Alcunhas: --
Fama: 00 & 00.
Gênero: Masculino
Sexualidade: Indefinido. Não tenho idade pra isso.
Idade: 10
Aniversário: Inverno/ Fuyu 冬
Estado: Vivo.
Arquétipo: Individualista
Clã: Chinoike
Kekkei Genkai: Ketsuryūgan
Vilarejo: Iwagakure
Bijuu: --
Graduação: Genin
Times: --
Conhecimentos: Conhece Iwa em suas particularidades e geografia. Habilidades do clã Chinoike e técnicas básicas de genin. E assuntos de interesse mais pessoal como ofidiologia e filosofia.  

Altura: 1,65 m
Peso: 66 kg
Cabelos: Tamanho médio espetado de coloração azul clara
Olhos: Roxos claros
Braço dominante: Direito
Outros: --
Descrição Geral: Aparência típica de uma criança. Um rapaz caucasiano magro com traços finos e jovial. É bem magro devido a situação de miséria que viveu, mas é consideravelmente uma criança bonita. Seus olhos ficam vermelhos quando ativa sua kekkei genkai e o mesmo prefere roupas de tecido leve por conta do clima quente de Iwa.
Personagem Base: Kirina Hiura (Inazuma eleven)

Coisas que gosta: Serpentes, filosofia, chocolate, dinheiro, fantasiar histórias em sua imaginação e ouvir música.
Coisas  que não gosta: Pessoas escandalosas, multidões, caloteiros, músicas que dão sono e ouvir problemas alheios sem ganhar nada com isso.
Motivações: Dinheiro, ascensão social.
Medos: Passar fome, não conseguir se suster.
Transtornos/Defeitos: Ganancioso, solitário, ambicioso, manipulador, ardiloso.
Descrição Geral: Kutabo não possui empatia e nem faz favores sem esperar algo em troca. Ele vê a vida como uma barganha onde as pessoas se relacionam a partir da troca de interesses, sejam estes financeiros ou não. Ter sido obrigado a se virar desde muito cedo o fez perder sua infância, mas ainda mantém poucas características infantis em sua personalidade, como seu gosto por chocolate e músicas.  Ele não é antisocial apesar de só se importar consigo mesmo, pois enxerga as pessoas como meios para algum fim, por isso, é importante ter contato com humanos quando há algum interesse. Sua observação e inteligência faz dele alguém perspicaz e astucioso, sua engenhosidade o faz ardiloso e traiçoeiro. Sua personalidade e estilo de vida é como o de uma serpente, animal no qual o mesmo se inspira, desde que se identificou com as mesmas por causa de sua história de vida. Como tais, ele se considera alguém solitário que desde cedo necessita se sustentar ou do contrário morreria, assim é a seleção natural, enaltece o aptos e devora os fracos.

1# Maldito!

Era uma noite fria de inverno e do pó das estrelas uma nova vida surgia. Sua vinda não era celebrada com choros de alegria, do contrário, eram prantos de rejeição. Sete meses não foram suficientes pra conquistar seu coração. Foram sete, e não nove, sete meses de gravidez. Nasceu prematuro, um exímio sobrevivente que resistiu a diversas tentativas de aborto, se agarrando numa mínima esperança do futuro. Antes mesmo de abrir os olhos pela primeira vez já tinha escapado do sono eterno da morte diversas vezes. Sua mãe não o reconhecia. Kutabaro! Kutabaro! Maldito era o significado dessa palavra, e era tentador colocar este como seu nome, mas o cartório não permitiria. "Mãe desnaturada'', alguém diria. Então fez um trocadilho: Kutabo, assim passaria despercebido.
Seu pai morreu em missão, era um ninja exemplar, mas seu corpo nunca puderam achar. Morreu como indigente, mesmo tendo arriscado sua vida pelo bem de todos, a relevância de um enterro era indiferente. O luto veio durante a gravidez, quando a mãe sequer sabia da existência do ser que pra esse mundo viria. E era assim que permaneciam vivos: O bebê a base de leite e sua mãe de antidepressivos. Sempre rejeitado, o que ele tinha era uma ama de leite que apenas fazia o básico, mas não havia nenhuma ligação sentimental. Limpou as fraldas, pois não aguentava o cheiro. Punha pra dormir, pois ficava melhor calado. Amamentava olhando com desprezo. E quando finalmente ele tinha cinco anos, ela se suicidou no quarto. A criança despertou, mas os passarinhos nesse dia não cantaram. Mamãe já está de pé? Não, está levitando, mas espera, por quê essa corda em seu pescoço? Ela não desce, nem se move, sua pele fria, seu semblante roxo não esboçava os mesmos sentimentos de nojo que antes se faziam como característica marcante. Gritou pelos vizinhos, que só foram de curiosidade, se depararam então com uma triste realidade: Mais um orfão, mais um rejeitado. Até pela sorte ele foi abandonado.

2# Miserável!

Em primeiro instante fiquei no orfanato, mas tava cheio lá, a comida era horrível e odiei meu novo lar. Um dos que cuidavam de nós levava garotinhas para um quarto particular, algo me dizia que eu tinha sorte de não ir pra quele lugar. Na primeira oportunidade me pus a correr, até onde minhas pernas pequeninas puderam alcançar, me encontrei na rua com outros rejeitados, marcados por miséria e furtos para podermos comer, os melhores alvos eram sempre os desavisados. Um dos meus colegas morreu com veneno, outro em tortura quando foi apanhado, eu quase morria de fome, as vezes, com sorte, conseguia um mísero pão no dia, era triste viver naquele estado.
Roubar de comerciantes é algo inusitado. Alguns se apiedam, e por outros até com um murro sou nocauteado. Fui xingado, chutado e humilhado, mas felizmente não morto, por enquanto. Ficava para trás apenas as ameaças: "Na próxima eu te mato'', ''na próxima dou você pros meus cachorros comerem''. A morte me esperava na próxima, então eu não me atrevia, era arriscada demais a aposta e eu pretendia ver de novo a luz do dia.

3# Inspiração ofídica

Explorar Iwa pode ser quase tão emocionante quanto inserir-se dentro de uma natureza virgem das mãos humanas. Não apenas para ver os mercadinhos mais fáceis e menos perigosos de se roubar, mas também conhecer serviços para bastardos como eu. Exposição de artes, bibliotecas públicas, eram até interessantes, mas difícil era ler os livros com capas chamativas quando eu mal sabia escrever meu próprio nome. Como a espinha que teima em nascer no rosto do adolescente, eu era insistente, comecei a ler minhas primeiras palavras, a primeira foi: serpente. Serpente era um réptil, aprendi isso com o livreto de biologia, foram esses e mais outros detalhes os que explorei, até chegar ao ponto onde me identifiquei. Diferente dos mamíferos, desde nascidas já são largadas, nem mesmo pela mamãe são amamentadas. A sua primeira lição: Caça. O primeiro teste de sobrevivência. Nascida como uma verdadeira máquina de matar, mas nem todas dão sorte, apenas as mais aptas não morrem de fome ou pela boca de predadores maiores. Não existe piedade nem amor materno, assim como foi comigo. São solitárias e precisam caçar o próprio alimento, assim como é comigo. Se não for apto, morrerá de fome ou será devorado, assim como será comigo.
Eu preciso sobreviver, eu já tenho sobrevivido. Não tenho tempo para ter piedade de mim ou buscar carinho nos braços de algum desconhecido. Se tornou minha inspiração, este animal tão curioso, sua história me dá forças pra viver de novo. Eu tenho que vencer, me tornar como um predador, observar esta sociedade e, com engenhosidade, montar o meu esquema. Eu permito-me sonhar acordado nesta vida impertinente, não devo ser um simples maldito, serei como uma serpente.  Sinuosa, elegante, solitária e indiferente. Engenhosa, ardilosa, astuta e fria. Qual será meu veneno? Qual será minha presa? Na Grande Obra alquímica de uma mente filosófica eu preciso transformar a brutalidade da vida em algo mais nobre, refinar minha ideias, renovar meu conceitos. Me inspirando na rastejante, peçonhenta e temida espécime irei construir meu próprio estilo de vida.

4# Pecado da avareza

Divididos entre classes, gangues, casas e nações. Humanos são criaturas que, ao serem observadas, nota-se a divisão. Eu roubava uma fruta ou pão, mas nada que alimente. Se quer algo melhor, atente-se: Onde estão as oportunidades? Avalie o ambiente. Vejo os humanos agindo na base da troca, isso por aquilo, o que eu quero pelo que você quer e todos saem felizes e bem abastecidos. Como uma inspiração divina uma voz interna me dá a ideia de ouro: trabalhar. Eu não como direito e, portanto, sou muito fraquinho, mas se eu me dispor, posso ajudar um pouquinho. "Leva isso aqui pra lá e te dou dois pães'', ''toma conta disso aqui sem roubar nada e te dou café''. Essa estratégia funcionou melhor do que roubar. Aos poucos ganhei confiança de alguns que me chamavam sem eu nada pedir. Foi então que pela primeira vez eu consegui algo que eu não podia comer, era frio e metálico, isso ele chamava de ''trocados''. Me disse que eu podia comprar o que eu quisesse, se fosse daquele preço, que não era lá muita coisa, mas era dez vezes o valor de um pão.
Fui ao comércio pela primeira vez como cliente. Tinha muita opção, mas uma era mais atraente. Seu cheiro me dava água na boca e todas as outras crianças pareciam desejar, então peguei meus trocadinhos e uma barra de chocolate fui comprar. Só deu pra obter uma, mas era o suficiente. Pus na boca, sabor surpreendente. O que é isso? Essa obra divina. Esse manjar dos deuses. Explodia em minha boca uma sensação nunca antes sentida e que preenchia meu corpo de prazer. Meus olhos se enchiam de um líquido salgado que dessa vez não veio numa situação triste. O que eu fiz para merecer tamanha recompensa? Algumas pessoas compravam aquele simples doce como se fosse água e eu precisei de anos pra chegar a isso. Ao mesmo tempo que aquele momento também me preenchia de felicidade, também trouxe-me o sentimento de inveja.
Quem pode comer o que quiser é privilegiado. Perante eles sou só um azarado. A inveja no meu âmago grita forte. Eu quero comer o que eu quiser. Eu quero ter o que eu quiser. Os trocados podem me dar o que eu quiser... Dinheiro. Os prazeres da vida podem ser aproveitados quando se obtêm isto. Quanto mais dinheiro, mais prazer.
Como se inveja não bastasse, o pecado da avareza me alcança. Com a perspectiva desse novo mundo eu descubro a ganância. Quem tem dinheiro? Como ter dinheiro? Eu, mero mortal, não sou exemplo de abundância desta riqueza. Os comerciantes dependem dos clientes para terem dinheiro, então quem tem dinheiro são os clientes, mas os clientes não tem todos a mesma quantia de dinheiro... Alguns mais, outros bem menos. Pelo que tenho observado é sempre assim. Alguns tem mais, outros tem bem menos. Não é nada equilibrado. Um cliente pode ter quase infinitas vezes mais condições que outro. Isso aqui é normal, tem algo a ver com ascensão social.

5# Inveja, orgulho e gula

Minha decisão está tomada. Preciso obter capital. Dinheiro e ascender socialmente é essencial. Experimentar mais sabores, mais luxos, mais poder, mais respeito, é aí que está minha oportunidade. Fui um órfão e então me tornei um ladrão, fiquei mais esperto e passei a não roubar, mas sim ajudar, nisso compreendi que a humanidade funciona numa troca de favores, sejam eles financeiros ou não.
Uma serpente rastreia, camufla-se, embosca e captura sua presa. Tudo isso para se sustentar. Nesta minha mescla de fantasia e realidade, ser como uma cobra presume a correspondência entre presa e dinheiro. Para os humanos, o sustento vem através do dinheiro. Então o dinheiro é a minha presa.
Outros detalhes nas minhas observações pude notar. Por onde eles passavam, havia respeito. Não reclamavam de fome ou pobreza. Eram sinuosos, ágeis e, de certo modo, elegantes. Por realizar missões conseguiam trocados consideráveis e, quanto maior a missão, maior a recompensa. Eles tinham o Status Quo desta sociedade, eles eram os ninjas. Eles rastreavam, eles se camuflavam, eles emboscavam, eles capturavam... Eram como serpentes. E não faziam nada disso de graça, pelo contrário, eram muito bem recompensados. Para se ter ideia, poderiam comprar centenas daquelas barrinhas de chocolate numa missão só.
Entrei na academia. Fraquinho que só por falta de alimentação, não tenho muita força e nem coordenação, então não me dei bem em taijutsu não... Mas de um professor chamei a atenção. Eu era esperto e tinha uma audição tão aguçada que sequer havia reparado.  Também conseguia sentir de leve algo diferente nas pessoas, um tipo de energia, me dizia se tinha alguém perto que eu ainda não havia visto, mas parecia algo latente, nada desenvolvido. Porém, seu interesse em mim aumentou no momento onde consegui manifestar mais fortemente meu chakra. Não vi meus próprios olhos, mas ele os viu. Sua descrição é que eram tão vermelhos quanto  sangue.  
Eu duvidei e então ele foi questionado. Na frente de um espelho fui colocado. "Faça-o", ele disse, e então pude contemplar, o que acontece aos meus olhos se eu me concentrar. "O que é isso?", eu o questionei, só tinha nove anos e o chamava de ''sensei''. Nós precisávamos conversar, foi o que ele me falou, e sobre o clã Chinoike me explicou. Tinha pouca informação, era pouco conhecido, mas com os três grandes doujutsus oculares era comparado. Eu, certamente, fiquei envaidecido, mas ele, por outro lado, parece preocupado.
Com grande êxito passei pelos exames, um tanto ruim em taijutsu, mas eu sou muito magrinho. Preciso ter missões para conseguir dinheiro, comprar comida e assim desenvolver mais massa. Futuramente minhas carências poderão ser sanadas. Em genjutsu e inteligência meu potencial parece destacado, nas outras qualidades é algo normalizado. Assim inicio minha trajetória como genin, apenas o início de um caminho sem fim. Para me dar forças eu tenho um simples dilema: Nada é de graça. A vida é uma barganha. Só quem aproveita oportunidades é que ganha.
Não quero mais passar fome. Quanto mais evoluir como ninja, maior meu mérito e maior a recompensa. E é pela recompensa que eu terei tudo o que eu quiser. Eu vou conquistar tudo que eu quiser, inclusive chocolate! Eu consigo! Será que consigo? Talvez eu não consiga... Mas talvez sim. Não posso deixar minha insegurança dominar-me agora. Vou descansar por ora.

Primeira Natureza: --.
Segunda Natureza: --.
Terceira Natureza: --.
Kekkei Genkai Elemental: --
Afinidade Elemental: Raiton.

Primeira Habilidade: --.
Segunda Habilidade: --.
Primeira Especialidade: --.
Segunda Especialidade: --.
Transplantes: --.
Habilidade Única: --.
Pacto de Sangue: --.
Limite de Jutsus: 26 (técnicas criadas)

[00] Rank D
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[00] Rank S

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