MONOGATARI SHOUJO AYUMU☆MAGICA

A anã, o martelo e a montanha.

No entorno de lamentos, memórias e árvores, a pequenina Ayumu se encontrava em um local cuja vegetação era mais diferente do que o habitual do País do Vento. Não possuía aquela areia desértica que penetrava nos pés como se os pés e a areia fossem um só, nem as árvores sem folhas esverdeadas de madeiras finas e esguias, pigmentadas por uma coloração acinzentadas, que mais pareciam estarem mortas, mas estavam vivas, apenas esperando um pouco de zelo. Aonde a pequenina estava era sim no País do Vento, só que era distante, uma montanha distante cheia de árvores e de uma relva baixa que até poderia parecer que a menininha estava em outro canto, talvez algum lugar encantado, poderia ela pensar isso, mas ela definitivamente sabia que ali era dentro do seu país.

A pequenina olhava para as grossas árvores, admirada com tamanho esplendor, era algo divino, algo que seria digno de comentar ao herói de dar uma passeada. Entretanto, ela não estava ali a passeio, ela continuou o caminho, por uma simples trilha que existia que rumava ao pico da montanha. Ela andou, andou, andou, e andou mais, quanto tempo ela andava? Não sabia, nada parecia mudar, até que as árvores aos poucos começaram a diminuir de frequência em aparecimento, até o momento que ela não via mais nenhuma árvore, apenas rochas e mais rochas e uma névoa grande e gelada, aparentando que ela estava em um local muito acima do normal.

Quanto de altura ela subiu? Não se sabe ao certo, talvez 1200 Ayumus na escala Ayumu de medidas, talvez 1500 Ayumus, o que ela sabia era que tinha muito que subia, e parecia que existia ainda muito para a pequenina ainda subir, o céu parecia que estava ali a ser tocado, e até que algumas nuvens até silenciosamente beijavam a pequenina, só que, ainda existia um caminho muito longo para as estrelas. Ela procurava, procurava, andava, procurava e andava, mas nada e nada. Apenas sentia cansaço, frustração, um frio tão forte que acabava dando um sentimento de queimação na garota.

Acabava por subir mais e mais, e depois de tanto tempo, chegando quase no pico da montanha, a pequenina se deparou por uma relva no meio das rochas, e por lá tinha algumas flores de variados tipos, tamanhos e cores. Ela olhava procurando e procurando, até que acabara pondo seus grandes olhos em uma flor que tinha a mesma cor do que a observava. A pequenina ria um pouco, descansava e colheu a flor. Missão feita, agora só bastava voltar para casa percorrendo o caminho inverso. Por um breve momento ela olhou a vista, um pouco deslumbrada e indagou:

— Será que um dia eu vou chegar ao pico da montanha da minha vida? Ou morrerei no meio do caminho? — Ela não sabia a resposta, apenas voltou para casa, cantarolando uma piada.

— Um genin, um chunin e um jounin entram em uma taberna... — E assim ela adentrou no caminho de volta.

Considerações: