Isley

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Jutsus Ativos ∞

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Após alguns minutos avançando em meio ao clima severo — ao qual já estava razoavelmente acostumado, visto sua natividade —, Kodama começou a explicar sobre o que tinha lido no jornal.

Os relatos de Konoha eram muito sugestivos. Afinal, de certa forma, os relatos de lá pareciam muito com os que tinha ouvido de suna. Demônio, afinal, seria uma descrição plausível a se dar para uma criatura monstruosa. No entanto, não que acreditasse que de fato o fosse. Talvez o tal sábio dos religiosos estivesse utilizando algum tipo de ciência obscura para dar origem a criaturas que se assemelhassem a seres sobrenaturais? Era só um chute, afinal, parecia improvável que, de tantos lugares, o líder de uma força de ataque capaz de atingir múltiplos países ao mesmo tempo, fosse se esconder justo num deserto no país do vento. Talvez o tal sábio, então, fosse um subordinado do real responsável?

Os relatos de Kiri acabavam, em parte, corroborando a hipótese de que os relatos dos comerciantes seriam explicados por criminosos “comuns”. No entanto, Hakuryuu também reconhecia a possibilidade dos homens e mulheres de negócio terem lido o jornal e encontrado a resposta que queriam para o problema.

Enquanto relevava Iwa, já que esta não parecia ter quaisquer relatos que sugerissem alguma conexão com o que acontecia no País do Vento, Hakuryuu perguntou-se sobre Suna. Ficou curioso do porquê a garota não ter levantado um ponto importante sequer sobre o país do vento durante sua explicação. Afinal, através do relatório inicial da missão, sabiam que ataques similares ao de Konoha estavam acontecendo. Estaria o jornal acobertando algo? Profundamente intrigado, não pode senão decidir ler o jornal por si e ver se realmente estavam acobertando algo.

— Nada sobre Suna? Tem certeza? — com o cenho contraído em confusão, voltaria-se para a garota. — Com licença… — sem esperar muito por respostas, alcançou o jornal na mão dela e pegou para si.

Àquela altura, a ideia de cortesia sequer se passou por sua cabeça. Pediu licença de forma automática e simplesmente dirigiu-se ao alvo de sua curiosidade: o jornal. Tamanha a necessidade em saber e ver por si, que havia momentaneamente esquecido do resto.

Caso conseguisse o jornal, encontrasse alguma notícia sobre suna e a lesse, elevaria as sobrancelhas. Sendo o caso, perceberia ao fim do texto que Otzukagi teria deixado um detalhe gravíssimo sobre o País do Vento passar.

— Na seção de Suna, temos: “De acordo com o ninja que ainda não foi encontrado, ele encontrou uma criatura a qual ele chamou de Rei Vampiro, mas o que isso significa?” — Hakuryuu, então, repetiria as palavras do jornal de uma forma bastante mecânica. — Parece algo bastante importante, a meu ver… — cerrando os olhos em direção ao jornal, continuou. — O porquê dessa insistência das pessoas em descrever a situação com seres sobrenaturais me preocupa. Será que o inimigo é tão aterrorizante ou formidável que sequer parece desse mundo? — em tom duvidoso, finalizaria com uma pergunta para ver se Otzukagi não teria um insight valioso.

Começava a questionar-se se o responsável pelas criaturas realmente não estava no País do Vento. Afinal, diferentemente de demônio — que poderia ser um termo um tanto inespecífico para monstros, seres desumanos e até humanos perversos —, vampiro parecia algo muito específico. Se o tal ninja tinha descrito a criatura justo com esse termo, muito provavelmente significava que ela possuía pelo menos algumas características similares às destes. Presas, transmissão através do sangue, pele pálida… Claro, não iria precipitar-se. Ainda não tinha como dizer que a criatura realmente tinha essas características, mas sabia que certamente alguma delas poderia esperar. Nem que fosse apenas a aparência. Todavia, o que mais lhe preocupava era a possibilidade que acompanhava o fator da infectabilidade pelo sangue: os monstros serem pessoas. Estaria o sábio — possivelmente a mesma pessoa a qual se referiam por “Rei Vampiro — por trás de uma pesquisa ligada ao sangue capaz de transformar as pessoas em monstros?

Temendo que estariam para chegar em território inimigo, Hakuryuu — caso tivesse conseguido ler o jornal — voltar-se-ia para Kodama com suas ideias:

— Pelo visto, há boas chances de que o responsável pelos acontecimentos estará por aqui — em tom soturno, observaria o horizonte com certo receio no rosto. — A essa altura, não tenho certeza de nada, Kodama-san — fixaria os seus olhos nela, agora quase que mortalmente sério. — Mas tome muito cuidado daqui em diante. Pessoalmente, não acredito que o nome “Rei Vampiro” seja algo totalmente infundado por parte do ninja desaparecido. Ele deve ter visto algo que, no mínimo, lembrava vampiros antes do pedido de socorro — com certo pesar, voltou o olhar para baixo. — E, dentre as possibilidades do que ele pode ter visto, o que mais me assusta é a transmissão por sangue… Se encontrarmos tais monstros, evite contato sanguíneo ao máximo — mais uma vez, voltaria o olhar para ela. — Realmente espero que eu esteja redondamente enganado... Mas, nunca se sabe — finalizaria, um tanto perdido em seus pensamentos.

Ao que avistasse o castelo, sua atenção voltaria totalmente para a missão a frente deles. Dada a seriedade da situação, Hakuryuu sabia que não poderia deixar seus devaneios excessivos tomarem conta da situação.

Naturalmente, continuou avançando junto de Kodama. Quando avistou pessoas de vestes brancas em um tipo de círculo de oração, soube estarem no local certo.

— Certo, Kodama-san, agora temos que avançar com cautela — iniciou em baixo tom, para que apenas ela ouvisse. — Acho melhor fazermos um reconhecimento do local antes de qualquer coisa. Vou usar meu Daisan no Me para espiar o lugar e ver o que acontece lá dentro. Enquanto isso, nós permanecemos ocultos — finalizaria, então, as ordens solicitadas por ela.

Silenciosamente aproximando-se ainda mais — ao ponto de ouvir os sons inumanos, que lhe dariam ainda maior confiança de que estava no lugar certo —, Hakuryuu buscaria utilizar as ruínas ao seu favor. Visando obter alcance o suficiente para que seu jutsu ocular conseguisse espiar o interior do tempo, avançaria de forma silenciosa, tentando utilizar-se das próprias ruínas como ocultação.

Ao que atingisse um ponto próximo o suficiente para seu Daisan no Me, Hakuryuu buscaria um ponto de ocultação seguro o suficiente para os dois. Estabelecido no ponto mais seguro — longe da vista de fiéis ou possíveis monstros —, o ninja emitiria um pouco de areia e formaria seu Daisan no Me no ar. Aproveitando-se, então, das dimensões diminutas do olho e das coberturas fornecidas pelas próprias ruínas, Kinsetsu levaria lentamente o seu olho na direção dos sons inumanos. Aproveitando-se de frestas, buracos ou paredes, buscaria posicionar o olho no limiar destas estruturas, apenas o suficiente para que pudesse ver diretamente o que era a causa desses sons.

Palavras: 1092

Legenda:
Falas: — Texto — descrições. | Pensamentos: "Texto" — descrições.

Resumo:

Observações [5]:

Jutsus Utilizados:

Particularidades e Regras:

Equipamento:

A situação era aterrorizante. Aquela reunião literalmente era um ritual macabro com direito a gente acorrentada e, pelo jeito da coisa, também sacrifícios humanos. No entanto, Hakuryuu, com suas tendências mais racionais do que emocionais, apenas estranhou. Não foi pouco, porém. Tentou entender como e porque qualquer indivíduo poderia chegar àquele ponto. Eventualmente, claro, deu-se conta da parte mais emotiva da coisa e sentiu nojo da situação e das pessoas responsáveis por ela.

Hakuryuu estava prestes a dar suas ordens para que Kodama e ele pudessem coordenadamente soltar as 4 vítimas quando um vulto enorme posicionou-se próximo do sacrifício. Kinsetsu já tinha trabalhado a ideia de que em breve veriam e teriam que lidar com seres de aparência genuinamente monstruosa. No entanto, tentar simular uma situação daquelas e ver de perto eram coisas abismalmente diferentes.

Momentaneamente paralisado, era quase como se o jovem ninja pudesse sentir toda aquela sede de sangue na pele. No entanto, por mais que aquilo que julgava ser aberração genética — dado seu certo ceticismo — fosse de arrepiar os cabelos, não era a primeira vez que havia enfrentado aquele tipo de situação. Se sua memória não falhava, inclusive, o sakki enfrentado do Castelo da Serpente pareciam muito piores do que aquilo. Não que achasse que conseguiria sair sem esforços, mas calculava que, dessa vez, talvez fosse menos custoso.

Logo o medo deu lugar às dúvidas. A criatura era medonha, mas Hakuryuu também não era indefeso. Diferente do passado, as missões sucessivas que enfrentou tinham melhorado em muito a sua autoconfiança. Infelizmente, ele era meio do tipo “ver para crer”. Todavia, conforme via cada vez mais suas capacidades produzirem resultados palpáveis, menos medo tinha de errar.

Entretanto, o que talvez acabou sendo o fator principal naquela tentativa de se livrar daquela paralisia com puro esforço físico foi a curiosidade. Nunca tinha visto nada como aquele homem-morcego e, ainda mais agora, que tinha os conhecimentos necessários para estudar e ajudar a saciar essa sede por saber, sentiu uma poderosa vontade de estudá-lo. Não iria deixar a cautela de lado, claro, mas ainda assim seu impulso era neutralizar o alvo com sua sakin e, então, estudar seu corpo de diversas formas.

Estaria mentindo se dissesse que não havia passado por sua cabeça deixar que o monstro continuasse o que estava fazendo a título de pesquisa. Afinal, queria entender quais eram as reais motivações ocultas por aquela fachada de seita ocultista. No entanto, ainda era autocrítico o suficiente para reprimir tal pensamento quase que instantaneamente.

Portanto, a resposta que logo encontrou para dar-lhe forças naquele dilema foi a de salvar as vítimas. Considerando a doce sensação de ver algo novo que remodelava todos os paradigmas e normas que conhecia do mundo, era impossível dizer que não tinha suas segundas intenções. Porém, ainda tinha algum nível de empatia ao ponto de também estar motivado de fazê-lo pelos outros.

Com essas motivações, concentrou-se em seus músculos e tentou se livrar da paralisia. Caso obtivesse sucesso, logo que Kodama também se soltasse, viraria-se para ela:

— Kodama-san, primeiro liberte as vítimas e diga para fugirem — mortalmente sério, diria em baixo tom. — Vou segurar aquele monstro para ganhar tempo — finalizou, visivelmente decidido de uma forma até que rara para alguém como ele.

Àquela altura, não tinha certeza de nada quanto a níveis de poder. Contudo, acreditava que poderia, pelo menos, ganhar algum tempo. E, bem, se acabasse se descobrindo capaz de neutralizar a criatura… Estaria no lucro.

Do esconderijo, convocaria a areia dourada de suas vestes e, o mais rápido que conseguia, materializaria um espesso (1m de diâmetro) e comprido (até 30m, o alcance da manipulação Rank A) tentáculo de sakin. Se necessário, avançaria rapidamente para que o inimigo entrasse no alcance de sua técnica. Porém, logo que ele estivesse sobre este, o tentáculo prontamente se enrolaria ao redor do corpo do monstro. Enquanto Hakuryuu efetuasse uma forte compressão para causar danos e prender a criatura, com seus sentidos estaria atento aos arredores. Não só para o caso da própria criatura escapar, mas também para o caso de algum dos cultistas malucos tentar algo.

Palavras: 678

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Isley


 

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Uma vez liberto da paralisia, Hakuryuu começou prontamente a agir. Afinal, dada a urgência da situação da garota acorrentada no altar, não teria tanto tempo para pensar. No que se lançou ao combate, porém, sequer percebeu que Kodama ainda estava tendo problemas com a paralisia.

Após a propagação do tentáculo, percebeu um resultado de sucesso parcial. A força de seu jutsu parecia suficiente para prender e causar danos à criatura. Porém, enquanto seus fortes braços estivessem livres, mesmo seus construtos de sakin poderiam ser inevitavelmente deformados e evadidos.

Hakuryuu chegou a ficar surpreso com a força da besta, que esfacelou sua areia, ainda que não instantaneamente. Também ficou um tanto intrigado com as alterações no tronco do homem-morcego. No entanto, como não parecia que respostas iriam surgir só de observar, o que mais acabou chamando sua atenção foi como os cultistas insistiam em ajudar o monstro. Se sua expressão foi inicialmente de elevar uma das sobrancelhas em surpresa, logo seu cenho cerrou-se em puro asco. Estava incrédulo que pessoas conseguissem chegar àquele nível. Porém, pelo menos por ora, tratou rapidamente de relevar. Afinal, não apenas tinha reparado que Kodama ainda não tinha aparecido para cumprir sua parte no plano, como também outros problemas urgentes estavam na iminência de surgir.

Com o avanço do monstro na direção das vítimas, Kinsetsu soube que tinha de interferir imediatamente se não quisesse ver sangue inocente derramado. Claro, acabaria tendo que também salvar os cultistas. Contudo, teria que se contentar com isso em prol das vítimas.

O shinobi fez a sakin fluir de suas vestes e ir até região ao redor das vítimas (15 metros dele e Kodama) e formar uma semi-cúpula para protegê-las (Rank A). O semi-domo seria moldado com um diâmetro largo o suficiente para cobrir a metade do círculo imaginário cujas dimensões seriam suficientes para englobar todo aquele grupo de pessoas. A defesa não seria uma simples parede plana entre as vítimas e o monstro — mas sim uma parede curvada para dentro —, pois o morcego monstruoso poderia, de última hora, usar suas asas para desviar o trajeto e atacar pelos lados ou por cima. Ademais, caso percebesse que a velocidade de seu jutsu era muito superior em relação à do monstro, conferiria um atraso o suficiente à sua própria técnica. Dessa forma, a parede curva se materializaria quando o monstro estivesse mais próximo e, consequentemente, com menos tempo para mudar seu trajeto e tentar atacar por outro ângulo.

Paralelamente, pouco antes da criatura se chocar contra o escudo criado para as vítimas, Hakuryuu usaria sua outra manipulação para criar outra parede idêntica logo atrás do monstro (Rank-A, a 20 m de si e a 5 m das vítimas e do monstro). Em seguida, ao que a criatura se chocasse contra o seu escudo, a parede atrás avançaria contra a própria defesa, tentando esmagar o inimigo entre as paredes sólidas.

Palavras: 477

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Hakuryuu observou sua defesa sendo eficaz com cautela. Era um tanto obcecado com perfeição e eficiência e, por isso, já tinha aprendido há muito tempo não contar com a vitória tão cedo. Por isso, permanecia um tanto descrente de que realmente as placas ósseas da criatura teriam cedido tão facilmente. Talvez houvesse poderes regenerativos que compensassem a aparente fragilidade na constituição da besta? Infelizmente, não tinha como confirmar tal hipótese com mínima segurança e, por isso, apenas continuou o seu ataque. Não daria tempo para o inimigo respirar e ele próprio apenas tomaria tempo para relaxar quando a criatura estivesse inequivocamente neutralizada.

Por talvez ser sua primeira vez livrando-se da paralisia por sakki Kodama teria demorado mais tempo para se soltar? Provavelmente. No entanto, como não fora seu foco constatar tal afirmação, não tinha como saber. Apenas se sentiu, de certa forma, mais tranquilo quando o dragão de Kodama banhou a criatura em chamas.

Hakuryuu estava muito receoso quanto a uma eventual ressurgência da criatura e focado na agonia que sentia ao ver a cena horrenda com ouro fundido para notar. Estava absolutamente desconcertado com audição da transformação dos urros monstruosos em lamentos humanos, quando finalmente se deu conta do que Otzukagi estava fazendo. Até levantou uma das mãos para sinalizar uma parada, porém, devido à sua distração com o fato sonoro curioso, percebeu ser tarde demais.

Não que simpatizasse com aquelas pessoas horríveis — que praticavam sacrifícios humanos —, mas também não acreditava que simplesmente matá-las era a melhor solução. Se uma ou outra acabasse morrendo nos danos colaterais da luta, não teria objeções. Afinal, seria apenas o carma em ação. Porém, sobrar um ou outro para contar mais sobre o que acontecia ali poderia se provar minimamente útil. Relatos, ainda que alucinados por fanatismo, poderiam ter algum fundo de verdade que seria útil aos investigadores de suna. Hakuryuu poderia ter tentado imobilizar e levar preso pelo menos um deles, já que pareciam civis indefesos até então. Entretanto, também não lamentou tanto assim a queda de um a um dos cultistas pelas agulhas elétricas de Kodama.

Após fitar com curiosidade a incomum cena com ouro fundido por mais alguns instantes, Hakuryuu levaria os olhos até as vítimas. Além de escoriações e danos psicológicos, a primeira vista as mulheres não pareciam ter nenhum ferimento grave mais óbvio. Até poderia fazer alguma coisa para ajudar enquanto voltassem para sunagakure para que fossem entregues às mãos competentes, porém carregar o vampiro banhado a ouro parecia mais urgente. Acabaria tendo que focar seu chakra nisso.

Ademais, avançou em direção aos cultistas. Com os sentidos elevados e cautela para que nenhum inimigo fingindo de morto lhe surpreendesse, levaria a mão até a carótida dos caídos, aproveitando-se de seus conhecimentos anatômicos. Então, procuraria por pulsações para confirmar as mortes de cada indivíduo.

Confirmadas as mortes, recuaria para avaliar a situação do homem-vampiro. Não só estava planejando mentalmente qual seria a forma que utilizaria para carregar o monstro metalizado, como também estava vendo uma forma de custear a manutenção da manipulação elemental por um período maior. Considerando que o monstro já deveria estar morto e não haveria resistência, apenas uma força suficiente para levantar toda a peça parecia ser suficiente. Por isso, uma manipulação mais simples deveria bastar. Não haveria tempo o suficiente para recuperar o fôlego, mas desde que não precisasse de um construto de sakin muito poderoso, estimava que conseguiria manter por tempo indefinido.

— Acha que consegue nos levar de dragão até Sunagakure? — recém-emerso de seus pensamentos, indagou a Kodama de forma letárgica.

”Rotas Alternativas”:

Ademais, durante a caminhada/vôo até a vila, Hakuryuu também procuraria manter alguma parte de seu foco na atividade de recuperar seu chakra. Fazendo um selo de mão de concentração — enquanto também se preocupava para não deixar que a cesta/plataforma de sakin se desfizesse —, Kinsetsu buscaria fundir suas energias físicas e mentais internas para produzir mais chakra. Dessa forma, tentaria recuperar seu chakra continuamente para que não ficasse sem antes de entregarem o monstro às autoridades de suna.

”Possível Final”:

Palavras: 1068

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Expirou aliviado com a resposta positiva da colega de equipe. Voltar para suna de dragão com certeza seria algo bastante conveniente. Não só pela tarefa de estar levando uma amostra importante de volta para suna, mas também pelas vítimas a serem salvas. Sim, por dentro, de fato considerava o assunto algo relevante. No entanto, dado suas óbvias inclinações a assuntos mais incomuns e sua clara inabilidade em lidar com pessoas, não conseguia demonstrar isso muito bem e, por isso, optava por sequer tentar externalizar. Conforme ouvia as falas da colega com um olhar aparentemente distraído em assuntos mais técnicos, imaginava que, pelo menos dessa vez, ela conseguiria lidar com o assunto de forma mais do que satisfatória.

Voar era com certeza uma das melhores sensações que Hakuryuu já tinha experimentado. Por alguns instantes até mesmo conseguia sentir-se livre do stress causado pela missão. Sem dúvidas, ver o mundo de um ponto de vista tão incomum era algo bastante estimulante para alguém como ele.

No entanto, como tudo que é bom dura pouco, os minutos — que fizeram alguns cochilar — passaram como num instante para o rapaz. Quando se deu conta de que já estavam para pousar no centro de missões, o rapaz expirou, consolando-se do fim e preparando-se para se portar bem diante dos superiores.

Após levarem a importante amostra e conseguir relatar tudo de forma satisfatória, Kinsetsu finalmente sentiu-se completamente aliviado. Foi como se um grande peso tivesse saído de suas costas.

De qualquer forma, apesar de momentaneamente feliz com as parabenizações do superior, não pode deixar de compadecer com a situação de Kodama. Afinal, no passado tivera exatamente aquele tipo de dificuldade com o caminho shinobi. Matar pessoas, inocentes ou não — pelo menos para ele — costumava ser algo um tanto difícil. E, a julgar pela situação até então posta em segundo plano por outros assuntos que acabavam chamando mais a atenção de sua mente curiosa, Otzukagi talvez estivesse passando pelo mesmo.

— Igualmente, Otzukagi-san — após voltar-se para ela durante suas falas, Hakuryuu prontamente faria uma respeitosa reverência. — Tendo enfrentado contra-tempos ou não durante a luta, você soube mostrar seu valor em várias situações. Por exemplo, não fosse por sua ideia de ir até os cultistas, não teríamos encontrado uma amostra tão promissora — prolongou-se, querendo amenizar a situação. — Quanto às dificuldades de enfrentar missões com real risco de mortes, acredite, elas amenizam com o passar do tempo… — esboçou um leve sorriso, identificando-se com a situação dela. — Mais cedo ou mais tarde eles devem se cruzar… — acenando em despedida, o ninja iniciaria sua caminhada para casa. — Esperarei ansiosamente para ver o quão forte você se tornará. Até mais, Otzukagi-san — já bem mais leve do que antes, de costas, Hakuryuu se despediria da garota enquanto ainda acenava.

Então, já gradativamente ocupando sua mente de outros assuntos, Hakuryuu seguiria em caminhada leve até sua residência. Sabia que o restante daquele dia precisaria ser de descanso. No entanto, já acreditava saber exatamente o que queria fazer nos próximos.

Palavras: 493

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