NOVIDADES
Atividades Recentes
A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
... clique aqui para saber mais informações
SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
Aliquam lacinia ligula nec elit cursus, sit amet maximus libero ultricies. Cras ut ipsum finibus quam fringilla finibus. Etiam quis tellus dolor. Morbi efficitur pulvinar erat quis consectetur. Ut auctor, quam id rutrum lobortis, lorem augue iaculis turpis, nec consectetur enim nisl eu magna. Sed magna dui, sollicitudin quis consequat ac, faucibus sed mauris. Donec eleifend, nisl a eleifend dignissim, ipsum urna viverra leo, sed pulvinar justo ex vitae enim. Donec posuere sollicitudin velit eu vulputate.
Havilliard
Havilliard#3423
Aliquam lacinia ligula nec elit cursus, sit amet maximus libero ultricies. Cras ut ipsum finibus quam fringilla finibus. Etiam quis tellus dolor. Morbi efficitur pulvinar erat quis consectetur. Ut auctor, quam id rutrum lobortis, lorem augue iaculis turpis, nec consectetur enim nisl eu magna. Sed magna dui, sollicitudin quis consequat ac, faucibus sed mauris. Donec eleifend, nisl a eleifend dignissim, ipsum urna viverra leo, sed pulvinar justo ex vitae enim. Donec posuere sollicitudin velit eu vulputate.
HALL DA FAMA
TOP Premiums
Torne-se um Premium!
1º Lugar
Summer
2º Lugar
Folklore
3º Lugar
KEEL LORENZ
1º Lugar
SENJU INAZUMA
2º Lugar
KURT BARLOW
3º Lugar
SEKIRO
Os membros mais ativos do mês
Angell
[História] Escarro - Página 2 Vote_lcap[História] Escarro - Página 2 Voting_bar[História] Escarro - Página 2 Vote_rcap 
923 Mensagens - 42%
Shion
[História] Escarro - Página 2 Vote_lcap[História] Escarro - Página 2 Voting_bar[História] Escarro - Página 2 Vote_rcap 
297 Mensagens - 14%
Summer
[História] Escarro - Página 2 Vote_lcap[História] Escarro - Página 2 Voting_bar[História] Escarro - Página 2 Vote_rcap 
173 Mensagens - 8%
Folklore
[História] Escarro - Página 2 Vote_lcap[História] Escarro - Página 2 Voting_bar[História] Escarro - Página 2 Vote_rcap 
160 Mensagens - 7%
Mako
[História] Escarro - Página 2 Vote_lcap[História] Escarro - Página 2 Voting_bar[História] Escarro - Página 2 Vote_rcap 
117 Mensagens - 5%
Nan
[História] Escarro - Página 2 Vote_lcap[História] Escarro - Página 2 Voting_bar[História] Escarro - Página 2 Vote_rcap 
113 Mensagens - 5%
Keel Lorenz
[História] Escarro - Página 2 Vote_lcap[História] Escarro - Página 2 Voting_bar[História] Escarro - Página 2 Vote_rcap 
111 Mensagens - 5%
Raves
[História] Escarro - Página 2 Vote_lcap[História] Escarro - Página 2 Voting_bar[História] Escarro - Página 2 Vote_rcap 
108 Mensagens - 5%
Chazer
[História] Escarro - Página 2 Vote_lcap[História] Escarro - Página 2 Voting_bar[História] Escarro - Página 2 Vote_rcap 
100 Mensagens - 5%
Kurt Barlow
[História] Escarro - Página 2 Vote_lcap[História] Escarro - Página 2 Voting_bar[História] Escarro - Página 2 Vote_rcap 
96 Mensagens - 4%

Os membros mais ativos da semana
Angell
[História] Escarro - Página 2 Vote_lcap[História] Escarro - Página 2 Voting_bar[História] Escarro - Página 2 Vote_rcap 
127 Mensagens - 35%
Mako
[História] Escarro - Página 2 Vote_lcap[História] Escarro - Página 2 Voting_bar[História] Escarro - Página 2 Vote_rcap 
55 Mensagens - 15%
Shion
[História] Escarro - Página 2 Vote_lcap[História] Escarro - Página 2 Voting_bar[História] Escarro - Página 2 Vote_rcap 
47 Mensagens - 13%
Takashin
[História] Escarro - Página 2 Vote_lcap[História] Escarro - Página 2 Voting_bar[História] Escarro - Página 2 Vote_rcap 
34 Mensagens - 9%
Senju Inazuma
[História] Escarro - Página 2 Vote_lcap[História] Escarro - Página 2 Voting_bar[História] Escarro - Página 2 Vote_rcap 
33 Mensagens - 9%
Starfox
[História] Escarro - Página 2 Vote_lcap[História] Escarro - Página 2 Voting_bar[História] Escarro - Página 2 Vote_rcap 
22 Mensagens - 6%
Raves
[História] Escarro - Página 2 Vote_lcap[História] Escarro - Página 2 Voting_bar[História] Escarro - Página 2 Vote_rcap 
15 Mensagens - 4%
Avaliador
[História] Escarro - Página 2 Vote_lcap[História] Escarro - Página 2 Voting_bar[História] Escarro - Página 2 Vote_rcap 
12 Mensagens - 3%
Oblivion
[História] Escarro - Página 2 Vote_lcap[História] Escarro - Página 2 Voting_bar[História] Escarro - Página 2 Vote_rcap 
10 Mensagens - 3%
Folklore
[História] Escarro - Página 2 Vote_lcap[História] Escarro - Página 2 Voting_bar[História] Escarro - Página 2 Vote_rcap 
8 Mensagens - 2%


Página 2 de 2 Anterior  1, 2

Furino
Mestre de RPG
[História] Escarro - Página 2 100x100
[História] Escarro - Página 2 100x100
Relembrando a primeira mensagem :


── NARRADOR

Toma um fósforo, acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro.
A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa ainda pena a tua chaga
Apedreja essa mão vil que te afaga.
Escarra nessa boca de que beija!
Augusto dos Anjos

Longas paisagens de neve, o branco estendia-se até o horizonte de seus olhos, e a fome logo começaria a ser um empecilho se o garoto nada fizesse. Algo parecido com uma casa de madeira poderia ser visto, embora ainda como um ponto no horizonte. Talvez poderia não ser uma boa ideia ir até lá; mas o livre arbítrio era tido como uma das leis do mundo em que viviam, portanto qualquer direção que fosse certamente encontraria algo novo - isto é, se antes não morresse de fome.

Informações:
Descrições:
@Flare
Furino
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net

Convidado
Convidado

── NARRADOR

Lydia

Andando cambaleante e ofegante, a jovem parecia cada vez ser mais afetada pela falta de sangue, escorrendo de maneira controlada era incomum alguém com o físico como dela ser tão afetada pelo ataque, porém se mantinha firme no caminho para sua cabana, acatando os pedidos de Shizuke, mesmo que ela planejasse o mesmo antes que ele falasse.

...

Líder

Shizuke sabia muito bem que, independente de possuir uma reserva invejável de Chakra, era impossível se manter usando jutsus de alto custo sem cansar, optou por finaliza-lo do bom e velho jeito, mesmo que um tanto ousado para ele enfrentar aquele monstro frente a frente.
Todavia era exatamente isso, um monstro, incapaz de pensar e bolar um plano, contra um Shinobi hábil e perspicaz, que traçava seus movimentos muito antes de realizar contra seu adversário, o golpe era forte e rápido, porém não páreo para a agilidade do rapaz, que saltava rapidamente, indo descendentemente em direção ao pescoço de seu adversário, o mesmo parava o golpe, seu pé cravava tão forte no chão que um punhado de areia voava para o lado, olhava para cima, rugindo enquanto a lâmina que visava sua nuca cravava dentro de sua boca, antes de perder o controle de seu corpo para a morte, ergueu o braço esquerdo, segurando o punho de Shuzike, o aperto forte causava dor visível, se continuasse por algum tempo certamente quebraria o pulso do Sennin, felizmente o aperto dos mortos vivos não durava eternamente, e seus dedos começavam a perder a tensão enquanto seu corpo se esvaia de vitalidade, sua mão escorregou caindo ao lado de seu corpo, enquanto seu corpo já havia passado para outro mundo, Shuzuke podia finalmente parar de se equilibrar encima do imenso homem e ir ao chão, sua espada banhada de sangue e pulso dolorido não eram a preocupação, ponderava a situação de Lydia, sem inimigos visíveis, seguiu rumo em direção a cabana.

Shizuke

Em passos um pouco pesados devido a todo esforço, conseguiu um bom ritmo para ir atrás da mulher, encontrou uma silhueta no chão, e ao se aproximar podia perceber que se tratava da mulher, a mesma desacordada agora deixava a ferida aberta, era possível ver que o sangue escorrendo possuía uma vermelhidão incomum, um escarlate profundo e quase negro, próximo do ferimento sua pele também era pintada por uma tonalidade diferente, o homem não era um especialista em medicina, venenos ou remédio, porém não era burro — Tribais obviamente teriam seus artifícios, venenos um deles.

Deveria cuidar da mulher o mais rápido possível, porém qual seria a atitude correta para iniciar?


Informações:

Descrições:
@Flare
Anonymous
Convidado
Convidado
Quando sua espada rasgou por definitivo a retaguarda do algoz, Shizuke se encheu de alívio, apenas para que no instante seguinte fosse tomado inteiramente pelo terror da força mórbida com que seu pulso era envolto num aperto colérico. Por fim, para dar de novo lugar ao alívio, o medo se foi: a mão de dedos grossos e nodosos começou a relaxar em torno do pulso, como que a sinalizar que a vida não mais habitava o corpo colossal do selvagem. A lâmina da espada infame desceu num movimento limpo, exibição do quão afiada estava, abrindo da boca até a testa com certa lentidão e então descendo velozmente enquanto dividia ao meio toda a extensão da testa à nuca. A cabeça abriu-se, partida, revelando o interior do crânio e o cérebro quase intacto não fosse um corte superficial causado pela ponta da arma. Surpreendentemente o sangue não se emitiu em jorros, apenas escorreu pelo canto da boca deformada, criando linhas assimétricas que desciam pescoço abaixo e se perdiam no tronco e adiante. O cadáver sem vida caiu no solo, sua cabeça empinando para trás e afundando-se na areia pelo próprio peso. O olhar do andarilho dançava entre o morto e o metal ensanguentado, ponderando acerca da carnificina a qual acometera todo um povo. Súbito veio a mente uma frase recortada de um dos livros que lera na juventude: É proibido matar; portanto, todos os assassinos são punidos, a menos que matem em grandes números e ao som de trombetas. Onde estão minhas trombetas?

Agachou-se rente ao solo e limpou o sangue da arma na neve, pouco depois de ter avançado já alguns passos acampamento afora. A mácula sobre a manta branca de alguma forma lhe parecia diferente do cenário anterior — talvez fossem os grãos dourados ocultando cadáveres. Guardou a espada na bainha e seguiu caminhando, acompanhando os passos deixados por Lydia na neve. Até que a encontrou. Seu corpo deitado com o rosto na direção do solo, a trilha da sangue que parecia aumentar de volume a cada respingo, a coloração grotesca de seus ferimentos; tudo o perturbou. A cor de seu sangue tornara-se escura, muito diferente do sangue do selvagem que acabara de ceifar. Além disso, na região onde fora cortada, sua pele apresentava coloração distinta da usual. O pânico ameaçava tomar conta, mas ele foi mais rápido: mergulhou sua boca no ferimento e aspirou o que pôde, apenas para cuspir no solo ao lado. Aliás, cuspiu até sua boca ficar seca, o fazendo até mesmo com certa pitada de loucura; não poderia se dar o luxo de ser também envenenado. Mesmo sem qualquer conhecimento profundo sabia que provavelmente o sistema circulatório da mulher estaria infestado com o componente invasor e que sua atitude fora meramente uma ação desesperada para ganhar algum tempo e leva-la de volta à sua cabana, com sorte recuperando a mesma da inconsciência.

Hp: 825; Ck: 1218; Sakin: 2770Un.

Spoiler:

Spoiler:
Anonymous
Convidado
Convidado

── NARRADOR

O garoto iniciava numa tentativa de auxiliar na contensão do possível veneno, sendo cauteloso para não receber dose da toxina também, porém compreendia que sua atitude no fundo era fútil, um mero ato desesperado de ganhar tempo enquanto pensava no que de fato fazer.

Pegou a mulher nos braços e carregou-a até a cabana, havia a pouco conhecido um pouco de como funcionava o corpo — Bem, não exatamente a melhor comparação, ainda sim, um fundamento que podia ser aplicado — Porém, seus conhecimentos não se estendiam para o campo médico.
Um tanto encurralado, não tinha muito o que fazer além de esperar que a mulher melhorasse sozinha, enquanto cuidava do ferimento de um jeito primitivo, enquanto buscava algo para ajudar na remenda, acabou esbarrando em um livro a respeito de medicina.

Abrindo ele, no sumário, seria possível encontrar os tópicos, e por sorte aquele livro continha informações de Iryoninjutsu, mesmo que fosse no capítulo final, e poucas páginas, uma base mínima que fosse serviria de esperança para o próximo passo.

Possui conhecimento sobre Iryoninjutsu da biblitoeca:

Não possui o conhecimento básico de Iryoninjutsu:


Informações:

Descrições:
@Flare
Anonymous
Convidado
Convidado
Sentindo o peso de toda uma vida sobre seus braços, foi apressadamente pelo caminho de volto até a cabana, debaixo de um sol mortiço que parecia se esgueirar lentamente para além do horizonte. Os pássaros de inverno rasgavam o céu acima da cabeça do andarilho, como se previssem o término iminente do fim da estação. O vermelho escuro, quase marrom, quase cinza, quase preto — tudo exceto vermelho — banhava também as vestes do filho da Areia enquanto ele se movia desajeitadamente casa adentro, abrindo a porta como pode, a um tranco de seu ombro. O líquido fundamental à vida parecia ser o prato do dia: estava em toda parte. Depôs-a sobre a mesa que previamente utilizara para esfolar os lobos mortos e isso o deu calafrios. A longa mesa compreendia toda a largura e extensão do corpo e, embora fosse dura, daria ao menos algum conforto à Lydia em sua dor. Ao pô-la no tablado se lançou na urgência de encontrar um pedaço de linha e uma agulha para fechar a ferida, que mesmo agora ainda continuava a lançar seus jorros de sangue. Por fim achou o que procurava, mas não antes de esbarrar num grosso livro acerca da medicina — o pegou também, não obstante, deixando ao alcance dos olhos.Suas mãos tremiam pouco antes de iniciar o processo de costura, mas não era mais medo. Trouxe um cigarro à boca e o acendeu, tomando o cuidado para não espalhar cinzas sobre o ferimento. Segundo-o entre os lábios, agora embriagado pela fumaça, deu pontos firmes, o melhor que podia executar com sua inexperiência. Além disso não mais poderia fazer: a luta contra o veneno cabia somente à Lydia e seus sistemas. Apoiado contra o batente da porta, esperou.

Hp: 825; Ck: 1218; Sakin: 2770Un.

Spoiler:

Spoiler:
Anonymous
Convidado
Convidado

── NARRADOR

O jovem esperava a garota recobrar a consciência após costurar precariamente o rasgo em seu braço, não era bonito de se ver, porém fazia seu trabalho de diminuir o sangramento relativamente, a coagulação já deveria ter dado conta do problema, o veneno devia estar impossibilitando o corpo até mesmo disto. A mulher começava a tremer, suas mãos frias de suor e sua testa queimando, o corpo não conseguia lutar corretamente com o veneno, começava a ficar pálida, por entre murmúrios em seus devaneios clamava por algo inaudível, suplicas de alguém prestes a encarar a morte.

Seus olhos se abriam, lentamente, as pupilas completamente dilatadas encaravam o nada por diversos instantes — Por que... tão escuro?

O ambiente possuía sombras, contudo a claridade era mais que o suficiente para alguém enxergar, até mesmo sua visão estava sendo afetada, caso o Sennin buscasse para ela com o que fazer, deveria ser muito cauteloso nas palavras, tempo era precioso ali, e suas decisões poderiam garantir a sobrevivência dela.


Informações:

Descrições:
@Flare
Anonymous
Convidado
Convidado
O desespero no qual se construiu a aparente saída — saída provisória sim, mas uma conquista que Shizuke gravou com firmeza no âmago — parecia se espalhar cada vez mais, tomando conta aqui e ali como um doença infecciosa. As mãos tremiam ao ritmo de seu coração descompassado, os dedos vibrando nervosamente após a agulha ter sido pousada ao lado. Sangue na ponta dos dedos e o nauseante cheiro ferroso do bálsamo em todo o local: as paredes se recusando a ceder e deixar o odor se esvair arrastado pelos ventos cortantes do País da Neve. O que parecera bom a princípio agora era um terror de crescimento exponencial, causado pelos sintomas apresentados por Lydia; Shizuke, não obstante, sabia a gravidade da situação mesmo sem entender o que era e o que implicava cada sintoma;  as gotas salgadas que escorriam testa abaixo, o corpo trêmulo e pálido, os murmúrios delirantes da febre. Por um segundo quase enlouqueceu, como que a situação, antes manifestada como gotas solitárias caindo das nuvens, agora fosse um dilúvio incontrolável, varrendo tudo em seu caminho. Quando a queixa da escuridão veio o atingiu como uma pedra. Entendeu de pronto que o veneno causara cegueira e sequer perdeu tempo em supor se seria permanente ou temporária, pois acabavam aí suas suposições. Lutava às cegas.
Lançou-se fervorosamente na leitura da livro, abrindo e atirando seus olhos contra o índice. Antes de começar, porém, tratou de fazer o possível para ganhar algum tempo enquanto pesquisasse: cobriu com um pano molhado a testa em chamas da mulher, depois arrancou o cobertor de sua cama e a cobriu ali sobre a mesa. Não sabia o que fazer além disso e então seguiu na pesquisa, folheando o livro com desmedida atenção, na busca de um tópico referente à venenos e o que fazer para trata-los.

Hp: 825; Ck: 1218; Sakin: 2770Un.

Spoiler:

Spoiler:
Anonymous
Convidado
Convidado

── NARRADOR

Entre o sumário era fácil localizar tratamento de venenos, porém sem saber qual exatamente circulava na mulher, não era de grande ajuda. Porém, algo era claro durante aquela breve leitura, mesmo com aqueles sintomas, ainda tomaria algum tempo para seu corpo começar a falhar de verdade, o primeiro sinal seria algo entre convulsões ou espumar — Isso tirava certo peso da preocupação.

Agora restava apenas saber como prosseguir, a mulher voltava aos delírios, ficando fora do alcance para diálogo com Shizuke pela instancia, havia perdido sua chance de buscar qualquer informação com ela, e quem sabe quando seria a próxima?
A primeira coisa que devia fazer, segundo o livro, era lhe prover água, aumentando o diluente do veneno e reduzindo sua eficaz, porém com cuidado, erguendo o corpo da mesma para evitar afogamento. O segundo era algo um tanto óbvio, porém que passou despercebido — Retirar a roupa que havia sido usada como remendo próxima da ferida, e lavar bem o ferimento, retirando resíduos do veneno que ainda estivessem lá.
Algo notável a ser mencionado, existiam três químicos que auxiliavam em qualquer tratamento — ZP1, retardando as funções do corpo, e por consequência ganhando tempo, enquanto mantendo o corpo funcional. TK2, engrossando os vasos sanguíneos e dificultando a circulação de sangue, que mesmo possuindo perigo em casos de cardíacos, diminuiria a velocidade que a toxina se espalhava, e por fim, Bentazotil, um fortificador do sistema imunológico que havia sido desenvolvido como remédio-tudo por uma lendária Iryoninja.

Os outros passos eram para casos específicos, e o jovem folheava para Iryoninjutsu. Numa leitura rápida, percebia que para realizar a cura em um corpo humano, era necessário a liberação do Yang — A vida —, usando-o poderia moldar uma energia em sua mão, como uma bolha envolta de chakra quente, a mesma se na concentração certa, conseguia acelerar o processo do alvo, curando-o.


Informações:

Descrições:
@Flare
Anonymous
Convidado
Convidado
Seus olhos dançavam linha após linha, adquirindo cada palavra de conhecimento contida naquele livro. Assim que se deparou com o capítulo dos venenos percebeu o quão vasta era a quantidade dos mesmos, variavam em clima, região, e, o mais crítico, em efeitos sobre o corpo humano. O que Lydia apresentara até agora nada mais era senão a reação comum a qualquer veneno e isso o deixava, por ora, limitado às ações preventivas. Manteve aberto o livro sobre a mesa, ao lado do corpo agonizante — a página aberta era próxima ao exato meio do livro, de modo que as folhas não se fechariam sós quando ele se distanciasse. Correu até a pia e alcançou um copo, que encheu de água logo em seguida. Voltou à Lydia e inseriu seu braço direito sob as costas dela, para ergue-la num ângulo aproximado de quarenta e cinco graus, dando-lhe água na boca. A consciência pouco importava na ingestão do líquido: essa função era uma das primeiras a serem demonstradas, surgindo ainda quando se é recém-nascido. Não que soubesse, era apenas um feliz acaso. Não se engasgou enquanto o líquido descia garganta abaixo, o que foi um alívio ao andarilho. Assim, ele seguiu de volta a pia para trocar o pano molhado que ela tinha sobre a testa, colocando no lugar um com água inteiramente limpa e fresca. Deu uma boa olhada na ferida do braço e viu que a coloração ainda era preocupante; notou também que não limpara o ferimento após de sua malsucedida tentativa de sugar o veneno com a própria boca. Desamarrou cuidadosamente o tecido que envolvia o corte e o jogou na pia. Encontrou um pano limpo e passou, limpando a pele do sangue quase seco e então a ferida. O sangue parecia ter já estancado à essa altura e não viu necessidade de cobrir novamente com um pedaço de tecido.

Enxaguou as mãos e voltou ao livro. Folheou por toda a seção de venenos: bastou focar-se nos que poderiam ser encontrados no País da Neve, pois dificilmente aqueles selvagens teriam acesso a algo exterior. Olhou, folheou, leu; absorveu tudo com sua leitura atenta e seguiu avançando pelas páginas. A próxima parte abordava as técnicas de ninjutsu médico, desde o básico. Começava com um breve texto explicativo, ilustrando a necessidade de um controle de chakra minimamente satisfatório. A luz subitamente brilhou sobre as páginas amareladas, como se guardassem o segredo que tanto procurava. Fazia-se necessária a liberação da "vida", o que entendeu como alegoria à energia pulsante que todo ser, humano ou não, possuía no corpo. Seu chakra. Lembrou-se de como fizera com as mãos para separar a carne e a pele do lobo, envolvendo dos dedos ao punho com sua energia. Tentou fazer a mesma coisa, mas com a adição de tornar seu chakra quente e acolhedor, com propriedades transmutadas para a cura, coisa que fez meramente desejando tal. Não sabia qual efeito teria mas não custava tentar sobre a ferida.

Hp: 825; Ck: 1218; Sakin: 2770Un.

Spoiler:

Spoiler:
Anonymous
Convidado
Convidado

── NARRADOR

Buscando referente ao venenos em cada local do mundo, conseguiu uma pista de suma importância para seu caso — O veneno usado por aquela tribo era muito típico, especificamente retirado de um animal similar a um hibrido de cobra com aranha, muito raro na região.

Tal veneno começava a desligar as funções do corpo, era esse o motivo que o sangue não coagulava corretamente, o porque sua visão havia sido afetada e cada vez mais ela se aproximava de morrer, seu corpo ia se desligando pouco a pouco, até que o coração não batesse ou os pulmões não provessem ar para o maquinário chamado corpo humano.

Numa tentativa afobada, após realizar os passos instruídos pelo livro para diminuir a potência do veneno — Mesmo que temporariamente — Cada segundo contava, e arriscar aquilo poderia prover mais tempo, se sucedido.

Esticou as mãos sobre a ferida, utilizando de uma técnica similar a de outrora, quando retirava o couro do lobo, no processo adicionou o que considerava ser Yang, pensamentos felizes? Vontade de auxiliar? Era um tanto difícil definir como o usar, porém aqueles dotados com um bom controle de chakra conseguiam, de algum modo, alcançar isso quando esforçando-se para tal.

A coloração do chakra começou a piscar, oscilando entre sua cor original e um verde claro, alguns pontos se coloriam enquanto outros mantinham a propriedade comum, a ferida borbulhava, como se o veneno lutasse contra a própria cura, e o resultado final fosse um zero, onde simplesmente parava os danos, mas não era capaz de repara-los.

Porém, como dito, todo segundo era precioso, e nesse ato conseguiu dar tempo para Lydia recompor sua consciência, de modo súbito ela puxou o ar forte, como se tivesse saído de uma submersão, voltando a superfície — Ou realidade, no caso.

— Argh, S-Shizuke? Um tanto ofegante e sem direcionar os olhos a ninguém, a mulher observava o nada enquanto buscava por quem lhe tratava, caso respondesse a mesma, ela continuaria a falar, do contrário em alguns minutos voltaria aos delírios.

— Eu... está tudo borrado... acho que me... envenenaram. Tenho algo que pode ajudar... Nos fundos, dentro do espelho... cogh-cogh.

Ela começava a murmuriar de novo, como numa tentativa de continuar a frase e explicar o que havia lá, Shizuke poderia parar de neutralizar o avanço do veneno para buscar auxílio de algo misterioso, poderia ser convicto que aguentaria mais do que o veneno nesse embate ou até mesmo superar seus limites e conseguir começar a reverter o veneno.

Algo no livro poderia conter mais informações de como tratar venenos, e não simplesmente feridas, e sabendo o veneno que devia curar, poderia criar um antídoto caso fosse capaz do mesmo.


Informações:

Descrições:
@Nada
Anonymous
Convidado
Convidado
Enquanto empregava seus débeis esforços para salvar a vida de Lydia com sua inaptidão médica a mente divagou em tempos há muitos corridos. O jovem Shizuke inerte acima das dunas, observando o vale de areia abaixo enquanto uma comitiva de homens em roupas de linho avançava numa linha reta contra a abertura triangular esculpida na muralha de Sunagakure. Atrás, os camelos sacolejavam carregando mercadorias e demais objetos de posse daqueles, amarrados nos flancos do animal e embrulhados em tecidos grossos e resistentes, que não rasgariam com o peso. Durante todo o trajeto das dunas baixas até a entrada da vila conversavam e trocavam gracejos uns com os outros. Conheciam-se uns aos outros como se fossem amantes, tendo todos caminhados debaixo da abóbada celeste e do astro flamejante que nunca dava trégua no coração do deserto, os rostos morenos e marcados pelo sol, a coluna levemente encurvada pelos anos de peso carregado nas costas, as nodosas e cheias de calos, as cimitarras à cintura. Shizuke observava aquilo com desejo mortal, sabendo não ser nada além de um nobre da Areia, cuja vida até então resumira-se a suas aulas de etiqueta e a rotina como um rato de biblioteca, escapando de sua realidade monótona nas páginas amareladas e poeirentas de epopeias, lendo sobre heróis fictícios e mergulhando em conhecimento inútil.

Durante o tempo de devaneios o corpo operara no automático, alheio às memórias que o sufocavam. Mas a fala de Lydia o despertou como se recebesse um balde de água fria no rosto e tudo foi varrido instantaneamente, devolvendo-o por inteiro a realidade. Fitando o vazio, falava com voz fraca. Era como estar acompanhado de um cronômetro invisível, que contava os minutos e os segundos de vida restante da mulher. Mas mesmo dos últimos sopros de vida ela conseguiu lhe dar algo. Correu até o banheiro, na busca do que quer que estivesse por detrás do espelho. Abriu-o e viu os frascos. Pegou-os e levou tudo da maneira que foi possível, segurando com as mãos, apoiando nos braços e contra o próprio peito. Voltou até a mesa e começou a ler em voz alta as etiquetas, esperando que Lydia pudesse lhe apontar o mais apropriado. Dirigiu-se ao livro e se debruçou na leitura, devorando as informações acerca daquele veneno específico ao País da Neve; desceu os olhos sobre cada linha o mais rápido que pode, sem deixar que nada escapasse de sua atenção. Apesar de ter alguma fé na eficácia do que encontrara atrás do espelho um antídoto era a certeza de cura e começar a a trabalhar nele o mais rápido possível traria Lydia de volta. Mesmo após a leitura, tornou a envolver suas mãos na energia azulada, tentando devolver à ela a coloração esverdeada de cura, imaginando ser possível não só agir na ferida como também envolver o veneno e retira-lo pouco a pouco do sistema circulatório.

Hp: 825; Ck: 1218; Sakin: 2770Un.

Spoiler:

Spoiler:
Anonymous
Convidado
Convidado

── NARRADOR

Movimentos sucintos buscavam o máximo de eficácia, Shizuke compreendia a situação, e não perdia um segundo sequer lendo os frascos, levava todos e esperava que a mulher em delírios voltasse a si para lhe indicar o correto, a situação dela definitivamente havia melhorado desde de sua chegada, porém o quadro instável não apresentava um fim iminente, de modo que o jovem de pôs a continuar com a tentativa de cura — Não sem antes folhear novamente a respeito do veneno do deserto, as informações específicas dele eram da dosagem para matar, efeitos no corpo humano e procedimentos que já havia feito para impedir o processo de se agilizar.

Contudo em meio a isso, lembrou-se que havia lido dos quais eram remédios "universais" para veneno, não curas, afinadores ou retardantes que compravam tempo para a vítima, leu com cuidado o nome e percebeu o frasco correto, dois com nome similares, contudo sem sequer saber, poderia ter dado veneno para a moça se desatento.

O remédio logo faria efeito, facilitando a sobrevivência da mesma, continuou expelindo energia por seu palmo, de modo terno e constante, buscando por um fim ao tormento de sua companheira, talvez até amiga dado as circunstâncias que já passaram.

Começava a sentir o palmo diferente, uma dormência por usar demasiadamente seu chakra? Não sentia uma perturbação, continuava a expelir de modo normal, porém a luz que cintilava entre verde e a cor original, agora se mantinha numa coloração esverdada unicamente, momentos de tensão elevam as capacidades de um ser, certas vezes ao ponto de realizarem milagres.

O remédio havia funcionado também, e Lydia abria os olhos, agora sua visão focava no teto e rapidamente mirava no rosto de Shizuke — Oh... bom trabalho. Mas você precisa expandir... agh — Expandir a área, buscar o elemento invasor e... puxar.

Seus olhos se cerravam enquanto falava, irritação pela luz talvez, dor de cabeça? Era evidente por seus gemidos que sentia dor, sua respiração ainda era ofegante, e o suor continuava a se formar, contudo sua febre se estabilizava, não que o garoto pudesse sentir a distância o calor do corpo dela, todavia de algum modo, sabia, a cura talvez fosse um meio de analisar todo o estado do paciente?

De todo modo, conseguia avançar de modo eficaz, e começava a dominar a arte de algo que antes sequer conhecia os fundamentos direitos, era ainda cedo, mas um suspiro de alívio podia ser esboçado por qualquer um naquela situação.


Informações:

Descrições:
@Nada
Anonymous
Convidado
Convidado
Conforme lia as informações acerca daquele veneno sentia-se mais perto da cura e, consequentemente, mais perto de trazer Lydia de volta ao seu bem estar usual. O suplício pelo qual passava também servia de aprendizado, uma vez que já a suturara, descobrira propriedades de venenos e agora tornava a dar novo uso para seu chakra, prestes a alcançar a possibilidade de curar e extrair veneno com o mesmo. Dentre as linhas daquele capítulo pescou o nome de um remédio tido como universal; a ingestão do mesmo por ela se deu exatamente como anteriormente com a água: ergueu-a colocando um braço por baixo de suas costas. Mas nem por isso se retardou em seus empenhos, voltando rapidamente ao ferimento, dessa vez aplicando-se ao máximo em converter a massa de chakra sobre sua palma na coloração anterior, atribuindo as propriedades curativas. A cor que antes transitava entre o azul quase transparente e o verde-água agora era fixa nesta última, enquanto um leve torpor subia a cabeça e a vontade de fumar voltava como uma enxurrada. Sentia uma tensão indescritível sobre os ombros mas ao mesmo tempo se sentia calmo como se flutuasse em meio as nuvens, o ar rarefeito. Lydia acordava aos poucos, devolvida à sua consciência. Deu uma breve instrução que mesmo em sua voz de recém desperta foi inteligível. Tentou evoluir a forma da bolha que envolvia sua mão, buscando expandi-la ferimento adentro e buscar pelo veneno.

Hp: 825; Ck: 1218; Sakin: 2770Un.

Spoiler:

Spoiler:
Anonymous
Convidado
Convidado

── NARRADOR

Numa tentativa abusada de aprimorar ainda mais suas novas habilidades, expandia a energia curativa para dentro do corpo da mulher envenenada, conseguia sentir uma perturbação, e mesmo não sendo perfeitamente hábil em Iryoninjutsu ainda, de modo improvisado conseguiu aos poucos começar a extração do veneno, o líquido roxo ficava preso dentro da energia verde, como uma bolha não uniforme, a qual Shizuke deveria decidir donde desposar do tóxico.

O processo lentamente o faria cada vez mais sentir aquela dormência nos dedos, talvez o processo de liberação Yang causasse algo diferente no corpo, ou sendo sua primeira experiência era marcada por efeitos adversos ao comum, não era o suficiente para tirar sua concentração, diferente de sua necessidade pelo tabaco, que emergia e começava a o atrapalhar, fazendo a energia finalmente esverdeada constante começar a cintilar novamente, transitando para o azul claro até perder a forma, o Sennin era obrigado a parar a cura para por um cigarro a boca, indo contra o bom senso no quesito tratamento médico para saciar seu vício.

Após realizar seu ritual com nicotina, podia voltar ao tratamento, demorava um pouco para lembrar a proporção correta que deveria usar para continuar o tratamento, passou-se uma longa hora até que não conseguia mais retirar o veneno do corpo da mulher a sua frente, seja por incapacidade ou ter limpado tudo, havia chegado ao limite que podia, e agora restava a Lyidia se recuperar.


Independente das ações de Shizuke após o tratamento, ela acordaria em duas horas sozinha, ainda estaria um tanto grogue pelo esforço de seu corpo contra o veneno, e precisaria de cuidados, porém estava fora de risco. A única sequela que se estendeu do veneno foi afetar sua visão, que agora estava um pouco borrada, se não pelas ações de Shizuke, ela poderia facilmente ter ficado cega — Isso é claro, excluindo a morte no pior cenário.

Agora, o jovem ficava livre, não havia compromissos reais com a mulher, caso desejasse, poderia simplesmente ir. Poderia ficar cuidando dela até se recuperar completamente, garantindo que seus esforços não foram jogados fora, talvez até pudesse aprender mais sobre Iryonin com ela, considerando o livro, era possível a mesma conseguir o instruir.


Informações:

Descrições:
@Nada
Anonymous
Convidado
Convidado
Olhando para trás lembrou-se de como tudo começara com sua busca por comida; o estômago roncando, a cabeça latejando de fome. Seu desespero culminara na sorte de eventos que o seguira desde então, da captura aos cuidados intensivos para com Lydia. De um certo ponto poderia dizer que a experiência lhe valeu de algo, aprendera algumas coisas úteis, coisas que certamente viriam a calhar se desejasse continuar vagando pelo cruel mundo shinobi. Mas, por outro lado, havia Lydia. Não queria nem pretendia criar laços, não queria ter alguém ao seu lado que devesse ser cuidado e vigiado a todo instante. Queria apenas se deitar e dormir por um dia inteiro, para liberar do corpo toda a tensão adquirida em sua empreitada.

A energia esverdeada bamboleava-se sob o controle imperfeito do andarilho, escavando o interior de Lydia e retirando o veneno de seus sistemas. Uma sensação de formigamento tomava conta de toda a mão, dos punhos à ponta dos dedos; mas tampouco servia de empecilho na tarefa. Mas, por fim, o que acabou por tira-lo de sua absoluta concentração e empenho foi a vontade arrebatadora de fumar um cigarro que ignorou anteriormente. Seu chakra oscilou e voltou até a coloração retroativa, perdendo as propriedades curativas. Recostou-se à parede próxima da porta, apoiando as costas contra a madeira gelada, deslizando e deixando-se cair até ficar sentado no chão igualmente gelado. Era um alívio, além de contrastar com a fumaça fumegante que adentrava seus pulmões, ultrapassando a garganta já sem sensibilidade ao calor. Pensou uma vez mais no próprio destino depois que terminasse o tratamento de Lydia e quando percebeu-se de volta ao presente seu cigarro já tinha se acabado. Expulsou o último vestígio de fumaça em seus pulmões e demorou-se mais alguns momentos na extração do veneno, até que nada mais havia por ser retirado.

Ela manteve-se quieta por longo tempo, de olhos fechados. Certamente recuperava-se dos danos do veneno, descansava do esforço que seu corpo imprimira na luta contra o mesmo. Shizuke pensou que o melhor seria sair enquanto ela ainda dormia, mesmo sabendo que seria rude de sua parte após a hospitalidade recebida. Havia ainda muito para se ver além daquelas terras de montes de neves altos como dunas e selvagens. E no fim, o fez.

Hp: 825; Ck: 1218; Sakin: 2770Un.

Spoiler:

Spoiler:
Anonymous
Convidado
Convidado

── NARRADOR

Confirmando que a mulher se encontrava saudável, o Sennin decidia partir, havia escolhido uma vida para devagar pelo mundo, não obrigatoriamente, contudo nada o impedia de seguir, sua relação com ela, mesmo que intensa, foi breve, e como uma chama se apagou, dando espaço ao desconhecido, vagando novamente pelo deserto esbranquiçado, envolto em suas trajes para evitar o frio.

Algo havia lhe chamado atenção, possuía certa aptidão para Iryo-ninjutsu, ou no mínimo um futuro na mesma, com certo esforço poderia se tornar uma ótima ferramenta de auxílio em suas jornadas ser seu próprio curandeiro.

Seu trajeto monótono entre a paisagem similar finalmente teve uma mudança, uma pequena miragem ao fundo dava espaço para curiosidade, era similar a uma pequena cidade, fumaça subia alertando civilização, com sorte menos tribal do que que acabara de devastar, com azar aliados que seria obrigado a enfrentar novamente, o pensamento lhe deixaria num dilema — Conhecer ou fugir?

Isso talvez se tornasse algo rotineiro caso não enfrentasse o desconhecido, idem não era como se possuíssem informações confiáveis referente a quem destruiu aqueles tribais, caso seguisse reto por quarenta minutos em velocidade normal, chegaria aos portões, o local era revestido por estacas de madeira de 6 metros, que criavam uma mureta.

[História] Escarro - Página 2 13764-4-1333481077

O portão se encontrava fechado, e uma pessoa ficava de vigília numa torre de observação, uma construção grandiosa escapava da mureta, sendo vista de longe, era ela que soltava a fumaça, delatando não se tratar de selvagens — Ao menos, não tanto assim.


Suas casas mais construídas, defesas melhores e fogo controlado significava um mínimo de civilização e preservação a sua espécie.



Caso não se interessasse por visitar o novo estabelecimento, seguiria até próximo do cair da noite andando, o clima piorava muito no momento que o sol se punha, obrigando Shizuke a encontrar abrigo, o mais fácil seria algo similar a uma caverna, parando as rajadas de vento e neve de cair sobre sua cabeça enquanto descansava de sua jornada.


[História] Escarro - Página 2 Latest?cb=20120125100826

Informações:

Descrições:
@Nada
Anonymous
Conteúdo patrocinado
Design visual (Estrutura, Imagens e Vídeos) por Dorian Havilliard. Códigos por Akeido