfim, era o que eu tinha que fazer e se foi a vila que me selecionou para tal, é porque acreditava que eu seria capaz de o fazer ou porque simplesmente não tinha mais ninguém para tal.

Algumas horas se passaram. Eram seis da tarde quando acabamos o trabalho. Tínhamos assentado pedra em mais uma rua ainda, agora era esperar secar e aqueles passeios estariam livres para circulação. A minha presença ali também poupou dores de joelhos aos homens que carregavam o cimento ou, pelo menos, a um deles, que amanhã assumiria o lugar de um dos outros para que ele pudesse os joelhos, mas cansar as costas e as pernas.

Estava enganado sobre você, garoto! Sua ajuda aqui foi bastante útil e preciosa, nos permitiu adiantar um dia ou dois de trabalho!, disse o homem responsável por todos aqueles homens que se aproximou de mim no final do dia. Estava errado sobre você no início do dia e, por isso, eu peço desculpa, continuou, desculpando-se pela atitude e pelas palavras rabugentas ao início do dia, mal eu tinha aparecido no local. Entregue este pergaminho no gabinete de missões amanhã, finalizou o senhor, entregando-me em mãos o pergaminho que me garantia a recompensa.

Tal como ele tinha dito, a entrega do mesmo aos responsáveis pelas recompensas ficaria para amanhã. Hoje eu estava exausto e também já era um pouco tarde, todos já tinha deixado o seu posto de trabalho para se juntar às suas famílias para um jantar reconfortante e revigorante, que repunha todas as energias que eram necessárias para o dia seguinte. E eu fiz o mesmo, rumei a casa, onde os meus pais me aguardavam para saber todos os detalhes do meu dia, como sempre faziam.

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Ficha | GF | Banco | SRP | SAV | CI | CJ | CH | EV | RD | Mod AG
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Sangue Derramado
Vença seu primeiro PvP.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Taijutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "taijutsu" de rank B ou superior.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Herói da Vila
Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Conhecendo Outros Reinos
Visite o Continente Perdido.
Hospedeiro
Torne-se um jinchūriki.
Posso Fazer Isso o Dia Todo
Seja a linha de defesa (tanque) do grupo durante um evento mundial.
Conquistando o Mundo
Conclua seu primeiro evento mundial.
sinhorelli
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