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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Mestre NPC
Mestre de RPG
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Relembrando a primeira mensagem :

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Assim que atravessaram a enorme ruptura, se encontraram em uma caverna cristalizada e fria. O inverno era muito mais rigoroso do que em qualquer outro lugar do mundo normal. Somente pessoas preparadas para temperaturas extremamente baixas tinham possibilidades de não sofrerem nenhum efeito contrário, os demais, caso não encontrassem uma maneira de se aquecerem sofreriam de dores nas articulações. As paredes da caverna reluziam pedras brilhantes, talvez preciosas, talvez não. Mas o caminho em frente não revelava absolutamente nada além de escuridão e alguns pontinhos brilhantes como as pedras nas paredes. Pelo frio e pelo desconhecido os ninjas precisariam tomar cuidado. O chão também dificultava plenamente os passos deles, pois escorregava facilmente e o chakra não serviria para ficarem mais firmes. Precisariam andar aos poucos ali dentro se quisessem sobreviver ou ao menos terminarem inteiros. Felizmente era espaço suficiente para o grupo andar unido, não necessariamente lado-a-lado, havendo espaço para três ninjas normais lado-a-lado.

Caberia a eles seguirem em frente até adentrarem a escuridão cerca de quarenta metros a frente deles.


Consid.:
Mestre NPC
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net

Mestre NPC
Mestre de RPG
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Mortes. Sangue. Membros desaparecendo. Sofrimento. Caos. O karma dos ninjas e kunoichis ali presentes pareceu escalar suas costas.

O momento mais aguardado por Fukitsu desde que os ninjas entraram nos domínios de Okina. O instante em que despertariam a criatura mística criada por Fukitsu em seus experimentos usando chakra. A besta fundada através de células da besta de caudas inserida em seu íntimo não foi páreo, porém, para a astúcia de Mordred. Okina sinceramente imaginava que aconteceria aquilo e tinha alertado Fukitsu. A técnica evocada pela criatura foi defendida tanto pela médica quanto pela heroína, entretanto, apenas a mulher de cabelos dourados redirecionou contra uma zona fraca da besta. A explosão perfurou o enorme dragão, ultrapassando suas costas revelando uma travessia total culminando em sua queda para trás, já sem Fukitsu em sua cabeça. O monstro desmoronou como uma figura de pedra derramando sangue azul fluorescente que dissipava-se no ar em forma de partículas de energia.

Entre os destroços muitos estavam caídos. Três feridos, um morto. Fukitsu apareceu atrás de todo aquele caos, contemplando os sobreviventes e, principalmente, as mulheres flutuantes. Okina tinha avisado que as coisas não deviam durar mais do que o necessário. Fukitsu reconhecia que após tamanhas mortes tudo devia acabar. Okina teria bastante sangue derramado naquele universo. —— Mordred-chan, não quer se vingar? —— berrou colocando as mãos para frente do corpo, em guarda. Fukitsu conhecia as habilidades de Mordred e sabia muito bem o que aconteceria. Porém, Mordred ainda não sabia nada sobre Fukitsu.

A batalha final estava prestes a iniciar?

Consid.:
 
Mestre NPC
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Iris
Chūnin
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O OUTRO MUNDO.

Não havia o que fazer diante daquele monstro, nem diante de qualquer coisa que sucederia o último acontecimento. – AAAAAAAARGH! Era impossível que alguém conseguisse reagir de algum outro jeito àquilo. – AAAAAAAAAAARGH! Eram gritos e mais gritos. Os gritos mais altos que conseguia emitir. E dor. E lágrimas. – AAAAAAAAAAAAARGH! Antes mesmo de eu visualizar o inimigo, houve a explosão responsável pela perda do meu braço esquerdo, queimaduras fortíssimas e, mais uma vez, minha incapacidade em ajudar. Você acha que é o bastante? Questionei mentalmente ao que quer que estivesse comandando o dragão... Um dragão? Ele já nem existia mais. – Você acha que isso é o bastante, vadia!? - Gritei. Gritei para quem quisesse ouvir, mas principalmente para a filha da puta que estávamos enfrentando. Eu estava olhando fixamente para ela.

Olly, HP: 155/625; CH: 800/800; ST: 04/04; VEL: 18 m/s.

Considerações:

Bolsa de Armas:

_______________________

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IRIS  LYNDALL

_
Iris
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Convidado
Convidado

HP: 265/750• CH: 328/800 • ST: 02/06
Saltando para fora da plataforma e começando a correr para longe do muro tornou-se numa circunstância pouco afortunada pois independentemente da óbvia reacção de fuga, todos os presentes acabaram por ser apanhados pela explosão de uma maneira ou de outra, Chara não conseguia determinar com muita certeza o sucedido, apenas o que ela julgou ser o rugido seguido da quebra do muro e acompanhada por uma séria de simultâneas explosões até ao momento actual. De visão turva e sem saber muito bem onde estava, a Chinoike apenas reparava que tinha sido arremessada para junto da pessoa que tinha planeado seguir e a tal como lhe tinha acontecido a si porém de uma forma muito mais violência o tal chunnin que lhe acompanhou pelo caminho estava em falta do braço.

–  Eu sei como doi... –  murmurou Chara observando o seu companheiro de vila.

Olhando para o rapaz que nem humano parecia, não só pela perda do seu braço tal igual como lhe tinha acontecido, mas sim pelo aspecto estranho de que o mesmo tinha tomado antes de ser engolido pela explosão, um fenómeno doloroso e um do qual a kunoichi esperava não ter que lidar de forma breve, Fazendo o seu melhor para aplicar um genjutsu no mesmo de forma a atenuar as suas dores, Chara iria de seguida colocar uma mão sobre o rosto tentando se recompor do impacto, os seus ouvidos ainda estavam a latejar do som alto causado pelas explosões que acompanharam o desabamento do muro para não falar que as dores pelo mesmo também tinha se tornado insuportáveis mas tendo em conta o que tinha sofrido era estranho admitir que o seu corpo já começava a tomar uma certa expectativa a dor.

Incapaz de sequer se colocar de pé devido ao sucedido, Chara observava de leve ao que sucedia a vários metros de si, a suposta criatura mitológica tinha desaparecido, a suposta loira enfrentava agora a outra assassina em série e supostamente a ninja de Iwa estaria algures por ali não muito longe. O paradeiro do outro ninja de Kumo também estava um mistério e apesar de não conseguir ver o shinobi de Suna a manipulação de areia ou melhor dito restos dela tornavam a sua presença um factor iminente, restava-lhe agora tentar se recompor e colocar-se de pé mais uma vez antes que fossem pegos novamente na área de risco do combate entre as outras duas.

Considerações:
Técnicas Usadas:
Armas:
Anonymous
Convidado
Convidado

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Fracassoー

Os ventos rudes arrastavam o pequeno pedaço de pano que cobria o rosto de Yoruichi, os acontecimentos em campo de batalha pareciam cada vez mais tenebroso – Porra, finalmente algo bom – disse Yoruichi, ao observar o dragão caindo no chão após a inteligente estratégia da loira, seus ataques inúteis foram e nada pareceram ajudar, mas com isso parecia está conformada. – Droga, o que aconteceu? – disse após um dos chakras em campos sumirem, Yoruichi já tinha a habilidade a pouco tempo, mas sabia que para um chakra desaparecer assim, algo ruim tinha acontecido.

A pessoa estranha que de muito mal tinha oferecido aos humanos, resolvia aparecer agora mais perto da loira – A luta é dela pelo jeito – falou Yoruichi baixinho, tudo que tinha acontecido até agora provava apenas uma coisa, aquela loira, ela era especial, tinha algo nela que essa dimensão queria tirar de sua alma, ou quem sabe, a sua própria alma.

Aproveitando a distância, a ninja desceu para o chão o mais rápido possível, sabia que a luta não era sua, e que pelo derrubar do muro, os ninjas que no chão ficaram estariam em apuros, descendo numa velocidade crescente, logo foi capaz de chegar ao chão, onde esperava não sofrer nenhum ataque, mas a ninja mantinha a atenção sempre dobrada, utilizando de seu sensoriamento buscou entre as paredes todos ali caídos, também procurou pelo corpo que o chakra tinha desaparecido, mas não o encontrou, quando finalmente conseguiu buscar por todos os caídos, viu o como tinham sido devastados, o de Sunagakure estava com queimaduras cruéis em suas costas, um de Kumogakure tinha perdido um braço e a garota parecia não está escutando bem, visto que demorou para atender ao chamado.

Com os três ninjas reunidos, Yoruichi tentaria prestar os primeiros socorros, utilizando da suas vestes para tampar feridas e sangramentos que viessem a infeccionar, colocando as mãos sobre os mesmo, o brilho branco esverdeado saiu, utilizando de uma só técnica tentou assim utilizar a mesma rompendo seus limites para curar os três, tentaria auxiliar o máximo que pudesse em suas feridas e queimaduras, ou até dores, infelizmente os membros perdidos não poderiam facilmente ser regenerados, para também oferecer maio segurança, Yoruichi fez selos rapidamente envolvendo a todos com uma bolha rosa.

Yoruichi
HP: 1140/1200
CK: 633/1825
ST: 05/07
Considerações:
Anonymous
Convidado
Convidado
Nuvens negras pairavam sobre a princesa, contaminando pensamentos que outrora nunca existiram em sua mente. Mas esse mundo tinha o dom de transformar pessoas boas em más e quem tinha luz e brilho nos olhos, em corpos inertes e sem brilho. Opacos e descrentes de que um dia a ingenuidade e a inocência já foram virtudes em algum lugar do tempo. Mas se é da nuvem negra que cai a água mais límpida e fecunda, quem sabe não encontraria uma resposta com a despedida do ultimo dos relâmpagos.

—— Receber isso diretamente seria um problema. —— Concluiu com espanto e temor, vislumbrando o brilho incandescente da mais pura e nobre energia, cintilando e regurgitando a si mesma contra a atmosfera de maneira feroz e sublime. Embora centenas de metros distante do ponto de impacto, as massas de ar lhe acometeram bruscamente, rodeando seu corpo em sopros intensos e quentes como fumo de vulcão, incomodos o bastante para que colocasse os braços por sobre o rosto em guarda, bloqueando a ventania. Os pelos do corpo se eriçaram com a presença de energia na atmosfera e o coração parecia querer pular para fora do peito em um momento ou outro, apreensivo. Não houve grunhido ou lamentos de dor, tampouco a fera mostrou quaisquer resistências perante seu próprio golpe. Estava morta.

—— Por que fez isso? —— Educar seus instintos e resistir a eles eram praticas que a primogênita de Lucis exerceu durante uma parcela considerável de sua vida. "O homem que não sabe dominar os seus instintos, é sempre escravo daqueles que se propõe a satisfazê-los.", sua mãe costumava dizer com um sorriso modesto e um timbre acolhedor. Era esta a sina das princesas, afinal. Perante a assassina de Akemi, naquele momento, cada uma das células de seu corpo se agitavam em cólera, rugindo e exigindo a cabeça do algoz. A pele tremia e parecia mais quente que o habitual — eletricidade carmesim pulsava através das fibras do seu corpo. Mordred, todavia, confrontava a própria vontade e a sanidade, mordiscando o lábio inferior e fitando a origem de sua perdição. Procurava naquele monstro quaisquer traços de humanidade; o menor indício de um motivo para todas as atrocidades que havia cometido. —— Apenas me diga, o que você quer? —— Suas próprias palavras traiam-na, se opondo ao seu desejo.

Spoiler:
Mordred; HP: 2150, CK 2853, ST: 0/15
Kurama: CH: 1250
Kokorowatari; RES: 350
Amaunator MK II; RES: 350
Anonymous
Colossus
Jōnin
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Na minha mente meu plano era um sucesso, mas meu corpo não conseguiu acompanhar a velocidade do meu pensamento. Os tijolos explosivos desmoronaram sobre nós antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, causando-nos severas queimaduras. Tentando escapar, minhas costas sofreram com o impacto das explosões, o que resultou numa dor ardida que eu jamais havia sentido. Com os dentes cerrados a fim de não deixar escapar o grito de dor intalado na garganta, me arrastei lentamente pelo chão de ferro, procurando pelos demais que dividiram a plataforma de areia comigo. Felizmente, Yoruichi retornou ao solo e ajeitou a garota de cabelo castanho e o garoto nanico ao meu lado, agora ambos sem um dos braços. 

O réptil colossal já não estava mais entre nós e, julgando que apenas a espadachim permanecia no ar, deduzi que esta o tinha eliminado. 

- Parece que temos um milagre aqui - disse a Shukaku, fitando-o no meu subconsciente. - Se retornarmos à Suna, nós chegaremos no nível daquela garota, é uma promessa! - lhe avisei. 

Lancei um sorriso amigável ao monstro de areia que seguia recuperando seu Chakra através de um selo de mãos. 

- Você faz promessas demais, Tokage - respondeu com apenas um dos olhos abertos. 

De volta ao mundo real, estávamos agora dentro de uma espécie de barreira cor-de-rosa, o que me deixou um pouco mais aliviado. A Kunoichi de Kumo tratava de nossos ferimentos mais recentes, demonstrando maestria em técnicas medicinais. Com dificuldades e ainda bastante dor, olhei para os lados e não encontrei um dos ninjas que estava conosco, o que indicava que mais um membro do nosso grupo havia falecido. Com tantas mortes em sequência, não havia mais o que sentir naquele momento, se não alívio por ainda estar  respirando.

HP: 155 / 705
CH: 653 / 825
BJ: 350 / 1000
ST: 14 / 14

Considerações:

Colossus
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Mestre NPC
Mestre de RPG
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Quando a ninja médica iniciou a cura nos demais membros, Fukitsu não conteve um sorriso diabólico. "Mordred será a última em pé e forte suficiente para lutar, todos os demais não servirão de nada", Okina havia dito a Fukitsu antes de tudo dar inicio. —— Okina-sama é realmente incrível —— falou pouco antes da mulher de cabelos dourados inquirir duas vezes, chamando-lhe atenção. —— Mordred-chan, você se importa de matar formigas diariamente enquanto caminha? Você se importou em assassinar meu animalzinho? Claro que não, certo? Não há motivo para se preocupar, assim como não há motivo para fazer. Apenas fazemos. É a mesma coisa que aconteceu aqui. Eu esmaguei algumas formigas —— enquanto dizia aquilo ela simplesmente levitou de olhos fechados e ao fim, abriu os dois olhos mostrando uma técnica ocular diferente de todas já vistas. O azul e o branco se misturavam num desenho semelhante a uma flor de lótus. Ela parou na mesma altura de Mordred, flutuando metros a frente dela. —— Eu só quero me divertir com você, Mordred-chan —— contou e sorriu novamente ——, mas isso não significa que os demais estão livres.

A mão direita de Fukitsu apontou aberta na direção da esfera rósea. O sorriso na face de Fukitsu se desfez e uma bola semelhante a uma bomba de besta de cauda se formou sendo emitido no mesmo instante contra o alvo. A técnica tinha uma força destrutiva gigantesca e causou um brilho colossal, mas isso não tirou os olhos de Fukitsu de seu alvo mais importante: Mordred.

Consid.:
 
Mestre NPC
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Convidado
Convidado

</div><br /><center><div style=
Heroísmoー


- Você será grande, seu nome será reconhecido por todos, nós acreditamos em você – a voz recordou a sua memória, diante de tanta derrota e desgraça, o ego de Yoruichi era deixado de lado para ajudar aos outros ninjas, sua habilidade sensorial sentia as coisas diferentes lá em cima, mas o cansaço aos poucos chegava ao seu corpo, tanto tempo lutando sem parar, uma hora o cansaço assombraria suas ações, mas agora não, ainda não.

Vendo que todos ali já se sentia melhor, interrompeu sua cura e desativou sua barreira, o chakra no céu sofria uma anormalidade, mas nada que um simples sensoriamento viesse notar ainda, até que, algo diferente começa a se mover, olhando aos céus logo percebeu a brilhante energia negra que descia furiosamente contra o vento, uma nova forma de punir aos humanos – Droga – indagou Yoruichi, os selos surgiram rapidamente fazendo duas de suas copias surgirem, ainda com a técnica que lhe permitia voar ativa, e agora compartilhada com seus iguais, segurou os três ninjas que ainda se recuperaram e dali fugiu.

Seu intuito era correr em direção aos escombros que se encontravam e por lá buscar um abrigo, se distanciaria cerca de cem metros onde estava retornando quase para o mesmo lugar onde encontrou o ninja de Sunagakure, na viagem tentaria manter uma distância de meros centímetros da areia, quando finalmente se sentisse segura pousaria e iria desativar os clones, por fim, Yoruichi tiraria uma pílula de sua seu arsenal e engoliria, ainda tinha três, de forma generosa colocou uma em sua palma e ofereceu – Aquele que tiver coragem, prove do trunfo dos deuses – brincou, enquanto desativa suas técnicas e se sentava se permitindo descansar, estranhamente, notou um tipo de espada a poucos metros dali, se levantou apenas para pegar ela em suas mãos, possuía inúmeros tags explosivos por isso tomou cuidado – De quem pertence essa espada? – por fim, questionou.

Mesmo que soubesse de tudo que tinha ocorrido, a ninja ainda rezava para que a loira fosse capaz de segurar mais um pouco a gloriosa inimiga no céu, todos estariam perdidos se no fim a loira caísse – Nos proteja – disse sussurrando.

Yoruichi
HP: 1090/1200
CK: 833/1825
ST: 05/07
Considerações:
Anonymous
Convidado
Convidado

HP: 365/750• CH: 328/800 • ST: 03/06
Recuperando a noção do que lhe rodeava, Chara apenas teve a breve oportunidade de ver a kunoichi de cabelos roxos a usar uma técnica de clonagem que no momento não lhe foi possível identificar, não só pela circunstância que tinha mas também por falta de conhecimentos, e a levar para bem longe do que parecia ser mais uma onda de chakra concentrada semelhante a um raio laser. Era um estilo de ataque bastante usado desde que tinham chegada naquela região e infelizmente era um no qual a jovem não tinha muitos métodos de defesa contra ele, todas as suas versões eram rápidas do que o seu próprio tempo de reacção para não falar que eram muito mais rápidas do que qualquer fonte de defesa natural que pudesse criar para se tentar proteger. Assim que o grupo foi posto a salvo, Chara apenas olhava em redor em busca de mais alguém que tivesse sobrevivido ao ataque surpresa por parte da desconhecida, ao ver que supostamente todos estavam ali atirados numa tentativa de viver mais um dia, a jovem achou melhor tentar saber o nome da shinobi que tinha prestado um favor ao grupo.

– Creio que te devo um obrigado, por mais que me custe admitir se não fosses tu e a outra lá do fundo provavelmente já estaríamos mortos. Posso ao menos saber o nome da louca que arriscou a vida por um grupo de desconhecidos? –  questionou Chara falando um pouco mais alto do que normalmente fazia sem se aperceber.

Assim que o jutsu de clonagem foi desfeito e a entidade original se aproximou carregando consigo algo que era semelhante a uma arma porém de aspecto muito diferente ao de uma espada tradicional, Chara esperou para ver se a sua origem lhe vinha a cabeça mas infelizmente nada lhe surgiu. A única coisa que lhe era estranhamente coincidente era de um item que a Raikage tinha dito que iria emprestar ao grupo para lhes auxiliar na expedição mas tendo em conta que o grupo se reuniu no local de forma individual e a descrição do item nunca surgiu em conversa a jovem decidiu arriscar e esperar que aquela arma fosse o empréstimo que lhes foi feito, algo que apesar de não lhe incluir directamente, de certa forma tornava-se responsabilidade da vila.

– Essa espada, é de um colega nosso... ou ex-colega tendo em conta o sucedido. Creio que eu ficarei com ela, não como prémio ou algum tipo de recordação sentimental, apenas porque a pessoa que nos atribuiu de certeza que a gostaria de ter de volta. Apesar do sucedido...

Esticando o braço que ainda lhe restava, Chara colocaria um sorriso fraco no rosto antes de gesticular para que a espada lhe fosse entregue, ela tinha quase a certeza que aquela era a tal arma importante na qual Rukia tinha confiado no grupo, especialmente porque depois de tudo ela foi provavelmente a única coisa que restou das explosões. Tomando abrigo de mais ataques surpresa, Chara olharia para o céu mordendo o lábio inferior sentindo-se revoltada e incapaz de ajudar, parte da sua visão começava a ficar turva, algo que ela não conseguiu associar se era do uso excessivo do dojutsu do seu clã ou da quantidade de golpes que levou na cabeça ou que o seu corpo em geral tinha suportado, seja qual fosse a justificação nada mais podia ser feito pois intervir no combate seria um estorvo para a única chance de salvação e uma tentativa clara de suicídio, infelizmente em momentos como aqueles o melhor que se podia fazer era esperar pelo melhor.

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Soprou firme e quase palpável pelas frestas da armadura, aspergindo a pele com as primeiras gotículas das nuvens, como um regador às plantas. Cada gotícula era uma surpresa, cada surpresa uma certa tensão inconsciente; quando a pele seca abraçava o frio, o corpo se eriçava em uma mistura de desconforto e prazer. Os fios loiros gozavam da precipitação, tomando a água em sua consistência e se umidificando; uniam-se uns aos outros, abandonando sua singularidade e tornando-se um todo.

—— Eu não me importo... —— Declarou com um sussurro frágil e inibido. Sua voz era como o vento, intangível e invisível. Deslocava uma intenção simples, mas sua intensidade era tão branda que jamais alcançaria o algoz. —— ... se isso vai ser o fim. —— Seu rosto se ergueu diante da vastidão negra a consumir a luz, a fitando como se buscasse por algo. Vasculhou através da escuridão e findou sua busca nos glóbulos floridos e incandescentes daquilo. Uma formiga, sua mente fez questão de lembra-la, para que não ousasse esquecer. Sua amada fora tomada a força como um inseto inferior, cuja sorte lhe virara o rosto. Não havia significado em sua morte, tampouco honra. Era indigna de mérito, segundo as palavras duramente proferidas.

—— Então não haveria problema nenhum se eu tomasse a vida de um verme como você, não é? Ninguém sentiria falta. —— Embora no caminho dos deuses, um pequeno detalhe no formato da pupila transmutava uma mera frase em algo muito mais macabro e sobrenatural, como se uma fera selvagem espreitasse pronta para o bote. Diante da frase, houve também aquele sorriso, honesto e convidativo, como se estivesse em comunhão com amigos ou família. Embora honesto, havia algo de terrível naquela expressão facial, como se a esperança exalada pela princesa de Lucis tivesse se esvaído. Tolice seria tomar aquela ocorrência como uma possessão da besta maligna de nove caudas, pois era de fato, Mordred.

O Shinigami sacou as espadas gêmeas e transformou-as através das suas reservas de energia em uma só lâmina, a qual empunhou com o braço destro, aquele pelo qual detinha maior orgulho e confiança. Em silêncio, ergueu a presa para o céu e pressionou com firmeza o seu cabo, suficiente para comandar a arma a exercer os eu trabalho. A dança dos trovões que se sucedeu no céu daquela dimensão infernal era o mais belo quadro que um pintor poderia desenhar; clarões de luz rasgavam as nuvens em desespero, rugindo como dragões e seguindo um só rumo: a lâmina. Tomara a espada como se a obedecessem, envolvendo-a e a seu portador como se estes fossem também parte do relâmpago. Foi em um instante, entretanto, que tudo aconteceu. Mordred liderou a ofensiva como uma fera selvagem, trazendo consigo o seu exército de relâmpagos em um golpe limpo e certamente decisivo.

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Mordred; HP: 2150, CK 2983, ST: 1/15
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sabaku no tokage
A morte nos rondava constantemente naquele local. Ainda que estivéssemos fora do embate, a entidade feminina não nos deixava em paz. Depois de receber cuidados médicos da Jōnin de Kumogakure, a vilã assassina lançou contra nós uma espécie de Bijūdama menor e com um Chakra mais escuro em uma velocidade surpreendente. Deitado no solo do deserto e ainda com um pouco de dor por conta das queimaduras, fui salvo por Yoruichi e seus clones que prontamente pegaram os feridos e nos levaram para um local fora do campo da técnica devastadora.

Já podendo retornar a me movimentar, fiquei de pé quando a Kunoichi nos devolveu ao solo, realizando movimentos bruscos gradualmente a fim de me acostumar com a grave cicatriz que sentia na parte de trás do meu corpo. Com um aceno de cabeça, agradeci a mulher que havia me curado e me salvado de mais um ataque.

No céu, a loira seguia o confronto contra a antagonista. A espadachim agora estava envolta por Chakra vermelho e atacava sua adversária manipulando os raios da própria natureza. Meu fascínio pela pequena garota aumentava a cada nova ação que ela fazia, realmente seu poder era impressionante e incomparável com qualquer outro que eu havia presenciado.

Dentro de mim, o tanuki de areia seguia recuperando seu Chakra aos poucos, concentrado. Devido a todos os perigos impostos naquele deserto, realizei selos de mão e, de forma discreta, fiz com que parte da areia do jarro cobrisse minha pele por completo, agindo como uma proteção extra contra prováveis ataques.

Nos restava agora servir como suportes para a heroína, esperando por brechas para poder acabar de uma vez por todas com nossa inimiga.


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—— Sentir falta? —— Fukitsu questionou intrigada com as palavras da loira, porém, indiferente aos acontecimentos ao seu redor. A mão por onde a técnica foi utilizada sacudiu-se afastando uma nuvem de poeira como se o jutsu tivesse simplesmente causado danos físicos a persona diante dos humanos. —— Vocês humanos são bem curiosos, sabia? —— comentou deixando os olhos mais arregalados com brilho ciano. O sorriso da mulher de cabelos dourados a sua frente mostrava coisas diferentes daquelas projetadas pela sua voz. Fukitsu não entendia o funcionamento dos seres humanos. Aquilo era muito diferente. O tom de voz demonstrado pela guerreira dourada exalava raiva, seus olhos exalavam ódio, o seu chakra exalava ódio. Então por que seus lábios mostravam outra coisa? Fukitsu não compreendia. Fukitsu odiava não compreender.

As espadas gêmeas se fundiram tornando-se uma. A persona observou toda a concentração de energia circundando a zona de batalha: os céus. Os relâmpagos unificaram-se construindo uma paisagem singular. A dimensão diferente da humana reconstruiu uma belíssima pintura apenas com a eletricidade presente no ar. A iluminação do universo se baseou em clarões multicoloridos tonalizando branco, azul, entre outras cores provindas das estrelas estranhas. Fukitsu sorriu. O exército de serpentes luminosas avançou num estrondoso ataque. A explosão de luz pareceu acertar em cheio a persona inimiga dos humanos naquela dimensão; os raios se acumularam no ponto onde apenas Fukitsu existia, causando um clarão cegante, reproduzindo inúmeras ramificações elétricas para todos os lados.

Os feixes limparam os céus em diversas direções, porém, um instante depois, regrediram se concentrando no ponto onde Fukitsu estava. —— Você deixou essa coisinha escapar —— disse manipulando sobre a mão esquerda uma enorme lança feita de raios condensados. A lança tinha mais de cinco metros de comprimento, revelando uma circunferência absurda equivalente em tamanho. Os raios estavam concentrados ao ponto da arma parecer apenas um bastão azul esbranquiçado derramando pequenas descargas de energia em seu contorno. —— Pode ficar para você —— disse movendo a mão para frente e movendo a enorme lança na direção daquela kunoichi tão poderosa. Porém, diferente de antes, agora a técnica estava inteiramente remodelada, tornando-se assim, mais intensa. A velocidade foi maior inclusive que sua original, mirando o corpo de Mordred como uma mosca sendo marcada; e para dificultar, a mesma mão que lançava a arma elétrica também manipulava a gravidade para puxar Mordred contra a arma divina.

A pele da persona demonstrou rachaduras em ambas as mãos, derramando uma camada semelhante a poeira. Talvez uma fraqueza? Ela continuou no mesmo lugar, aguardando os resultados.

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Yoruichiー

Seu nome? Um questionamento básico que trouxe uma chuva de memória para Yoruichi, mas ignorando os desvaneios de sua mente a ninja se sentou perto da menininha de Kumo e tratou de colocar suas palmas na cabeça da menina – Hum, me chamo Yoruichi – disse com um afiado sorriso – Sabe, sobre a espada, eu tratarei de entregar pessoalmente a Raikage, meu sonho é conhecer a brilhante Rukia, e assim, retornar ao país em que nasci, Kumogakure – completou, estando tão perto do seu verdadeiro povo, Yoruichi se sentia aliviada, ao seu lado o garoto que antes curava parecia está desacordado, verificou o pulso e a respiração do garoto e percebeu que continuava vivo, apenas dormindo.

O corpo de Yoruichi, sentia levemente um cansaço, se espreguiçando e deitando no chão, suspirava – Ah como desejava essa pausa – suas técnicas já se encontravam desativadas, e a ninja esperava recuperar um pouco a energia, observando constantemente o confronto, continuava atenta – É incrível né? Essa mulher, vejam a destreza dela, o jeito como maneja os raios, é realmente encantador – comentou com os ninjas ali presente.

Yoruichi esperava um breve retorno a casa, depois de descansada, se levantou e encarou aos céus – Estou pronto – falou a si mesma, antes de retornar aos céus e começar o confronto ao lado da loira, olhou aos ninjas ali e perguntou – Perdão, não tinha perguntado antes, como se chamam? – esperaria uma resposta, enquanto se preparava para o eminente confronto.

Yoruichi
HP: 1090/1200
CK: 833/1825
ST: 00/07
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HP: 365/750• CH: 328/800 • ST: 00/06
Aproveitando o curto momento de descanso que tinham para não só repor as energias gastas durante toda aquela confusão mas também para finalmente desfrutar a breve sensação de segurança que um local como aqueles obviamente não proporcionava. O dialogo não era dos melhores, a mulher de cabelos roxos não sabia a definição de espaço pessoal, o seu companheiro de vila tinha sucumbido as possíveis dores da perda do braço e ficado inconsciente ou pelo menos era isso que Chara julgava visto que ele simplesmente apagou momentos depois de ter sido resgatado e o outro shinobi da areia tinha preferido ficar em silêncio e observar a situação o combate como se fosse um espectáculo mesquinho ou alguma exibição de academia. Sempre dava a Chara a oportunidade de saber um pouco mais sobre o tipo de pessoas que estavam espalhadas pelo mundo, um mundo que a jovem esperava encontrar assim que todo aquele conflito fosse resolvido mas que de momento não importava, havia outras implicâncias relativamente a espada mas de momento a Chinoike não se iria preocupar pois a sua vida ainda corria em risco, especialmente pois havia a infeliz circunstância de uma delas deflectir um ataque que chocasse contra o grupo ferindo seriamente ou aumentando drasticamente o número já elevado de mortos.

– Yorui-ichi? Não é dos nomes mais estranhos que já vi mas enfim, espero que não me faça ir a correr atrás de você por causa dessa coisa miseravel. –  Respondeu a kunoichi bocejando levemente.

Com uns breves instantes de relaxamento, algo que Chara achou insuficiente, o momento era seguido da tal kunoichi a se preparar para ajudar suposta aliada em combate ou muito provavelmente atrapalha-la. A Chinoike limitou-se a colocar a sua mão no rosto dela e deseja-lhe boa sorte, aproveitando a circunstância para transferir parte do seu chakra no corpo da mesma sem que ela se apercebe-se pois era uma habilidade que nem ela própria sabia explicar e depois de ouvir a mesma a elogiar a proeza de combate da outra sem se aperceber do verdadeiro potencial que estava a poucos metros de si, a vontade de dialogar tinha drasticamente diminuído.

– Tsk! O que ela faz não é assim tão especial...

Ignorando a questão da outra kunoichi que por algum motivo parecia falar demasiado baixo e focaria a sua atenção nas kunoichis lutando a vários metros de altitude, o lado positivo de uma situação de combate de um contra um era que todos os outros eram de certa forma excluídos dos acontecimentos actuais, algo positivo tendo em conta a grave sequência de acontecimentos que lhes tinha acompanhado desde que chegaram naquela dimensão. Activando o seu dojutsu novamente deixando a íris dos seus olhos assumirem a sua estereotipica cor avermelhada e procuraria alguma forma de tentar ajudar a suposta cavaleira no seu confronto, o importante era tentar contribuir tendo o cuidado de não se tornar num alvo. Procurando com atenção, o ideal era conseguir alguma forma de fazer a suposta inimiga cair numa ilusão sem que esta se apercebe-se o que aconteceu, escolhendo a armadura que Mordred usava ou melhor dito a parte central da armadura visto que era a parte mais visível e facilmente aplicável, Chara iria usar as habilidades do seu dojutsu para preparar um genjutsu situado no peito da cavaleira de modo a que um simples olhar na armadura fosse o suficiente para que esta caísse numa ilusão que lhe fizessem pensar que os ataques de Mordred eram muito mais curtos do que na realidade eram ou caso possível causar um breve desmaio ou momento de inconsciência permitindo a kunoichi voadora aplicar o golpe final.

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O espetáculo no céu encenava o ultimo suspiro resplandecente de uma estrela. Um fulgor radiante e reluzente, pincelado pelo multicolorido finito como uma pintura de prestigio vindo a existência. A iluminação era inquieta, oscilando entre cores intensas e brandas, frias e quentes, neutras ou não. A quentura dos relâmpagos deslizou através do tecido em uma sensação efervescente que formigou levemente a ponta dos dedos que empunhavam as gêmeas unidas, mas era brando e acolhedor, como um abraço apertado, necessário para que a Sennin mantivesse a sua postura. Foi quando a tempestade de raios se contraiu subitamente de uma centelha de luz chamativa para um mero ponto em lumo, para a infelicidade da princesa.

O movimento imprevisível pegou Mordred de surpresa. O relâmpago em sua posse tornou-se maleável como água fora de fluxo e refém da mão humana, traindo a sua própria estrutura e tomando aspecto mais claro, intenso e tangível. "Uma lança?" Inferiu com cautela e preocupação enquanto a energia se condensava em espasmos elétricos e assumia a dita forma. Todavia, não perdeu tempo apenas inferindo o óbvio, pois no momento em que a mente concluiu, o corpo trabalhou em somar alguns metros de distância do algoz, cautelosamente não ousando desviar o olhar nem por um só segundo; a adversária era digna de sua mais que total atenção. O Rinnegan era o auge de suas capacidades oculares e seu brilho purpúreo era a prova de que o combate era levado a sério: cada ínfima célula de seu corpo trabalhava em harmonia com uma mente concentrada, cautelosamente colocando a adversária a sua frente como um perigo a sua existência. Dito isto, o menor dos gestos e mudanças de postura da inimiga não só eram percebidos pela kunoichi como também eram estudados pelo subconsciente, como se desenvolvesse uma forma própria para lhe combater efetivamente. Quando o venábulo elétrico acendeu o atmosfera em um rastro energético, sentiu sua liberdade ser tomada por uma força opressora e infeliz. "Gravidade?" Reconheceu de imediato, mas não se atreveu a receber a punição de Zeus a queima roupa. Em vez disso, o corpo tornou-se tão intangível quanto a falta de existência, rompendo os grilhões gravitacionais e a sentença de morte por parte do relâmpago. Atravessando-os em velocidade máxima, a Uchiha tornou-se novamente em essência tangível e a espada unificada cortou o ar diretamente contra o peito da adversária; um contra ataque surpresa, sem habilidades especiais ou truques, executado apenas com cada gota de esforço da kunoichi e de sua honra como espadachim. —— Te peguei! —— Bradou, com o golpe em curso.

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Mordred; HP: 2150, CK 2933, ST: 2/15
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sabaku no tokage
Enfim, alguns segundos de sossego para nós quatro que estávamos em solo firme.  Talvez para dar tempo de nos recuperarmos ou simplesmente por possuir cautela, a heroína estava mantendo a atenção da vilã assassina toda voltada para ela. Todo o raio manipulado pela pequena cavaleira estava agora nas mãos da antagonista, em formato de uma lança que estava apontada de volta para a loira. Fitando aquela cena, uma ideia me ocorreu. Era algo arriscado que, em caso de falha, certamente me traria a morte, mas era o melhor que eu tinha.

Consultei Shukaku mais uma vez, agora indagando sobre seu Chakra. Segundo o demônio de areia, que permanecia em recuperação, sua energia ainda não havia chegado nem à metade. Devido a isso, resolvi adiar minhas ações e apenas torcer por nossa companheira, já que ela era nossa esperança de sobrevivência.

━━ Sabaku no Tokage, Chūnin de Sunagakure no Sato ━━ respondi à Kunoichi.

Logo após a resposta, voltei mais uma vez minha atenção ao embate aéreo.


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O cintilar dos relâmpagos mostrou a verdadeira face dos poderes supremos de Mordred. Kamui. A técnica dos deuses, digna de uma espécie acima dos humanos comuns. Impossível de ser derrotada com coisas normais, mas Fukitsu não era normal. Observando intensamente a batalha, a persona pouco se importou em destruir as forças ilusórias incentivadas por algumas das formigas abaixo dela. A espada unificada, remodelada ao bel prazer da guerreira de cabelos dourados, atravessou o peito de Fukitsu numa ofensiva terminal. —— Quem pegou quem? —— Fukitsu tocou sobre a armadura de Mordred destruindo totalmente o equipamento, enviando-o a dimensões distantes do alcance da kunoichi. A mão, ainda rente ao corpo da ninja, emitiu um clarão de luz. A mesma técnica anterior. O corpo de Fukitsu foi jogado distante de onde estava, acertando o chão como um meteoro. A explosão levantou uma enorme cortina de poeira.

—— E pensar que eu teria que revelar essa forma —— Fukitsu disse dentro da poeira. Uma silhueta se desenhou caminhando dentro da confusão e ao sair, a persona estava completamente diferente. A pele estava leitosa da mesma coloração a que Okina demonstrava possuir, os cabelos cortados a altura dos ombros agora se desfaziam do negro anterior e se tornavam esverdeados. As roupas tinham mudado também, demonstrando as habilidades assustadoras da criatura. Agora, mais parecia uma princesa do que uma guerreira, tendo até mesmo o buraco deixado pela espada completamente dissolvido. —— Eu odeio essa forma, me faz parecer uma menina —— falou colocando a mão esquerda na cintura. —— Então, formigas, vamos brincar? —— disse em alto e bom tom, esperando os ninjas.

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Relâmpago Brancoー


— Um espadachim jamais recua em batalha, jamais temes aos seus inimigos, mas nunca o subestima, ele sempre sabe o momento certo agir, e o momento correto de recuar — A breve introdução que recebeste ainda quando criança, retornaram de forma inesperada a Yoruichi, diante de uma batalha que desafiava os limites de deuses, e menosprezava os ninjas com técnicas assustadores a ninja se permitia ficar assustada, mas sabia que o tempo estava correndo e aquele era o momento de agir. Os amarelos olhos enxergaram ao escuro por milésimos de segundos, e então voltaram a ver todo o campo, acompanhados de um pequeno selo, o sensoriamento da ninja de Iwagakure era reativado, como esperado, Yoruichi apenas sentiu aqueles ninjas que ali estavam e as que se confrontavam, ainda no céu.

A única certeza que ainda possuía a mente de Yoruichi, era a que o peso das desgraças e mortes em campo já lhe tinha feito perder boa parte da batalha, permitir aquilo era o mesmo que lhe permitir fraquejar, algo abominável pela ninja — Sabe, eu acho bom vocês continuarem vivo, posso não retornar da batalha que irei entrar agora, mas não permitirei, jamais, que essa infeliz continue propagando desgraça a nossa vida — firmemente falou, as palavras eram ditas em voz meio alta para que aqueles que ali se encontravam atrás da ninja entenderem bem a sua raiva.

Uma mudança desfreada ocorreu em campo, sentido de maneira instantânea, algo descia do céu e de acordo com a imagem projetada pelo chakra da ninja, era possivelmente a inimiga — Obrigado pela oportunidade — indagou junto a um sorriso irônico no rosto, Yoruichi consequentemente a fala, forjou selos para que a técnica que mais bravejou aprender assumisse postura em seu corpo, os raios brancos saltavam atravessando seu corpo, revelando uma aparência nova, mais iluminada, as roupas laranjas foram jogadas e o frio seria facilmente ignorado graça ao chakra que percorria aquecendo ao corpo da ninja, com a espada recém adquirida, avançou com a técnica mais básica de velocidade conhecida, durante o caminho, os raios brancos se estenderam até a lâmina da espada e a afiaram cada vez mais, pelo caminho percorrido, levou a mão esquerda a bolsa ninja e mais uma das pílulas de chakra foram retiradas e levadas a boca da ninja.

Quando alcançasse a temida inimiga, não economizaria força e energia para um único golpe — Surpresa — falou brincando com a inimiga, as palavras surgiriam em meio ao golpe vertical em suas costas, tentaria cortar a mesma ao meio, mas o simples toque da espada seria capaz de aplicar uma grande paralisia, mesmo que fosse uma espada nova a ninja, Yoruichi tentaria utilizar das tags que a envolvia mirando envolver o máximo que conseguisse no braço da inimiga — Você merece apenas a morte, desgraçada — gritou desafiando a poderosa inimiga.

Yoruichi
HP: 1040/1200
CK: 1083/1825
ST: 01/07
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HP: 365/750• CH: 328/800 • ST: 01/06
Com o combate aéreo terminado ou pelo menos cessado em certas circunstâncias, a criatura do sexo feminino que agora era mais evidente acaba por embater no chão firme a poucos metros de onde eles estavam destruindo mais uma vez a curta chance de descanso que os restantes membros do grupo tinham, A kunoichi de Iwagakure pelos vistos estava entusiasmada de finalmente ter uma oportunidade de combater e exibir as suas capacidades, algo que era estranho tendo em conta a situação em que se encontravam, com um dos seus companheiros de vila desaparecido e outro outro incapaz de combater, restava-lhe a si e o outro shinobi da areia que pelos vistos estava estão desorientado quanto ela.

– Arrependo-me tanto de não ter ficado na cama hoje. - comentou a kunoichi em voz alta olhando para o shinobi de Suna que se auto denominava de "Tokage"

Analisando a situação, Chara notava que a criatura estava a pouco mais de meia centena de metros de si, uma distância que de certa forma não significava nada tendo em conta a velocidade absurda com que a mesma se conseguia mover. A Chinoike tinha a ligeira impressão que ficar parada naquela ocasião era má ideia visto que com o que os seus conhecimentos psicológicos, era muito provável que a criatura decidisse atacar aqueles que perderam a vontade de combater e já não lhe ofereciam nenhum tipo de entretenimento, por isso decidiu encurtar a distância correndo em direção a mesma apesar de ser deixada para trâs pela ninja de cabelo roxo que pelos vistos era duas vezes mais rápida que si (no mínimo) e reduzir a distância entre eles a metade até ficar a cerca de 30 metros da mesma mantendo o olho aberto para se esquivar de qualquer ataque surpresa o melhor que pudesse ou manipulando o sangue do seu próprio corpo para criar um espinho que a perfurasse caso a mesma chegasse perto demais, uma decisão dolorosa mas inevitável naquele momento.

Com a distância diminuida, Chara iria colocar a mão na sua bolsa ninja e retirar um par de shurikens tendo a atenção de agarrar as armas com força suficiente para que as partes afiadas lhe rasgassem a camada mais superficial da sua pele no entanto tendo atenção de modo a não se ferir. A sua atenção era manchar as armas com parte do seu sangue ou pelo menos cobrir parte delas, de seguida iria arremessar as shurikens em direção a humanoide misteriosa em linha recta tendo a precaução de não atingir ninguém que decidisse ir combater, assim que as shurikens tivessem percorrido cerca de dez ou vinte metros usaria as habilidads do seu dojutsu para influência a trajectoria das shurikens arremessadas que naquela altura estariam cobertas ou banhadas no seu sangue de modo a contornar a entidade uma de cada lado e de seguida irem em direção ao ombro e a perna da mesma, não que fosse fazer danos notaveis mas sempre ajudava a servir como distração.

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A lâmina luminescente da espada relâmpago se enterrou quase completamente no peito da antagonista, trespassando carne, sangue e ossos em uma ofensiva sanguinária e brutal. Um acerto qualquer, cujo êxito infelizmente submergia nos domínios da sorte e não em sua habilidade excepcional, mas que acendeu uma pequena flâmula de esperança no coração da guerreira desafortunada. Se ela sangra, podemos mata-la. Era uma concepção simples da realidade de um caçador, cuja presa era rápida, selvagem e astuta demais. Significava que se podia ser ferida, era possível arrasta-la a uma situação tão crítica em que tornaria-se frágil o suficiente para ser morta sem muita resistência. Mordred esperava muito mais do que uma simples ofensiva, neste caso; era a prova de que a morte de Akemi, o sacrifício de todos os integrantes da incursão e até mesmo a sua solidão tinham um significado palpável.

No entanto, a dama misteriosa era indiferente à cruzada da princesa. Para ela, pouco importavam as lascas do psicológico estilhaçado de Mordred. De um ponto de vista tangível e racional, a assassina tinha em seu encalço um grupo de invasores que deveriam ser permanentemente desabilitados e era assim que deveria ser, sem conexões psíquicas. Ou ao menos era o que pensava a filha de Lucis. Com o descanso da lâmina envolta em um escorrimento desmedido de sangue através de sua estrutura, a ilusão de um golpe condecorado com o sucesso diluiu-se como sal na água. Diante da revelação de que sua investida mais audaciosa era insignificante, a kunoichi sentiu que o próprio universo lhe traiu quanto a sua armadura de ébano fragmentou-se em pedaços diminutos e desapareceu como se tivesse se perdido no vazio. Amaunator, o presente da deusa para os mortais, estava destruída.

Perante a surpresa da contra investida, o Rinnegan apenas aguçou a sua percepção no algoz, sacando a espada do alvo instantes após aperceber-se da falha de sua investida. Felizmente removeu-a com sucesso no mesmo momento em que a armadura dissolvia-se em estilhaços dentro de um limbo dimensional qualquer, mas a proximidade ainda era desvantajosa demais para que desperdiçasse tempo. Pôde sentir a pressão do ar sinuosamente intensificando-se subitamente bem como enxergar a ligeira movimentação da energia espiritual sob as mãos que outrora aniquilaram a sua proteção. O negro em um instante a tudo preencheu, mas no momento em que concebeu o perigo iminente, ela tomou mais uma vez o controle da dimensão em seus arredores e desapareceu. Diferente da dimensão celestial, o reino que adentrará era mais... calmo, sereno, beirando a loucura. Ali, um ano era equivalente a absolutamente nada nas demais dimensões, pois tratava-se de um vazio entre dimensões e não uma existência propriamente dita. Era este o vazio que adentrava durante a utilização do Hiraishin no Jutsu, mas diferente deste, era capaz de manter-se ali por períodos suficientes de tempo para que preparasse uma investida. Assustada com sua quase morte, entretanto, Mordred se quer permaneceu muito tempo lá, surgindo alguns poucos metros atrás de Fukitsu, mais elevada em relação a ela e tão ofegante que os seios avançavam e regrediam de maneira visível e exagerada.

—— Bruxa maldita.  —— Praguejou baixo, para não atrair espíritos ruins. O coração vagarosamente ajustava o seu palpitar e a respiração, como um rio cujo fluxo fora interrompido momentaneamente, tomava o seu rumo habitual. Essa foi por pouco. Seus olhos acompanharam a queda brusca do corpo da inimiga, cuja massa colidiu com o deserto negro em uma explosão que abalou até mesmo as correntes de ar. A ausência de perigo para a princesa significa o aumento do perigo para os demais membros do grupo e, agora readquirida a sanidade mental, era hora de retornar ao grupo. Planou em velocidade máxima, incapaz de segurar-se devido ao sangue Uchiha que corria em suas veias e lhe dizia a todo momento para retornar ao combate. Primeiro preciso saber como estão e talvez, assegurar que sobrevivam a isto. Era esta a decisão que sempre tomava, afinal de contas. Quando faltavam poucos metros entre uma jovem maneta e a sua pessoa, a Uchiha parou, planando no céu e fitando a outra mulher que aparentemente ainda era capaz de lutar.

—— Vocês estão bem? Se possível, gostaria que se afastassem daqui o mais depressa que conseguirem. Sei que não sou sua superior e nem nos conhecemos, mas acho que podemos concordar que essas terras não são nada agradáveis para que o seu companheiro fique desprotegido. Prometo que assim que isto tudo acabar, assegurarei que vocês retornem em segurança para casa, certo? A propósito, chamo-me Mordred. —— Direcionou a questão, o pedido e a apresentação a jovem maneta. A Uchiha tinha algo perigoso em mente e para que funcionasse, todos deveriam estar seguros. Ao fim da sentença, tornou a fitar o combate.


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Mordred; HP: 2150, CK 2883, ST: 3/15
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sabaku no tokage
As duas entidades femininas seguiam batalhando no céu do deserto feito de areia de ferro, enquanto nós assistíamos do chão, incapazes de ajudar sem pagar com nossas vidas.

━━ Tentarei ficar vivo. Obrigado pela dica, Yoruichi-sensei ━━ ironizei em resposta à Jōnin de Iwa que entraria em combate. 

Uma sequência rápida de movimentos aconteceu entre as combatentes e, no instante seguinte, a assassina caia do céu em alta velocidade, seguida pela espadachim que surgiu atrás de nossa inimiga. A luta havia chegado em nós. Quando a poeira baixou, nossa inimiga revelou uma nova aparência, até menos amedrontadora do que sua forma anterior. 

━━ Ficar em casa dormindo não vai te transformar em uma lenda ━━ respondi à garota decepada, sem tirar os olhos da entidade que agora estava em tons de verde.

Nossa companheira loira apresentou-se como Mordred, finalmente revelando seu nome, e nos pediu para manter distância. Ao que tudo indicava, pretendia acabar com a luta por conta própria. Entretanto, as duas mulheres que estavam comigo não atenderam seu pedido e partiram na direção da vilã. Eu permaneci no mesmo local, há cerca de setenta metros do embate, apenas sendo possuído mais uma vez pela areia e me transformando em uma versão menor do tanuki de uma cauda. Ciente da situação, Shukaku finalmente abriu os olhos e desfez o selo de mão, dizendo-me que seu Chakra estava pela metade agora. Fitei o garoto desacordado pelas recentes explosões e torci para que este ficasse bem, afinal, aparentemente entraríamos na luta que decidiria se teríamos um futuro ou não. 


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HP: 255 | 705 CH: 628 | 825 BJ: 500 | 1000 ST: 11 | 14
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Mestre NPC
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O ferro negro no chão cintilava aos raios brancos da mulher. —— Shiroi Kaminari? —— disse inexpressiva. A persona demoníaca dos olhos cianos sorriu enxergando perfeitamente os movimentos da sua formidável adversária, pois eles não seriam suficientes. O demônio branco girou o corpo segurando Yoruichi pelo pescoço primeiramente e pelo braço o qual empunhava a espada em seguida, arrancando uma parte de seu chakra, anulando suas técnicas e destruindo totalmente o braço da mulher. Com um reles movimento dos olhos a gravidade empurrou as armas lançadas por uma menina sem braço e também outras possíveis ameaças.

—— Você é muito interessante, mas não é a Mordred. É exatamente como Okina-sama disse, todos os ninjas que vieram nessa viagem são meras formigas. Você não é diferente —— pressionou o braço da mulher ao ponto de se não quebrá-lo, fazê-lo soltar a enorme espada. —— Mas pelo que notei, você é médica, então tem valor em campo de batalha. Você sabia que médicos não deviam participar de batalhas na linha de frente? Eu li isso num dos materiais de Okina-sama —— Fukitsu disse erguendo o corpo daquela mulher pelo pescoço, usando mais força. Os olhos da persona estavam estáticos como se nenhuma vida transitasse dentro de seu corpo. Asfixiaria a ninja ao ponto de fazê-la desmaiar (ou quase) e então, jogaria-a longe. Mandando-a rastejando através do solo metálico.

—— Mais alguma tentativa? —— Fukitsu questionou virando-se na direção dos demais inimigos.


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❝ Relâmpago Brancoー ❞

O girar da espada era perfeito, o golpe se encaminhava ao encaixe — Te peguei – animadamente braveou contra a personificação da luz, nos últimos segundos do ataque, a mão gelada tocou seu pescoço e a segurou, um toque ainda mais gelado veio em seu braço, pasmou diante dos acontecimentos e paralisou, sua mente mal processava os acontecimentos, pelo menos não até a dor lhe causar um choque de volta a realidade, o braço que antes era revertido de uma poderosa técnica desaparecia, além disso, seu chakra parecia ser sugado de uma forma devastadora, a fraqueza lhe alcançou imediatamente entre os gemidos de dor, pois a ninja não tinha mais forças para gritar, numa lastima uma lágrima caiu — Desgra-ç-ada – falou em meio aos dores.

Como um verdadeiro nada, foi jogado longe, rolando entre a areia fria de ferro se arranhando, o corpo estava fraco por dois simples motivo, o ar esgotado pelo enforcamento e o chakra arrancado de forma inesperada — Você é fraca, você achou mesmo que seria capaz de algo? – se torturou a ninja em seus pensamentos, ainda gemendo de dor, ali no chão, jogada, sem esperanças, ouviu a voz daquela que desceu do céu, um nome era dado a divindade, a ultima linha de defesa da humanidade, a ultima esperança de Yoruichi — Salve-nos, Mordred! – sussurrou, com suas últimas gotas de energia.

Yoruichi
HP: 900/1200
CK: 541/1825
ST: 00/07
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HP: 365/750• CH: 278/800 • ST: 01/06
Menos um braço que era separado de um corpo, um acontecimento comum nesta irónica exploração pelo universo ou dimensão paralela, tal como inconsciente esperávamos que ia acontecer, apesar do grande "entusiasmo" da suposta ninja de Kumo, pouco serviu para conseguir evitar a cruel chegada da realidade, ironicamente a parte que mais lhe chamou a atenção foi sem dúvida nenhuma o desprendimento da arma que pelos vistos tantos queriam, algo tão grande e absurdo custava-lhe a crer que realmente funcionava mas uma pequena parte de si ainda acreditava ser da sua responsabilidade levar aquela coisa maldita de volta para a aldeia. No entanto a situação melhorou ligeiramente quando foi chamada pela loira pedindo que todos se afastassem, agora com um pouco menos de roupa e uma expressão ainda menos "simpatizante" que antes, Chara não evitou em rir ligeiramente na tentativa parva de apresentação que a mesma fez.

– Apenas faz o que tens a fazer. - respondeu Chara olhando para a outra kunoichi de forma indiferente.

Com o aviso recebido, Chara iria fazer o seu melhor para tirar a outra kunoichi fora do alcance da albina que estava a alguns metros de si, a sua primeira acção seria informar o ninja de Suna para que este se prepara-se para agarrar a sua suposta "senpai" com a areia e de seguida usar a manipulação da mesma para afastar o grupo o mais depressão possível. Já tendo feito contacto físico com Yoruichi, a Chinoike iria novamente usar as habilidades do seu dojutsu para literalmente puxar a mulher de cabelos roxos em direção ao grupo da mesma forma que um pescador puxa um peixe do rio, especialmente agora que tinha o peso de um braço extra para puxar Chara esperava conseguir manipular o corpo de Yoruichi de modo a lança-la em direção ao ninja de Suna e de seguida começar a correr para longe da mesma. Iniciando a corrida para junto do "grupo*, Chara iria ainda ter o cuidado de pegar numa bomba de fumo e lança-la o mais longe que pudesse de certa forma prejudicar o campo de visão da mesma, não que tivesse muito efeito tendo em conta o conjunto de habilidades absurdas que aquela mulher tinha mas pelo menos sempre lhe dava alguma paz de espírito. Assim que tivessem todos juntos e que  Tokage tivesse a gentileza de os levar para longe, o importante era tentar arranjar alguma forma de tentar estacar o ferimento sem saber nenhum tipo de habilidades curativas.

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A dança dos relâmpagos albinos se encerrou com um desagradável desfecho. A energia espiritual da jovem, que outrora fluía como um rio, foi tragada por alguma artimanha inimiga de maneira súbita, quase beirando a violência desmedida; perante o furto, foi possível sentir a sua humilhação e sentimento de impotência, dispensada como um oponente indigno. Fora completamente subjugada. Perante a mácula de sangue no ferro arenoso, tingido de um escarlate intenso e escorrendo pelo ferimento aberto, a princesa de Lucis foi acometida por uma desgostosa sensação de responsabilidade. Ela me quer, eles não tem nada a ver com isso. Havia uma certa tristeza em seu semblante, mas muito diferia-se do ódio que a poucos minutos sentira ou mesmo do luto pela pessoa amada. Tampouco tratava-se de desistência, pois havia feito uma promessa a criança de olhos peculiares. A verdade era que, após tanto tempo, havia chegado a conclusão de que era seu dever encerrar acabar com tudo aquilo.

—— Basta! —— A princesa tinha sempre um tom brando e modesto de falar, suave como um carinho e sucinto para que fosse compreendida pelas massas. Era, entretanto, a primogênita, a herdeira, aquela que um dia herdaria uma nação e tomaria para si a incumbência de lhes governar. Para tal, não bastavam habilidades excepcionais ou mesmo a gentileza; uma rainha deveria ter uma voz potente o bastante para acalmar mesmo o maior dos exércitos. Quando sua voz escapou, não como a princesa que era, mas como a rainha que viria a ser, os ventos se acalmaram e o silêncio se acomodou. Mordred tinha em seu semblante, pela primeira vez desde que chegara a dimensão infernal, uma curiosa paz de espírito. Havia sim a necessidade de vingar seus entes queridos e aliados, mas o dever de acabar com aquele espetáculo macabro era tão intenso que os ofuscava. Ela caminhou em silêncio até o corpo da jovem recentemente ferida e descansou um dos joelhos na areia negra. ——  Vai ficar tudo bem. —— Confortou-lhe com um sorriso brando e distante, como uma despedida.

—— Muito bem —— Colocou-se de pé sem esforço, dando uma rápida olhadela pelos arredores e só então findando na inimiga. Esperava que, em respeito ao combate que se sucederia, a mulher aguardasse que a menina debilitada fosse removida, mas não contava com isto. —— Você me queria e portanto, aqui estou. —— Fitou a flor florescente em seus olhos, buscando sua mais que total atenção. —— Os outros não mais atrapalharão o nosso combate. Se não são importantes e se for capaz, peço que desfaça todos os males que causou a eles. Vamos encerrar isto aqui e agora. —— A Uchiha guardou o sabre trovão e trouxe a lágrima da deusa a sua mão, preparando-se para o combate.

Spoiler:
Mordred; HP: 2150, CK 2883, ST: 0/15
Kurama: CH: 1320
Kokorowatari; RES: 350
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Jōnin
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sabaku no tokage
Como eu imaginei atingir a bruxa esmeralda não seria tarefa fácil. Até mesmo Yoruichi, envolta em incríveis raios albinos, não fora párea para nossa inimiga. Além de receber um sermão, a Jōnin de Iwagakure no Sato ainda teve um de seus braços amputado, assim como a maioria que ousou cruzar o portal. Se já não bastasse, a Kunoichi ainda fora arremessada longe, o que me fez correr para ajudá-la, assim como as outras duas ninjas. Estávamos reunidos mais uma vez.

━━ Não se preocupe, eu vou cuidar delas ━━ avisei à Mordred, em tom firme. ━━ Se eu puder te dar uma dica, cuidado com seus braços... boa sorte ━━ disse, por fim, com um sorriso que visava amenizar toda a tensão presente. Pensei em como seria engraçado ver Shukaku sorrindo.

Como prometido, estiquei meus braços de areia e envolvi as duas mulheres em minhas mãos e o garoto desacordado com minha cauda de areia, me afastando do local do embate através de largos pulos. Durante o trajeto, Ichibi tratou de voltar a concentrar-se para recuperar mais Chakra, caso algo voltasse a dar errado. 

━━ Yoruichi-sensei, vou precisar de um pouco do seu Chakra, se me permite... ━━ solicitei, em tom simpático apesar do timbre rouco do demônio de areia.

Concentrando Chakra na mão que levava a Jōnin, suguei uma pequena parte de sua energia aos poucos, apenas por precaução, uma vez que o Chakra do Shukaku ainda estava pela metade. Estando agora a cerca de trezentos metros das duas combatentes, soltei os três ninjas confortavelmente no chão, criando uma camada fofa de areia abaixo deles e voltando minha atenção ao que era possível ver do embate. 


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Quem diria que os ninjas tinham potencial? Conseguiram fugir fácil. Melhor dizendo, bateram em retirada. Os termos humanos eram complexos e inúteis, pensava. Provavelmente alguém inventara tais termos apenas em prol de inflar o ego. Pensar coisas assim tiravam toda e qualquer tolerância dela pelos humanos. Como seres inferiores como eles podiam cogitar defender o ego? Fukitsu não tinha a menor vontade de desvendar este mistério. —— Pelo visto aceitaram a fraqueza —— disse parecendo orgulhosa da cena que via, mostrando um sorriso perverso. —— Mordred-chan você tem o poderoso Kamui, não é? Okina-sama me disse. É por isso que nós estamos de frente uma para a outra, entende? Eu sou seu nemesis, Mordred-chan.

Fukitsu levantou as mãos com as palmas para o alto, os olhos semicerrados mostrando uma insanidade assustadora. A vontade de exterminar todos os humanos dentro da dimensão foi forte suficiente para derrubar pessoas de coração fraco. Mordred, obviamente, jamais seria afetada por uma coisa dessas, mas sentiria um leve estremecer de seus sentidos com toda a certeza. —— Sabe como me chamam? Ōtsutsuki Fukitsu, a deusa do vazio. A minha dimensão não é acessada mesmo pelo Kamui, pois ela não existe. É o vazio. Entende? —— falou mostrando o pior de seus sorrisos. Desapareceu no instante seguinte, aparecendo ao lado dela com um balanço dos braços. —— Nemesis —— disse com uma fissura já engolindo o corpo de Mordred a mandando para o vazio dimensional.

Dentro daquele vazio, o chakra removido dos ninjas, assim como as partes dos corpos arrancados e desprezados por Fukitsu flutuavam num campo aberto e branco. O braço direito de Fukitsu apontou na direção dos ninjas foragidos e a gravidade começou a puxá-los. A Ōtsutsuki deu três passos para frente, sorridente. Com um chakra avermelhado, criou-se uma katana na mão esquerda, pronta para retalhar os ninjas assim que eles chegassem perto.

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sabaku no tokage
De onde estávamos era difícil saber o que ocorria no embate entre as duas mulheres. Por conta disso, iria criar um globo ocular de areia e aproxima-lo do combate a fim de visualizar com mais precisão. Entretanto, meu corpo paralisou de repente, como se o medo de perder a vida naquele local me impedisse de tentar fazer qualquer coisa. Estranhamente, era uma sensação que eu já havia experimentado nas lutas contra alguns dos irmãos do Ichibi, mesmo assim, era apavorante.

━━ Tenha culhões, garoto! ━━ esbravejou Shukaku, de frente para mim. Estávamos em meu subconsciente agora. ━━ Nós temos dez vezes o tamanho dessa mulher, quem ela pensa que é para nos chamar de formiga?! ━━ indagou de maneira retórica, furioso.

━━ Ela matou a maioria de nós sem esforço algum... não parece ser humana ━━ disse, quase como se estivesse me explicando sobre estar com medo.

━━ Eu aposto que ela sangra como uma humana ━━ retrucou o tanuki, gargalhando de sua própria frase. ━━ Me deixe sair, garoto. Me libere por completo, eu cuido disso ━━ solicitou, animado.

━━ Ela tem a habilidade de sumir e aparecer do nada ━━ comentei, discordando. ━━ E além disso, nós seríamos apenas um alvo mais fácil de acertar ━━ concluí.

━━ AH! ━━ exclamou, socando o chão com fúria. ━━ ENTÃO TRATE DE FAZER ALGUMA COISA, SEU INÚTIL! NÓS SÓ ESTAMOS VIVOS PELO BOM GRADO DA MORDRED... EXISTE ALGO CHAMADO ORGULHO, VOCÊ JÁ OUVIU FALAR? ━━ proferiu em tom tão elevado que seus gritos ecoaram por segundos. ━━ Maldito seja quem me selou em você, seu covarde... ━━ praguejou, por fim.

O gigante de areia recuou dois passos e, em um piscar de olhos, voltei à realidade. O medo deu lugar à vergonha e meus músculos puderam relaxar. De fato, eu estava sendo um covarde. Se o Demônio de Uma Cauda não temia ninguém, eu também não deveria temer. Nós éramos um, afinal.

Fechei os olhos e inalei uma grande quantidade de ar, soltando-o em forma de um uivo alto e agudo. Um uivo de coragem que visava espantar todo o medo. Um uivo que anunciava que eu estava pronto para encarar a morte de frente.

Ao reabrir os olhos, me posicionei para iniciar uma corrida de volta à antagonista, para enfrentá-la, enfim. Porém, a própria bruxa escarlate tratou de puxar-nos contra ela, com força e velocidade absurdas. Algo parecido com um sorriso esboçou-se em minha face transformada, pois este era exatamente o momento que eu estava esperando. Considerando o tempo que eu levei para me afastar da vilã, eu levaria cerca de onze segundos para tentar qualquer coisa contra ela, mas agora, sendo puxado em uma velocidade muito superior à que eu poderia atingir, eu deveria executar todos os passos de maneira perfeita para, talvez, conseguir causar algum dano na entidade de cabelos esverdeados. A força da técnica usada contra nós me puxava pelo tronco, fazendo com que meus membros se esticassem para trás do meu corpo. Sem poder trocar de posição por conta da enorme força da gravidade, apenas abri a palma da mão esquerda e comecei a desfazer minha cauda, acumulando uma porção de areia cada vez maior atrás de mim.

━━ Saikō Zettai Kōgeki: Shukaku no Hoko! ━━ conjurei no tom mais baixo possível, tentando impedir que alguém escutasse.

Em poucos segundos, uma grande lança de quatro pontas estava formada atrás de mim, assemelhando-se à mão do tanuki de areia. A arma estava apontada contra mim, com sua maior extremidade afiada quase encostada em minhas costas. Criando-a neste ângulo, esperava que a nossa inimiga não percebesse a presença da lança.

Com meu tempo quase esgotando, comecei a desfazer meu corpo em areia o mais rápido possível, de modo que o centro do meu torso fosse o primeiro a ser desfeito, seguido pelos membros e, enfim, as extremidades. Com isso, esperava que a lança formada atrás de mim durante o trajeto fosse um elemento surpresa para nossa adversária. Tendo que parar a lança ou desvia-la de sua trajetória, contava que os outros ninjas parassem de ser puxados e não fossem atingidos pela espada rubra. Mesmo que sua lâmina fosse capaz de partir a arma de Shukaku, ela deveria perder um certo tempo para fazê-lo, o que poderia salvar a vida dos três ninjas que eram sugados logo atrás de mim. Ainda como garantia, espalhei-me por completo pelo ar, buscando uma certa intangibilidade contra os ataques da decepadora. Em caso de êxito, o projétil acertaria a entidade pouco abaixo de seu peito, deixando-a lesada e no chão para que Mordred, a verdadeira merecedora, pudesse acabar de vez com a vida daquele monstro. 


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