NOVIDADES
Atividades Recentes
A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
... clique aqui para saber mais informações
SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
Aliquam lacinia ligula nec elit cursus, sit amet maximus libero ultricies. Cras ut ipsum finibus quam fringilla finibus. Etiam quis tellus dolor. Morbi efficitur pulvinar erat quis consectetur. Ut auctor, quam id rutrum lobortis, lorem augue iaculis turpis, nec consectetur enim nisl eu magna. Sed magna dui, sollicitudin quis consequat ac, faucibus sed mauris. Donec eleifend, nisl a eleifend dignissim, ipsum urna viverra leo, sed pulvinar justo ex vitae enim. Donec posuere sollicitudin velit eu vulputate.
Havilliard
Havilliard#3423
Aliquam lacinia ligula nec elit cursus, sit amet maximus libero ultricies. Cras ut ipsum finibus quam fringilla finibus. Etiam quis tellus dolor. Morbi efficitur pulvinar erat quis consectetur. Ut auctor, quam id rutrum lobortis, lorem augue iaculis turpis, nec consectetur enim nisl eu magna. Sed magna dui, sollicitudin quis consequat ac, faucibus sed mauris. Donec eleifend, nisl a eleifend dignissim, ipsum urna viverra leo, sed pulvinar justo ex vitae enim. Donec posuere sollicitudin velit eu vulputate.
HALL DA FAMA
TOP Premiums
Torne-se um Premium!
1º Lugar
Summer
2º Lugar
Folklore
3º Lugar
KEEL LORENZ
1º Lugar
Takashin
2º Lugar
Senju Inazuma
3º Lugar
Starfox
Os membros mais ativos do mês
Angell
[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_lcap[Cena // Solo] ─ Lucius Voting_bar[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_rcap 
946 Mensagens - 41%
Shion
[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_lcap[Cena // Solo] ─ Lucius Voting_bar[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_rcap 
300 Mensagens - 13%
Mako
[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_lcap[Cena // Solo] ─ Lucius Voting_bar[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_rcap 
195 Mensagens - 8%
Summer
[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_lcap[Cena // Solo] ─ Lucius Voting_bar[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_rcap 
174 Mensagens - 8%
Folklore
[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_lcap[Cena // Solo] ─ Lucius Voting_bar[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_rcap 
160 Mensagens - 7%
Nan
[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_lcap[Cena // Solo] ─ Lucius Voting_bar[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_rcap 
115 Mensagens - 5%
Keel Lorenz
[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_lcap[Cena // Solo] ─ Lucius Voting_bar[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_rcap 
111 Mensagens - 5%
Raves
[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_lcap[Cena // Solo] ─ Lucius Voting_bar[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_rcap 
109 Mensagens - 5%
Chazer
[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_lcap[Cena // Solo] ─ Lucius Voting_bar[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_rcap 
101 Mensagens - 4%
Kurt Barlow
[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_lcap[Cena // Solo] ─ Lucius Voting_bar[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_rcap 
97 Mensagens - 4%

Os membros mais ativos da semana
Angell
[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_lcap[Cena // Solo] ─ Lucius Voting_bar[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_rcap 
150 Mensagens - 30%
Mako
[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_lcap[Cena // Solo] ─ Lucius Voting_bar[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_rcap 
133 Mensagens - 26%
Shion
[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_lcap[Cena // Solo] ─ Lucius Voting_bar[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_rcap 
50 Mensagens - 10%
Takashin
[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_lcap[Cena // Solo] ─ Lucius Voting_bar[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_rcap 
48 Mensagens - 10%
Senju Inazuma
[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_lcap[Cena // Solo] ─ Lucius Voting_bar[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_rcap 
36 Mensagens - 7%
Starfox
[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_lcap[Cena // Solo] ─ Lucius Voting_bar[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_rcap 
30 Mensagens - 6%
Raves
[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_lcap[Cena // Solo] ─ Lucius Voting_bar[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_rcap 
16 Mensagens - 3%
Oblivion
[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_lcap[Cena // Solo] ─ Lucius Voting_bar[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_rcap 
16 Mensagens - 3%
Luna
[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_lcap[Cena // Solo] ─ Lucius Voting_bar[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_rcap 
12 Mensagens - 2%
Avaliador
[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_lcap[Cena // Solo] ─ Lucius Voting_bar[Cena // Solo] ─ Lucius Vote_rcap 
12 Mensagens - 2%


Convidado
Convidado

Hideki' escreveu:Muitos dizem que quanto mais inteligente alguém é, mais afastado do caminho das emoções a pessoa se torna. Com conceitos como a vida imita a arte, Griffith tinha a ânsia de conseguir criar uma arte que superava até mesmo os feitos de um deus, mas para isso sacrificar um pouco de sua própria humanidade era necessário, e quando dizemos humanidade, não eram partes de seu corpo, e sim se desprender completamente de conceitos éticos ou morais que são cultivados desde o seu nascimento. Para se tornar um deus, deveria abandonar completamente o seio da humanidade, e com esse desejo o ninja entrou na mira de Dorian, um gênio com o cérebro inventivo que precisava de um herdeiro para continuar o seu legado, será que o shinobi faminto por conhecimento aceitaria os métodos do homem para poder ''evoluir''?

Hoje havia se iniciado diferente dos demais dias. Para começar, tive de assistir novamente um de meus pesadelos enquanto dormia; é estranho, mas, eu sei que tive um pesadelo, sei que foi o mesmo que já tive antes, mas não me lembro dele exatamente. Para ser sincero, eu não me importava tanto. Começava a sentir que até gostava de meus pesadelos, já que sempre aconteciam em dias que eu tinha algum compromisso atípico, e, por tê-los, eu acordava mais cedo. Quase um sistema de relógio biológico natural bizarro que eu tinha em meu corpo. Tentei voltar a dormir assim que acordei prematuramente, mas, com a luz do sol que atravessava minhas cortinas, esta tarefa ficava difícil. Eu sou o tipo que precisa de escuridão absoluta para que consiga dormir. Debatendo-me na cama quente, procurei uma posição em que a luz do sol não me incomodasse tanto, e, falhando nisto, procurei de alguma forma vedar as cortinas sem me levantar. Acabei falhando nisto também. Portanto, apenas me debati na cama por tempo o suficiente para que o alarme disparasse, enunciando-me que estava na hora de levantar. Desliguei o alarme, e depois desliguei o alarme reserva, que dispararia cinco minutos depois caso o primeiro falhasse.

O motivo do dia de hoje ser diferente era tão peculiar quanto alguém que liga dois alarmes por segurança; como ditava uma carta que recebi há alguns dias, eu havia, “por intermédio das minhas habilidades ímpares, despertado o interesse de um dos curadores do instituto Lucius”. Não se sinta mal, pois eu provavelmente estou tão às cegas neste assunto quanto você. Tanto que, a princípio, eu nem iria neste tal instituto, já que nunca ouvi falar do mesmo e as circunstâncias da mensagem pareciam suspeitas demais. Contudo, dado o entusiasmo efervescente de minha mãe ao saber da notícia por intermédio de minha boca maldita, fui praticamente obrigado a ir. Passei o restante da semana até o dia de hoje, então, utilizando reforços positivos que me convencessem a ir. “Talvez não seja tão ruim assim”. “Talvez você encontre alguém com o mínimo de senso artístico”. “Quem sabe alguém daquele manicômio poderá te ensinar uma coisa ou duas?”. Cheio de esperanças, eu sei, mas eu simplesmente precisava pensar em algo que me fizesse levantar da cama além de dois ínfimos despertadores, e estas perguntas foram as melhores coisas que consegui confabular ao longo dos últimos dias. Como um tolo.

Coloquei uma de minhas camisetas – já que era um dia quente – além de uma bermuda, ambas escuras e confortáveis. Quase desisti e voltei a dormir quando abri as janelas e vi aquele maldito sol incandescente, mas eu sabia que simplesmente precisava ir. Como provavelmente não era uma organização governamental ou algo do tipo, refreei-me de levar a bandana shinobi comigo. Descalço, utilizei meus alvos pés para descer para o andar de baixo da casa, para que pudesse tomar meu café da manhã. Escovei meus dentes, limpei meu rosto e calcei algumas sandálias. A sandália preta combinaria mais com minhas vestes, mas eu a usaria apenas em eventos importantes. Desta forma, cacei as sandálias azuis, já que, de certa forma, também combinariam. – Estou indo. – Anunciei para minha mãe numa voz que imitava meu estado de espírito no momento. Dei um longo suspiro ao sair de casa, sabendo que estaria a horas de distância, debaixo do sol, até chegar nela novamente.

HP [1.025/1.025] | CH [3.125/3.125] | ST [0/6] | Post [01/05]

Considerações:
Anonymous
Convidado
Convidado

O lugar era quase uma manifestação da minha mente; exatamente como eu havia imaginado uma grande corporação tecnológica que movimenta rios de dinheiro. Possuía, a julgar apenas com meus olhos, uns quatorze ou quinze andares. Sua coloração era marrom, quase preto ou cinza, tingido desta forma provavelmente devido ao visivelmente caro material que fora utilizado para erguer o edifício. Possuía várias janelas por toda a sua extensão, e unia a praticidade das janelas com um toque artístico, já que todos os vidros da frente do prédio formavam parte do símbolo da empresa. De frente para a entrada, uma espécie de pracinha abrigava os movimentos de centenas de pessoas; em suas maiorias bem vestidas, portando-se com seriedade e comprometimento, parecendo bem ocupadas também quando saindo ou entrando do prédio. Senti-me acuado, e, por isso, precisei pensar que era um convidado ali e que, provavelmente, nenhum dos milhares de funcionários daquela corporação teria um senso artístico tão singular quanto o meu. Resvalei minha mão esquerda sobre uma das ataduras da pequena mochila que carregava comigo; pensei que, se necessário, poderia demonstrar alguns de meus trabalhos se a situação requisitasse – e se eu julgasse que uma demonstração visual fosse realmente necessária para alguém do nível desta empresa.

Busquei parecer confiante enquanto atravessava o que parecia ser uma multidão de engravatados e executivos. Estranhamente, assim que atravessei as portas automáticas do edifício e o ambiente artificialmente frio expandiu-se para me envolver, notei como o saguão estava quase vazio. O piso acinzentado me revelava o meu próprio reflexo, assim como os sons de meus passos afunilados e estranhos enquanto desbravava aquele ambiente curioso. Próximo ao centro do grande cômodo repousava um balcão, circular e tintado de maneira que combinasse com toda a arquitetura deste andar. – Com licença. – Enunciei assim que havia me aproximado o suficiente da secretária, no centro do móvel circular. – Recebi isto. – Retirei a “carta de recomendação”, como fora nomeada, de minha bolsa, entregando-a para a mulher de tez morena e sorriso simpático. Senti algo estranho assim que seus olhos retornaram para mim assim que leu o documento. – Estranho... – Comentou em baixo tom, rapidamente notando que meus ouvidos atentos haviam detectado suas palavras. Apressou-se em me fornecer uma explicação. – É que, normalmente... – Retornou seus olhos brevemente para a carta ainda mais uma vez. – O professor Elodin nunca recomenda alunos. – Sua cadeira resvalou para seu computador enquanto falava, digitando algumas coisas no computador.

Por alguns momentos, os únicos sons emitidos eram os de seus dedos ágeis contra as teclas mecânicas. Em determinado momento, todas as pequenas caixas de som espalhadas por aquele andar começaram a emitir determinada frequência: – Um prédio tem doze andares, e cada andar é um mês do ano... – Subitamente iniciou a voz, fazendo com que a atendente desse um pequeno pulo em sua cadeira. Curioso, meramente levantei meus olhos para um ponto qualquer do teto e me atentei à mensagem. Que interessante. – Como se chama o elevador? Não é para você, Momu-chan. É para você, Arima-kun. – Meus batimentos cardíacos aceleraram mediante meu nome. Presumi que Momu fosse a secretária. Ainda a respeito dela, pude finalmente ouvir sua voz no intervalo que as caixas de som nos deram: – Perdoe o Elodin-sama. Ele é assim. – Seu tom era meigo e conformista, e confirmava as minhas expectativas. Este encontro seria interessante.

HP [1.025/1.025] | CH [3.125/3.125] | ST [0/6] | Post [02/05]
Anonymous
Convidado
Convidado

Talvez uma pessoa se pegasse, nesta situação, em pensamentos filosóficos e profundos, como “o elevador é o tempo”, ou “o elevador é uma entidade divina”; algo que fosse saciar, enfim, os ouvidos daquele interlocutor com problemas mentais. Contudo, meus olhos agora perscrutavam toda a extensão da sala. Pela reação da assistente, pude notar, por sua estranheza, que ela também não fazia ideia do que eu estava fazendo. Bom, pensei. Ao menos o seu semblante me dava a conotação de que ele não fazia aquilo, normalmente. Desta forma, continuei caminhando ao longo da sala, e agora me encontrava atrás do balcão, onde eu não havia pisado antes e meus olhos não alcançavam antes. Eu me sentia seguido pelos olhos da mulher ao balcão e, também, pelo silêncio do homem das caixas de som. A tensão logo se findou, contudo, assim que meus olhos anelaram um pequeno relevo, no chão, num pequeno vão abaixo do balcão. Brevemente olhei par a assistente assim que encontrei o pequeno dispositivo, e sua expressão imutável me confessou que ela não sabia daquilo. “Como se chama o elevador?”, foram as suas palavras, exatamente. Abaixei-me, apoiando meus joelhos ao chão enquanto eu aproximava minha mão direita do botão, apertando-o. – É óbvio. Apertando o botão. – Concluí. Um leve tremor se iniciou assim que o fiz.

Mantive-me imóvel assim que concluí minha ação, buscando também como que aguçar meus ouvidos pelo tremor que se iniciou. “Momu”, se eu me lembrava ser o nome correto da secretária, também pareceu espantada. Sua cabeça ergueu-se para que fitasse o teto. Um movimento subconsciente até que lógico, dadas as circunstâncias. Assim que os tremores se intensificaram, contudo, percebi que aquilo provavelmente não seria bom. – Ficar no centro não é inteligente. – Corri para um dos extremos da sala assim que providenciei a única dica que ela receberia de mim. Rapidamente abriu uma das portas laterais do balcão, e correu para a parede oposta à qual eu ocupava. Esperta. Os abalos estruturais se intensificaram ainda mais, a ponto de ameaçar toda a estrutura do prédio; contudo, estes duraram pouco, apenas até o momento em que uma grande estrutura rompeu através do teto e espalhou uma densa fumaça de concreto para todos os lados, junto com um estrondo ensurdecedor que romperia o silêncio pacífico daquele lugar. Simplesmente que tipo de pessoas são essas...

Junto da fumaça, uma verdadeira bagunça instaurou-se quando uma pequena multidão de pessoas se conjugou em torno do saguão, ainda longe de nós, onde provavelmente acreditavam que era seguro. Eram os mesmos executivos de antes, embora agora em menor número. Provavelmente o restante deles não ousaria entrar num prédio que está à beira do colapso. Um pouco mais inteligentes do que eu, quem sabe. A densa névoa de sujeira e entulhos principiava a se dissipar agora, e eu pude finalmente ter uma noção do que estava acontecendo. Aquilo parecia ser um elevador, embora tivesse vários mecanismos em volta que o descaracterizavam como algo simples ou comum. Era um meio de transporte, a julgar pelos exaustores, sifões e dois tanques laterais que pude identificar. Era uma ideia interessante, embora eu mesmo não tenha ideia de como faria para executá-la. As suas portas se abriram como às de um elevador comum, dando lugar à uma figura incomum; possuía vestes longas e de um tecido fino, que esvoaçava gentilmente ao vento. Eram negras como a noite, e faziam com que o cinza da fumaça parecesse mais claro. A figura que estava dentro destes adornos era esbelta, de cabelos longos, lisos e pretos, que combinavam com suas vestes, além duma pele tão alva quanto a minha. – E..lodin? – Pude ouvir através dos murmúrios da assistente, quando resolveu parar de gritar. Foi então que entendi a situação. – Prazer em te conhecer, sábio Arima! – Disse-me de forma irônica, exagerada e expansiva. Simplesmente que tipo de pessoas são essas...

HP [1.025/1.025] | CH [3.125/3.125] | ST [0/6] | Post [03/05]
Anonymous
Convidado
Convidado

Ele não parecia ser exatamente uma pessoa ortodoxa. Ao mesmo tempo, sua inteligência parecia também não ser muito convencional. Somando estas informações com o “Elodin não costuma aceitar alunos”, ou algo similar, dito pela atendente do balcão, a pequena fórmula para compreendê-lo havia se tornada clara em minha mente. Saí do abrigo da parede, aproximando-me do sujeito estranho. A cada passo que eu dava ele se parecia mais e mais alto, e, quando concluí a aproximação, colocando-o a alguns passos de distância de mim, concluí que ele teria por volta de dois metros de altura. – Prazer em conhecê-lo, professor Elodin. – Saudei-o, devolvendo para ele sua ironia embora minha decisão já tivesse sido feita. Ele havia me escolhido ciente de meu potencial, e eu o aceitado pelo mesmo motivo. Neste ponto de nosso diálogo, minha mente não mais buscava um melhor entendimento de Elodin, mas sim de sua criação. Buscava entender aonde cada mecanismo ia, e quem alimentava o quê dentro daquele sistema interessante.

– Não precisa ter medo. – Disse ele, saindo do meu caminho de forma que minha ida ao elevador estivesse desobstruída. – Ele não explode. Quase. – Soltei um leve suspiro de meu nariz, que era o mais próximo naquele mês que eu havia chego de rir de uma piada mal calculada. Agachei-me para ver melhor alguns sistemas, e estava próximo de entender alguma coisa quando senti um chute em minhas costas, este que me jogou para dentro da invenção. Quando olhei para trás, Elodin já estava ali dentro também, e as portas estavam se fechando. Pude ouvir vários sons de coisas se rompendo e de injeções cilíndricas; por volta do momento em que o elevador decolou, já estava desacordado e quase certo de que iria morrer.

HP [1.025/1.025] | CH [3.125/3.125] | ST [0/6] | Post [04/05]
Anonymous
Convidado
Convidado

Elodin era alguém extremamente difícil de explicar, como acabei por descobrir nas próximas semanas desde a primeira vez em que nos encontramos. Indubitavelmente egocêntrico, inventivo, criativo, relaxado, autêntico, orgulhoso, cabeça dura, excêntrico e o tipo de pessoa que gosta de fazer muito mais coisas do que realmente consegue ao mesmo tempo; contudo, eu deixaria de fazer justiça com meu tutor caso não mencionasse que ele também era alguém esperançoso, um hábil curador, de bom coração, paciente e, não conseguirei exprimir este último adjetivo de uma maneira que o faça jus, mas, um verdadeiro e inquestionável gênio. Na primeira semana, ele foi um gênio teórico. Buscava utilizar coisas que eu era capaz de entender – como arte em geral ou marionetes – e as utilizava para me fazer compreender conceitos de mecânica extremamente complexos, mesmo que eu não fosse exatamente o melhor matemático. Na segunda semana, ele foi um gênio expansivo. Visitamos vários lugares dentro do País do Fogo para que eu pudesse ver com os meus próprios olhos tudo que o conhecimento que ele estava tentando me conceder era capaz de construir. Ele me fazia perguntas interessantes, realmente capazes de fazer a minha mente trabalhar. Contudo, eu realmente tive certeza de sua natureza ao longo da terceira semana.

Nesta, que alegadamente seria a última semana, já que meu tutor “não aguentava ver um moleque que não toma sol e que tem olhos de peixe todos os dias”, realmente senti como se minha psique estivesse sendo posta em seus limites – e então os exacerbando. Em resumo, Elodin estabeleceu três pontos diferentes no mapa mundial que nós visitaríamos: Algumas ruínas no meio do deserto no País do Vento, uma ilha infértil no País das Águas e uma floresta inóspita dentro do próprio País do Fogo. Em todas estas situações a minha lição era conceber meios de que nós saíssemos daqueles locais inclementes a tempo o suficiente para que não desfalecêssemos. Reconfortante, eu sei. Contudo, eu não era exatamente contra este método, inclusive defendendo que uma habilidade, para que seja refinada, deve ser posta em seu limite – o problema é que nunca imaginei que isto seria usado comigo. E, é claro, eu não poderia levar nenhum item junto de mim fora minha mochila que continha alguns suprimentos básicos para um ou dois dias, e nada mais; foi-me ensinado, na primeira semana, que um verdadeiro inventor não depende das ferramentas para originar uma grande criação, mas faz uma grande criação que servirá como ferramenta.

O País do Vento foi particularmente difícil. Não carregava nada comigo, e o bioma parecia nos oferecer menos ainda. Utilizei algumas rochas das ruínas em que estávamos, o carvão que encontrei após cavar um pouco e a areia em abundância para improvisar algumas ferramentas que nos auxiliariam em determinar onde nos encontrávamos. Não fui particularmente incrível nesta tarefa, mas consegui nos arrastar até uma pequena estrada, onde acampamos até que uma carroça nos agraciasse com uma carona de volta a civilização. No País das Águas, como o nome sugere, me vi tendo que cruzar uma grande abundância do elemento para chegar a salvo numa das cidades circunvizinhas da ilhota em que nos prendemos. Para isto, além de alguns instrumentos de direção que aprendi, criei também uma pequena vela utilizando meu conhecimento tecnológico junto da teoria que Elodin me exprimiu. Por fim, no País do Fogo, em minha casa, o desafio foi meramente angariar mantimentos para que chegássemos a alguma vila a tempo. Eu conhecia bem o lugar, então não precisaria improvisar uma bússola ou especificar a direção do vento ou do voo dos pássaros. Isto era para que eu aprendesse a importância de conhecer um lugar antes de interagir com ele. – O preparo é tudo para um inventor, Arima. Sempre se lembre disto. – Disse-me assim que a Vila da Folha delineou-se no horizonte. Foi neste momento que, ao ver minha casa novamente, de longe, entendi o quão bom era este homem ímpar que me acompanhava. E a estranha sorte que tive de tê-lo como curador.

Algo que profundamente mudou em minha mente um ou dois dias após a conclusão de nossas viagens foi minhas noções a respeito de minha arte de marionetes. Desde então, sempre que eu visitava minha oficina, as experiências nunca eram as mesmas. Eu era capaz de ver brechas onde antes não existiam, erros que antes passavam despercebidos e, o mais importante de tudo, como resolver todos estes problemas. Comecei por criar pequenos dispositivos que interagiam com as minhas marionetes para suprir suas necessidades, e, depois evoluí para novos equipamentos e outros itens ambiciosos. Fiquei muito grato por ter sido ensinado por Elodin, e, por isso, nunca deixei de visitá-lo, ao menos uma vez ao mês. A primeira vez que o visitei foi uma das mais interessantes. Enquanto subia o elevador – não aquele elevador, devo expressar – que me levava ao último andar do prédio, onde meu tutor ocupava, chegava à realização de que, na verdade, ele nunca havia me contado porque de ter me escolhido. Comecei o reencontro, então, com esta peculiar pergunta. Lembro-me que ele sorriu, olhando para o seu próprio café, sentado numa pose esquisita e tímida. – Nós temos a arte para não morrermos da verdade, jovem Arima. Um dia você vai salvar todos nós. – Iconicamente disse. Eu ainda não compreendi, até hoje, esta frase em particular. Contudo, eu nunca ousarei me esquecer dela.

HP [1.025/1.025] | CH [3.125/3.125] | ST [0/6] | Post [05/05]
Anonymous
Allen
Genin
[Cena // Solo] ─ Lucius Dani10
[Cena // Solo] ─ Lucius Dani10
@
Allen
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t82195-fp-fuyuki-hyuga#663221
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t74030-g-f-allen#626183
Conteúdo patrocinado
Design visual (Estrutura, Imagens e Vídeos) por Dorian Havilliard. Códigos por Akeido