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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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O Caminho da Cura


Era noite em Konoha. Megumi estudava na biblioteca, até que o bibliotecário se aproximou e disse:
- “Fushiguro-dono. Hora de fechar a biblioteca.” – Sua expressão era suave e segura. Não era uma expulsão agressiva, mas não havia espaço para negociações.
- “Ahh...” – Fushiguro suspirou, fechou o seu livro e deu de ombros. – “Posso levar esse aqui emprestado?” – Perguntou, buscando um prêmio de consolação.
- “Fisiologia Animal Comparada, hein. Cada vez mais maduro em suas leituras Fushiguro-dono. Deixe-me registrar o empréstimo.” – O bibliotecário foi até o balcão e registrou a data e a hora de empréstimo do livro.
O garoto procurava um lugar silencioso e confortável para ler, quando se deparou com um outro jovem rapaz:
- “Boa noite.” – Disse o segundo jovem. Ele tinha um cabelo curto, marrom-acinzentado, com um kimono azul. – “Estava na biblioteca também?”
- “Oh... Boa noite. Tava sim.” – Respondeu confuso o genin da folha.
- “Pode sentar aqui, se quiser.” – O garoto em roupas tradicionais apontou para o banco onde estava sentado, abrindo mais espaço para o conforto de Megumi.
Ambos ficaram um ao lado do outro, lendo seus respectivos livros. Um deles lia sobre os elementos comuns da fisiologia dos animais, enquanto o outro lia sobre a história da arte do País do Fogo. Megumi lia buscando esquecer o que sentia no dia a dia, a ausência de alegria, o outro lia procurando entender por que o mundo era tão divertido. As horas se passavam, até o garoto desconhecido se levantar, interrompendo a concentração de Megumi:
- “Eu me chamo Okabe.” – Falou calmamente, enquanto estendia a mão para Fushiguro apertar. – “Eu sempre leio por aqui a essa hora.”
Megumi apertou a mão do novo conhecido. Nesse momento ele sentiu algo. Seu coração palpitou por um momento, seguido de um aperto. “O que é isso?” Pensou. Megumi não sabia ao certo o que era isso que estava acontecendo e antes de se recompor, Okabe já estava se despedindo.
- “Até mais.” – Ele fez uma reverência singela, se retirando em seguida.
Megumi foi para casa logo depois, mas não conseguiu dormir naquela noite. Durante o dia ele foi para seu treinamento físico, corrida e calistenia eram suas práticas matinas, mas que ele postergou para o período da tarde. O exercício da tarde foi bastante produtivo. Algo deu um novo ânimo a Fushiguro, que não estava acostumado a se sentir tão bem. Ele estava eufórico e o que ele conseguia pensar durante seu treinamento era: Ele queria ver Okabe. À noite ele foi até o lado de fora da biblioteca e esperou. Ele procurou em volta afoito, mas tentando conter os ânimos. Ele sentou-se no banco do dia anterior, esperando a chegada do jovem amante de arte, mas nada.
- “Kentaro-san.” – Dirigiu-se Megumi ao bibliotecário que fechada as portas e preparava-se para sair. – “Você viu um garoto de cabelos curtos, que gosta de usar kimono? É bem tradicional, usa um Hakama também.”
- “Oh. Ele não veio hoje, Fushiguro-dono. Acredito que ele ainda esteja no hospital.”
- “Hospi...tal?”
E assim o ânimo se dissipa.



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- “Como assim hospital? Alguém da família dele está doente?” – Perguntou Fushiguro visualmente abalado. Kentaro, o bibliotecário, respondeu hesitante:
- “Me perdoe, Fushiguro-dono. Não cabe a mim responder essas perguntas. A situação é pessoal e não quero ultrapassar meus limites. Foi erro meu ter falado demais.”
- “Mas...” – Tentou retrucar o genin, sendo interrompido por Kentaro.
- “Por favor não insista, Fushiguro-dono. Eu sinto muito.” – O homem mais velho colocou a chave da biblioteca em seu bolso, abaixou sua cabeça, evitando o contato visual com Megumi e se retirou.
O adolescente frustrado, foi até o banco mais próximo, se sentou e chorou. O dia de alegria que ele teve foi aniquilado por preocupação. Poderia não ser nada sério, poderia ser um parente distante, Okabe poderia ter tido uma simples febre, mas Megumi não aguentava a frustração. Ele já não sabia lidar com o ânimo de encontrar Okabe, um rapaz que ele mal conhecia, quanto mais estar emocionalmente pronto para enfrentar o contraste de uma notícia como essa. Não era o fim do mundo, não era para ser tão doloroso, mas para Megumi era.
- “Está tudo bem?” – Uma voz gentil e familiar imediatamente consolou o coração de Megumi. Era Okabe, vestido elegantemente como sempre. Dessa vez com um novo kimono, agora florido e rosa claro.
A visão imediatamente impactou Megumi e reaqueceu seu coração. No entanto, em um misto de medo e vergonha, ele não se permitiu falar a verdade.
- “Tudo. Eu só briguei com um familiar.” – Foi a primeira desculpa que se passou na mente do garoto hesitante.
- “Entendo. Isso nunca é bom.” – Okabe sentou-se ao lado de Megumi, colocando a mão em seu ombro. Mais uma vez Megumi sentiu o que havia sentido no dia anterior. É como se um calor subisse pela sua coluna, enquanto seu coração parava por um instante.
Por que Megumi se interessou tanto por ele? Tem algo sobre Okabe, uma alegria no olhar, um acolhimento. Ao mesmo tempo há uma imaturidade emocional de Fushiguro. Ele não conhece esse garoto e não sabe o que está sentindo, nem exatamente o porquê.
- “Então... O que você estava lendo ontem?” – Indaga Okabe, trazendo Megumi de volta ao mundo real.
- “Ahh. Era fisiologia animal. Eu me interesso por esses assuntos.” – Respondeu o genin.
- “Entendi. Que legal, eu estava lendo sobre arte. Eu gosto de desenhar, quer ver?”
Megumi assentiu com a cabeça e passou algum tempo vendo os desenhos de Okabe. No entanto, ele notou algo. Um curativo na mão do desenhista.
- “Está tudo bem com a sua mão?” – Perguntou Megumi, preocupado.
- “Ahh, isso? Sim está tudo bem.” – Respondeu Okabe, agora com um semblante pesaroso, quase que suprimindo sua alegria por um instante.
- “Kentaro-san da biblioteca disse que você estava no hospital.” – Um silêncio foi a sua resposta. Nada era audível na aldeia, até Okabe soltar um suspiro.
- “Não vamos falar disso, tá bem?” – A forma com que ele falou, fez Fushiguro perder a vontade de insistir no assunto imediatamente, além disso, ele sentiu medo de invadir demais a privacidade de Okabe, que ele ainda estava conhecendo. E assim ambos continuaram conversando sobre arte e ciência, ao longo da noite.
Na manhã seguinte, ao acordar, Megumi foi até a biblioteca imediatamente. Dirigiu-se até a área sobre Iryou Ninjutsu e começou a ler.



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- “Veio cedo hoje, Fushiguro-dono. Posso lhe ajudar?” – Kentaro perguntou, estranhando o horário da visita do jovem, que costumava malhar pelas manhãs.
- “Pode me trazer o que você tiver sobre ninjútsu médico, Kentaro?”
Com o pedido de Fushiguro, o bibliotecário demonstrou uma hesitação. Notando o que estava acontecendo, seus olhos demonstraram tristeza enquanto ele se retirava para buscar as leituras adicionais para Fushiguro. Com os livros em mãos, o jovem agradeceu ao bibliotecário, que apenas fez uma reverência sutil e se retirou.
- “Você não saberia alguém que pudesse me ensinar sobre isso, Kentaro?”
O bibliotecário parou por um instante, mas continuou seguindo de costas, procurando seus outros afazeres.
Com o chegar da tarde, o garoto se preparava para sair quando o bibliotecário o abordou.
- “Fushiguro-dono...”
- “Oi?” – Megumi perguntou enquanto se virava na direção de Kentaro.
- “Aqui. Esse é o endereço da autora do livro que você estava lendo hoje. Eu sei que está estudando ninjútsu médico e eu sei o porquê. Se é o caminho que você quer seguir, ela irá lhe ajudar.” – Kentaro entregou um papel a Megumi.
O garoto entendia cada vez mais algo que já estava claro. Okabe estava com um problema sério de saúde e Kentaro queria poupar Fushiguro disso. No entanto, notando que o genin não deixaria de tentar de qualquer jeito, ele decidiu respeitar os desejos do jovem rapaz.
Megumi leu o papel que dizia o endereço da pesquisadora:
- “Yesua Senma...”
Megumi mais uma vez encontrou com Okabe durante a noite. Os dois conversaram e se divertiram, no entanto, algumas tosses secas do novo amigo preocupavam Fushiguro. Ele sabia que algo estava errado, mas estava respeitando a vontade do gentil garoto. Talvez ele só quisesse esquecer dos seus problemas, o problema era que Megumi sabia que isso não era verdade. O fato de Okabe andar com Megumi, indicava baixas probabilidades de ser uma doença infecciosa, uma vez que a gentileza de Okabe não permitiria que ele se dispusesse a infectar outras pessoas. Além disso, ele se compadeceu quando Fushiguro disse que brigou com familiares, o que indica que ele mesmo já passou por algo parecido. Finalmente, sua tosse constante e recusa a falar sobre indica uma doença pulmonar de longa duração. Chance de ser fatal: 85%.
O alento que Megumi sentia ao conversar com Okabe foi suprimido por suas emoções ruins. Um desânimo súbito e absoluto se apropriou de seu corpo. Megumi se levantou repentinamente:
- “Acho que vou para casa um pouco mais cedo hoje.” – Disse o genin.
- “Ahh. Okay... Você está bem?” – Indagou confuso Okabe. Megumi desviou o olhar e assentiu com a cabeça, mentindo de forma muito pouco convincente. O amigo não soube como reagir, mesmo percebendo que Megumi não estava agindo normalmente e apenas assistiu enquanto o genin ia embora.
A forma como a mente das pessoas funciona costuma ser um mistério para os outros. Megumi tem problemas. Mesmo que o problema não seja dele e Okabe aparentemente lide bem com isso, o genin deprimido acaba por cair em um espiral de emoções ruins com as quais ele não sabe lidar. Tudo o que ele pôde fazer ao chegar em casa, foi deitar de lado na cama e se debater de frustração.



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Alguns dias se passaram, sem que Megumi fosse até a saída da biblioteca. Quando finalmente voltou, Okabe estava lá, lendo como sempre.
Megumi se aproximou e se sentou ao lado dele sem falar nada. Quando ele pensou em se desculpar por desaparecer, Okabe começou a falar primeiro:
- “Eu tenho ELA. Esclerose Lateral Amiotrófica.” – Ele não olhou para Megumi, apenas olhou para o chão e falou tão seriamente quanto o assunto exigia.
ELA é uma doença degenerativa que envolve a morte das células que controlam os músculos voluntário. Não há cura. Eventualmente Okabe ir ficar paralisado, deixará de falar, engolir a própria comida e finalmente respirar. A chance de sobrevivência de Okabe é de 0%, ele tem 10% de chance de chegar aos 25 anos, mas provavelmente terá de 2 a 4 anos de vida. O máximo que a medicina pode oferecer são alguns meses a mais com medicação.
Todas essas informações passaram imediatamente pela mente de Megumi, que já era interessado por ciência e saúde. Após alguns segundos, tudo o que ele fazia era conter o choro, até não poder mais.
- “Eu não gosto de viver.” – Disse Megumi. – “Meus problemas não são tão grandes assim, e ainda assim eu não gosto. Eu achei que a gente podia ser amigo, mas eu notei que você estava doente e não soube como reagir. Me desculpe.”
- “Não tem problema. Eu não quis falar naquele dia porque eu não gosto de pensar sobre o tempo todo... Tem problema?” – Perguntou Okabe, sugerindo uma mudança de assunto. Fushiguro aceitou a sugestão e ambos começaram a falar sobre suas histórias.
Megumi contou que seu pai desapareceu em uma missão há alguns anos, sua mãe biológica foi morta e sua madrasta o criou durante a infância, se passando por uma serva do clã Hyuga. Ele só soube que ela era a madrasta dele quando ela faleceu. Ele não é bem tratado ou maltratado, não é tão relevante dentro da família, mas o ambiente é um tanto pesado.
Okabe contou que descobriu muito recentemente sobre sua doença. De vez em quando sua perna direita apenas falhava, sem causa aparente. Assim que ele recebeu o diagnóstico, a família dele ficou completamente abalada. O pai e a mãe discutem muito, parece que a doença estressa mais os dois do que o próprio garoto, então ele prefere sair de noite para se concentrar em outras coisas.
Ambos então decidem se encontrar para sair durante as noites. No entanto, na manhã seguinte, Megumi estava diante da casa de Yesua Senma, a pesquisadora de Iryou.
- "Bom dia, jovenzinho. Posso te ajudar? Eu já estou indo para o trabalho, no hospital, então precisa ser rápido." - Disse a mulher de meia idade, cabelos grisalhos, óculos retangulares, uma blusa de gola rolê, bolsa e um jaleco segurado no braço. Megumi fez uma reverência rígida e intensa. Ainda olhando para o chão, ele disse alto quase gritando:
- "Bom dia! Eu me chamo Fushiguro Megumi do Clã Hyuga e eu gostaria que a senhora me ensinasse a usar Ninjutsus Médicos!"




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Yesua olha para Megumi. Seus olhos indicam alguma confusão, uma surpresa contida.
- “Oh. Me desculpe, mas eu não sou uma professora. E eu preciso ir para o trabalho.”
A ninja médica começou a andar na direção do hospital da vila, enquanto Megumi insistia, se esforçando para acompanhá-la.
- “Mas eu gostaria de fazer parte da equipe de ninjas médicos de Konoha. Eu posso ser útil.”
- “Desculpe, garoto, mas já temos muitos médicos em Konoha e eu realmente não quero me atrasar. Eu preciso tratar os meus pacientes.”
- “Mas Kentaro-san me disse que eu deveria falar com você sobre curar o meu amigo.”
A mulher parou de caminhar e olhou para Megumi. Seu olhar hesitante era esperançoso, o olhar de quem ia dizer:
- “Okay. Mas avise ao Kentaro que meu favor está pago.”
Fushiguro não precisava entender o que isso significa. Ambos Yesua e Kentaro possuem uma mesma faixa etária, não é de se estranhar que tivesse algum tipo de relação entre si. Talvez tenham sido colegas no passado. O que importava para Megumi era a oportunidade de aprender iryou. O garoto animado começou a andar na direção do hospital, quando foi subitamente interrompido:
- “Calma, rapaz. Não agora. Eu ainda preciso ir atender meus pacientes. Hoje a noite vá novamente à minha casa e resolveremos isso.”
Megumi estava esperançoso e avisou a Okabe que não se encontrariam naquela noite. Ambos conversaram apenas um pouco sobre o ânimo de Megumi, que evadiu o assunto, apenas dizendo que as coisas estavam funcionando em casa.
Com a noite avançando, eventualmente Yesua chega em casa. Fushiguro a estava esperando e assim que a enxerga, já aborda a ninja médica:
- “Olá. Você chegou.” – A atitude de Megumi chegou a ser um tanto preocupante, uma vez que ele nem mesmo esperou que a mulher entrasse em casa e o descontentamento dela ficou aparente.
- “Garoto, me deixa entrar em casa e tomar um banho? Volta daqui uma hora tá bom?”
Megumi ficou um pouco assustado, com medo de ter estragado tudo e perdido a oportunidade. Ele foi até um lugar quieto e ficou olhando para o chão durante toda a hora, com os nervos à flor da pele. Claro que não era um problema muito grande e o garoto sabia disso, não passou de uma inconveniência, mas ele não conseguia não ficar desesperado e eventualmente, sua preocupação se tornou apatia.
- “Será que eu devia mesmo ir? O Okabe não tem salvação mesmo. Nem adianta.”
Frustrado, o garoto se preparava para ir embora.
- “Garoto? Você não vem?”
Era Yesua, a hora tinha passado.



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O tempo acelera algumas horas. Enquanto Megumi estudava os diversos livros da estante de Yesua, ela explicava:
- “Eu sou amiga do bibliotecário e devia um favor a ele. Ele explicou para mim a situação. Você sabe que o seu amigo não vai sobreviver, não é? A doença que ele tem não é curável. Se um milagre fosse acontecer, pouquíssimos seriam os ninjas que possuem uma possibilidade de chance de criar uma cura para algo assim. Eu mesma não conheço nenhum.”
Megumi seguia lendo, seus outros 5 Kage Bunshins lendo também. Ele não possui muito chakra, mas enquanto o assunto é estudar, usar esse método de treinamento não é problema. Ainda assim, ele respondeu:
- “Eu sei. Mas ainda quero tentar. Não tenho motivação para mais nada. Se eu pelo menos não tentar fazer isso, é melhor eu ficar no meu quarto e morrer sozinho.”
A atenção de Yesua aumentou nesse momento. A forma como o garoto falava era problemática.
- “Certo. Mas há um problema que eu quero que você verifique.”
Megumi se surpreendeu. Todos os 6 pararam de ler por um instante, mas logo os clones voltaram ao trabalho, enquanto o original continuava esperando diretrizes.
- “Qual seria o problema?” – Indagou curioso o genin, esperando algum tipo de missão.
- “Eu quero que você visite uma colega minha. Eu quero checar a sua saúde psicológica. Como você bem deve saber, é necessária uma resiliência psicológica muito grande dentro dessa profissão. Você vai perder pacientes no futuro.” – Enquanto falava isso, o olhar de Yesua falava com Megumi. Ele sabia de que paciente ela falava e ainda por cima não seria o único. Além disso o garoto já sabia sobre como funcionavam os hormônios que regulam a atividade do cérebro. Era mais do que provável que houvesse um desequilíbrio bioquímico que o tornava tão desmotivado. Ainda assim, havia resistência em seu olhar. Ser analisado envolve mais do que simplesmente curar uma doença. É uma jornada que envolve uma descoberta desconfortável e o enfrentamento de demônios. Além disso, quando Fushiguro sai com Okabe, ele sente alguma alegria, uma potência e não gostaria que efeitos colaterais de remédios acabassem por roubar isso dele. Tudo o que ele disse foi:
- “Mas...” – E imediatamente foi interrompido por Yesua.
- “É a minha condição para ensiná-lo e eu já estou cumprindo a minha parte. Se você quiser continuar lendo dos meus livros, você precisa cuidar de si mesmo. Caso contrário, você não será capaz de cuidar de mais ninguém.”
Megumi conscientemente sabe que isso é o melhor para ele, por mais que possua os seus medos. Às vezes a depressão é confortável, amortecedora, dentro de um cenário onde ele teria que chorar, passar por dores e talvez não melhorar. O garoto estava dividido entre esses sentimentos, mas a sua decisão era clara:
- “Tudo bem. Eu vou.”
Os clones de Fushiguro desapareciam, enquanto ele absorvia os conhecimentos das estantes da ninja médica.
- “Então da próxima vez que vier, trarei pergaminhos para o treinamento prático. Até lá, fale com essa moça” – Yesua entregou um cartão a Megumi que leu:
– “Yamanaka Hiromu.”




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O Caminho da Cura


Megumi foi até a especialista. Chegando ao consultório ele percebeu que poucas pessoas estavam presentes. Especialistas em saúde mental não eram algo muito comum de se visitar no mundo ninja (vai entender). Pouco depois de entrar, Megumi foi recebido por um recepcionista.
- “Oi, tudo bom? Você tem hora marcada?” – Questionou simpaticamente o trabalhador.
- “Ah... Sim. Eu sou o discípulo de Yesua Senma, ela me disse que eu deveria ver a Dra. Yamanaka.” – Respondeu Megumi. O trabalhador concordou rapidamente e começou a checar sua lista de consultas marcadas. Enquanto ele checava, Fushiguro observou em volta. Duas pessoas estavam sentadas, aguardando sua vez, talvez. Ou esperando parentes saírem do consultório. Havia três salas fechadas no ambiente, além de uma que claramente indicava a entrada para o banheiro. O recepcionista confirmou o horário de Fushiguro, pedindo para que ele se sentasse e aguardasse a sua vez.
Após algum tempo ele foi chamado.
- “E então, como foi?” – Perguntou Okabe horas depois. – “Ela fez algo muito louco com a sua cabeça, usando técnicas Yamanaka ou Genjutsu, ou os dois?” – Continuou.
- “Ha! Ha! Não. Nós só conversamos. Mas ela me contou que às vezes usava isso nas terapias.” – Respondeu Fushiguro, com um tom bem-humorado. Ele não sabia exatamente o que esperar. Por um momento ele realmente esperou ter alguém mexendo com a mente dele, mas não foi o que aconteceu. Na verdade, houve um primeiro contato, onde a doutora começou a conhecer o Megumi e que foi bem amigável. Ele não conseguiu falar sobre as coisas que sentia, mas ele já havia estudado distúrbios psicológicos e perguntou se precisaria de medicamentos. Ainda seria muito cedo para saber, então ela não quis adiantar mais nada. Tudo isso ele conversou com Okabe e o clima estava bem leve, até Okabe decidir perguntar:
- “Por que você começou a se consultar agora? Aconteceu algo ruim?”
O semblante de Megumi ficou sério. Ele não sabia se deveria responder, mas se ele estava tentando mudar de vida, melhorar, lidar com sentimentos, ele sentia que deveria ser sincero:
- “Eu tô estudando Iryo ninjútsu. Eu vou me tornar um médico o mais rápido possível.”
Okabe desviou o olhar, como se estivesse checando o movimento na rua. Seu sorriso não incluía seus olhos, parecia algo para manter Fushiguro tranquilo, mas na realidade era desconfortável.
- “É pra me curar?” – Indagou o garoto de cabelos castanhos-acinzentados.
- “Era. Mas eu sei que não vai dar.” – Megumi respondeu com um suspiro desanimado. – “Eu queria conseguir fazer algo, mas não consigo fazer nada.” – Por dentro o genin puxava os cabelos e arrancava enquanto se encolhia no banco, por fora ele apenas respondeu cabisbaixo, como se já tivesse entendido de verdade a situação.
- “Ei, não se preocupa com isso não. Eu vou viver bastante ainda, até você me curar.”
Megumi e Okabe se abraçaram.
Depois disso, Megumi se aplicou muito mais aos estudos. Dia após dia, seu objetivo era simples: Aplicar chakra de uma forma delicada sobre um animal de forma a restaurar seus tecidos. O conhecimento teórico ele já tinha, agora era hora de treinar o chakra.



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O Caminho da Cura


Megumi começou uma nova rotina. Pelas manhãs realizava seu treinamento físico, duas vezes por semana visitava Doutora Yamanaka durante a tarde, quatro vezes por semana treinava Iryo Ninjutsu com Yesua. Assim se passaram mais alguns dias.
- “Aaaaah” – Esbravejava Megumi, frustrado mais uma vez. O pergaminho de cura rasgou novamente e ele não conseguiu curar um peixe que estava sobre ele. Kage Bunshins eram úteis para os estudos, mas para aplicá-los ao treinamento, Fushiguro precisaria de quantidades absurdas de Chakra, coisa que ele não tem. O que resta é continuar praticando e praticando. Dia após dia.
- “Te falta sutileza, Megumi. Você não está conseguindo aplicar o chakra de forma tão precisa ainda, por mais que você seja melhor nisso do que a maior parte das pessoas. Se você quiser avançar mais rápido, você precisa conseguir aplicar o chakra de maneira sutil apenas sobre os tecidos danificados.” – Yesua deu essa explicação, enquanto Megumi pegava um novo pergaminho para voltar à prática.
- “Hmmm. Preciso e sutil. Entendo... Talvez se eu...” – Megumi se concentrou, fechou os olhos e fez um selo de mão. – “Byakugan!” – Seus olhos se tornaram completamente brancos com vasos sanguíneos em destaque nas laterais de seu rosto. Agora com acuidade visual várias vezes aumentada e vendo o próprio fluxo de chakra, Megumi posicionou suas mãos como se estivesse utilizando o Juken. Lentamente ele começou a passar as mãos pelos ferimentos do espécime no pergaminho, aplicando chakra com sua máxima precisão. O fluxo agora era muito mais calmo, uma vez que Megumi checava o fluxo tanto usando a sensação de concentrar chakra, que já é normal para um ninja, como vendo seu progresso. Isso facilitou o controle e eventualmente, o peixe pulou.
- “Ha! Consegui!” – Megumi comemorou, logo acompanhado por uma parabenização de Yesua.
- “Muito bem. Vou preparar um chá comemorativo. Mas agora, você precisa voltar a ler aquilo ali.” – A médica apontou para uma pilha de livros que o genin precisaria ler, mas nisso se sentia mais seguro.
- “Kage Bunshin no Jutsu.” – 5 clones foram criados, como de costume, e Megumi passou a ler enquanto tomava o chá. Sem olhar para sua sensei, ele perguntou:
- “Qual é o próximo passo?”
- “Se preocupe com isso depois. Primeiro leia isso aí. Você precisa entender sobre como o chakra interage com cada tecido. Além disso, a partir de amanhã você vai para o hospital comigo, pela manhã.”
Imediatamente após receber a notícia, Megumi que estava usando o Byakugan, avisou à sua professora:
- “Teremos visita.”




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O Caminho da Cura


Megumi ainda estava ansioso com a ideia de começar a estagiar no hospital, sob a tutela de Senma, um sorriso escapou de seus lábios, quando a visita que Megumi viu chegando bateu na porta da casa. A médica recebeu a visita. Era uma mulher grisalha, um pouco acima do peso, baixinha e parecia ter uma idade próxima à de Yesua, mas que se cuidava menos. A mulher falou algo para a anfitriã, que respirou fundo e pôs a mão sobre a boca. Após alguns instantes de conversa, a ninja médica foi até Megumi. A atmosfera estava pesada.
- “Megumi, acho que precisamos ir para o hospital agora.” – A sensei de Megumi falou com um ar de urgência, mas tentando manter os ânimos, de forma a não desesperar o aluno.
O jovem genin se assustou, mas imediatamente entendeu que algo havia acontecido com Okabe. Ele imediatamente fechou os livros, desfez seus clones e foi na direção do hospital. Após chegar lá o paciente estava de fácil acesso:
- “Ha! Oi, Megumi. Eu caí.” – Dizia Okabe, com uma perna quebrada, deitado sobre uma maca.
- “Como assim, caiu?” – Fushiguro estava ofegante e preocupado.
Yesua estava do lado de fora, assim como os pais de Okabe. A ninja médica rapidamente observou a reação dos dois à chegada de Megumi. O pai parecia desaprovar a visita, enquanto a mãe o continha. Por algum motivo ele parecia ter raiva do jovem rapaz. Yesua sabia o motivo, não precisava ser dito.
Enquanto ela observava o comportamento dos pais, Okabe respondia à pergunta do amigo:
- “Eu vou ter que andar de muleta agora. Eu piorei. Estava descendo as escadas e caí.”
Isso era uma mentira, estava visível na face dos responsáveis pelo garoto. Provavelmente ele piorou, sim e pode até ter caído da escada, mas algo estava oculto nas expressões dos mais velhos. Megumi estava preocupado demais, aliviado que o amigo estava vivo, mas sua sensei estava atenta e analisando a situação inteira. Okabe continuou falando:
- “Você ficaria aqui hoje?” – Megumi ficou. Não ficou apenas naquela noite, mas passou a quase morar no hospital. Pela manhã e pela tarde ele praticava seu ninjútsu médico, pela noite ficava observando a recuperação de Okabe, com ocasionais folgas no período da tarde para comparecer à terapia. Okabe ainda não recebera alta por seu problema ser, além da perna quebrada, o avanço de sua doença. Em determinada manhã, Yesua falou com ele:
- “Amanhã o seu amigo recebe alta. Eu me despediria dele.” – Yesua falava seriamente, enquanto lavava as mãos, após lidar com um paciente. – “Ele deve ir embora de Konoha.”
- “O que? Mas... Como?” – Megumi estava confuso, não entendia o que acontecia.
- “Os pais do garoto vão procurar um tratamento em outra vila, onde existem algumas possibilidades experimentais.” – Continuou a falar, enquanto sentava-se em uma cadeira de seu escritório e arrumava alguma papelada.
- “Tem certeza? Aqui tem bons tratamentos. Além disso, por que Okabe não me contaria?” - Fushiguro estava praticando seu Iryo no consultório de Yesua, enquanto perguntava, agora tentando restaurar a situação de uma pequena ave.
A sensei encarou seu jovem pupilo, ainda imaturo e sem consciência do problema em volta de sua relação com Okabe, mas ele descobriria em breve. O inocente Fushiguro soltou a ave, agora capaz de voar novamente.



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O Caminho da Cura


Fushiguro foi visitar Okabe. Ele queria entender o motivo pelo qual ele não avisou que iria embora. No entanto, ele foi barrado por uma enfermeira:
- “Me desculpe, rapazinho. Infelizmente os pais da criança pediram para que você não pudesse entrar.” – A mulher estava apenas fazendo o seu trabalho, mas a raiva de Megumi transbordou por um momento de tal forma que a moça tremeu. Rapidamente ele se conteve e virou de costas, respondendo:
- “Entendi.” – Megumi não havia percebido que os pais da criança não gostavam das visitas dele. No entanto, ele conseguia entender aos poucos o que estava acontecendo. Okabe falou que eles sempre brigavam e que ele saía para espairecer. Geralmente essas saídas envolviam Megumi, talvez isso estivesse abalando a convivência entre os familiares, mas certamente isso não justifica uma atitude tão abrupta como impedir o genin de visitar seu amigo. Além disso, ele pôde passar a semana vendo Okabe. O que mudou?
O “entendi” proferido por Megumi foi puramente um gesto de boa educação. Na primeira curva que ele fez, usando o Henge no Jutsu, Fushiguro se transformou em um dos médicos que ele viu durante a semana cuidando de Okabe.
- “Com licença, enfermeira, eu preciso falar com o paciente Okabe Rintaro.” – Disse Megumi disfarçado.
- “Claro, senhor. Pode entrar.” – Respondeu a moça prontamente, abrindo caminho.
A mãe de Okabe estava sentada ao lado dele, dormindo, mas isso não interessava muito a Megumi. Ele simplesmente acordou a mulher chacoalhando seu ombro.
- “Senhora Rintaro. Por favor, a senhora poderia nos dar licença, preciso realizar alguns exames sensíveis ao seu filho. Uma checagem de sensibilidade dos nervos e que envolve uma certa intimidade. A enfermeira irá lhe acompanhar até o corredor.”
- “Nossa... Aconteceu algo?” – Perguntou a mãe despertando preocupada.
- “Nada demais. Apenas são necessárias novas informações, uma vez que iremos entregar a vocês um relatório completo, para que repassem aos novos médicos do tratamento continuado dele, quando se mudarem.” – Megumi mentia com tranquilidade. Sua superioridade de entendimento do assunto fazia toda essa bobagem parecer perfeitamente plausível. A mãe pegou sua bolsa, beijou a testa de seu filho, que reagiu com desdém e se retirou do ambiente. Fushiguro continuou transformado.
- “Por que não me falou que ia embora?” – Indagou Megumi, ao garoto que olhava para a janela. Ao ouvir a pergunta ele ficou confuso por um momento. Por que esse doutor está perguntando isso? Até que ele entendeu. Lembrou que Fushiguro era um ninja e supôs que isso era um truque.
- “Megumi-kun?” – Perguntou, tentando confirmar a informação, mas com medo de estar errado. Megumi assentiu com a cabeça e respondeu:
- “Oi, Okarin.” – Chamando-o pelo apelido que ele havia atribuído a Okabe juntando seu nome e sobrenome.
Okabe chorou. Eles se abraçaram e Okabe explicou o que aconteceu. Sua situação estava piorando, mas para além disso os pais deles não gostavam de Megumi. Houve uma discussão e Okabe saiu de seu quarto apressado. Ele iria procurar Fushiguro, mas suas pernas falharam e ele caiu da escada.
- “E por que não gostam de mim?” – Indagou confuso o jovem hyuga – “Eu não fiz nada para eles.”
- “Pelo mesmo motivo que eu ia te procurar naquele dia. Porque eu gosto de você, Fushiguro.” – O coração de Megumi começou a sair do controle. Era uma dor no peito e um calor, uma vontade de chorar e uma sensação de não saber o que fazer com seus braços. Quando se deu conta, ele já havia sido beijado.
Imediatamente Okabe recuou com medo nos olhos. Ele se precipitou.
- “Me desculpe. Era isso. Eu sou bizarro! Me desculpe.” – Ele começou a chorar baixinho, mas logo começou a soluçar e chorar cada vez mais com o rosto na almofada branca de sua maca que ele segurava nos braços. Ele já iria perder a amizade de Fushiguro para sempre, graças aos seus pais e ainda partiria como uma aberração aos olhos dele.
- “Não. Tá tudo bem. Eu gosto de você.” – Megumi se destransformou e abraçou Okabe. Ele também chorou. – “Eu estou tão feliz que você gosta de mim também, Okarin.” – Completou revelando que o sentimento era mútuo. O garoto não sabia como se sentia em relação ao contato físico dessa forma, mas ele estava muito feliz com relação aos sentimentos de Okabe.
- “Eu vou te encontrar. Eu queria te curar se eu pudesse, mas se eu não conseguir, ainda vou te ver. Vou continuar estudando para ser um bom ninja médico e vou te achar, mesmo que demore anos.” – Megumi prometia isso com o rosto enterrado no ombro de Okabe, enquanto os dois choravam.
- “Talvez eu não fale mais.” – Retrucou Okabe.
- “Não me importo.”
Assim os dois ficaram abraçados.
Okabe acabou indo mesmo embora de Konoha, para algum lugar no País da Água. Mas Megumi continuou estudando, esperando um dia reencontrar Okabe de uma forma que ele pudesse ser curado. Tratando sua depressão e se dedicando, ele acabou por se tornar capaz de usar ninjútsu médico, sob a tutela de Yesua.
- “Megumi, pegue o bisturi.” – Falava a sensei durante um processo cirúrgico de emergência em um ninja que havia quebrado o braço. O esquadrão médico estava ocupado e foi a primeira vez que o jovem genin foi permitido como auxiliar em uma operação dessa qualidade.
- “Certo.” – Respondeu prontamente o rapaz, recolhendo o bisturi ensanguentado e devolvendo à bandeja.
- “Sucção.” – Requisitou a sensei.
- “Pronta.” – Rapidamente disse ele, enquanto tirava excesso de fluidos da incisão aberta.
- “Pontos.” – A essa altura ele nem havia se dado conta, mas Yesua passou a apenas assistir. Após terminar de dar pontos no braço do paciente, Megumi imediatamente começou a curar o braço do rapaz. Esse era o começo de sua jornada como ninja médico, seu primeiro paciente, mas certamente não o último.



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Bahko
Chūnin
-x-
-x-
Ok, apenas irei pedir duas coisas: assinalar de algum jeito a fala dos NPCs, como a letra inteira de duas falas diferentes ficam do mesmo jeito, acaba ficando meio confuso e tomar cuidado ao dar quote em templates anteriores, porque diminui a letra do template dificultando a leitura. Também quando usar o Kage Bunshin, você tem que fazer partes separadas do chakra dos clones, então ficaria algo do estilo: Chakra 1: xx/xx Chakra 2: xx/xx e assim vai indo, conforme a quantidade de clones utilizados.

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[Capítulo] - Quest: O Caminho da Cura  Dcaa73310219fb06ecbf84af7785edc2e56f56af49f5b80f1431685fc6c8a7d8_1
Bahko
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