[RP Cena - Solo] Terremoto nos arredores

Minhas passadas me dirigiam ao centro do Vilarejo. O frio típico de inverno gerava resquícios de gelo, que aglomerados em alguns pontos formavam uma bela paisagem. Lembrava-me da última missão que havia realizado e a vontade incessante de realizar outra missão eclodia em meu peito. Meus passos eram ritmados lentamente, em direção ao quartel general da vila da nuvem. Estava trajada com minhas vestes de batalha e preparada com todos os armamentos devidos. Ao adentrar no quartel, um Shinobi prontamente veio em minha direção, entregando-me um papel e, desesperado, pronunciava:

— Precisamos de apoio! Siga em direção os arredores e leia este bilhete, é uma missão. — seus indicador direito apontava para o exterior do quartel, intimando-me a partir o quanto antes. Assenti com a cabeça e com um semblante que aspirava seriedade, parti. A missão era apoiar pequenos vilarejos no entorno de Kumogakure devido a um terremoto que causara grande transtorno. Além disso, haviam assaltantes aproveitando do desastre. Logo meus passos foram acelerados e em pouco tempo eu chegaria ao local almejado. Sentia-me mais preparada e forte do que nunca; era questão de tempo para subir na hierarquia. Ao findar desta missão, não aceitaria mais missões de nível C ou D, estava preparada para alçar passos maiores.

Hatake Emi: 450/450 500/500 0/5

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Puri

Chūnin

24/12/2019, 12:33

Ansiosa para terminar a missão o quanto antes percorria o trajeto ao norte com minha velocidade máxima, sentia que haviam presenças de chakra por lá e que era o lugar habitado mais próximo dos arredores da vila da nuvem. O clima frio fazia com que alguns pontos estivessem congelados o que atrapalhavam um pouco - quase em nada - a locomoção. Ao chegar no pequeno vilarejo pude observar uma aura esverdeada sobre a palma de uma Kunoichi que carregava o símbolo da nuvem na testa. Esta, curava as pessoas que formavam uma fila ao seu lado. Também havia outra realizando a mesma tarefa, alguns metros a frente.

— No que posso ajudar? Mas meu papel é na linha de frente — indagava aproximando-me da moça, que observava minha bandana e logo respondia: — Corra para o sul! Eles precisam de apoio e existem bandidos lá. — tornei a correr assim que a mulher conclui sua frase e um desejo de ajudar invadiu meus sentimentos; precisava de salvar as vidas e abater os bandidos, se eu fizesse isto o quanto antes seria reconhecida e seria questão de tempo para enfim graduar-me. Em poucos minutos estaria no local indicado e sentia todos os chakras possíveis para evitar a presença de alguma surpresa.

Hatake Emi: 450/450 500/500 1/5

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jutsus:

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Puri

Chūnin

26/12/2019, 16:30

A forte brisa gélida balançava meus cabelos e deixavam meus músculos da face paralisados por um momento, saltava por entre as árvores e pedras e procurava chegar o mais rápido possível nas assinaturas de chakra à frente, a algumas centenas de metros. Não precisei de muito tempo, alguns segundos foram o suficiente para enfim chegar num vilarejo que estava um pouco menos prejudicado fisicamente; algumas casas e comércios haviam sido prejudicados, mas nenhum havia sido desabado. Isto não significa que não havia terror: os civis corriam para um lado e outro, e algumas pessoas arrebentavam portões e levantavam portas de estabelecimentos. — Maldito espírito de porco... Kage Bunshin no Jutsu! — exclamava, sobre o telhado de uma construção no início da vila pacata, conjurando algumas cópias perfeitas de mim mesma.

Não precisei dizer palavra alguma a mais; os clones partiam todos com suas velocidades máximas, procurando evitar as confusões. Percebi que os agentes do caos não eram residentes dali mas que haviam ameaçado-os e isto fora suficiente para ter certeza de que deveria abatê-los sem preocupações. Os clones degolavam e golpeavam os bandidos, enquanto que eu assistia tudo dali mesmo. Caso algum inimigo se aproximasse de mim eu atacaria com minhas próprias mãos, mas os clones seriam o suficiente para acabar com todos, evidentemente não eram ninjas.

Hatake Emi: 450/450 112/500 2/5
Cópia 1: 112/112 Cópia 2: 112/112 Cópia 3: 112/112

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Puri

Chūnin

27/12/2019, 04:38

Era como assistir um filme no cair da madrugada. Busquei um biscoito no bolso e dei início à minha refeição, como distração, enquanto observava os clones trabalharem. Minhas outras versões golpeavam um por um e por mais que os civis estivessem um pouco horrorizados diante da situação, sentiam-se protegidos. Caía corpos e mais corpos no chão, ensanguentando todo o ambiente do Vilarejo. Um clone havia sido eliminado logo no início do embate e dei continuidade à minha observação, intacta e sem precisar me movimentar, pois outro clone golpeara o indivíduo que atacara o primeiro. Os dois que restaram foram o suficiente para acabar com todo o bando que causara caos no lugar e me senti tranquila; podendo agora caminhar para o outro pequeno vilarejo próximo.

Sentia os chakras e sabia que o lugar não estava longe. Os clones haviam sido desconjurados e permaneci a observar todo o local pelo quais eu passava, satisfeita, sabendo que estava fazendo um bom trabalho. Não havia me cansado muito e isto me permitia correr com minha velocidade máxima, fazendo com que eu passasse por todos os lugares como uma flecha, imaginando uma sinfonia de bethoveen como ritmo dos meus passos acelerados projetados de forma desumana; como uma deusa.

Hatake Emi: 450/450 450/500 3/5

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Puri

Chūnin

27/12/2019, 18:37

Não demorou para chegar. Bastou atravessar os caminhos um pouco mal cuidados, passando por rochas, montes e montanhas, para por fim chegar ao pequeno e último vilarejo atingido pelos terremotos. A sequência de trepidações causara um tremendo desastre no local, e havia deixado como herança apenas escombros e famílias separadas. Pessoas haviam sucumbido e outras estavam feridas, n]ão tinha muito o que fazer a não ser salvar os que restavam embaixo de escombros: eram poucos, os que haviam ficado com vida já haviam sido salvos, apenas corpos sem sopro de vitalidade encontravam-se na terra. Não pude deixar de conter uma lágrima, que escorrera pela minha face enquanto que retirava uma criança de uma casa, o garoto chamava pela mãe, que encontrava-se morta a palmos de distância.

Aos poucos foram chegando reforços, e os médicos faziam o que pudiam para salvar o máximo de gente possível. Era um desastre. Se Deus realmente existe, por que estas coisas acontecem? Enquanto que automaticamente meu corpo trabalhava em prol da salvação, minha mente refletia sobre o por quê da aleatoriedade da vida. Pessoas frágeis enquanto que outras tem a capacidade de utilizar superpoderes, assim como eu. Pessoas ricas enquanto outras passam fome. Por que tudo é tão desigual?

Hatake Emi: 450/450 450/500 4/5

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Puri

Chūnin

28/12/2019, 21:28

Os devaneios faziam-me ser ainda mais cética em relação à vida. Vasculhava por um tempo razoável e quando percebi que minha ajuda já não era muito útil, decidi retirar-me. A passos lentos, retornaria ao Vilarejo, afim de relatar o ocorrido nas missões e obter meu prêmio. Minha vontade de aniquilar mau feitores aumentava ainda mais, concisa de que a vida é descartável, submeteria todos quantos atravessassem meu caminho. A lâmina seria imperdoável. Não haveriam mais julgamentos, apenas execuções. Eu deveria, por fim, atingir alguma outra camada no esquadrão de Kumogakure. Missões como esta já não me serviriam para nada, deveria ser reconhecida como ao menos uma Chunin, para ter livre arbítrio de o que fazer e o que não fazer.

Após atravessar as grandes estruturas da entrada da vila da nuvem, acenaria para os porteiros, que já sabiam o motivo de eu estar fora por aquele momento. Entregaria, o relatório no quartel General e após receber meu salário pela missão, iria de encontro ao primeiro bar que visse - talvez entornar alguns copos de vodka me fariam esquecer por um momento da aleatoriedade da vida e me permitiria espairecer. Um baseado acompanharia o copo, que me serviriam de deleite pelo tempo que eu achasse necessário.

Hatake Emi: 450/450 500/500 3/5

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Convidado

29/12/2019, 10:51

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