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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Narrador: Kaya

Evolução interna

@Shizui

Muito aconteceu na vida do jovem Shizui nos últimos dias. Tamanha responsabilidade poderia trazer ao garoto grande estresse durante o passar do tempo. Sua graduação e seus feitos foram ouvidos por todos os habitantes da vila de Kumo, incluindo um homem diferenciado, Mitsuji.

O homem fez de tudo para localizar a residencia do recém graduado, e quando finalmente conseguiu, visitou-o, trazendo consigo uma proposta. - Boa tarde. Podemos conversar? - Bateria na porta da casa do garoto, e falaria tais palavras quando fosse atendido.

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Convidado
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Caminhava pelos corredores de sua casa recém chegado do treinamento que havia feito sobre o telhado, alcançando uma maior habilidade de concentração. A batida em sua porta lhe obrigava a pausar seus passos, se virando na direção da entrada da residencia se perguntando quem seria a chama-lo. "Uma missão? Será?" Voltou a andar calmamente se dirigindo até a saída, abrindo a porta em seguida. Havia um senhor ali parado, iniciava um curto dialogo querendo conversar com o garoto. Estranho de fato, nunca tinha visto aquele homem, mas o cumprimentou permitindo sua entrada, atentando-se aos seus movimentos. -Boa arde meu senhor. Bem, ok. Entre. O homem tinha livre acesso a casa, podendo ser atacado caso demonstrasse alguma hostilidade.

O jovem seguiu o idoso após fechar sua porta, observando-o de trás perguntando-se o que ele queria. -O que o senhor quer conversar? Parou suas passadas próximo a sala de estar, olhando bem fundo nos olhos do moço, que parava e volta-se para ele. -Aliais, vamos nos sentar para conversarmos melhor. Apontava com o indicador na direção do sofá no centro da sala de estar, pedindo para que ele se senta-se. Foi logo em seguida, se sentando junto dele bem ao seu lado esperando que respondesse o que queria.


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Narrador: Kaya

Evolução interna

@Shizui

O homem adentrou a casa, mesmo que sua vontade não fosse continuar ali por muito tempo. Se aproveitou da receptividade do Jonin e sentou-se junto a ele em seu sofá. - Sabe, meu filho também foi um jonin. Quando ele se graduou, foi tomado por uma onda de estresse e acabou cometendo suicídio. Eu não pude fazer nada. - Começava sua explicação, enquanto abaixava seu tom de voz gradualmente. - Com isso comecei a seguir outras ideias, aprender um pouco mais sobre a vida... - Continuou. - Enfim. Estou aqui para te ajudar, se você quiser. Não vou consumir muito do seu tempo, por favor, considere minha oferta. - O homem soava como um pai desesperado, tentando convencer Shizui.

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Caminhou até o sofá acompanhando o senhor que andava em passos bastante lentos devido a sua idade sentando-se logo em seguida. O jovem também se sentava, se aconchegando em sua confortável mobília comprada pelo suor de seu dinheiro. Aquela casa? Herança deixada por sua avó no dia de sua morte, um dos poucos presentes que ela pode dar além de sua educação exemplar.

O olhar desesperado do homem chamou a atenção do jovem, que curioso em saber o que ele queria o questionou de forma serena. -Então, o que o senhor quer conversar comigo? Sem precisar insistir o senhor logo respondia a pergunta feita, dando uma resposta bastante triste ao seu ver. Sensibiliza-lo com as palavras daquele senhor procurou reconforta-lo, tentando diminuir sua dor. -Meus se timentos pelo seu filho, ele deve ter sido um ótimo ninja. Apesar de meio triste sorria, tentando amenizar aquele ar tenso que se formou em meio a sua sala.

A explicação dada era o bastante, entendeu muito bem o que aquele moço queria, ajudar alguém na ânsia de redenção por não ter conseguido salvar seu próprio filho. Não podia negar de fato, ele precisava de sua ajuda também, talvez salvar algumas vivas já seria o bastante para acalmar sua alma. -Tudo bem, irei aceitar sua ajuda de bom grado. O que faremos então? O garoto deu um pequeno sorriso aceitando a oferta, esperando para saber do que se tratava.


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Narrador: Kaya

Evolução interna

@Shizui

As palavras de Shizui confortavam o homem, que pela primeira vez conseguia enxergar um amigo em sua presença. - Obrigado. Eu me chamo Watanabe, é um prazer. - Reverenciou o garoto ao seu lado, com um simples acenar de cabeça. - Eu aprendi do jeito difícil que a vida de um ninja é repleta de influencias negativas. Vocês são alvos constantemente de técnicas ilusórias, fora toda a pressão que sofrem mentalmente por conta das preocupações... - O homem direcionava seu olhar ao teto da casa, começando sua explicação. - Aprendi com alguns monge de konohagakure métodos de concentração que causam uma calmaria intensa, que pode muitas vezes apaziguar seu interior em meio a situações diversas. - Terminava voltando seu olhar ao jonin, percebendo sua falta de educação. - Eu desejo te ensinar a atingir esse estado de concentração, que pode ser muito útil para você não sofrer pressão em momentos cruciais. - Com isso, terminaria sua explicação, deixando espaço para que o garoto se manifestasse.

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Ambos sentavam-se no confortável sofá posicionado no centro da sala, iniciando um pequeno dialogo entre si. O senhor enfim dizia o que estava querendo, e suas palavras sensibilizaram o recém Jonnin de kumo, que foi logo tratando de amenizar sua dor com palavras reconfortantes. Por fim o seu objetivo, ajudar o jovem, coisa que não conseguiu com seu próprio filho. A aceitação do convite deixou o idoso um pouco mais animado, podendo ser visto em sua expressão facial ao olhar diretamente em seus olhos.

O homem enfim se apresentava, Watanabe era seu nome. O garoto por sua vez fez o mesmo, cumprimentou o homem educadamente dizendo também seu nome. -É um prazer, me chamo Shizui no Kira, mas me chame só de Shizui. Ao final de suas palavras era preenchido por uma explicação do ue estaria por vir em sua jornada como ninja da vila, diversas coisas que poderiam desgastar sua mente. Logo lhe veio a lembrança do garoto que havia matado, um simples gennin que tinha sua vida inteira pela frente, que teve sua vida ceifada por um compatriota que jurara protege-lo. Logo sua feição se tornou um pouco mais triste, deixando que suas lembranças tomassem conta dele enquanto o idoso falava.

-Eu sei bem como é isso, passei por alguns momentos um pouco difíceis para mim nesses últimos tempos. O jonin se limitava apanas a essas palavras, sem entrar mais em detalhes. Voltou-se para seu ensinador atentando-se as suas palavras, escutando o que ele tinha a dizer. De fato, era preciso mesmo ter tal conhecimento, obter uma grande calma afim de passar por qualquer coisa que vier pela frente.

A total vontade de ensinar um desconhecido fez com que o menino aceitasse de bom grado seu convite, sem exitar em momento algum. -Com certeza eu irei aceitar, quando que podemos começar? Com um novo sorriso em seu rosto se levantou do conforto colocando-se de pé afrente do seu novo mestre, esperando o sinal para poder iniciar já de imediato o novo treinamento que ele tinha para oferecer.


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@Shizui

Quando o garoto aceitou sua proposta e mostrou-se animado para o começo da atividade, Watanabe esbanjou um sorriso sincero em seu rosto. Ter tentado se aproximar do ninja era importante para ele, era uma forma de se desculpar com seu falecido filho, ajudando uma pessoa que poderia passar pela mesma situação que havia passado. - Primeiro deixe-me te explicar. - O homem se acomodou no sofá, observando Shizui, que por sua vez encontrava-se em pé.

- Trata-se de uma lição psicologica, sem esforço físico. Você deve atingir um estado de paz consigo mesmo, liberando todo o ódio que armazena e perdoando a si mesmo. É necessário que você se enxergue como você é, e não como você era. - O homem começava, alisando sua barba com sua mão direita. - Quando conseguir se enxergar dessa forma, você atingirá um descanso na sua mente, que poderá utilizar para se distanciar de pensamentos negativos e livrar-se de possíveis ilusões na sua mente. - Não desviava seu olhar nem por um segundo, mirando-se diretamente nos olhos do rapaz. - Atingindo a perfeição dessa área, você se tornará um ser dotado de calma, que dificilmente será influenciado por intenções negativas de outras pessoas. Pense bem nisso Shizui, tome um tempo, perdoe a si mesmo. Eu sei que não é uma tarefa fácil, que necessita tempo, mas tenta alcançar o que eu acabei de lhe dizer, mesmo que minimamente, para que você tenha uma experimentação dessa sensação tão tranquila. - Terminou.

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Olhava o homem começando a explicar o que devia ser feito. Ele de fato estava mais contente, tinha a oportunidade de ajudar alguém podendo aliviar a dor que carregava em sua alma. Logo podia ouvi-lo, cada detalhe do que ele dizia era importante para seu crescimento, mas por outro lado seria bem difícil. Se perdoar ele dizia, seria o primeiro passos para alcançar a calmaria extrema. Como? Seus olhos se arregalaram por poucos segundos quando ele mencionou isso, voltou mais uma vez na cena de suas mãos manchadas de sangue. "Como? Como posso me perdoar por isso?" Uma expressão triste apareceu mais uma vez em sua face, e naquele instante voltou a se sentar no sofá com as mãos apoiadas em seu rosto.

"Não posso me perdoar por isso, não posso." Naquele momento as lágrimas escorriam pela sua face, encharcando as palmas de suas mãos. Não queria dizer, mas não pode evitar já que estava sendo ensinado. -Então me diga senhor. Como posso me perdoar por ter matado um pobre gennin de Kumo? Como me perdoar por escolher entre minha vida e a dele? Logo ele, que estava começando sua jornada, e eu que já tinha chego bastante longe para alguém da minha idade? Silêncio, foi o que tomou o comodo por alguns segundo. -Prometi proteger todos desta vila, mas acabei matando um deles para não morrer. Isso não é justo, então me diga, como me perdoar? Não parava de chorar, as lágrimas escorriam involuntariamente molhando o assoalho de sua casa. Sentia-se perdido, sem saber o caminho ao qual tomar, em busca de uma luz.


HP: 2050/2050 CH: 2225/2225 ST: 0/11

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Narrador: Kaya

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@Shizui

O homem via o choro desesperado do garoto, que clamava por ajuda. Se surpreendia, pois não imaginava que o jonin já houvesse se afundado dessa forma em pensamentos tão negativos. - Calma rapaz... Você fez o que teve que ser feito. - Colocou sua mão ao seu ombro, levantando-se do sofá. - Nós humanos somos seres que cometem muitos erros, Shizui. Porém o maior dom que herdamos é a habilidade de perdoar. Se perdoar. - Ligeiramente sua mão subiu um pouco mais, segurando a nuca do garoto. - Não chore. Seus erros e pecados não moldam quem você é. O que te molda é sua habilidade e motivação para superar esses defeitos e se tornar uma pessoa melhor. - Esperava que o garoto entendesse o sentido de suas palavras.

- Veja bem. - Ativou sua habilidade de Kanchi. - Consegue sentir? - Utilizando o contato físico feito com o garoto, utilizava um dos jutsus de seu clã, compartilhando o sensoriamento com o jounin. - Todas essas pessoas são cidadãos inocentes dessa vila. Você salvou todas elas. Você realmente acha que você não merece perdão? Essas pessoas precisam de você. Cada assinatura de chakra que você consegue sentir nesse momento é uma vida importante para o vilarejo... Não... Importante para o mundo. - A voz do homem era firme, assim como o semblante que demonstrava.

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O choro não parava de escorrer por sua face decido a tanto sofrimento que guardava desde aquele dia. Sua mão estava suja de sangue, sangue de um pobre menino que ainda estava no inicio de sua jornada. Teria como se perdoar por interromper uma vida assim? Sentiu o toque em seu ombro e escutou a voz do senhor tentando consola-lo. Retirava as mãos do rosto voltando seus olhos para o homem, atentando-se as suas palavras. -Ainda sim, será que isso pode ser perdoado? As lágrimas pausavam por alguns instantes enquanto falava, o jovem parecia estar começando a entender o que de fato tinha que compreender.

O idoso tocou-lhe o braço dando a ele uma maior percepção nunca antes sentida pelo jovem. -Isso... Exitou antes de continuar com suas palavras. -Isso é maravilhoso. Seu rosto voltava a sorrir após sentir todas aquelas presenças em seu lar, todas elas sob sua proteção. Secou seu rosto percebendo que não tinha tempo para ficar de sentimentalismo, tinha matado um garoto de sua própria vila e isso não mudaria, mas devia viver com o que tinha feito, e proteger a todos ao seu redor já que agora sobrevivera graças aos seus atos. -O senhor está certo. De agora em diante irei viver não só por mim, mas também por esse garoto. Farei tudo o que ele não pode. O garoto limpou seu rosto voltando a si, respirando profundamente e se sentindo um pouco melhor após aquela conversa, cuja foi o bastante para lhe tirar um grande peso que levava em seus ombros.


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Narrador: Kaya

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@Shizui

O afastamento de seu membro era simultâneo ao cancelamento do jutsu de sensoriamento. Watanabe percebia que Shizui havia entendido o ponto de aquilo tudo, o resultado era até mesmo mais profundo do que o esperado pelo velho. - Muito bom, Shizui. O primeiro passo para alcançar o estado de concentração é perdoar a si mesmo. - Reverenciou o garoto, abaixando sua cabeça por poucos segundos. Esbanjava um sutil sorriso em seu rosto, demonstrando sua felicidade pelo estado atual da mente de seu novo aprendiz. - Tenho certeza que uma parte dele vive em todos nós. - Referia-se aos desejos e objetivos da nova geração de ninjas, geração esta que Watanabe se orgulhava tanto.

- Continuando. Agora que você chegou a um acordo consigo mesmo, tente recorrer ao local seguro de sua mente. Lembre-se de tudo o que passou nos últimos dias, e busque um abrigo consigo mesmo, para que você consiga se libertar de todo o peso que carrega. - Voltava a se sentar, dando as últimas explicação a Shizui, que juntamente com as dadas anteriormente, deveriam ser o suficiente para que o garoto conseguisse experimentar parte daquela sensação.

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A conexão com os diversos chakras espalhados por sua vila terminava no instante em que a mão do senhor era retirada de seu braço. Seus olhos voltaram a se abrir avistando o homem a sua frente voltando a se sentar enquanto fala mais algumas coisas para o jovem. -Senhor tem certeza, irei fazer o meu melhor para proteger esta vila, já que tive que retirar outra para sobreviver. Embora um pouco desconfortável o menino estava um pouco melhor. Respirava profundamente voltando a se acalmar, e logo em seguida pode ouvir mais explicações.

Anuiu com a cabeça ao ouvir as ultimas palavras ditas pelo senhor. Nesse instante se sentou sobre o assoalho de madeira se posicionando em formação de lótus. Entregou-se a escuridão em seu interior voltando-se para uma maior conexão consigo mesmo, tentando encontrar tal lugar dito por seu mestre. A respiração aprofundou esquecendo de tudo o que estava ao seu redor, se lembrando apenas do que havia se passado nos últimos dias. Treinos, a conversa com sua raikage, lembranças de sua avó falecida enquanto vasculhava a vila, tudo bastante simples.

Após relembrar o que havia feito o mesmo desligou-se do mundo esquecendo de tudo, limpando sua mente enquanto reduzia sua respiração ao máximo que podia. Pouco a pouco foi sentindo uma serenidade maior do que já tinha alcançado a alguns dias atrás. Seu rosto ficou inexpressivo como resultado do desvinculamento dos sentimentos que outrora lhe transbordavam a alma. Era tudo um vazio, um silêncio, uma extrema paz. Respirava aos poucos, seu coração batia de forma muito lenta, tanto que quase não dava para senti-lo. De certo tudo estava em uma calmaria.


HP: 2050/2050 CH: 2225/2225 ST: 0/11

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Narrador: Kaya

Evolução interna

@Shizui

O homem observava o esforço de seu aluno com um sorriso em seu rosto. Podia notar a diferença em sua postura e respiração, sua presença começava a passar uma sensação serena para os que lhe cercavam. "Ele está conseguindo!" - De início Watanabe não pensava que Shizui realmente fosse conseguir alcançar aquele estado que alcançou depois de anos de pesquisa. O garoto mostrava-se um verdadeiro prodígio, o que alegrava ainda mais seu mestre, visto que tinha outro objetivo em mente.

Esperou algum tempo apenas observando o garoto, e quando teve certeza que suas lições foram aprendidas, levou sua mão até o ombro do jovem, balançando-o levemente visando trazê-lo de volta a realidade. - Muito bem. Você conseguiu.- Retirava sua mão do ombro do garoto, esperando que este voltasse sua atenção à ele. - O que achou? Me conte como foi. - Sua curiosidade florescia sem limites, seu desejo de entender a sensação experimentada pelo seu aluno era incontrolável.

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Anonymous
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Se encontrava em meio a uma tremenda calmaria, cujo foi retirado através de um toque em seu ombro dado por seu mentor. Logo voltou a abrir seus olhos, atentando-se no homem que estava de pé ao seu lado interessado no que o jovem havia sentido. Sentia-se calmo, mais do que o normal, bem melhor do que no inicio de tudo aquilo. O menino se levantou calmamente explicando o mais resumidamente qual tinha sido a sensação. -Foi maravilhoso, senti uma paz nunca sentida antes. Como se eu fosse um com o universo, conectado comigo mesmo. Sua face se encontrava serena, não demonstrava nenhum outro sentimento além de sua calma.

Voltou a se sentar no sofá recobrando-se do que tinha visto. -Eu comecei me lembrando dos dias em que passei pensando em minha avó, no que ela me dizia, no meu encontro com minha raikage, em minhas andanças pela vila, pouca coisa. No entanto foi apenas no momento em que me desliguei de tudo que comecei a sentir uma maior calma, uma concentração fora do comum. Consegui me conectar comigo mesmo, limpei minha mente e passei apenas a sentir o meu interior. Isso foi muito gratificante. Naquele momento um pequeno sorriso podia ser visto em seu rosto, gratidão era o que ele sentia.


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@Shizui

Ouvia as palavras de Shizui com um sorriso estampado em seu rosto. Seu relato fazia completo sentido ao velhote, que se identificava parcialmente com a história contada. - Eu sei como você se sente. Passei por algo parecido na primeira vez que consegui alcançar a calmaria. - Aos poucos o seu sorriso se desfazia. - Agora a partir de agora você tem que começar a acessar essa zona segura da sua mente sempre que for necessário. Como eu citei anteriormente, isso pode se mostrar extremamente útil para te auxiliar a remover ilusões de sua mente. - Eram as últimas palavras de Watanabe sobre o assunto, terminando com um semblante completamente sério.

- Agora que fiz isso por você, estava pensando se você poderia fazer uma coisa por mim. - Manteve a postura séria, começando um assunto que mudaria completamente o rumo do dia de Shizui.

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Anonymous
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Escutava a voz do homem lhe explicando o que tinha que fazer para entrar naquele estado de calmaria sempre que precisasse. -Entendido, procurarei fazer isso sempre que precisar. Era visível a melhora do garoto que agora se mostrava mais disposto, sem seus remorsos e confusões mentais. Suspirou, se aconchegando um pouco mais em seu sofá enquanto agradecia o seu mentor. -Muito obrigado, o senhor me ajudou bastante. Pelo que parecia não terminava por ai, o velho lhe perguntava se podia fazer mais uma coisa para ele. Curioso perguntou do que se tratava, já tendo a resposta positiva no final. -Em que posso ajuda-lo?


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Narrador: Kaya

Evolução interna

@Shizui

O homem se aconchegava no sofá e começava a falar. - É um pouco difícil de dizer. Mas um dos motivos do suicídio do meu filho foi ter fracassado em uma missão. Poucos sabem disso. - Começou com certa dificuldade, por se tratar de um assunto extremamente impactante para sua memória. - Ele caçou um homem a pedido de uma missão, mas suas habilidades atuais não eram suficientes para capturar aquela aberração. - Desviava seu olhar, com um semblante de agonia estampado em seu rosto. - A missão foi um fracasso e pouca gente sabe disso. Mas meu filho depois disso parou de se ver como um ninja... Essa aberração... Não. Esse homem. Ele ainda vive nos arredores de nosso vilarejo. É um ato comum para mim ir até a fronteira do nosso território e utilizar meu Kanchi para espionar ele. Sempre no mesmo local. - Algumas gotas de suor escorriam pelo seu rosto. - Mate-o. Por favor! Mate-o! - Finalmente deixava claro o que tinha a dizer, contrariando os ensinamentos que tinha compartilhado com Shizui anteriormente.

- Essa aberração não merece perdão! Não se trata de uma vingança egoísta... Ele realmente não merece nada disso! - Zangou-se, direcionando seu olhar à Shizui novamente. - Faça isso pelo meu filho, por favor!

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O jovem ficou um tanto surpreso com o que acabara de ouvir, enfim o homem explicava um dos principais motivos da morte de seu filho. Dadas as circunstancias o garoto não podia recusar tal pedido, até porque aquele senhor já lhe tinha ensinado o que precisava, nada mais justo seria recompensa-lo. -Farei o meu melhor caro amigo, pode deixar comigo. Calmo, o jonnin se levantou de seu sofá confiante de que conseguiria fazer o que lhe havia sido pedido. -Tem algo a mais que possa me contar? Precisaria de todas as informações que seu mentor teria para somente assim avançar até os arredores de sua vila.

O que mais importava naquele momento era o fato de que alguém perigoso estava ao redor de sua vila, cuja jurou proteger até o fim. Cada informação seria de grande ajuda. Assim que fossem dadas o menino se retiraria de seu lar avançando rapidamente na direção da saída de sua vila. Antes de se retirar pararia na guarita dos guardas para avisa-los de sua partida momentânea. -Fiquei sabendo que tem alguém perigoso ao redor de Kumo, preciso averiguar, caso não volte em até duas horas mandem reforços. Sem mais partiu velozmente até o ponto de localização do tal monstro dito pelo idoso em sua residencia.


HP: 2050/2050 CH: 2225/2225 ST: 0/11

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@Shizui

Mesmo tendo solicitado a banalidade ao jovem, se surpreendia com a fácil aceitação. Começou a se sentir culpado, porém não tinha muito o que poderia fazer. - Aquele homem é um nukenin insano que não se preocupa com a saúde de ninguém em volta dele. Tome cuidado, Shizui. - O homem finalizava sua explicação sobre o inimigo, seguindo falando um pouco sobre a localidade onde ele se encontrava.

Não sabia exatamente o que o homem fazia naquele lugar, mas sempre que utilizava seu Kagura Shingan conseguia detectar a presença de seu chakra parada no mesmo local. - Posso te esperar aqui!? - Perguntaria após deixar explicita a localização do homem.

[...]

Após solicitar a saída da vila, Shizui corria pelas árvores ao redor de Kumogakure, e encontrava no local sinalizado uma grande casa feita de madeira. As folhas das árvores em volta da árvore cobriam parte dela, mas era visível algumas luzes acesas dentro desta. Observando de longe, caberia a Shizui decidir o que faria.

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A preocupação demonstrada pelo homem lembra-lhe os cuidados que sua avó lhe dava quando ainda era viva. Deu um sorriso agradecendo por sua preocupação, mas dando a ele o conforto necessário para não se preocupar. -Não se preocupe, terei cuidado. Sorria serenamente olhando para o idoso que dava mais alguns detalhes do oponente. "Um nukkenin certo? Interessante." -Ok, acho que deu para entender tudo. O garoto se virou na direção de sua mesinha de centro, buscando sobre ela a bag com todo o seu armamento que carregava consigo. A espada, presente de Kimi, estava amarrada em sua cintura, enquanto sua armadura selada em seu peito.

Assim que voltou-se para o mentor respondeu a pergunta que acabara de fazer enquanto pegava suas armas. -Pode sim, sem problemas. Agora preciso ir. Com uma pequena respiração se concentrou e saiu de sua residencia. Pulava sobre o telhado mais próximo avançando em grande velocidade rumo a saída. Pausou seus movimentos no instante em que se viu sobre a ultima casa pelo caminho, próxima do portão de sua vila. Saltou contra o chão indo de encontro com ele, tocando o solo suavemente com seus pés impedindo de se machucar.

Os guardas daquele dia eram conhecidos, quase sempre os via quando saia para fazer uma missão, tanto que não se incomodaram tanto com sua saída. Assim, partiu correndo sobre as árvores pelo caminho, não alcançando o seu máximo para não se cansar desnecessariamente. "Acho que é por aqui." Seus olhos vasculhavam os arredores a procura de algum ponto de referencia dita pelo idoso, buscando se encontrar em meio a floresta. Passou a vista em um local descrito pelo idoso, indo em direção a ele e vendo um casebre em meio a floresta. "Então é aqui?"

Pausou seus passos em meio a uma árvore próxima enxergando nitidamente a casa em meio a mata. As luzes acesas indicavam a presença de alguém, podendo ser o tal nukkenin que procurava. Sem saber o que iria encontrar ativou sua barreira dentro de uma área de cinquenta metros, se preparando para uma suposta emboscada. Em seguida seus dedos se encontraram criando um clone no solo, já sabendo o que devia fazer. Ambos observavam algum objeto enquanto mais uma vez executava os selos necessário para ativar uma substituição. Sentia tudo o que estava dentro do campo de chakra, e isso lhe impediria de ser pego de surpresa. Seguiu calmamente até a porta da casa e com calma a abriu, buscando o que estava em seu interior.


HP: 2050/2050 CH: 2225-113=2112-38=2074/2=1037 Clone: 1037/2225 ST: 1/11

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A barreira sensorial do rapaz detectava uma silhueta se movendo dentro da casa. Ao se aproximar com seu clone, a porta era aberta de forma rude, e então conseguia observar uma mulher carregando um recém-nascido em seu colo, bem de frente para a porta. - AAAAAAAAAAAAAAAAAAH! - A mulher gritou, segurando seu filho firmemente em seus braços, tampando seus ouvidos. - AMOR!! SOCORRO! - Histérica, só queria a proteção de seu filho, gritando enquanto solicitava a ajuda de seu marido. Foi aí que Shizui conseguiu sentir mais uma movimentação de dentro da casa. Algo vinha em sua direção em alta velocidade. - O QUE FOI!? - Um homem alto e musculoso perguntou, se aproximando de sua mulher.

A mulher apenas apontou para a porta, mostrando a presença do garoto desconhecido. - O QUE VOCÊ QUER? - Gritou o homem, dando alguns passos à frente, posicionando-se entre Shizui e sua mulher.

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O clone tocava a porta de leve sentindo três presenças no interior da casa. Assim que a abriu percebeu que duas delas eram inocentes, ou pareciam, sendo uma mulher e um bebe que estava em seu colo. Logo a mesma gritou, chamava por ajuda. Sentiu uma nova movimentação vinda do interior da residencia que logo apareceu se colocando entre o jovem e a mulher. O jonnin suspirava, não pensava que encontraria uma mulher com uma criança naquele local, apenas o nukkenin. Suspirou colocando a mão frente a face balançando a cabeça negativamente.

Enquanto isso o original sentia toda a movimentação que ocorria no interior da construção, se perguntando o que de fato estava ocorrendo dentro do loca. Como estratégia procurou revestir todo o seu corpo com chakra, fazendo com que a luz fosse refletida deixando-se invisível a olho nu. Seu cheiro também era camuflado, dadas suas habilidades para com a arte do ninjutsu. Ainda sobre a árvore esperava seu clone, que precisaria agora contornar aquela situação da melhor maneira.

A face livre do garoto mirava o homem. Forte, um pouco mal encarado e que o olhava seriamente desde sua chegada. -O que eu quero? Vim leva-lo para prisão. Lá é lugar de Nukkenins como você. Além disso, por sua causa um dos jonnins da minha vila veio a falecer, então não vou poupar esforços para leva-lo comigo. Venha, prometo não fazer nada com sua esposa. A expressão do menino era extremamente séria, sua voz calma o suficiente para deixar qualquer um um pouco abalado, pois isso não era o normal de pessoas com tão pouca idade.


HP: 2050/2050 CH: 1037-75=962 Clone: 1037/2225 ST: 2/11

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- VÁ PRO QUARTO! - O homem gritou em tom de agressividade, enquanto puxava o braço de sua esposa e empurrava-a em direção ao quarto. - Quanta ousadia da sua parte vir até aqui e atrapalhar meu dia de folga pra isso. - O rosto do homem era tomado por um semblante completamente intimidador. Depois de dado o tempo necessário para sua mulher se afastar completamente, o homem começou uma espécie de transformação em seu corpo. - Hahahahahaha! Cadeia? Faça-me o favor. - O homem zombava das atitudes do jonin. Sua postura mudava completamente, assim como o seu tom de pele e a formação de sua estrutura corporal.

Logo após sua fala, seu braço direito começou a sofrer modificações. A utilização da manipulação de sua herança sanguínea criava buracos na parte anterior de seu braço, que eventualmente começaria a liberar uma grande quantidade de chakra. Utilizaria da liberação de chakra para receber um impulso e partir para cima de Shizui (clone), levando-o junto de si para fora da casa caso lhe acertasse.

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O clone percebia a alteração do homem no momento em que ele gritava para que sua mulher partisse para seu quarto afim de se esconder. Toda aquela agressividade não levaria a um bom resultado, e provavelmente entrariam em combate. A mulher logo se escondeu, dando a liberdade para que o nukkenin liberasse toda sua fúria. Suas palavras despertaram uma certa curiosidade por parte do jovem, o que ele queria dizer com dia de folga? Não podia perder muito tempo, a transformação brutal do oponente levaria-os a um embate que achou desnecessário. "E lá vamos nós." Pensou no instante em que seu oponente se transformava.

Logo se via coberto por um manto elétrico a sua volta, que poderia ajuda-lo de alguma forma em sua defesa. Isso seria feito no momento em que percebia a modificação corporal gerada em seu alvo, que pelo que parecia estava descontrolado. Em questão de milésimos de segundos sentiu um forte soco em seu peito o levando ao longe, e enfim desaparecendo em uma fumaça. Do lado de fora o original percebia o que tinha ocorrido, as informações obtidas por seu clone chegavam em sua mente como um turbilhão incontrolável. "Um jugo. Interessante. Todo esse poder." O garoto se interessava pelo que via, tomando uma nova decisão desde já.

Nessa sua palma apontava na direção do inimigo que provavelmente estaria paralisado após o golpe dado na armadura de energia do clone, criando assim um cubo ao seu redor, afim de aprisiona-lo. Percebia ali que devia usar um poder ainda maior em combate, tendo em vista o poder que levou o clone ao longe transpassando até mesmo sua defesa. Com o cubo já criado seus dedos se encontrariam gerando uma chuva de penas e toques suaves de sinos, afim de colocar o homem bizarro para dormir.


HP: 2050/2050 CH: 962 Clone: 1037-25=1012+962=1974-50-75=1849(Original)/2225 ST: 3/11

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@Shizui

Com seu avanço contra o rapaz, sentiu todo o seu corpo paralisado depois da execução de sua técnica. Havia sido jogado forçadamente para fora da casa juntamente com a figura de Shizui, que revelava ser um clone após uma explosão. O nukenin se via preso em um cubo com seu corpo paralisado, e começava a se encontrar sem saída alguma. - MAS QUE PORRAS!? - Movia seus olhos aos arredores, procurando pelo real oponente, porém nada encontrou.

- AMOR! AMOR! - Com o bebê em seu colo, a mulher cruzava a porta da casa correndo até o cubo que prendia seu marido. Ao se aproximar, uma chuva de penas tomou conta do local, e a mulher não entendia exatamente o que estava acontecendo ali. Como um instinto, tampou seu bebê com a manta e protegeu-o com seu corpo. Caindo no sono logo em seguida, assim como o homem preso no cubo. Ambos caíam ao chão, e a mulher prendia o bebê entre seu corpo e o chão. A criança chorava desesperadamente, com imensa dor por todo seu corpo.

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O clone voava a alguns metros se desfazendo logo em seguida, levando as informações obtidas para seu original. "Um jugo." As habilidades do homem lhe chamaram a atenção, fazendo mudar de ideia e não mais leva-lo para a prisão da vila, mas sim toma-lo para si mesmo com seu kimera. A melhor oportunidade de fazer isso foi no momento em que o oponente caia paralisado no chão após atingir o clone que já não existia mais. Com isso o garoto ergueu um cubo ao redor do inimigo o aprisionando, e em seguida lhe induzia ao sono.

Não era sua intenção machucar a mulher, mas a mesma acabou sendo pega pelo genjutsu no momento em que saiu porta a fora chamando por seu amado. Uma cena bonita e triste ao mesmo tempo, mas que não fez o menino mudar de ideia por nenhum instante. Todos adormeciam, menos o bebê que começava a chorar após a queda da mulher. "Droga, não era para ser assim." Levou a destra até sua face deixando o chakra que o cobria se esvair por todo o corpo, o deixando visível mais uma vez.

Saltou de cima da árvore, alcançando o chão suavemente com seus pés. Foi em direção a mãe e o filho, a virando e retirando a criança de baixo dela evitando de piorar o possível machucado gerado pela queda de ambos. -Me desculpe garoto, não foi minha intenção. Se voltando para seu alvo desfez o cubo seguindo em sua direção em grande velocidade, tocando em sua cabeça e ativando a gosma negra que sairia de sua mão afim de suga-lo de vez. Logo voltou-se para a mulher a colocando em seus ombros e a criança em seu outro braço voltando para a vila.


HP: 2050/2050 CH: 1849/2225 ST: 4/11

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@Shizui

O jonin então fazia o que julgava necessário e voltava para seu vilarejo com a mulher e a criança em seus braços. Chegando lá, solicitou a entrada na vila, que rapidamente foi concedida. Com suas novas "aquisições", agora teria que decidir o que fazer. Em sua casa, Watanabe esperava.

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Minutos de caminhada o levaram até os portões de sua vila, aonde falou com seus companheiros que lhe permitiram a entrada. Logo estava em sua casa, adentrava calmamente com a mulher e a criança em seus braços as colocando em sua cama após subir as escadas até seu quarto. Tentava não acorda-los, pois estranhariam de fato o que estava ocorrendo ali, um estranho repentinamente leva-los para um lugar desconhecido. Voltou então até o velho que ainda jazia em sua sala explicando o que havia ocorrido, sem muitos detalhes. -Pronto, ele não existe mais. Mas agora, porque ele estava com a esposa e filho, aliais, ele mencionou estar de folga, o que isso queria dizer. Questionava o homem seriamente procurando por respostas.


HP: 2050/2050 CH: 1849/2225 ST: 3/11

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