Era mais um dia de missão para a pequenina Ayumu. Ela acordava e ia direto ao local aonde pudesse pegar o seu novo desafio. Estava com o objetivo de ser ordenada a fazer alguma missão de busca, ou até de vigilância, porém, nunca que ela imaginaria que uma tarefa tão difícil iria ser dada a ela: cuidar do canto sagrado de estudo do herói.

— AQUI ESTOU EU! — Ela gritava enquanto abria as portas de tal local sagradíssimo. — Soube que pediram ajuda para cuidar do canto sagrado de estudo do herói, o que querem que eu faça?! — Ela perguntava com emoção, era uma felicidade que não sentia tinha bastante tempo, talvez Ayumu não fosse a pessoa mais feliz de Sunagakure no Sato naquele instante, mas certamente era o anão mais feliz de Sunagakure no Sato, com toda certeza.

Entretanto toda sua empolgação contrastava com a estranheza e dúvida do balconista com que Ayumu conversava. Eram muitas dúvidas que o homem tinha, o que era “canto sagrado do estudo do herói”? Quem era esse herói? Porque tinha um anão com um martelo gritando no meio da biblioteca? Em meio a essa confusão, o homem disse que ali era uma biblioteca, e que na verdade queriam alguém para dar uma faxina.

— M-M-m-mas...

Demorou um pouco para cair a ficha, na verdade o homem deu a missão para Ayumu porque ela realmente queria e só aceitaria uma missão que tivesse relação com tal herói, então ele deu essa na intenção de que talvez tivesse algum pergaminho contando a história do mitológico homem. Entretanto ele maquiou a missão para a anã ir feliz e não fazer nenhum barraco no quadro de missões.

— Maldito homem ninja que oferece as missões! — Aquela felicidade da anã em segundos fora de alegria imensa para uma decepção forte.

Ela entendeu que o que o homem fizera foi de boa-fé, sabia que ali não era o “canto sagrado do estudo do herói”, mas que ali era um local que necessitava de sua ajuda. Ela perguntou o que era para ter feito e o homem disse, eram coisas simples, tirar poeira de alguns móveis, organizar alguns pergaminhos, limpar o chão, ou seja, coisas básicas, só que tinha um porém, ela teria de vestir com uma roupinha de empregada.

— Lolicon! — O balconista ficou sem entender, mas para Ayumu, ele dizendo para ela vestir aquela roupa, claramente ele era lolicon. Ela não negou, apenas disse isso, vestiu a roupa e colocou os braços para trabalharem.

A faxina até que fora demorada, eram muitos pergaminhos para serem organizados, estava tudo uma bagunça, entretanto, não era algo difícil para Ayumu. Ela fazia tudo enquanto murmurava “lolicon” toda vez que avistava o balconista.

No final do dia, tudo estava do jeito que pediram, ela vestiu seus trajes normais e se afastou rapidamente do balconista. Ela fora para casa, em pequenos passos velozes.


Oshiro Ayumu~ HP 250/250 | CH 250/250 | ST 00/04