[Rank D] Biblioteca da vila:

”Descrição”:

— Ugh, eu preciso parar de beber… — em face de dor, resmungaria logo ao acordar.

Àquela altura, já devia estar acostumado. Mas, a cada nova ressaca, sentia como se fosse a primeira. Teria dormido mais, não fosse susto ao ver a hora. Sozinho como de costume, após sua higiene pessoal, alcançou suas vestes e partiu sentido quadro da vila. Lá, selecionou uma missão conforme seu gosto e seguiu para o primeiro destino.

Na porta, porém, hesitou. Como verbalizar o porquê estava ali sem parecer um completo esquisitão? Retirando um cantil dourado das vestes, deu duas goladas, que desceram queimando, para ajudar na ansiedade.

— Bom dia, meu nome é Hakuryū, fui encarregado da limpeza hoje — mais confiante, colocou-se adiante do bibliotecário com uma reverência.

Após observá-lo por cima dos óculos, o funcionário retribuiu o bom dia e indicou o que devia ser feito. Naturalmente, Hakuryū já havia se preparado mentalmente para se abster de ler os pergaminhos. Por isso, após limpar o chão com um esfregão e balde, cuidadosamente desceu os pergaminhos dos nichos sem alterar a organização. Após espanar, passar pano úmido e lustra móveis, devolveu aos nichos seus grupos de documentos em sua devida ordem.

Após repetir o processo, corredor por corredor e estante por estante, novamente apresentou-se diante do bibliotecário com uma reverência. Nada precisou ser dito, ele apenas retribuiu com a cabeça, sinalizando que o rapaz podia ir. E, Hakuryū, assim o fez.



[Rank D] Floricultura da Vila:

”Descrição”:

De volta ao quadro, Hakuryū ficou intrigado com o pedido acompanhado de chaves. Após lê-lo, elevou as sobrancelhas. Nunca se imaginou trabalhando em uma floricultura. Mas, não torceria o nariz.

Destrancando a porta de vidro, virou a plaquinha para o “Aberto”. Localizado o borrifador, iniciou regando as plantas uma a uma. Claro, seria atencioso com a quantidade. Não queria afogar ou matar as plantas de sede.

Já havia limpado parte da loja quando ouviu um tilintar vindo da porta. Era óbvio, mas só então lembrou que socializar seria necessário. Aproveitando da distração com as flores, de costas discretamente bebeu de seu cantil.

— Boa tarde, seja bem-vindo — confiante, aproximou-se com uma reverência — Como posso ajudar?

Após gastar um tempo nas rosas, o cliente voltou-se:

— Ah… Sim. É uma ocasião especial. Gostaria de rosas para minha esposa… — responderia, aparentando estar perdido.

— Vermelhas, suponho? — o genin completaria, tentando ajudá-lo na sugestão de uma cor adequada à ocasião.

Satisfeito com a ideia, o cliente assentiu sorridente. Hakuryū prontamente buscou um ramalhete padrão nos fundos e, após embalar com esmero, entregou ao cliente. Retribuindo com o preço informado, o homem deixou a loja meio alegrinho. Similarmente, a situação se repetiu várias vezes, até que uma kunoichi de branco apareceu na porta:

— Uhh, parece que hoje foi movimentado — sorrindo ao entrar, ela cumprimentou o genin — Pode ir, vou dizer que cuidou direitinho da loja — disse simpaticamente, já indo aos fundos.

Agradecendo, Hakuryū retirou-se com uma reverência em respeito. Já estava tarde e tinha que voltar para casa, afinal.

”Qualidades e Defeitos”: